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Vou começar o relato sobre minha aventura pela Europa. Vou tentar ser breve, colocando o que achei mais importante. ::sos::

 

LONDRES ::love::

Saímos de São Paulo em 06 de maio à noite num vôo direto da TAM. As passagens VitóriaxSão PauloxLondres e MilãoxSão PauloxVitória ficaram por R$2470,00. Achei caro, mas os vôos mais baratos tinham conexão com horas de espera, aí preferi pagar um pouco mais e pegar um vôo sem conexão. Chegamos em Londres no outro dia, pegamos um taxi e fomos para o Hotel, em Waterloo. Detalhe: não fiquei em hostel, mas em hotéis. Fomos eu e minha mãe de 6.4, que apesar de ter aguentado firme e forte os 22 dias de andança, preferi não abusar e oferecer um pouco mais de conforto. O hotel foi o Park Plaza County Hall, pertinho de duas estações de metrô, ponto de ônibus e da London Eye. Chegamos, nos instalamos, fomos reconhecer a área e já demos uma volta na London Eye. Vista maravilhosa! Passeamos a pé pela margem do Tâmisa, vislumbrando o Big Ben com sua imponência, junto com o Parlamento. Demos umas voltas por ali mesmo, comemos alguma coisa e fomos descansar.

No outro dia, com mapas dos pontos turísticos e do metrô em mãos, compramos o oyster para uma semana(você pode usar em ônibus, metrô e tem desconto nos barcos). E é só passar o cartão na maquininha, não precisa ficar comprando ticket toda vez que vai usar um transporte. Achei caro, mas prático, e como usamos muito, acho que valeu a pena. Fomos de ônibus à Abbey Road, depois ao Museu de Sherlock Holmes. Passamos pela National Gallery (que tivemos que deixar a visita para outro dia), Trafalgar Square, Admiralty Arch, Chinatown, Piccadily Circus, passamos no Odeon, na Leicester Square. Passamos perto da Tower Bridge,depois pegamos o barco até a London Eye. E antes de voltar para o hotel, experimentamos o fish and chips, mas não achei lá grandes coisas.

No outro dia pegamos o metrô e fomos cedo para o British Museum. Tudo de bom! Nem acreditava que estava ali! Pegamos o metrô e voltamos para a Tower Bridge e Tower of London com calma, com direito a ver as jóias da rainha e tudo. De lá, batemos perna pela Oxford Street e Regent Street, paramos em uma patisserie maravilhosa que só de olhar engordava. Depois, pegamos um metrô só para conhecer a Harrods, mas chegamos e já estava fechada. Ficará para a próxima, mas até por fora ela é suntuosa, com aquelas milhares de luzes acesas.

No outro dia cedo, passamos com mais calma (porque era passagem diária obrigatória quando saíamos do hotel) pelo Big Ben, parlamento, Abadia de Westminster e seguimos a pé para o palácio de Buckingham para ver a troca de guarda. Acho que foi o único lugar que fui só para dizer que fui, porque não consegui ver muita coisa, tinha muuuuuuuuuuuuita gente, e muuuuuuuuuuuuuitos brasileiros, infelizmente, mal educados, gritando e dando cotoveladas. Depois, voltamos pelo St. James Park, lindo e calmo. De lá, pegamos um ônibu(tem umas linhas que passam pelos pontos turíticos, eu usava muito a 12) e fomos à Catedral de St Pauls. Depois, um metrô para Candem Town. Adorei aquele lugar. As lojas, os frequentadores democráticos, de todas as tribos, acho que todos que vão à Londres deveriam conhecer. No úlimo dia, fizemos o check-out, deixamos as malas no hotel e ficamos por perto mesmo, demos mais uma volta na Trafalgar e na Piccadily, compramos umas lembrancinhas, almoçamos com calma, depois pegamos as malas no hotel e fomos de taxi para a estação St Pancras, pegar o trem (Eurostar) para Paris. Encontramos um amigo brasileiro que mora em Londres na estação e tomamos um café e colocamos o papo em dia enquanto dava a hora do trem.

Minha opinião pessoal sobre Londres: como li várias vezes aqui, Londres é uma cidade para uns 15 dias. Eu fiquei 3 e meio. Consegui ver muita coisa, porque sou organizada, acordo cedo e ando bastante, mas foi prá lá de insuficiente. Preciso voltar! rsrsrs E como meu inglês é básico, estava muito apreensiva. Mas fui muito bem recebida pelos londrinos, que não mediam esforços para me entender e me ajudar. O fuso atrapalhou um pouco. Perdíamos a noção do tempo, por isso, lanchávamos durante o dia quando a fome apertava e à noite fazíamos uma refeição decente. Ah, toda noite, passávamos no Tesco ou em uma mercearia de uns indianos que ficava perto do hotel para comprar os itens do café da manhã seguinte.

Se lembrar de mais alguma coisa, posto depois. Próxima parada: Paris

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Olá, Mireis, eu sou a Mara. Aqui está o RELATO DE PARIS. Se precisar de alguma informação, pode perguntar. Às vezes, no relato, deixamos passar alguma coisa.

Chegamos na estação Gare Du Nord, pegamos um taxi até o Hotel Baldi, pertinho da Torre Eiffel (uns 30 min a pé e duas estações de metrô ao ladinho). Usamos a estação Sègur, por ser menor e de mais fácil acesso). Deixamos a Cambronne para irmos ao palácio de Versailles, já que o trem passa ali e vai direto á Versailles. A escolha do hotel foi sob indicação do colega aqui do mochileiros Adriano. Muito bom! Pequeno, mas limpinho, organizado, recepção excelente, café da manhã (só tomamos 2 dias), super indico. Cafés, lojinhas, quitandas, restaurantes, tudo perto. Comprávamos itens para lanche e café da manhã e água na quitanda perto, de um senhor francês super simpático, apesar de só nos comunicarmos através de mímicas. Passávamos lá todos os dias.

No primeiro dia cedo fomos à Montmartre, na Basílica de Sacrè Couer, andamos pelo bairro, na Praça dos Artistas, tirei foto na frente da antiga casa de Picasso, rodamos por ali (lindinho o lugar), descemos, passamos pelo Moulin Rouge (ficamos de voltar à noite para assistir ao show, mas chegávamos mortas no hotel e não dava coragem). Passamos em frente à imponente Igreja Santa Maria Madalena, pela Rue de Rivoli, Ópera, Place de La Concorde e Obelisco. Dali, pegamos o metrô e fomos à Saint German, onde almoçamos num dos charmosérrimos restaurantes que tem por ali, mas não me lembro o nome. Eles servem uma sopa de cebola de entrada, simplesmente maravilhosa, a melhor de lá. Depois, passamos pelo mercado das flores, atravessamos a ponte dos cadeados, passamos pelo Museu de Arte Moderna, Hotel de Ville, entramos no Marais, delícia de lugar, na Rue des Rosiers, caminhamos sem pressa pelas galerias de arte, brechós, lojinhas simpáticas e cafés maravilhosos. Fomos à place des Vosgues, no apartamento de Victor Hugo. Assistimos vários grupos fazendo seus shows: jovens com blues, senhores tocando uma música meio medieval. Depois, fomos para o Trocadero, onde pude ver de perto a Torre Eiffel. Que emoção! Andamos pelos Jardins do Trocadero e voltamos a pé para o hotel. Em Paris, em maio, anoitecia por volta das 22 horas.

No segundo dia, pegamos o metrô e fomos para o Museu Du Louvre, andamos vagarosamente pelos Jardins de Telluries, sentamos naquelas cadeiras em volta de uma fonte, tomamos um capuccino, que paz! O Museu por fora já é maravilhoso e gigante, imagina por dentro! Infelizmente não entrei. Tinha pouco tempo em Paris e a fila estava realmente muito grande. Ficou para a próxima vez. De lá, fomos caminhando pela Champs Elyssès, entramos em algumas lojas, compramos algumas coisinhas, almoçamos um lanche e continuamos rumo ao Arco do Triunfo. Chegando lá, achei emocionante a chama que não se apaga, em que homenageia os soldados do país que morreram na primeira guerra mundial (acho que todo mundo já sabe que não deve se meter a atravessar a rua a pé, né? Tem um túnel que te leva até lá). Me meti a subir as escadas sem nem perguntar se tinha elevador (e a minha mãe quase teve um treco, além de estar muito cansada, não consegue ficar em local muito fechado, e as escadas são estreitinhas). Mas passado o susto, chegamos ao pico! Rsrs QUE VISTA! Maravilhoso! A vista da cidade dali é espetacular! Em todos os lugares que eu entrava, conhecia, eu pensava: Meu Deus, como eu poderia não viver este momento? Pegamos o metrô, passamos no hotel para deixar as comprinhas, pegamos outro e fomos para Champ de Mars. Passamos em frente à escola Militar, entramos no Campo de Marte e andamos bem devagar, tirando fotos da torre de todos os ângulos, sentamos na grama, tomamos café, até chegar embaixo da torre. Nossa programação era subir na torre ao anoitecer, mas para nossa surpresa estava o maior auê e a subida da Torre interrompida, já que um time francês ganhou algum campeonato de futebol. Sem subida na torre. Fomos, então, para o hotel.

No terceiro dia, pegamos o metrô para Ile de La Cite e fomos à Catedral de Notre Dame. Deslumbrante com seus vitrais e arquitetura maravilhosos! Não deixem de ir! Na praça em frente estava tendo tipo uma feira de guloseimas (massas), com oficinas para jovens, ensinando-os a fazer pães, biscoitos...depois, tomamos um capuccino com croissant mais uma vez, rsrsrs e depois almoçamos por ali também. Dali, caminhamos até o Jardim de Luxemburgo. Enorme, suntuoso, tranquilo, maravilhoso! Lugar ideal para você não pensar em nada ou ler um bom livro. Saímos dali, descemos e paramos no Pantheon, já estava com o pescoço doendo de tanto olhar para cima. As igrejas e monumentos tem as paredes e tetos lindíssimos! Dali, pegamos um metrô e fomos para a Galeries Lafayette (um não, três. Tivemos que fazer várias conexões, até que nos deparamos dentro dela). O que é aquilo? É ali que você pensa: como pode ter tanta gente com tanto dinheiro no mundo? Ficamos rodando uma meia hora e partimos de volta para o hotel. Antes tivesse ido à Ópera Garnier, ali atrás. Voltamos para o hotel, já era tarde.

No quarto dia, fomos conhecer o Palácio e Jardins de Versailles. Sem palavras! Perfeito! Depois de apanhar na máquina para comprar o ticket do trem (este passeio fizemos na estação Cambronne, como mencionei no início), fomos para Versailles. Descemos em Versailles, tudo muito sinalizado, comprei os ingressos em uma casa de turista que tem um pouco antes da entrada do palácio, á esquerda. Não queria enfrentar fila. Só a da entrada, rsrsrs, mas esta estava rápida. Entramos, pegamos o mapa e rodamos pelo Palácio, embasbacadas com tanta beleza e suntuosidade. Lembrava toda hora dos meus filhos e das minhas aulas de história. Saímos do palácio e fomos para os jardins, mas preferimos pagar um trenzinho que passa pelos jardins e te leva à Vila de Maria Antonieta. Almoçamos mais uma vez um lanche, em uma única lanchonete que tem por ali. E fomos passear pela humilde residência da rainha que na verdade, perto do castelo do marido, não chegava nem aos pés). E a vila, ah, a vila, era maravilhosa! As casinhas estavam perfeitas, muito bem conservadas. Caminhamos, caminhamos, caminhamos por um silêncio sem fim e vista maravilhosa, até voltarmos, pegarmos o trenzinho de volta até o palácio, e depois o trem. Paramos na estação perto da Torre Eiffel, corremos e conseguimos pegar o último barco Bateaux Mouches para o tour no Rio Senna, anoitecendo, lindddddooooooo!!! Paris à noite é ainda mais bela! Há outros barcos, com jantares, música, mas optamos pelo mais barato (não tivemos tempo de olhar os preços, mas só de olhar, você já sabe). Vi pessoas curtindo a noite de Paris, tomando um vinho, sentadas às margens do Sena e achei o máximo. Da próxima, não vou deixar passar. A Torre iluminada é tudo.

No último dia, fizemos o check-out, deixamos as malas no hotel e fomos a pé para o Museu das Armas, dos Invalides, depois fomos à Ponte Alexandre III, magnífica. Voltamos para o hotel, pegamos as malas, e rumo a Gare Du Nord, destino: Amsterdam.

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