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Fim de semana na Serra do Cipó


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Temos vários planos para conhecer os arredores de BH e rever a Serra do Cipó era um deles. Reservamos um fim de semana de julho para tanto.

 

Eu fui à Serra do Cipó algumas vezes em 1995. Explorei muito a região, tendo feito duas longas travessias de 4 dias lá por dentro. Naquela época o turismo ecológico ainda não tinha sofrido o boom do final daquela década e foi interessante notar como o lugar mudou. Mudou muito.

 

Chegamos no Cipó pouco depois das 9:30 e fomos direto para o parque. Começamos a trilha para o Cânion das Bandeirinhas às 10hs. A ideia era começar antes, mas foi o que deu. Muito quebra-mola na área de Lagoa Santa, caminhão pelo caminho, processo de alugar carro mais demorado que o esperado, etc.

 

A trilha para o Cânion das Bandeirinhas da é toda plana e quase toda aberta. É bem a cara do cerrado. Como fomos com um casal de amigos, o longo trajeto de 12 km foi mais leve.

 

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O cardápio do parque

 

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Aqui a coisa se divide, é hora de decidir. O grupo decidiu encarar a trilha até o cânion. Ainda bem!

 

A trilha é quase toda bem larga, de modo que passaria um carro. Requer cruzar alguns rios, mas foi possível ir pelas pedras em quase todos. Apenas um, o Ribeirão Mascates (se não me engano) é que você tem de tirar os calçados e meter o pé na água. Esse já é bem no fim da trilha, uns 2 km antes de chegar ao cânion.

 

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Totens indicam a quilometragem que falta para chegar

 

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Hora de cruzar o rio

 

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O Cânion das Bandeirinhas

 

Vimos muita gente de bicicleta e a cavalo. Pouca gente a pé.

 

Na volta o grupo se dividiu: as mulheres seguiram direto para a portaria e os homens fizeram um desvio para a Cachoeira da Farofa. Uma das coisas que eu acho mais maneiras da Farofa (e que já tinha me esquecido, mas lembrei a vivenciar novamente) é quando você sai de uma área descoberta e se depara com o visual descortinado da serra, com a cachoeira ao fundo e um vasto campo.

 

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O visual aberto a caminho da Farofa

 

Quando chegamos na cachoeira, estava inteiramente vazia! Demos um mergulho e, quando começamos a voltar, chegaram uns franceses.

 

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Cachoeira da Farofa

 

Chegamos de volta à portaria exatamente às 17:50, já após o por do sol. Os franceses devem ter voltado de noite, mas estavam de bicicleta.

 

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Fim da tarde no Cipó

 

Foi um dia meio pauleira, andamos quase 30km!

 

Fomos para a pousada (Todos os Santos Hospedaria, 130 pratas por noite; gostei, achei que foi um lugar honesto) para um merecido banho e, depois, um merecido jantar no Resturante do Marquinho. Comida honesta, saborosa, preços honestos.

 

Depois da janta, fomos passear pela área badalada da região. Como as coisas mudaram em mais de 15 anos! Fizemos uma pausa final para chopes num bar, onde um terceiro casal amigo, esse de BH, juntou-se a nós.

 

Domingo era dia de rever a Cachoeira das Andorinhas e a Cachoeira do Gavião. Eu não sabia se tinha ido lá em 1995, acreditava que sim: fiquei quase 10 dias no Cipó em fevereiro daquele ano, devo ter conhecido quase tudo o que havia na região. Mas o fato é que não me lembrava do nome de vários dos lugares, tinha de ver as fotos da época e comparar. Posteriormente vi que já tinha ido.

 

A entrada é por outra portaria, mais perto de onde estávamos hospedados.

 

Ao contrário da trilha do Cânion das Bandeirinhas, a trilha para as cachoeiras não é sinalizada, por isso é (muito) importante pegar umas dicas na portaria.

 

Aliás, não houve cobrança para entrada no parque em ambas portarias. E fomos testemunhas da incrível simpatia dos guardas em ambas!

 

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Visual da trilha para as Cachoeiras Andorinhas e Gavião

 

A trilha segue até a Cachoeira do Gavião. Para chegar nas Andorinhas é necessário cruzar o rio à direita e prosseguir pelas pedras até a cachoeira. É divertido e não é complicado. Foi o que fizemos primeiro.

 

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Cruzando o rio

 

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É só seguir pelas pedras

 

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Cachoeira das Andorinhas

 

Depois de curtir a Andorinhas, retornamos para a trilha e fomos para a Gavião.

 

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Cachoeira do Gavião

 

Voltamos, tomamos um banho graças a um gentil check-out estendido que o Sr. Gilberto nos concedeu e seguimos para almojantar na estrada, num restaurante muito bom que, infelizmente, não lembro o nome.

 

Pegamos um mega engarrafamento na volta, com tudo muito parado quando nos aproximávamos de Lagoa Santa. Momentos de tensão, visto que nosso embarque de volta para o Rio começava a ficar em risco. No fim das contas, tudo indica que o trânsito era por causa dos quebra-molas mesmo, não vimos qualquer problema (acidente, blitz) que provocasse tudo aquilo.

 

Conseguimos chegar em cima da hora graças ao check-in antecipado e a eu largar correndo o carro na locadora sem ficar lá pra fechar contrato e etc. Amem!

 

E assim revi, depois de 18 anos, a Serra do Cipó.

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