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Morar na natureza +- 2 anos Indicacao de barraca


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  • Colaboradores

rr4487, se o que você escreveu é a sério, planeje melhor a respeito, do jeito que apresentou sua idéia, vc não vai durar 10 dias.

 

E se for mesmo a sério (???), coloque este site em terceiro plano como fonte de informações. Vá conversar com quem vive como você disse: no meio do mato em mínimo contato com a “civilização”.

 

Trabalhei a vida inteira com fazendas, conheci muita gente desse tipo – especialmente em regiões mais agrestes. Só gente de fazenda, vivendo de roça, tomando conta de retiros em fazendas, caçadores, alguns ermitões etc. Conheci uma mulher que fugiu para o mato com o filho doente mental, viveu por muitos anos assim, o filho ficou igual a um bicho.

 

Casa de pau a pique – larga essa bobagem de barraca -, arroz, feijão, farinha, sal, lenha, caça – a não ser que vá para o Amazonas, esqueça dos peixes como única fonte de proteínas. Frutas em Monte Verde? Caça em Monte Verde? Lenha para 2 anos? Pense bem...

 

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Uma pessoa seguir seus sonhos, independente de quais sejam, é fantástico e devia ser a meta de vida de qualquer um.

 

Mas no caso do McCandless, é uma brincadeira quanto a forma como várias pessoas o estão “idolatrando” – sem tirar o mérito dele.

 

O filme – legal -, é uma versão romanceada da história real. O livro, melhor na minha opinião, inclusive apresenta relatos de outros casos, mais interessantes do que o em questão.

 

Nem sei quantas pessoas conheci e soube a respeito – especialmente europeus - que estão rodando o mundo de mochila na costa há anos por todos os continentes, de carona, bicicleta etc. Isso em países totalmente estranhos à sua cultura de origem, sem nenhuma das facilidades – muito pelo contrário – ocidentais. Incluindo períodos de "ermitão" "into the wild".

 

Sigam seus sonhos, mas com uma mente mais aberta, não por causa de filmes “Walt Disney”.

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  • 2 semanas depois...
  • Membros de Honra

Cara, essa questao do McCandless é muito perigosa, admiro muito ele pelo que fez, ele morreu fazendo uma coisa que fazia todo o sentido para ele e em um lugar inospito e nao em Monte Verde ou qualquer lugar desse que mais se assemelha ao quintal de nossa casa. Pra mim a morte dele é como um grande montanhista que morre escalando o K2 ou um cicloturista que morre na rodovia PanAmericana fazendo Ushuaia-Alaska. Todas essas pessoas se aventuram sabendo do grande risco que estao correndo, mas por outro lado tem boas chances de sobreviver porque fazem ideia de onde esta o seu limite e fazem aquilo que realmente gostam. Qualquer outra pessoa que nao tem conhecimento daquilo que vai fazer e nao tem a "casca grossa" tem grande chance de frustrar o que seria uma bela aventura morrendo de fome em um lugar civilizado ou voltando para a sociedade com o rabinho entre as pernas. So uma pessoa muito idealista e que gosta muito do que faz para ter oxigenio suficiente para fazer essas coisas extremas. Pro meu espirito passar 60 dias mochilando pela America do Sul, fazendo trilhas independentes de 10 dias e um ou outro camping selvagem ja ta de bom tamanho e não deixa de ser um pequeno grito contra a sociedade.

E outra, McCandless é o que se pode chamar de completamente roots, ele nao usava grandes equipamentos, nao mostrava se importar com grandes marcas, ele ia de encontro à sociedade em todos os quesitos o que fazia dele uma pessoa coerente, não um desses hippies frustrados que ficam pregando contra o sistema enquanto bebem uma Coca-Cola e usam sunga de Lycra (aqui em Arembepe temos muitos desses).

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  • Membros de Honra

eu vou botar mais lenha na fogueira, e além de botar lenha, vou assoprar e jogar álcool e gasolina.

 

mccandless pra mim não foi um herói. foi apenas uma pessoa com imensa dificuldade de, num momento da vida, enfrentar uma série de situações, achar caminhos alternativos, e, dada essa dificuldade, simplesmente rompeu (tentou romper) com tudo.

 

vejo muuuuuita gente assim nesse brasilsão. tô escrevendo aqui da facul no interior. tenho um moooooooooonte de alunos que tão loucos pra fazer o mesmo. pq? pq são aventureiros natos? pq são pessoas que vão levar a existência ao limite? não. pq não conseguem resolver os seus problemas básicos.

 

são garotos que namoram meninas que conheceram aos 11, começaram a catar aos 14, e agora, aos 21, descobrem que não são as grandes paixões da vida, mas a família, o padre, a igreja, o clube, o orkut, impedem-nos de dar um pé na bunda da coitada que daí pode ficar livre pra procurar namorar alguém melhor. são garotos que tão vendo o fim da facul chegar, e morrem de medo do mercado de trabalho (aqui tão sendo realistas, mercado de trabalho no brasil é uma bosta mesmo, o que se vê à frente é a pura e simples hiperprecariedade). são rapazes que adorariam ficar ali na avenida grande rodando num carrão, mas como ter o carrão? adorariam virar alguém de destaque, mas como virar alguém de destaque numa sociedade com a estrutura medievalmente petrificada como é uma cidade de interior?

 

e as meninas? desesperam-se. queriam um bom cacamento, mas namorarm o mané do parágrafo anterior. queriam ser lindas, mas a genética não ajuda. queriam as bolsas e roupas das modelos, mas só tem grana pra roupas normais e acessórios falsetas - um hit é a calça falsificada da carmin, 70 pilas na 25 de março. queriam sair nas colunas sociais, mas uma fotinho na coluna do jornaleco custa 200 pilas.... e a p. do casamento pra sair em toda coluna social, a festa fenomenal de casamento, com 234 casais de padrinhos no altar, decoração de igreja com flores exóticas e o escambau a quatro, e a p. da lua de mel em campos de jordão ou em porto seguro?

 

pois é, os garotos do parágrafo de antes ficam no pé do professor solteiro de quase 40 anos (baixinho, gorducho e mal-humorado - sou eu mesmo) que "escala montanhas" (não adianta explicar que no brasil não tem montanha e eu não sou escalador, no máximo um trekkeiro meio pretensioso, na cabeça deles eu sou o reinhold messner...), que sabe fazer caipirinha (e isso tem segredo?), que é um verdadeiro easy rider das duas rodas (só pq eu pedalo um pouco de vez em quando?), que cata todas (mentira, se eu tivesse feito 1/5 do que me atribuem faltava mulher na cidade pra tanto), etc, etc, etc.

 

e as meninas ou ficam no meu pé, ou no pé de uma professora solteira e bonita de quase 30 anos, tb de outra cidade, que não fez a besteira de casar com um mané, que vai ficar bebendo, e prendendo ela dentro de casa.

 

o que acontece com essa molecada é o medo de virarem homers e margies simpsons. e como eles não conseguem dar um sentido decente à propria existência (sentido que nunca se esgota no mundo egoístico das sensações), eles ficam querendo romper com absolutamente tudo.

 

é a repetição dos dramas dos 20 anos do final dos anos 60. todo mundo sabia resolver todos os problemas do mundo através de diversas revoluções e ideologias, mas não sabiam resolver a própria vida amorosa e profissional.

 

há exemplos históricos, alguns viraram ícones, cada um dentro dos valores de seu tempo: são francisco de assis, diógenes, che guevara, james dean, etc...

 

viver no limite é sobreviver na favela com um salário mínimo. viver no limite é ser preto e morar numa favela numa periferia de cidade grande, tomando porrada da polícia todo dia, saindo 5 da matina de casa pro trampo, pegando 2 horas e meia de condução, e ainda dar um jeito de ir na facul e noite, dividindo um cachorro quente no almoço com outro colega pra economizar na grana e pagar a facul, fazendo esforço pra não dormir na aula, xerocando livro, xavecando o chefe ou a chefe pra poder acessar a lista do google onde os colegas botaram o material scaneado. e chegar em casa quase uma da manhã, pra dar uma dormida e no outro dia às 5 estar no busão sacolejando apertado e recomeçar tudo de novo. sonhando um dia passar num concurso qualquer pra escriturário em fórum, pra não correr o risco de ser despedido, pra não correr o risco de não ser contratado por falta de "boa aparência", pra apresentar a funcional da próxima vez que a polícia pará-lo por "atitude suspeita" (criolo dentro de carro é sempre atitude suspeita, e se a ciência não vê a diferença entre um branco e um negro, a polícia vê ::grr:: ).

 

mccandless era apenas um garoto de classe média num paisinho f.d.p., cujo ambiente pressionava muito por sucesso pessoal e, na (justa, aliás) resistência a se enquadrar no sistema acabou por fazer um monte de atividades relativamente prazerosas mas quebrou a cara e morreu. apenas isso.

 

mas eu conheço um monte de outros garotos de classe média que sentem o mesmo e, em vez de partir pra isso, acabam por dividir seu tempo de outro modo. uns são voluntários em cursos de alfabetização de adultos, outros dão aulas em cursinhos voluntários, outros vão limpar lixo de trilha em finais de semana, outros se recusam a poluir ainda mais e passam a andar só de bike (enfrentando todo o preconceito que a escolha acarreta), outros ainda recolhem alimentos e doações pra antigos quilombos, outros simplesmente ajudam seus colegas de facul em grupos de estudo, outros desenvolvem softwares livres gratuitamente....

 

na boa, esse negócio de se fazer o que se gosta é um perigo: imaginem michael jackson e outros pedófilos fazendo apenas o que gostam. imaginem jack o estripador realizando seus sonhos.

 

dar um sentido à própria vida não é isso não. dar sentido à vida é mais fácil do que se pensa, é só não perder tempo procurando um modo de prencher com emoções fortes o próprio vazio existencial. pq emoçoes fortes custam. custam na saúde e no bolso. e quem precisa de emoçoes muito fortes é pq tá muito amortecido. quem mantém o paladar intacto, a língua funciona direitinho, e não precisa tomar um balde de água do mar pra perceber que ela é salga, basta um pequeno gole.

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  • Membros de Honra

Ogum, eu acho que McCandless so serve como uma fagulha para despertar todos esses questionamentos dentro de nos, a respeito do que realmente vale à pena. É complicado julgar uma pessoa com a qual convivemos e temos ao menos uma noção do porque ela faz aquilo, imagina julgar um cara que morou tão longe, em uma cultura completamente diferente da nossa e ainda baseado em uma autobiografia que é por natureza parcial e romantica? A unica coisa que pra mim é fato é que ele era um cara inteligente, rico e que pelas passagens dos livros nunca fez mal a ninguem, a unica vida que ele nao hesitava colocar em risco era a dele mesmo.

Coisa bem diferente é ser hippie, desse que tentam de tudo na vida e naõ conseguem chegar a lugar nenhum e não passam de uns frustrados falando mal de quem chegou onde eles sonham estar. Não julgo os hippies por não trabalharem ou fugirem do que a sociedade julga normal, mas sim porque são completamente incoerentes nas suas atitudes e são um retrocesso para a humanidade.

Concordo com voce quando fala da juventude perdida, mas discordo quando mostra acreditar que o sucesso esta diretamente ligado ao desenvolvimento financeiro. Tem muita gente que persegue o dinheiro a vida toda, morre de ataque cardiaco depois de ter sobrevivido a varios e mesmo assim morre feliz. Assim como viajando pela Bolivia eu encontro um brasileiro que era executivo de multinacional, fala quatro linguas e largou tudo para virar guia do Downhill na estrada da morte, vivendo honestamente e muito mais realizado do que antes. Ai voce poderia dizer: ele é mais um frustrado e fraco que nao aguentou as pressoes de uma multinacional e deixou uma vida de sucesso para viver com um salario minimo no pais mais pobre da America do Sul, no entanto uma outra pessoa poderia chamar um grande executivo de covarde por fugir da vida real e viver em funçao de ganhar dinheiro, sem conviver com outras culturas, classes socias e ate mesmo sem conviver com os proprios filhos. Quem esta realmente fugindo? Qual das duas formas de viver é o real sucesso?

Eu sinceramente me coloco no meio das duas, estou longe de ser um comunista cagão que não tem fibra para encarar o capitalismo e por isso vive criticando como tambem estou longe de ser um capitalista que vive em função do dinheiro, sempre em busca de um carro melhor, uma lancha melhor pra ser aceito e bem visto pelos que pensam igual a ele.

Mas sem duvida que se eu pensasse igual McCandless e tivesse atração por viver uma vida errante faria bem parecido, assim como se o execesso de dinheiro e status fossem o meu objetivo me acabaria de trabalhar.

OBS: Não pense que eu te enquadrei em nenhum dos extremos

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  • Membros de Honra

E so pra tentar dar uma luz pra quem curte o McCandles way of life, em minha ultima trilha pela Chapada conheci uma figura no Paty que achei bem interessante. Ele estava vivendo durante 2 anos no Vale do Paty, morando na barraca, as vezes dorminado em tocas, as vezes trablhando no garimpo, as vezes guiando grupos e sempre ajudando os Patyzeiros. Sem entrar nas motivações dele para viver assim e levando em conta que de alguma forma ele estava inserido numa sociedade convivendo e ajudando pessoas achei legal o modo de vida dele, que rompeu com a civilização sem para tanto romper com a sociedade.

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  • Membros de Honra

paulo, eu é que não fui claro.

 

a questão não é ser um escalador de sucesso ou engenheiro ou aplicador financeio de sucesso. é não perder tempo perseguindo o sucesso.

 

o "erro" (entre aspas mesmo, pq não é erro no sentido clássico) do mccandless foi perder tempo fechado em si mesmo. tanto que no finalzinho já começa a mudar a cabeça, começa a reassinar o próprio nome e etc. pena que tenha que ter passado por um zilhão de situações limites pra perceber isso. errou na medida, tava amortecido pelo mundo no qua estava inserido.

 

essa figura q vc conheceu no paty já tá fazendo uma coisa distinta.

 

agora a questão é? será que precisamos efetivamente dessas situações limites tão absurdas pra aprender alguma coisa? pra mim isso é sintoma de um brutal torpor pessoal e social.

 

o humano é um animal gregário, é um feixe de relações, não há a possibilidade de se romper o contrato social, pq ele não existe, é um dado objetivo da natureza humana. nascemos de relações, vivemos em relações. não há como viver fora da teia, há apenas como se reposicionar dentro da teia, que é o perfil do frequentador do mochileiros.com. aqui é o reduto dos nômades em geral com acesso a net e em língua portuguesa. nômades são uma minoria. a regra é o sedentarismo.

 

e daí, o mccandless provoca uma identificação em muita gente pq o drama dele é o drama do moleque de classe média, o desespero da entrada na vida adulta. pro garotão da favela, o buraco é mais embaixo, ele já provou pra si próprio que é um sobrevivente, o q.e. é muito mais desenvolvido. o garotão da classe alta vai enfrentar outros problemas ainda, uma outra categoria.

 

é a classe média que protege seus filhos ao extremo e depois cria esse desespero de tanta gente.

 

tem um conto do isaac asimov interessante. num futuro já povoado por tele-transportes, as pessoas deixam de se deslocar por ruas. as próprias ruas desaparecem. as casas se tornam uma espécie de tocas. um dia ocorre um problema na "porta mágica" e um rapaz acaba por descobrindo a vida que há fora dos edifícios. vira um problema, pois ele aprende a andar. e os pais entram em desespero, ele sai pra fora de casa!

 

é emblemático. a quantidade de "supertramps" por aqui é imensa. já respondi pergunta de quem ia pro chile pra viver da caça, quem ia pra bolívia ou pra colômbia viver na mata, agora é monte verde. logo vai ser a zona sul de sp... hehehehe - respondo as mesmas perguntas pros meus aluninhos.

 

ressalto, a questão não é viver como guia de turismo, como guia de mergulho em fernando de noronha, ou gerente de banco. é o sentido que se dá a essas atividades. a questão é zen.

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  • Membros de Honra

Nesse ponto eu concordo com voce. Eu acho que a vida hoje é bem dificil independente de ser rico ou pobre. Uma pessoa que nasce no berço de ouro ela nao precisa chorar para ter leite, antes disso ja tem uma baba empurrando uma mamadeira na boca. Não pega um onibus para ir pra escola, tem um motorista dentro da garagem que deixa ela na porta e busca na porta tambem. Não da um passo na rua. Acha que nao precisa estudar porque ja tem o futuro garantido e acaba levando anos pra se formar na faculdade. So fazem adiar o momento que um dia vira, o que voce chamou de virar homem, e enquanto um favelado vai virando pouco a pouco, tendo que chorar pra ganhar comida, tendo que aprender a brigar pra nao levar porrada dos colegas, tendo que ter papo pra pegar mulher bonita sem ser traficante, tendo que trabalhar novo porque o pai morreu antes de ele completar 15 anos, tudo isso vai fazendo do cara um homem, pouco a pouco sem gerar esse choque que gera no filinho de papai. Não acho que McCandless se encaixava completamente no primeiro perfil, ele sabia que tinha nascido em berço de ouro mas isso nunca acomodou ele, mas por outro lado ele parecia se sentir culpado pelo pai ter um Cadillac na garagem enquanto tinha gente que vivia sem teto, ter tido um mamadeira quentinha esperando por ele enquanto tinha gente la fora que estava velha e passava fome desde o tempo de bebe. Toda essa situaçao é muito pirante, e é certo que quem é sensivel demais nao consegue viver no mundo atual e acaba indo pra extremos. Acho burrice a pessoa se culpar pelo dinheiro que tem, nao conseguir desfrutar do prazer que ele oferece, como tambem acho burrice coloca-lo acima das outras pessoas e outros prazeres da vida. Esse assunto eu acho que da margem pra discussoes infindaveis. Mas como dizia o mestre Raul que de são nao tinha nada: Ta rebocado meu cumpadi, os donos do mundo piraram, eles viraram carrascos e vitimas do proprio mecanismo que criaram.

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