Membros Bruna M.Correard Postado Outubro 8, 2013 Membros Postado Outubro 8, 2013 Depois de vários "ensaios" pra visitar o PETAR, finalmente aconteceu num fim de semana, dias 28 e 29 de setembro/2013. Não foi exatamente uma viagem independente, fui com um grupo que saiu de São José dos Campos, já com passeios, guia, entrada no parque, equipamento (capacete com lanterna de cabeça), pousada + refeições e lanche de trilha inclusos. Devido ao pouco tempo, foi possível visitar apenas o núcleo Santana, que é bem bonito por sinal. O núcleo Santana tem os seguintes atrativos: Cachoeira do Couto, Caverna do Couto, Caverna Santana, Caverna Morro Preto, Caverna Cafezal, Caverna Água Suja, Cachoeira Beija-Flor e Cachoeira das Andorinhas, além é claro do límpido e belo rio Betari. Desses atrativos, visitamos a Cachoeira do Couto e as cavernas Água Suja, Morro Preto e Santana. Vamos lá... Dia 28 Saída de São José dos Campos à 01h00, com chegada em Iporanga às 8h - sim, a viagem foi longa! Neste dia, nos acomodamos na pousada, tomamos o café, e eu, ávida por banho, fui me banhar antes de sairmos já pra trilha. É importante ressaltar que embora já tivéssemos os guias reservados, e são 8 pessoas para cada guia, a visitação nos atrativos têm limite por dia, você vai conseguir visitar determinado atrativo se ainda não tiver excedido a capacidade fiscalizada pelo Parque no dia. Tanto é que no dia 28 não conseguimos visitar a Caverna Santana, que tem capacidade de 104 visitantes ao dia, pois já havia excedido! Nossa primeira visita, enquanto aguardávamos pela liberação para a Caverna Água Suja, foi à Cachoeira do Couto, muito próxima, de acesso fácil e rápido. A cachoeira é de queda discreta, mas de águas muito límpidas e de cor verde esmeralda, encantadora! Após uma pausa para apreciação e fotos, contemplamos o Rio Betari e seguimos de volta pra base, para sair em grupos de 8 pessoas rumo à Caverna Água Suja. O acesso à Caverna Água Suja requer trilha de nível intermediário/médio, que inclui travessia de uma parte do rio Betari, com auxílio de cordas, além de escadas de madeira em rochas, e tem percurso de 7,2km (ida e volta). Para o meu atual - temporário! - sedentarismo, foi tranquilo fazer essa trilha, e vale muito a pena, tanto o percurso quanto a caverna são bem bonitos. A caverna é molhada, durante o percurso, vista roupas impermeáveis, que sequem com mais facilidade, pois você irá se molhar na travessia do Betari e dentro da caverna! é primordial utilizar calçado aderente também, é fácil escorregar durante a trilha. Nas cavernas é proibido utilizar bermuda/short, camiseta regata e lanchar. Recebemos lanche de trilha - sanduíche, fruta, suco, barra de cereais, e lanchamos nos intervalos de uma visita e outra às cavernas. Fotos, fotos: Após o retorno à base, seguimos para a Caverna Morro Preto. O percurso até ela é bem mais curto do que o da Caverna Água Suja, esta caverna é seca, o único porém é subir vários degraus depois de já ter feito a trilha do Betari anteriormente, mas, sobrevivi! A Caverna Morro Preto não tem tantas formações curiosas, mas a sua entrada é bem bonita! Após a exploração da parte da caverna onde é permitida visitação, retornamos à base. Fotos: Um detalhe: como estávamos com ônibus fretado, ele não pôde descer até a base, então ele pára perto da portaria do parque e ainda pegamos uma descidinha - que na subida é dolorosa hahaha - e tem por volta de 1km ou mais. Mas, carros podem descer até a base! Neste primeiro dia subimos com uma Kombi que estava no Parque, nos cobraram R$3,00, mas foi um dinheiro bem pago, as penas agradeceram! neste dia, ao retornarmos e tomarmos um bom banho, tivemos jantar na pousada, eu me enturmei com o Georg e sua filha de 14 anos, Marina, e com Alessandro, eles são colegas de trabalho e eu não conhecia ninguém do grupo. Fomos conhecer um pouco do centrinho de Iporanga, é uma cidade bem bem pequena, mas tem um centro bonitinho. Dia 29 Neste dia, partimos rumo ao Parque e chegamos por volta de 8h30. Conseguimos permissão para visitar a Caverna Santana, e foi a única atração visitada, pois retornaríamos neste dia de volta e a viagem seria longa! Sobre a Caverna Santana: possui acesso bem fácil, cerca de 40 metros da base. Possui muitas formações curiosas que vale a pena explorar, eu gostei bastante desta caverna em especial, a única queixa é que antes de haver essa fiscalização rigorosa de visitantes por dia, a caverna tinha, como o guia que nos acompanhou (Hélio) disse, acesso permitido para qualquer quantidade de pessoas que a procurasse, e isso levou à degradação de algumas formações, com pessoas retirando partes para levar para casa, hoje se ocorrer este flagrante, num grupo guiado, a pessoa responde em cárcere, e acho justo, não é nada agradável degradar um local que é lindo mas podia ser ainda mais se tivesse tido a conscientização ambiental anteriormente! Fotos: Impressões: Como eu nunca havia visitado nenhuma caverna, apenas grutas, fiquei deslumbrada, o PETAR tem locais bem diferentes do que estou acostumada, vale MUITO a pena conhecer, e esta prévia me deixou certamente interessada num retorno, assim que possível! Citar
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