Membros liliambf Postado Outubro 18, 2013 Membros Postado Outubro 18, 2013 (editado) Depois de muito aprender com o Mochileiros.com criei coragem de finalmente fazer um Relato de uma das muitas viagens que já fiz. Desculpe se meu relato não for breve ou sucinto. Sempre fui muito “falante” e realmente acho que é preciso descrever como foi vivenciar a experiência e compartilhar das alegrias e frustrações de uma viagem. Vivo de estudar e o bom disso são os congressos em cidades turísticas. Já conheci 7 cidades (Foz do iguaçu, São Paulo, Botucatu, Guarujá, Uberaba, Bonito e Natal) dessa forma. Quando soube do Congresso em Bonito fiquei LOUCA porque eu ADORO me enfiar no meio do mato e curtir a natureza. Logo fui atrás de informações sobre a cidade e as opções turísticas no entorno. Desde o começo compreendi que ir de carro traria benefícios maiores que ir de avião e depois pegar uma van até a cidade já que Goiãnia não é tão distante assim de Bonito. [t1]Primeiro passo:[/t1] convencer minha amiga de doutorado a ir de carro. Não foi difícil quando mostrei a proposta de passarmos 3 dias no Pantanal, afinal de contas ela é bióloga. Definimos o trajeto através do google maps e do gps IGO. [t1]Segundo passo[/t1]: fazer a mala/mochilão. Meus pais enchendo a paciência que eu seria a única no congresso a ir de mochilão mas e daí? Eu precisava estrear meu mochilão!!! Tenho uma Sestini Speedo Adventure que além de divisórias que permitem acessar todo o conteúdo da mochila tem capa de chuva e regulagem das alças. O que foi essencial, pois tenho incríveis 1,50m de altura... Se você possuir o equipamento certo não precisa se preocupar porque vai caber tudo, não vai amassar e não vai pesar! Como eu disse, o roteiro era 2 dias de estrada, 3 dias no pantanal, 5 dias em bonito, que incluia passeios e eventos formais do congresso. Ou seja, precisava de roupa para trekking, roupa social e maquiagem pra fazer bonito no evento! [t3]Para o Pantanal levei:[/t3]calça-bermuda nature da curtlo (Cara... mas um ÓTIMO investimento) + chapéu de pescador com tela protetora para insetos (Perfeito! Os gringos ficaram com inveja!) + blusinhas leves (frescas e secagem rápida) + bota impermeável climatex Vento (melhor investimento que já fiz na vida no quesito conforto para os pés em viagens!!!)+ repelente + protetor solar + binóculo Tasco (imagem límpida, se for comprar um, se faça o favor de comprar de uma marca decente) + pochete porta água speedo + bandana ecohead (item multifuncional que te salva em diversos momentos!)+ canivete chines (colher+faca+garfo)+ mochila pequena de costas de algodão cru (boas divisórias mas ocupa muito espaço, por isso adquiri recentemente uma mochila dobrável curtlo pras viagens futuras #ficaadica) + tapa olho (essencial se vc for dormir em quarto compartilhado e a lâmpada ficar bem na sua cara). [t3]Para Bonito levei:[/t3] Biquini + toalha de secagem rápida (comprei no dealextreme) + calça de caminhada preta (evita de se queimar nas flutuações) + roupa de ciclismo + segunda pele Kailash (acredite, na semana que fui a temperatura chegou próximo a zero!) + calça social + camisa e vestido de festa que não amassam (eis o segredo!). Como organizei tudo? Coloquei as roupas do pantanal na parte de cima do corpo da mochila, embaixo ficaram as de Bonito. Os calçados foram no porta tenis junto com os gadgets (carregadores e afins) e encima coloquei um mini kit higiênico de viagens da JackDesing (Perfeito! Pequeno e prático com seus produtos prediletos). [t1]Importante:[/t1]Sempre leve sacolinhas extras! Nunca se sabe quando você terá que guardar alguma coisa molhada ou muito suja. #ficaadica Quanto à comida levei barras de cereais + mini pacote de sucrilhos + castanhas + bolacha de sal + repositor hidrotônico ACTIV sabor limão (é uma pastilha que dissolve na água - me sinto renovada ao tomar uma pastilha!!!) [t1]Dicas básicas sobre Bonito[/t1] vocês poderão ler no post da marcinham "bonito + pantanal (frustrado). roteiro com dicas". Adorei o que ela descreveu. De fato todos os passeios em Bonito são tabelados. Os pratos de comida na cidade são baseados em carne de peixes e jacarés com preços não muito animadores. Mas, dá pra sobreviver estilo “mochileiro” se souber procurar. E um detalhe importante. Comprem água. Jamais beba da água dos rios. Ela é rica em Magnésio e causa diarreia!!! Aquela cara de água fresca, transparente e limpinha te engana! #cuidado Se você tiver seu próprio snorkel leve, porque usar aqueles velhos, mal limpos e com mordidas de pessoas aleatórias não é nada agradável! [t1]Dicas básicas sobre Pantanal:[/t1] se não estiver chovendo um carro simples consegue passar pela Estrada Parque Pantanal. Nós conseguimos. Leve repelente extra, mosquitos tem uma tropia maior por sangue novo, só pode! Vocês verão nas fotos que usei praticamente a mesma blusa externa. Justifico isso pelo excesso de cheiro de repelente que já havia usado nela Assim eu evitava de gastar mais repelente pois se acumularam na minha jeans. Leve sua comida e sua água. Os poucos pontos de vendas possuem preços muito altos e raramente tem troco para notas grandes. [t1]Passeios:[/t1]no[t3]Pantanal[/t3] agendamos com o http://www.pantanaltrekking.com/pantanal-tours.html O passeio de 3 dias incluindo safari, pesca de piranha, focalização noturna de animais, hospedagem e alimentação sai a 400 reais. Se você for de avião até Campo Grande é só avisá-los que eles te buscam sem custo adicional. Se você for de carro tem um desconto de 50 reais por não fazer uso da Van que leva os mochileiros para o Pantanal. E, você ganha uma diária no Hostel Campo Grande for free. =D O site é todo em inglês, feito pra gringo mesmo. Pesquisei bastante antes e esse foi o tour mais barato que encontrei para o Pantanal. Pela HI um muito parecido ficava a 500 reais. Os guias entendem muito do Pantanal, são super responsáveis e divertidos. Se você não souber inglês eles repetem tudo em português pra você. Acho que se sentiram aliviados quando viram brasileiros por ali, fizemos muitas piadinhas dos gringos que eles não entendiam, exceto um italiano que compreendia um pouco de português. [t1]Passeios[/t1]em [t3]Bonito[/t3] agendamos todos os passeios (projeto jiboia + lobo guará bikes + cachacaria taboa + gruta do lago azul + flutuação do rio formoso + bote + balneário municipal) pela H2O ecoturismo http://www.h2oecoturismo.com.br/ Pois se conveniaram ao congresso e tivemos alguns descontinhos. Primeiro fizemos contato por e-mail, pois estávamos morrendo de medo de ficar sem as vagas para a gruta do lago azul, já que a cidade estaria cheia e há um limite de pessoas diário em todos os passeios. Depois fomos a agência e pegamos os voucher. Acima de 300 reais eles parcelam em 3x. yey Então vamos ao relato!!! #finally [t1]Dia 1:[/t1] [t3]Ida de carro até Campo Grande.[/t3] Saímos de Goiânia 5 horas da manhã. Pegamos a GO-060 sentido Rio Verde. Alguns trechos estão em fase de duplicação, o que significa trânsito lento e muita poeira!!! No geral a estrada goiana estava boa, mas incomparável com a sul mato grossense. As estradas de lá estão de parabéns apesar de serem todas pistas simples... não haviam buracos. Paramos para almoçar (comer uma coxinha engordurada em um posto) e seguimos por Paranaíba, Inocência e Ribas do Rio Pardo. Chegamos as 5 horas da tarde. Totalizando 12 horas de Goiânia para Campo Grande. Entramos na rua principal da cidade e a atravessamos até chegar no Hostel e na agência que faríamos a viagem pro Pantanal. Achamos o hostel da diária gratuita e... medo!!! Era um prédio com cara de abandonado em frente a uma rodoviária antiga e desativada. Nosso motorista, marido da minha amiga, não quis dormir lá e preferiu que todos fôssemos para outro hotel ali perto, pois o gratuito não tinha garagem para os carros. Enfim, a brincadeira custou 50 reais a mais pela diária. Como chegamos relativamente cedo deu pra dar um rolê por Campo Grande. Que cidade LINDA, organizada e com CICLOVIA (amei!!!). Pelo menos a parte que eu vi, ou seja a avenida principal arborizada (Av. Sen. Filinto Müller) e o entorno (park shopping campo grande). Conhecemos o parque das Nações Indígenas que é considerado um dos maiores parques (dentro de um perímetro urbano) do mundo, com uma extensão de 119 hectares, com museus, monumentos e pistas para caminhada e bike, lago e animais soltos. Eu fiquei encantada pois havia aluguel de bike e de patinete elétrico! Pena que meus acompanhantes estavam cansados para incluir uma visita mais prolongada ao parque, queriam mesmo era comer e dormir Por mim eu teria alugado uma bike e dado umas voltinhas até o sol se pôr. Mas estava de carona =P Visitamos a “Cidade do Natal” que tem várias casinhas e um castelo vermelho do Bom velhinho. Dá pra tirar umas fotos artísticas no lugar! Neste mesmo parque há um centro de visitação onde será o maior aquário de água doce do mundo, o aquário do pantanal. Por enquanto há somente explicações de como será no futuro. Não se iluda, você não verá peixes aqui. Não por enquanto! Esse lugar ficará lindo quando ficar pronto! Pelo que vi no projeto, me senti como na Academia de Ciência do Golden Gate Park em San Francisco! Afinal o aquário terá o formato de uma arraia e contará com tanques enormes, salas de exposição e centro de pesquisa. Enfim, nem parece Brasil! Mais informações sobre o projeto no link abaixo: http://www.egelte.com.br/aquario-do-pantanal.php Parabéns Campo Grande! Gostei muito dessa capital, eu moraria por lá. Jantamos no Shopping e dormimos como pedras. [t1]Dia 2:[/t1] [t3]Ida até o Pantanal.[/t3]Não imaginávamos que seria tão longe! Fomos seguindo a van que levou os mochileiros gringos. Como em todo o Mato Grosso do Sul passamos por infinitas estradas em linha reta, de pista simples mas bem asfaltada. Paramos em Miranda para almoçar. Fiquei encantada, pois passamos por tanto posto ruim no caminho que esse em Miranda parecia uma miragem. O banheiro super limpinho e a comida muito boa. Self service por R$14,90. Aproveite para comprar o que precisar nessa cidade pois será a última parada antes de se infiltrar no meio do Pantanal. Há chapéu com tela contra insetos por 75 reais (caro, mas se você não tiver um... sofrerá graves consequências!!!) Chegamos no Posto Policial, onde fica o Centro de apoio aos visitantes Buraco das Piranhas. Ficamos um tempo contendo a expectativa de adentrar no coração do Pantanal enquanto esperávamos um alemão que viria de ônibus pela Bolívia. Eu resolvi dar uma de ninja e fui escalar uma árvore muito convidativa. Deu pra tirar ótimas fotos e me sentir como criança. Pena que ao descer da árvore eu havia perdido aquela esperteza infantil e cai pateticamente de 4 no chão Entraram uns 3 espinhos invisíveis na minha mão que me perturbaram uns 4 dias até voltar a civilização... O combinado seria deixar o carro estacionado e seguir no “pau de arara” até a fazenda que hospedaríamos. Mas, o tal posto tinha uma cara de abandono tão grande que nosso motorista resolveu encarar a Estrada Parque do Pantanal em um carro urbano (Citroen xsara picasso) e sobrevivemos! A Estrada é larga, com umas 50 pontes e muito boa, pelo menos no mês que fomos (agosto) já que não era mês de chuva e portanto não haviam atoleiros e nem buracos. Seguimos o caminhão aberto que levava itens para consumo na fazenda e os mochileiros gringos até o destino final. Foi nosso maior erro!!! Se soubéssemos que bastava ir até o final da Estrada parque e atravessar de balsa o Rio Paraguai teríamos nos divertido muito mais! A Estrada Parque atravessa o Pantanal. Ou seja, você começa a ver um monte de jacarés a menos de 5 metros de você e muitos outros animais atravessam a pista como queixadas e capivaras. Além de irmos comendo poeira não víamos nenhum dos animais na pista pois o caminhão na frente os espantava >.<’ Foi uma escolha ruim =P Então se um dia você for de carro, vá na frente!!! É um caminho lindo e ainda haviam essas árvores em plena floração se destacando em meio a tanta água e verde! ESPETACULAR!!! O primeiro jacaré que a gente vê naturalmente a gente nunca esquece!!! Eu estava meio dormindo, meio acordada quando ao passar por uma das tantas pontes eu vi! Aqueles olhos crueis, a espreita de uma presa, o primeiro jacaré de muitos! Gente, a adrenalina foi tanta que acordei na HORA! Passei a observar cada detalhe, cada ponte em busca daquele animal tão típico da região!!! Chegamos no Rio Paraguai já no final do dia. Não há ponte e tivemos de atravessar o carro de Balsa. Custou 35 reais. Nos acomodamos. Eu em um quarto compartilhado com 12 pessoas e um banheiro. Meus amigos ficaram em um quarto de casal com ar condicionado e banheiro privativo. A casa é um sobrado de 3 andares nas margens do Rio Paraguai com energia elétrica! Não havia televisão, internet e sequer sinal de telefone. A ideia é essa afinal de contas =P Ir e curtir a natureza pura e simples. Jantamos e fomos fazer a focagem noturna de animais no rio!!! Foi fraquinho... Vimos apenas algumas aves escondidas tentando dormir em meio as árvores. Os jacarés não deram o ar da graça. De acordo com o guia este foi um ano sem muitas chuvas, então tudo estava relativamente seco e por isso os jacarés não estavam no Rio Paraguai, mas sim ao redor onde muitos peixes ficaram ilhados. Isso explica a quantidade infinita destes répteis que vimos na Estrada Parque. Uma dica importantíssima! Use muito repelente e se possível compre um chapéu com uma telinha pois os pernilongos atacam sem dó! [t1]Dia 3:[/t1] [t3]Passeio de barco pela manhã.[/t3] Acordei, quer dizer dormir mesmo com o cansaço da viagem foi difícil. Que lugar abafado! Morri de calor e mesmo tendo umas telinhas no quarto haviam muitos pernilongos. A solução foi dormir com a telinha do meu boné sobre o rosto! Uma russa que chegou no final tinha uma telinha mínima dobrável que ocupava o tamanho de uma caneta e a cobriu inteirinha!!! #inveja. Ainda estou a procura de uma "mosquito net" tão prática! Eu peguei uma cama estratégica, perto da janela para ser mais fresco, do lado de uma tomada (essencial para carregar baterias) e o mais distante possível dos banheiros (aroma nada agradável). E que nascer do sol lindo! Era umas 5 da manhã e peguei minha câmera pra registrar o momento! Observem: Tomamos o café da manhã “bem simples, mas eficiente”. Alguns pássaros tomam o café conosco, como é o caso do cardeal. Um passarinho típico do pantanal com as asas pretas, barriga branca e topete vermelho que é uma gracinha!!! Tiramos muita foto desse animal comendo bolo. Um dos gringos que estava no passeio conosco ficava espantando ele, morria de medo de pegar alguma doença já que ele comia o bolo direto na mesa No barco todos utilizaram salva-vidas e entramos na chamada “voadeira”. Nada mais é que um barco com bordas altas que pega até 10 passageiros. Eu sofri Quer dizer, você fica no sol e sem encosto para as costas. Itens que temos no nosso barco aqui em ksa. Digamos apenas que sou “mal-acostumada” com alguns pequenos luxos. Mas pra quem não tem esse tipo de hábito certamente é uma aventura e tanto entrar num barco e subir o rio! O Rio Paraguai é um rio muito diferente dos que eu conheço. Primeiro que ele não possui nenhuma barragem de hidrelétricas, então tudo é natural. Segundo que existe muitas plantas aquáticas que descem o rio flutuando. Nosso guia disse para ficarmos de olho nessas plantas, pois vez ou outra um jacaré pegava uma carona nessas plantas e era conhecida como “prancha de jacaré”. Vimos um biguá, macacos pregos, gibão (um tipo de macaco preto), ariranhas e alguns pássaros nativos que não lembro o nome. Nenhum jaburú, que é o símbolo do pantanal apareceu. Conversando com os gringos descobri que duas eram amigas, moravam em Londres e eram professoras de Geografia. Estavam maravilhadas em finalmente conhecer sobre o bioma brasileiro já que ensinavam nas escolas sobre isso para seus alunos e conheciam apenas através de livros. A experiência para elas seria valiosa. Outro era um alemão, que queria provar para uma agência de turismo que era possível viajar para a América do Sul sem saber falar espanhol ou português, bastava arranhar no inglês. Ele passou muitos perrengues mas estava provando bem sua teoria... E contávamos na equipe de gringos com um biólogo italiano. Ele entendia um pouco de português pois a namorada faz doutorado na favela da rocinha. =O Então, ele veio visitá-la no Rio de Janeiro e aproveitou para conhecer um pouco mais dos ecossistemas brasileiros. Um ponto chave desse passeio foi uma parada que fizemos na casa de um pantaneiro. Sabe aquelas palafitas que só vemos nos livros? Elas existem!!! E são dotadas de tecnologias! Imagine minha incredulidade ao ver placas de painel solar em uma palafita? =O Nessa hora, descemos, tiramos algumas fotos e conversamos com o pantaneiro. Minha amiga ficou reclamando que molhou a bota. Quem estava de tenis também teve essa sensação. Mas, como minha bota Vento era impermeável eu não senti nada! =D Ou seja, invista em uma bota tática, vale muito a pena!!! Voltamos para nossa “casa” e almoçamos. Nada de peixe. Esse não é um passeio cheio de regalias e com comida típica. Se você busca por conforto e um chef na cozinha você não deve ir nesse passeio de 400 reais por 3 dias, mas naqueles chiques que você paga 1000 reais por dia. Alguns animais viviam ali comendo as sobras que nos humanos províamos. Pensa em quão divertido era dar comida para gaviões! Kkk Era no mínimo exótico, pareciam galinhas [t3]Pesca de piranha a tarde.[/t3] Nessa hora eu arrependi de não ter uma vara decente para pescar. Meu pai havia aconselhado para levar uma tralha básica e eu não quis, pois seria a única diferente ali. Devia ter-lhe dado ouvidos! Todos utilizamos varas de bambus e o guia iscou nossas varas. Piranha... Convenhamos, é um peixe horrível de comer. Cheio de espinhos, não sei porque raios eles resolvem pescar justo essa coisa... Talvez pra mostrar pros gringos o quanto são perigosas. Enfim, ficamos torrando no sol, mosquitos nos comendo e somente o guia pegou um único peixe Foi uma experiência ruim.Quer dizer, ir no pantanal pra pescar piranha? Tá de brincadeira, né? Pior mesmo foi saber que havia um cardume de pintados passando pela região na época que eu fui. Só pra me passar vontade e lembrar que dica de pai não deve ser negada. Enfim, o foco da viagem era ver animais e conhecer a fauna e flora pantaneira. Pescaria fica para a próxima. Esse passeio só não foi ruim pois eu e minha amiga começamos a estudar o lugar. Observamos umas formigas com caras nada amigáveis que viviam sobre as plantas aquáticas. Havia muito material em decomposição ali, o que tornava o ambiente com um cheiro nada agradável. E, para nossa surpresa, um jacaré apareceu!!! Praticamente fugiu da nossa presença e nem consegui bater uma fotinha pra registrar o momento, mas já deu aquele aperto no coração. Vai que a canoa vira, vai que ele ta com fome e resolve comer um humano de tira gosto. A criatividade humana é infinita nessas horas... Voltamos para a casa, deixamos os gringos por lá e para nossa surpresa havia uma cobra em uma árvore ali perto. Acho que deveria ter um metro e pouco. O italiano deitou no chão pra tirar foto da bichinha e queria por tudo pegá-la. O guia não deixou, disse que era venenosa e o melhor era deixar ela seguir com sua vida naturalmente. Eu fiquei de cara!!! Meu instinto era matar. Quer dizer... cultura é uma porcaria mesmo. Fui criada para ter medo de cobras e exatamente por isso para matá-las. Meus avôs viveram em fazendas por anos e mataram dezenas destes animais que invadiam o seu quintal. Será mesmo? Sejamos francos, nós seres humanos é que invadimos o habitat desses pobres animais. Que direito nos temos de tirar a vida deles? Nenhum. E isso ficou muito claro para mim quando fui em Bonito e assisti a palestra no Projeto jiboia. Mas isso falarei depois =D Outro fato interessante neste dia. Primeiro que pegamos os restos das entranhas da piranha que nosso guia pescou e usamos para observar outros peixes, daqueles bem pequeninos na beira do rio e também alguns pássaros, tipo umas gaivotas que davam rasante nas nossas cabeças. Foi uma experiência legal, pois os peixinhos comiam da isca e também faziam nossa manicure! =P Segundo que estávamos passando perto de uma árvore e ouvimos uma espécie de chiado. Minha amiga bióloga sacou na hora que se tratavam de morcegos, especialmente quando chegamos mais perto da árvore e sentimos aquela fragrância pra não falar Fedor característica desses mamíferos. O mais incrível foi no final do dia andar de canoa e eles voarem a nossa volta. Foi muito marcante!!! Seguindo com o relato, nosso guia Elias veio pedir um pouco do nosso combustível emprestado pois a canoa está na reserva da reserva e ele precisava pegar mais uma leva de gringos que estavam chegando na margem do rio. Nosso motorista cedeu, mas de quebra ganhamos um passeio extra! =D Ele nos levou até a vila “Porto Manga” e eu pilotei a canoa! =P Elias não tava acreditando que eu nesse meu porte todo de garota anorexica e baixinha pudesse de fato entender de pesca, vivencia no meio do mato e de pilotar canoas. Foi ótimo!!! Aquela sensação de liberdade, o vento soprando sobre meus cabelos, assistir o por do sol LINDOOOO e ainda fazer umas brincadeira com a água não tem preço! Na vila, descemos e fomo conhecer um pouco do que havia ali. Uma venda com preços superfaturados e sem troco para notas maiores. Dessa forma você se vê obrigado a comprar um monte de coisas para não ficar sem o dinheiro do troco. Umas crianças jogando futebol. Muito cara de Brasil, né? No meio do nada sempre haverão crianças correndo atrás de bola. E uma casa histórica, a do telégrafo Marechal Rondon. Mais sobre a história e o desbravamento desse telégrafo você encontra nesse link. http://guiadoestudante.abril.com.br/aventuras-historia/saiba-mais-expedicoes-comissao-rondon-691560.shtml Mas já adianto, é uma história incrível de um grupo de pessoas que tentaram levar a comunicação por telégrafo as áreas mais inóspitas do nosso Brasil enfrentando doenças, índios e a fome. Ele mereceu ter essa homenagem histórica. Pegamos um casal de jovens alemães que chegaram para começar o passeio. Voltamos para a casa cheios de picolés de troco da vendinha. Eu combinei com o italiano de tentar achar alguns animais a noite na margem do rio. Então jantamos e nos preparamos para sair. Pegamos muitos insetos, ficamos com medo dos cães nada amigáveis no caminho e não vimos nenhum animal diferente até que a mata ficou muito fechada para nos embrenharmos por ela. Eu queria convencer meus amigos a pegar o carro e seguir pela Estrada do pantanal à noite. Mas nosso motorista entrou na caipirinha com piranha e advinha... Ficou incapacitado de fazer qualquer coisa a não ser vomitar! Você pode ficar se perguntando. Por que essa pessoa resolveu dividir um quarto com um único banheiro com 12 pessoas desconhecidas? Exatamente por isso! Eu adoro conversar com mochileiros estrangeiros. A vivencia e o contato que eu tive com todos os viajantes que por ali passaram foi muito maior do que meus amigos que ficaram no quarto privado. O casal de alemães novos que chegaram nesse dia foram super simpáticos e conversamos até altas horas. Estavam felizes de finalmente ter uma brasileira com um inglês decente para se comunicar e tirar algumas dúvidas sobre seu roteiro. Contei sobre os protestos que estavam eclodindo em todo o Brasil. Mostrei as causas que levaram a isso e ficaram boquiabertos quando eu disse que diferente deles, europeus com educação, saúde e estruturas exemplares, tudo aqui era pago por fora pois os serviços prestados pelo governo em diversas áreas eram vergonhosos e indignos pela quantidade de impostos arrecadados. Enfim, foi uma conversa valorosa. Aprendi sobre a migração russa para a alemanha, sobre a educação de linguas nas escolas públicas europeias e muitas coisas mais que não se aprende em livros da escola. E consegui entender que estavam me convidando para jogar caixeta através da explicação das regras #ficaadica Aprenda inglês e não tenha vergonha de errar ao tentar conversar com estrangeiros. Se você quer saber das experiências deles, saiba que eles também estão loucos para conversar com os “nativos” kkk. [t1]Dia 4:[/t1] [t3]Safari. Último dia no Pantanal.[/t3] Nosso motorista continuou passando mal e por isso minha amiga bióloga não foi no safari. Nessas horas, aqueles termos do casamento “ na alegria e na tristeza, na saúde e na doença” se fazem valer... >.<’ Atravessamos de canoa o Rio Paraguai, dei minha última olhada com aquele gostinho de quero mais e subi no “pau de arara”. Passamos pela estrada do Pantanal até chegar na fazenda que faríamos o Safari. Uma das pontes estava em reforma e tivemos de passar dentro da água! Foi muitoooo legal!!! Primeiro o guia desceu descalço para ver se não era fundo. Para minha surpresa a água dava até o joelho dele apenas. Assim, o caminhão passou tranquilo e seguimos viagem. Se estivéssemos de carro teríamos de esperar até arrumarem a ponte... vimos capivaras, alguns jacarés no caminho e uma boiada!!! Ir no pantanal e não atravessar por uma boiada é o mesmo que não ver jacarés O pau de arara na verdade é um caminhão aberto que foi adequado para o fim de carregar turistas. Então, colocaram uma capota para proteger do sol e bancos nas laterais. Não se iluda, não existe cinto de segurança Existe apenas suas mãos e braços para se segurar como se sua vida dependesse disso. Fui sentada na frente e todo aquele vento forte bagunçou meu cabelo e arrancava meu boné da cabeça. Ao menos pude usar minha bandana ecohead para proteger minha boca e nariz de eventuais insetos. Me senti como um parabrisa de carro. Que bom que meu óculos protegeram bem meus olhos! Tudo é aventura não é mesmo??? Eu adorei andar de pau de arara! =P Apesar do balanço, a sensação de insegurança e os insetos entrando em lugares indesejáveis. Chegamos na fazenda para começar o safari. Foi o passeio que eu curti mais. Começamos vendo quatis se alimentando na copa de algumas árvores parecidas com os coqueiros. Depois vimos uma cutia correndo, um veado campeiro pastando, araras azuis em uma árvore branca (LINDAS, momento clímax do passeio!!!), periquitos que aproveitam do ninho gigante do jaburú para fazer seus próprio ninhos... Elias nos mostrou várias coisas da flora da região. Conhecemos o pau dágua (se você cortar seu cipó ele goteja uma água adocicada que é uma delícia e permite que você sobreviva no mato se não achar água por lá), uma árvore parente da seringueira da amazônia que também produz um leite meio colante) e muitas coisas mais. No meio do nada o guia pega uma ossada do quadril de uma vaca, enfia na cabeça e o resultado foi esse! =P Um guia carismático muda um passeio. O Elias eu recomendo! O legal, o chocante pra falar a verdade era ver o Elias andando descalço por aquele terreno inóspito! Quer dizer, haviam espinhos, folhas e galhos secos e ele não sentia nada! =O Pra falar a verdade se uma pedicure visse o pé dele pediria demissão do trabalho! Acho que foi uma adaptação que ele sofreu, seus pés eram tão grossos que me lembrava os pés do Frodo em O senhor dos anéis! Eu passeio um tempo só filmando ele andando pela mata porque eu ainda não acreditava naquilo... Enfim, o safari foi lindo. E a Lourent, uma das professoras de Geografia fez um safari semelhante aquele na Amazônia! Contou altas histórias!!! =D #euquero Será meu próximo investimento apesar que congresso em Manaus... acho difícil de ter Andar e ver os animais soltos vivendo na natureza em sua busca incessante por alimento é marcante para toda uma vida. Passeios assim valem a pena se você estiver bem acompanhado. Eu chamei os estrangeiros de "gringos" o tempo todo porque é um termo cultural. Aprendi com meus pais a falar assim. Jamais tive a intenção de ser preconceituosa. Sei o nome de cada um deles mas ainda assim só chamávamos o Jonh de "alemão" e ele revelou o quanto pesa o fato da Alemanha só ser lembrada pelas maldades do Hitler na segunda guerra mundial em todo lugar que ele vai, o "Andrea" de italiano ou pizza Ele detestava, mas sabe como é... quanto menos se gosta de algo, mais vira motivo de gozação, ainda mais quando eu disse que uma amigA tinha o mesmo nome dele! As britânicas Lourent e Charlot de "british girls". Meio metidas, já que dentre todos os estrangeiros que conheci e que falavam pelo menos umas 3 línguas, elas falavam apenas inglês, pois todo O MUNDO falava inglês... E olha que não estou inventando elas me disseram: "Everybody speaks english" Quer dizer, tiveram a mesma oportunidade de aprender outras línguas na escola e escolheram literalmente não dar moral... Ficamos sentados em um tronco na beira da estrada a espera do nosso transporte. Lá conheci o senhor apelidado na região por alemão. Ele foi um dos primeiros a construir um hotel fazenda no pantanal. Um dos seus guias não pode levar uns gringos para o safari e então ele mesmo resolveu ir. Conversar com ele foi uma das prosas mais produtivas que tive naqueles dias. São mais de 40 anos de pantanal e a única vez que ele soube de um ataque de jacaré na região foi quando um imbecil trancou um jacaré no porta malas do carro e quando foi retirar, obvio, o jacaré o atacou até a morte. No geral, todos os animais ali são pacíficos e tem muito mais medo dos humanos do que nós deles. Ele me contou que alguns visitantes se frustram ao visitar o pantanal por achar diferente do que viram na televisão. Foi ai que o assunto me chocou. Os repórteres manipulam as cenas, ou seja, para ter uma boa filmagem e uma grande audiência eles criam cenas que não existem naturalmente. Tipo aqueles jacarés saltadores para pegar presas nas árvores Triste saber disso, né? Mas... o ser humano sabe se maquiavélico quando está em busca de algo, especialmente se for dinheiro. Enfim, fomos para uma sede em outra fazenda. Lá encontrei meus amigos, nosso motorista repousava em uma rede com cara de poucos amigos. Minha amiga estava claramente chateada por ter perdido o safari. Mas, ela acalmou um pouco depois de dar comida para os pássaros mais lindos e coloridos que eu já tive o prazer de ver na vida!!! Haviam grandes com pelos azuis, verdes, vermelhos. Alguns andavam em bandos como os periquitos, outros estavam apanhando terrivelmente como os gaviões. Estava uma festa pois além de estarmos jogando comida (arroz) havia uma mangueira de água com um furo, então eles iam bebericar de água fresca e tomar banho nas poças de água que se formavam no chão. Tirei muitas fotos e filmei porque achei um momento maravilhoso. Se não fosse o alemão que os espantou >.<’ Ele estava preocupado por estarmos os alimentando com comida humana . Ainda tive tempo de ver mais um veado pastando ali perto e conversar com um outro guia. Esse já estava por ali a anos sem por os pés na cidade. Fomos até as margens do rio aboboral e conversamos sentados em um barranco encima de um jacaré! #medo De acordo com ele o jacaré era quase um confidente dele kkk A uns 7 anos esse jacaré vivia por ali. Houve um tempo que onças apareciam por lá, mas devido os cães elas não se aproximavam mais. A perspectiva dele era aprimorar seu inglês. Ele estava organizando para fazer um intercâmbio em Londres, pira? Nos despedimos do pessoal. Peguei o contato dos gringos pra trocar umas fotos e descobri novidades sobre Elias kkk O irmão dele se casou com uma das gringas de londres que foram conhecer o Pantanal alguns anos antes. Entre os nativos, ele era conhecido como o cara que deu sorte na vida! Hoje ele mora em Londres, tem filhos e vive bem distante daquela vida pacata do pantanal! E assim acabou nossa pequena estadia no Pantanal. Foram 3 dias impressionantes. O grupo de gringo que estava conosco faria a cavalgada a tarde e partiriam na manhã seguinte. Eu fiquei traumatizada. Por 35 reais não fiz a cavalgada pelo pantanal com chance de ver mais um monte de animais e ainda atravessar pântanos e afins, pois meus amigos acharam melhor seguir o script e irmos para Bonito. O congresso começaria na manhã seguinte e apesar da cavalgada acabar as 5 horas da tarde teríamos de andar por estradas desconhecidas à noite... Então, nada de cavalgada no pantanal. Mas eu voltarei! =P Por enquanto publicarei essa parte do Pantanal. Depois a de Bonito. Espero que tenham gostado do relato. Sei que ficou longo, mas acredito que não tenha ficado tão cansativo de ler. Qualquer dúvida podem entrar em contato comigo. Esse passeio para gringo é ótimo para estudantes brasileiros que estão afim de conhecer esse pedacinho tão bonito do nosso país sem gastar muito dinheiro que a gente só costuma ver pela televisão e que atende pelo nome lindo de Pantanal!!! Eu me apaixonei! [t1]BONITO[/t1] Voltei a escrever! yey! Decidi que o relato de Bonito será melhor descrito se dividido por passeios e não por dias. Vamos lá! Pegamos a BR 262 até voltamos até Miranda e de lá seguimos o caminho até Bonito pela MS-178. Foram aproximadamente 250 a 300km. É muito fácil, bem sinalizado e a pista estava boa na época. Não posso falar muito pois fui assim boa parte do trajeto. Daí dou a dica. Um suporte para o pescoço inflável é tudo de bom! Um tapa olho também é essencial, tanto para a viagem quanto para os dormitórios compartilhados. Ambos dá pra pedir pelo site chinês Dealextreme e apesar de demorar alguns meses, eles chegam! =D Chegamos à noitinha na cidade. Deixamos nossas malas no Hostel Ecological Expeditions de Bonito (#recomendo, limpinho, banheiro grande privativo, wi-fi, café da manhã com frutas e até tv a cabo!). Dica: se você reservar pelo Hostelworld fica bem mais barato que reservar lá na hora. Pagamos 200 reais por 5 diárias. Fomos na H2O Ecoturismo e pegamos os voucher para nossos passeios, conseguimos dividir em 3x e pegamos um mapa turístico da cidade. Te contar, toda vez que vou para alguma cidade desconhecida eu procuro o máximo possível sobre a cidade e por incrível que pareça eu não achei NADA de Bonito, nenhum mapa... Por isso que vou scanear meu mapa e postar por aqui. A maioria dos passeios é fora da cidade, nas fazendas ou reservas ambientais. Os mapas são super instrutivos e a cidade possui placas informativas por todo o caminho. Não tem erro. Muito fácil de chegar nos lugares. Minha amiga aproveitou para comprar uma pochete que recomendo, bem dividida, com lugar para garrafa de água e que é possível passar tanto pela cintura quanto pelas costas. Super prática para os passeios de Bonito. A cidade a noite é linda!!! A avenida principal Cel. Pilão Rébua, possui umas madeiras que formam vários portais e são iluminados além dos telefones públicos que guardam muitas surpresas. Pena que tudo foi projetado para uma cidade pequena. A av. principal é de pista simples e super difícil para achar estacionamento. A vida de Bonito acontece a noite. Digo isso pois várias lojas são fechadas durante o período da manhã, algumas abrem a tarde e a grande maioria funciona a partir das 18h. Alguns restaurantes funcionam nos três turnos. Esses horários se devem devido aos passeios ocorrerem durante o dia, alguns duram o dia todo e outros poucos apenas um período. Há também a Praça Pública, que vale a pena visitar tanto durante o dia quanto a noite para tirar fotos com as piramutabas iluminadas e o chafariz. [t3]Vamos aos passeios![/t3] Dica: Comece aos poucos. Comecei tendo experiências com poucos peixes para terminar em cardumes enormes nadando contra mim. Assim, eu pude perceber aos poucos a beleza de cada pedacinho de Bonito. Começar logo de cara com um lugar como o Rio da Prata, onde tem peixes com mais de um metro de tamanho nadando do seu lado acho que rouba a beleza dos outros passeios... #minhaopiniao [t3]Projeto jiboia:[/t3] Só funciona a noite e o Projeto fica dentro da cidade, perto do centro. Dependo de onde você se hospedar pode ir a pé. Ao chegar ganhamos uma senha, depois descobrimos que seria a ordem em que seríamos chamados para tirar as fotos com a cobra no pescoço no final da apresentação. Eu não tinha lido nada a respeito. Sabia apenas que em algum momento teria a oportunidade de ver a cobra de perto e só isso já me instigava a querer assistir. Nos sentamos, cadeiras de fio verde, pra ter aquele clima de casa de avó. Então chegou o Henrique, um careca com uma cobra no pescoço. É incrível o tanto que a jiboia é calma, mal se movia. Eu me senti num stand up comedy e ri demais. O Henrique mostra a importância das cobras no meio ambiente e nos conscientiza a não matá-las de uma maneira muito cômica, para alguns até ofensiva com seu humor ácido e sarcasmo... Mas enfim, ninguém é perfeito. Fique atento, pois ele fala muitoooo rápido e é muito observador. Eu que o diga! Ele notou uma mania minha que nem eu sabia e por isso passei uma vergonha que vc nem imagina =P Depois da palestra, tiramos as fotos e continuamos a rir. Compensa muito ficar até o final e ver a reação de todas as pessoas que estão tirando as fotos. É muito engraçado, pois são tantas as reações que até nos surpreendemos, tem gente que até chora de nervoso! Vale a pena! Não deixem de ir. Deem uma olhadinha no site pra sentir o clima:http://www.projetojiboia.com.br/ [t3]Lobo guará bike:[/t3] Recomendo ir no período da tarde, pois apesar de sair num horário bem quente, as fotos retiradas no final do dia são incrivelmente belas. #ficaadica Eu adoro andar de bicicleta. Então estava decidida a ir nesse passeio nem que fosse sozinha. Convenci minha amiga a ir e mesmo sem andar desde a infância ela conseguiu chegar até o final do percurso que é de aproximadamente uns 15 km. O dono do local se chama Márcio e foi o nosso guia, fotógrafo, historiador e muito mais. O passeio começa na saída da cidade, pegamos a rodovia MS-382 até o Parque Estadual Rio Formoso. Lá fizemos uma parada para comprar água, tirar fotos e para os adeptos do slake line, andar em um instalado entre duas grandes árvores =D Andamos na trilha dentro da fazenda entre as árvores, pontes e outros obstáculos naturais. Fizemos paradas para conhecer o rio, ver as quedas de água por onde descem os boia-cróss, alimentar os peixes com milho e muito mais. O Márcio contou histórias das reservas indígenas, da guerra do Paraguai, mostrou as árvores que ele estava plantando com o projeto do lobo guará (com muito orgulho), contou o porquê de ter dado esse nome ao seu empreendimento e todo animal que ele via ele fazia questão de nos mostrar (tucanos, garças e afins). Ele é apaixonado por Bonito e apesar de ter morado em mais de 5 cidades, acabou escolhendo Bonito para viver. Outra parada muito boa foi em uma cachoeira. Repara nas fotos incríveis que ele tirou. E melhor ainda, ele nos emprestou seu snorkel e tive a primeira visão das águas límpidas de Bonito embaixo da água. Foi tão incrível!!! Era tudo tão maravilhoso que demorei um tempo para notar a água congelante do rio. Kkk Também nunca tinha nadado em correnteza do rio... Caramba! Que difícil! Lá pela segunda vez que fui até a cachoeira eu quase não dei conta de voltar para o suporte e me segurar de tanto cansaço!!! Depois contribuímos com a natureza e plantamos nossas árvores. Foi um momento muito biólogo! Kkk Em seguida fizemos o caminho da volta, passamos por umas subidas tensas e voltamos a rodovia onde tiramos as fotos mais espetaculares em bike que já tive o prazer de tirar! =D Como eu disse o Márcio é gente boníssima, até fez a “mãozinha amiga”com minha amiga Jalsi que no final teve de ser parcialmente empurrada até chegar na cidade. Fato interessante: levei um tombo na rodovia. Como estava escurecendo tirei os óculos escuros (que arrependimento!!!) e logo em seguida entrou um inseto no meu olho, eu perdi o controle da bike e bati com a roda no meio fio... Cai dando uns 3 giros desfiladeiro abaixo Mas, foi de boa, porque eu sei cair =P Daí o Márcio começou a me chamar de “Pokemon de Goiás! Ralei o joelho e quebrei a perninha do óculos >.<’ Ao menos não foram as lentes (Ainda bem!!!), porque já arrumei e estão totalmente funcionais para novas aventuras =D No final, autografamos a parede da lojinha do lobo guará e ainda tomamos uma água de coco pra nos refrescar. Eu AMEIII!!! Pra quem quiser dar uma olhada em como funciona, segue o link:http://www.loboguarabikeadventure.com.br/ [t3]Fábrica de Cachaça Taboa[/t3]: Nunca tinha ido a uma fábrica de cachaça. Nesse dia encontramos com a equipe do LabRep, pessoal “chique” que foi de avião até Campo Grande e seguiram de van até Bonito. Morreram de inveja das nossas histórias do Pantanal! =P Enfim, a cachaçaria Taboa. É um passeio barato que é possível ir à noite. Começamos já experimentando uma dose (forte #ui). O tour é bem interessante. Mostra a história da Taboa, a importância que a fábrica tem para a região dentre empregos, educação, reflorestamento e muito mais. Há uma mostra com muitas plantas e hortaliças que servem para por como essência da cachaça. Aprendemos sobre o processo da palha para cobrir a garrafa e também manipulação de argila. Foi uma experiência diferente e no final você pode adquirir muitos dos produtos que eles produzem. Vale a pena se você nunca foi em nenhuma fábrica de cachaça e não tiver nada para fazer durante a noite em Bonito. [t3]Paraguai = Shopping China (SC)- (Ponta porã)[/t3]. Resolvemos ir de van. Pagamos 70 reais por pessoa em uma van que coube 6 turistas. É possível ir de carro, mas preferimos ir de van para não nos cansarmos e não sermos pegos na fiscalização. O guia é “amigo” dos fiscais =P. A viagem durou umas 3 horas. É visível a diferença das pessoas, linguagem, propagandas e até das plantações. Conheci aveia! Não fomos na cidade de Ponta Porã. Fomos apenas ao Shopping China, que é uma grande loja de departamento. Como o dólar estava em alta na época, terríveis 2,7 reais, eu não vi muita vantagem em eletrônicos, jogos e afins. Eu comprei um conjunto de snorkel speedo 25 dolares e algumas coisas de pescaria pro meu pai. Material de pesca compensa e MUITOOOO!!! Minhas amigas que nunca foram em Ciudad del Este e nem nos outlets dos EUA fizeram a feira (câmera, celular, perfumes, cremes). Mas eu já estava com uma visão muito crítica. O mesmo conjunto Victoria secrets que eu paguei nos EUA 27 dólares, no Shopping China estava por 55! =O #carérrimo Quanto à comida, existem muitos fast foods dentro do próprio SC, mas você precisa pagar e guardar suas mercadorias antes. Eu fui numa comida japonesa. Nunca comi tanto pagando tão pouco! Até tirei foto! Achei uma pena não ter ido na cidade, ver como eram as lojas, comparar com CDL. Quem sabe na próxima! =P [t3]Flutuação na Barra do Rio Sucuri:[/t3] Não valeu a pena, vi poucos peixes e nenhum cardume realmente grande. A experiência só foi um pouco mais interessante por termos visto alguns animais nativos no meio do caminho, o que inclui macacos, uma anta (que fedia horrores!!!) e algumas siriemas. O passeio começa passando por uma mata ciliar em torno do rio. Em seguida entramos em um barco e remamos por quase uma hora até chegarmos em uma plataforma onde deixamos o barco e mergulhamos. O guia foi legalzinho, cantarolou umas músicas sobre trabalho em equipe (tipo escravos de jó ) e explicava um pouco sobre o rio. Primeiro recebemos instruções de como utilizar a máscara e o snorkel (aquele ato nojento de cuspir na lente para evitar embaçar... >.< #eca), daí tivemos o primeiro choque com a água fria. Apesar de utilizarmos a roupa de neopreme ela não é tão colada assim e a água fria entrava e ficava empossada junto ao corpo (#horrível), mas a gente acostuma no final das contas... O que eu achei ruim foi terem colocado o salva vidas tãoooooo apertado que eu quase não conseguia respirar e ainda fiquei o resto do dia com marcas vermelhas no corpo onde as cordas passavam em mim. Depois aprendi, no passeio do Balneário municipal, que se você sabe nadar e boiar, o salva vidas é desnecessário #ficaadica e você tem muito mais liberdade para se movimentar e curtir a natureza. Caso você não saiba nadar e não se acostume com o uso de máscara e snorkel, nesse passeio existia uma espécie de banco que ficava acoplado junto ao barco, semelhante aos degraus de uma escada de barco, que a pessoa podia se sentar e por o rosto dentro da água para ver o que estava acontecendo... Uma senhorinha foi o tempo todo sentada nesse suporte. Apesar de não ter muitos peixes e sequer espécies enormes nadando ao seu lado, pude ver um pouco da vida natural dos peixes. Muitos comiam algas e musgos que ficavam presos nas raízes submersas das árvores, outros comiam plantas que brotavam embaixo no leito do rio e uns pequeninos me deram um espetáculo à parte! Uma alga se soltou e veio bem em frente aos meus olhos levados pela correnteza e esses peixinho do tamanho do meu dedo ficaram dando voltas e comendo essa alga ali a centímetros de mim!!! =D O importante é: se você quer ter uma experiência incrível não economize. Conheci pessoas que foram no Aquário e no Rio da Prata e a experiência foi totalmente diferente da minha, muito mais enriquecedora e surpreendente. Quando eu voltar a Bonito (e com dinheiro #detalheimportante) irei nesses lugares Mas se você está apertado, como o típico mochileiro nem desperdice seu dinheiro com essas flutuações mais baratas, vá direto no Balneário Municipal e por 15 reais vc ficará surpreso com a experiência!!! =D [t3]Gruta do Lago Azul:[/t3] Esse era um dos passeios que eu estava com maior expectativa! Nunca tinha ido a uma gruta e ainda era um passeio barato! #recomendo Chegamos, estacionamos e havia uns 3 ônibus e vans. Lotado!!! Há uma lanchonete e uma lojinha de souvenires. Ao chegar, pegamos uma senha de acordo com nosso horário. Nem adianta tentar fazer esse passeio sem um tenis ou um papete. Não tente levar crianças pequenas e se você não sabe andar no meio do mato, em terreno úmido, escorregadio, escuro e sem corrimão... boa sorte! Uma queda ali é morte certa... ou pelo menos com muitos machucados. Em época de chuva o passeio não acontece. O que eu posso dizer é que é lindo, mas o perigo existe e está presente o tempo todo!!! Então, vá com uma roupa confortável, leve água, leve uma pequena lanterna (pra não ficar dependendo do guia), não tire fotos fora dos lugares de parada, prenda sua câmera na mão e não deixe de prestar atenção onde pisa em nenhum minuto. A gruta está em reforma, vão colocar corrimão e mudar a plataforma final, ficará bem mais seguro. Este lugar é contra o ditado: “Pra baixo todo santo ajuda”, na verdade “Pra cima todo santo ajuda” faz bem mais sentido O caminho até a gruta é feito em pedras (escorregadias), umas estalagMites enormes (5 metros por aí!) e gotas de água caem do teto cheio de estalaCtites. O mesmo caminho estreito de descer é o de subir. Cerca de 5 grupos descem ao mesmo tempo a gruta. Aconselho a levar um binóculo para poder ver de perto as pedras, os morcegos, as gotas que caem no lago, pássaros e outras reentrâncias que tem na gruta e que sem binóculo fica difícil de ver. Eu adorei. Todos temos que usar capacetes e touca descartável. Vez ou outra se desprende umas estalactites lá do alto, mas o próprio guia que vive na gruta a uns 20 anos nunca presenciou. Se prepare. Eu falo isso porque é importante ter preparo físico e também psicológico. Uma mulher que estava no nosso grupo era um perigo para si própria, para o marido que tinha que segurar a camera e ela a cada passo, CADA passo mesmo, e ainda podiam cair sobre os outros... >.<’ Por isso que eu falei... é bom ter um certo preparo! Mas vale muito a pena! Olhem só que fotos belíssimas, que azul único!!! [t3]Passeio de Bote:[/t3] Frio, muitoooo frio! >.<’ Fiquei com medo de cancelarem o passeio! Conseguimos ligar na agência e mudar nosso horário porque o sol não tinha dado as caras e o vento era extremamente gélido, pelo menos para os padrões de uma goiana . Lá pelas 10h estávamos chegando na fazenda que aconteceria o passeio. Primeiro fato que não gostei: nada de câmeras, apenas permitiam GoPro. Até parece que eu iria deixar de registrar esse momento Como uma boa brasileira mochileira fiz uma gambiarra e usei meu suporte da câmera da minha bike no braço com uma munhequeira por baixo e uma boia na câmera que é a prova dágua. Pronto, estava firme e se caísse na água não haveria problemas. Consegui! =P Me deixaram embarcar com a câmera. O passeio ocorre na Ilha do Padre que é um lugar muito bonito, compensa passar o dia por lá. Tem redário, muitas cachoeiras e muitos peixes. Pegamos a van para subir o rio e descemos alguns km acima para pegar o bote. O passeio em si é muito parado! Nada de corredeiras, emoção e aquela coisa de televisão, apesar de que estava tão frio que se me molhassem de alguma forma eu iria matar o infeliz que fizesse isso =P Com o vento devia estar uma sensação de uns 10C. Poxa... me senti com o fog de SF-EUA! Embarquei com minha havaianas presa no pé #ficaadica, minha blusa de segunda pele, minha calça curtlo nature e um biquine por baixo só por precaução. Demos sorte de ir apenas um bote, pois nos livramos da guerra de água que em dias quentes deveria ser relaxante, mas na atuação situação climática... nem tanto! Conosco embarcou um casal de Vitória. Que casal bacana! Rimos de nos acabar!!! Sem eles o passeio não teria sido o mesmo! Primeiro que ela curtiu as havaianas presas hahaha as dela ficaram boiando dentro do bote! =P Depois o casaco de frio dela, que era um roxo da c&a, era muito quente. Quando ela tirou, colocou no bote e passamos pela primeira cachoeira... hum... era outro que ficou boiando e inutilizável =P O tempo todo vai um fotógrafo em um caiaque pra registrar o passeio e vender o cd por 50 reais no final! =O Por isso que não deixam levar camera! =P Passamos por umas 4 cachoeiras e não vimos nenhuma das duas sucuris GIGANTES que vivem por lá... Eu achei que era piada, mas quando eu vi as fotos no cd, caramba, que pena que ela não deu o ar da graça... =’( Teria sido emocionante e valeria um pouco mais do dinheiro investido!!! Legal mesmo foi quando o guia virou o bote e descemos de costas, ai foi legal! Mas 70 reais por passeio de bote Nha... não valeu a pena =P Teria sido melhor como os alemães mochileiros fizeram, pelos mesmos 70 fizeram um bote nas cataratas do Iguaçu! Disseram que também não é tão emocionante, mas que ao menos seria legal e invejável falar pra qualquer pessoa que topassem por aí que fizeram esse tipo de passeio nesse lugar mundialmente famoso hahaha E finalmente, [t1]Balneário Municipal[/t1] Esse sim vale a pena (pra mochileiro pobre), local com boa comida (barata e saborosa, comam o X-Pintado!!!), com muitossssss peixes e ainda tem um casal de araras canindé super mansinhas que dá pra tirar foto!!! Melhor custo benefício em Bonito! =P O local é próximo da cidade. Então, pra quem ficar na rede HI é possível alugar uma bike e chegar até lá pela ciclovia. Imagine minha surpresa quando ouvi o sotaque forte dos alemães descendentes de russo tomando um solzinho no Balneário, os mesmos que fomos buscar de canoa no nosso penúltimo dia no Pantanal! Eles entraram na água do rio gelada sem cerimônia. Neste dia a frente fria tinha chegado com tudo!!! Que bom que levei meu casaco impermeável Billabong *-* Vi poucos corajosos banhando no rio, entre eles o grupo de japoneses da Gruta da Lagoa Azul e os alemães Para minha sorte existe aluguel de macacão de neopreme (10 reais), snorkel (5 reais), salva vidas (5 reais) e nadadeiras (5 reais). Como havia comprado o MEU snorkel Speedo no Shopping China e usei minha havaianas de nadadeiras aluguei só o macacão. Preste atenção para alugar um de mangas longas =P do contrário você vai ficar todo marcado pelo sol #ficaadica. Além disso, o pessoal que trabalha no Balneário foi super simpático. O salva-vidas explicou sobre os peixes que ali viviam, como funcionava o ecossistema e que além da pesca ser proibida em Bonito a mais de 20 anos, os peixes eram livres no leito do rio, não havia redes os prendendo, eles poderiam nadar e ir embora. Mas, obviamente eles ficavam todos ali crescendo e comendo fartamente da ração que os turistas compram a 1 real e jogam na água transparente pra ver aquela festaaaaaaaaaa das piramutabas e douradas! *-* O Balneário tem campinho e churrasqueiras. É o local ideal para passar o dia com a família. Pena que existem pernilongos >.<’ Minha amiga não quis entrar na água, ficou sentada em uns banquinhos dando comida pros peixes enquanto eu mergulhava e além das picadas de insetos pegou insolação da havaiana no pé Lembre-se do Pedro Bial: “Use o filtro solar!”. O mergulho foi o melhor que eu fiz!!! Um cardume inteiro veio nadando contra a correnteza do rio na minha direção. Foi uma sensação indescritível! E quando o dourado nadou ao meu lado pouco abaixo de mim eu fiquei com medo daquela cara de malvado que ele tem. O salva vidas disse que os dourados comem as piramutabas que por sua vez comem os pequenininhos que comem algas e musgos #sempreassim #perfectnature E que por isso deveríamos tomar cuidado com eles, pois são os predadores do lugar e conhecidos por “tigre dos rios”. E cuidado, não deixe que joguem comida perto de você enquanto você está mergulhando... já houveram casos de mordidas! [t1]Comidas:[/t1] [t3]Casa do João:[/t3]eu comi um caldo de piranha (#naorecomendo) e filei gratuitamente na mesa dos companheiros um lombinho de porco que estava uma delícia! Esse estabelecimento é um dos mais famosos de Bonito, tem muitas mesas e possui uma lojinha com muitos souvenires pra você comprar. [t3]Restaurante Arco-Iris:[/t3] um achado! Tem o pastel gigante por 9,9 reais que eu comprei, levei pro hostel e foi meu almoço e janta! Eu não sirvo muito de comparação no quesito comida porque tenho 45kg e 1,5m de altura. Mas, é um pastelão muito saboroso. Nesse mesmo lugar a noite comi uma panqueca de carne que vou até postar a foto! Que pratão!!! Comi de me acabar e ainda fiquei fofocando com a funcionária pra descobrir algumas coisas da cidade! =P [t3]Restaurante Pantanal Carne Exótica:[/t3] Chique! Sem mais. Eu até arrependi! Me dei ao luxo de comer melhor um dia hahaha Comer o que é típico da região e paguei 35 reais por um almoço. Pra mim, isso é uma facada monstra no meu orçamento. Quer dizer, sou acostumada com RU de 3 reais por refeição. Kkk. Dividi uma piramutaba grelhada. Gostosinha, mas o prato da Jalsi foi muito mais gostoso! Ela pediu um pintado ao molho de murici. Genteeeeeeeeeeeeee!!! Que molho era aquele! Era o sabor do céu! Então se você for pedir algo, peça com molho, vale muito mais a pena! E a carne da piramutaba era vermelha! =O Fiquei de cara... [t3]Quiosque do Balneário Municipal:[/t3] X-Pintado. Eu ainda sonho com ele... O melhor sanduíche de peixe que já comi na vida!!! Que sabor, que carne branca, sem espinhos, com aquela saladinha fresca e um molhozinho... Nosssssssssssssaaa!!! Saudades... Muitas saudades! E pela bagatela de 9,90 reais! Enquanto isso a Jalsi pediu um pastel de jacaré... Preciso dizer que ela ficou invejando meu X-pintado? =P Congresso: Centro de eventos Bonito: fica pra um próximo momento =P Editado Novembro 4, 2013 por Visitante Citar
Membros Gabi Silva Postado Outubro 22, 2013 Membros Postado Outubro 22, 2013 Olá Liliam, Adorei o seu relato!! Parece aqueles livros emocionantes que começamos ler e não queremos mais parar! Em Dezembro pretendo ir para Bonito, 10 dias e desses 3 no Pantanal e 7 em Bonito, espero ansiosa seu relato de Bonito. Muito bem vinda as dicas!!! Citar
Membros Gibelli Postado Fevereiro 3, 2014 Membros Postado Fevereiro 3, 2014 Noossaa! Vou marcar pra ler depois! Citar
Colaboradores rpn Postado Fevereiro 4, 2014 Colaboradores Postado Fevereiro 4, 2014 Belo relato. Vivo em Campo Grande e trabalho na região do Pantanal e já fui diversas vezes a Bonito. Eu já tive a sorte de ver, fotografar e filmar onças pintadas na região do Passo do Lontra, logo na entrada da estrada parque, em três ocasiões diferentes. Pena que você não teve a mesma sorte. Já vi muitas sucuris e sempre vejo antas e tamanduás, além de todos os animais que você citou. Uma dica é uma parada na Dona Maria do Jacaré, a esquerda, uns 15 kms antes do Buraco das Piranhas. Ela tem mais de 50 jacarés em um poço e alguns atendem pelo nome e você pode inclusive tirar fotos passando a mão neles. Quanto a Bonito já fiz a flutuação na Barra do Sucuri e todas as outras também. Depende muito da época do ano, piracema, etc. Os peixes nem sempre estão no local onde você está. Não dá para generalizar. O passeio de bote realmente não tem emoção mas é muito bonito e para crianças e pessoas de mais idade pode sim ser emocionante. A gruta é maravilhosa e até hoje ninguém morreu lá. Não tem tanto perigo assim, basta seguir as instruções do guia. Abraço! Citar
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