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Itália – 12 dias (Roma, Nápoles, Florença, Bolonha, Veneza, Verona, Milão)


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Estava um neblinão em Veneza pela manhã, o que tornava a cidade bela de outra forma. Pegamos o trem de 8:50 para Verona.

 

Em Verona, largamos mochilas na estação e fomos andando para o centro histórico. Caminhada mais longa, uns 2 km, por um avenidão. Pra variar, a praça em frente à estação estava em obras.

 

Chegamos na Praça Bra, onde fica a Arena. Muito bonita a praça! Pegamos um mapa no centro de informações e fomos explorar a cidade. Optamos por comprar o Verona Card, 15 euros com direito a entrar em várias atrações por 2 dias. Mesmo ficando apenas um dia, consideramos que valia a pena. Na verdade, se você entrar em umas 3 atrações já deve valer a pena. Entramos em bem mais do que isso – lembrando que as igrejas são pagas.

 

Seguimos para a Praça Erbe, também muito bonita, com feirinha turistona no meio dela. Verona é uma cidade bem bacana. Saboreamos ótimos sorvetes por ali na praça. Fomos para o Teatro Romano, que estava em obras -- mas o que me importava, o anfiteatro (adoro essas construções), estava aberto. Depois fizemos meio que o caminho sugerido que vem no mapa da cidade, passando por várias atrações.

 

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Uma das atrações, a igreja de Sta. Anastácia, nos proporcionou um momento tocante. Havia um senhor tocando o órgão da igreja, o que deu uma sensação de leveza que não sei descrever muito bem. Sei que foi um momento pra guardar na memória. Talvez influenciados por isso (música tem influência direta sobre nossas emoções), achamos aquela a igreja mais bonita da cidade. Internamente nos pareceu mais bela até que o Duomo, a mais imponente.

 

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Igreja de Sta. Anastácia

 

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O responsável pela belíssima música

 

Para variar, subimos a torre da cidade, a Torre Lamberti. Optamos, naturalmente, por subir a pé – há a opção de subir por elevador boa parte da torre. Mais uns 300 degraus na conta.

 

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A Arena e a Praça Erbe, vistas do alto

 

Meio ressabiados, batemos ponto na Casa de Julieta. Parada estranha, porque trata-se de uma personagem fictícia! Maior galera passando a mão nos peitos da estátua, escrevendo nas paredes e fechando cadeados por lá. Visitamos rapidamente. Para aficionados na clássica história shakespeariana, deve ser mesmo uma parada obrigatória.

 

Ainda rodamos por mais cantos na cidade, fomos nas outras igrejas do roteiro, e retornamos à Praça Bra para uma pausa para recarga. Cerva e pizza!

 

Depois da pausa, fomos finalmente conhecer a Arena, logo ali em frente. Do cacete! Adoro lugares assim, e a arena de Veneza é mais do que bem preservada: é local de shows, óperas e tudo mais. De lá seguimos para o Castelvecchio, a última atração que visitamos. Trata-se de um castelo, que hoje é museu. Como estava incluso no Verona Card, entramos. Mas foi mais para percorrer o interior do castelo do que pra apreciar o museu. Muito bom.

 

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Dentro da Arena

 

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Castelvecchio

 

Encerramos nossa visita e retornamos para a estação. Optamos um trem comum, o IR, para Milão.

 

Milão

Chegamos já de noite na cidade. Largamos mochilas no hotel e fomos para a praça do Duomo. A praça não fica perto da estação de trem, tem de fazer uma boa caminhada. Ou, mais fácil, pegar o metrô. Nós apenas caminhamos. Nosso hotel era mais ou menos no meio do caminho entre a estação e a praça.

 

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O Duomo é muito bonito. Muito mesmo. A Galleria Vittorio Emanuele II também é outro lugar muito maneiro. Depois de curtir a noite por ali, fomos jantar nas redondezas. Demos uma esbanjada, porque seria o último jantar maneiro na cidade. Pedimos uma garrafa de vinho barbera, uma bela entrada italiana e saboreamos um risoto a milaneza (que não nos disse muita coisa). Dormimos tarde.

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Acordamos mais tarde que o habitual. Fizemos o check-out, largamos as mochilas por lá e seguimos novamente em direção ao Duomo, dessa vez passando por um agradável parque pelo caminho.

 

Passamos pelo tal Quadrilátero, famosa área de lojas de grife. É interessante, mas eu acho essa parada de apreço por grife meio estranha.

 

Entramos no Duomo. Não pode fotografar lá dentro, somente se pagar (!!).Outra coisa que acho estranha, pagar para fotografar. De qualquer forma, lá dentro isso é largamente burlado. E o interior daquele Duomo é muito bonito.

 

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Ficamos caminhando pelos arredores, seguimos até o Castelo Sforza e o belo Parque Sempione. Era um dia de sábado, então havia vários milaneses passeando com a criançada e com os cães de estimação por lá. Paramos num café por lá para apreciar essa coisa e curtir o momento. Não chegamos a entrar no castelo (é pago, tem museus lá dentro).

 

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Castelo Sforza

 

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Parque Sempione

 

Como os museus da cidade não eram nosso foco, ficamos apenas caminhando pela área. Curtimos o vai e vem da enorme praça do Duomo. De tarde, a área do Duomo e do Quadrilátero estava BEM cheia. No fim das contas, Milão nos demandou pouco tempo para curtir o barato da cidade.

 

Tentamos comer alguma coisa longe da área turística, mas... como já não era mais hora de almoço, não achamos restaurante algum aberto! Nos contentamos com uma sanduicheria maneira que encontramos perto do Ibis. Partimos para a estação para nossa última viagem de trem.

 

Roma

Chegamos em Roma 3hs depois, já de noite. Apenas jantamos num restaurante guerreiro nos arredores da estação e fomos dormir.

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Fizemos check-out, largamos as mochilas e fomos andar. Era nosso último dia de viagem. Fomos conhecer algumas áreas que haviam escapado dos dois dias do começo da viagem. Igrejas de Santa Maria degli Angeli, Sta Maria Maggiore, Palácio Exposizioni, Quattro Fontane, Praça Quirinale, retorno à Fontana de Trevi (sempre está no caminho, por que não rever?), Mercado de Trajano (não entramos), igrejas Gesú e Sto Inácio Loyolla, templo Adriano, Praça Colonia e pausa na Praça Navona. Escolhemos um dos restaurantes turistões (e caros – são todos caros) da praça para curtir o momento, relaxar e almoçar. Era dia em que não haveria janta, só no avião. Almoço com direito a Valpolicella.

 

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Depois caminhamos pela Ponte Umberto, Piazza de Tribunali, Ponte Cavour, Mausoleo Augusto e retornamos a regiões que estivemos da outra vez: Piazzas del Poppolo e Spagna. Encerramos o dia no fim de tarde com happy hour e cervas no Campo de Fiori. De lá, foi o roteiro de volta. Andar até o hotel, pegar mochilas, trem para aeroporto e... fim de festa!

 

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Roma Pass

Dá direito a duas entradas grátis, descontos em várias outras, eventuais filas exclusivas e passe livre nos transportes num espaço de 3 dias. Se vc planeja entrar em muitos lugares, acho que vale a pena. Para nós, acho que ficou no zero a zero, caso pagássemos diretamente.

 

Metrô em Roma

Roma tem um metrô bem lotado na hora do rush. MUITO cheio, a ponto de não ter como todos entrarem. Ainda assim, a galera respeita as regras básicas e espera que primeiro as pessoas saiam para depois entrar. Vimos um cara entrando enquanto outros saíam e, por isso, tomou um esporro federal. Fico imaginando isso no Brasil.

 

Rango

Comemos massas a viagem inteira. Massas de todos os tipos. Risoto também. Algumas pizzas. Muita cerveja. Muito vinho. Mas, como comíamos pouco e andávamos muito, emagrecemos.

 

Além disso, muito sorvete e café. Saboreávamos algumas vezes ao dia. Cafés geralmente pela manhã, sorvetes o dia inteiro. Quase todos eram muito bons! Mas não guardei nome de nenhuma sorveteria, exceto a de Bolonha.

 

“Left Luggage” das estações

Nas duas vezes que largamos mochilas no “left luggage” da estação de trem na Itália (Bolonha e Veneza), não era no esquema de alugar armários. Não sei se sempre foi assim ou se mudaram por eventual onda de alarme terrorista. Sei que dessa forma fica mais caro: pagamos por duas mochilas, em vez de pagarmos por um espaço onde normalmente cabiam duas mochilas (caso dos tradicionais armários/lockers de estação).

 

Igrejas e mais igrejas

Itália tem muitas igrejas, muitas. Em tudo quanto é canto. Geralmente são belíssimas por dentro. Mas são tantas e são geralmente tão bonitas, que você acaba se acostumando à grandiosidade e começa a ficar tentado a eventualmente desprezar as menores. Evitei ceder a esse crime, busquei admirar cada uma! Em várias delas não é permitido fotografar. Algumas são pagas – evitei ao máximo pagar para entrar em igreja (se não me engano pagamos apenas em Florença, e achei que não valeu a pena; e em Verona, via Verona Card).

 

Mão inglesa?

Uma coisa que notei é que os trens lá andam em mão inglesa. Quer dizer, em vez de cruzar com o outro trem pela direita, eles cruzam pela esquerda. Idem para as plataformas de trens. Acho que era assim também no caso dos barcos em Veneza, mas reparei apenas nas gôndolas – e em vários (mas não todos) casos as vi se cruzando em mão inglesa também.

 

Orçamento

Nossa meta europeia é sempre ficar na faixa de 100 euros/dia por cabeça, exclusive passagens aéreas. Ficamos dentro disso, mesmo com poucas eventuais esbanjadas (um ou outro jantar e a gôndola de Veneza).

 

Em pé ou sentado?

Em vários lugares na Itália há uma enorme diferença entre consumir em pé (um café, uma cerveja, um doce, qualquer coisa relativamente rápida) ou sentar-se à mesa. Paga-se caro para sentar-se à mesa. Por exemplo: um expresso que saía por 1 euro em pé, virava 1,50 se fosse para ser servido na mesa. Cheguei a ver diferença de 1,00 para 3,50!! Portanto havia uma tabela de preços para a mesa e outra para consumir no balcão ou levar embora. Isso ocorre em outros lugares da Europa também, mas achei mais superlativo na Itália, sobretudo em Veneza.

 

Cubierto e serviços

Outra coisa importante é certificar-se antecipadamente se há taxa de serviço (os cardápios geralmente informam) e de quanto é essa taxa. Pode ser de 10%, mas pode ser mais. Há ainda o cubierto, que é tipo uma taxa obrigatória de couvert, consuma você ou não. Em vários lugares turísticos essas duas taxas são dispensadas e avisadas, ou em placas ou no próprio cardápio. Afinal, os caras querem chamar clientes e é sempre chamativo informar que “aqui não tem taxas”, ou “tutto incluso”/”all included”. Ou seja, não é incomum ver restaurantes/bares turísticos dispensando essa parada de cubierto e taxa de serviço.

 

Garibaldi

Acho que há monumentos a Garibaldi em todas as cidades em que estivemos. Na semana anterior à viagem, estivemos em Garibaldi-RS, na Fenachamp. :)

 

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Onipresente

 

Nome errado na passagem aérea

Um drama... que não ocorreu. Quando compramos a passagem, por erro meu, o sobrenome da Katia foi digitado errado. Uma letra a mais no nome, coisa típica de erro de digitação. Liguei para a Alitalia e perguntei o que fazer. A Alitalia me informou que esse tipo de erro não era problema e que eles inseririam uma nota na reserva, avisando sobre isso, para qualquer eventualidade. Ok.

 

Tempos depois eu recebi uma msg avisando da alteração do horário do voo, que era para eu entrar em contato com eles para confirmar. Assim o fiz. Aproveitei a ligação e pedi para confirmar a coisa da nota na reserva. O atendente começou a dizer que eu não conseguiria viajar daquele jeito, que o nome estava errado e etc e tal. Eu falei com ele que foi a própria Alitalia que havia me orientado naquela linha. Ele insistiu que não, que a orientação estava errada e que eu não conseguiria. Teria de perder aquele bilhete (não reembolsável) e comprar outro. Cheguei a bater um pouco de boca com ele, afinal a mesma Alitalia me orientava de formas opostas.

 

Enfim, liguei novamente, para falar com outro atendente. Aí peguei um cara mais equilibrado, que falou que na partida dificilmente haveria problemas, porque no Brasil isso é mais tranquilo. Mas na volta poderia ter problemas sim. Quando falei que nós não despachamos malas, fazemos check-in pela internet ou maquininha e vamos direto para o embarque, ele falou que era até melhor nem passar pelo balcão de check-in, evitaria problemas. Mas disse que não era coisa garantida, que dependeria do pessoal de lá.

 

Decidi arriscar. Mas meu sono desde então ficou um tanto prejudicado. Comprar outra passagem naquela hora sairia MUITO mais caro, porque não teria o reembolso da anterior, nem a promoção que eu peguei e, para piorar tudo, o dólar estava bem mais alto.

 

Para resumir, no fim das contas não tivemos qualquer problema em relação a isso, em qualquer dos lugares por onde passamos.

 

 

 

==Considerações gerais sobre cada cidade:==

Roma

É cidade para se passar muitos dias. Nós varamos a cidade em 3 dias, embora tenhamos retornado a alguns lugares de que gostamos mais. Privilegiando áreas externas, acho que dá para ter o gosto da cidade nesse tempo. Tendo mais dias, eu entraria em mais atrações, visitaria a região das catacumbas, iria a Tivoli, etc. É lugar que você não vai ficar sem ter o que fazer se passar muitos dias.

 

Nápoles

Nós conhecemos pouco da cidade, na verdade. Há várias atrações que não conhecemos. Ficamos tanto tempo em Pompéia que somente nos restou meia tarde e a noite de um dia para passear pelo centro histórico. Nápoles tem mais a oferecer do que aquela área, mas infelizmente não houve tempo para conhecer adequadamente. De qualquer forma, isso já era previsto. Que haja uma próxima vez! Se eu tivesse mais dias na cidade... iria para Capri e para a Costa Amalfitana! Depois disso, dedicaria mais tempo para Nápoles. Não que eu não tenha interesse na cidade, é questão de prioridades.

 

Florença

Confesso que não dava muita coisa por Florença. Achava que era cidade de “artes demais”, na falta de melhor definição para a minha expectativa. Como já disse, evito ao máximo ver fotos dos lugares onde ainda vou. E Florença me surpreendeu positivamente. Lindíssima cidade, muito aconchegante, muito boa de se passear para lá e para cá, com um belo centro histórico, belas praças, um belo rio cortando a cidade, belas pontes, belas igrejas e tudo mais. É cidade para flanar, passear. Para amantes da arte, acredito que seja cidade para ficar por dias e dias. Muitas atrações nesse sentido. Se eu tivesse mais tempo por lá, exploraria as famosas cidades dos arredores.

 

Veneza

Acho que andamos por todos os bairros de Veneza, exceto as ilhas acessíveis somente por barco. Andamos muito, e durante boa parte sem destino. Entrar em lugares foi coisa secundária numa cidade tão bonita de se passear.

 

Eu diria que é fácil se locomover por lá: há setas em tudo quanto é canto indicando os pontos principais, como Rialto, Praça São Marco, Estação de trem, etc. Achei toda a região tranquilamente caminhável.

 

Veneza é cidade superbadalada. Seguramente é das cidades mais turísticas do planeta. Acredito que a maioria adora a cidade. Mas eu li e ouvi pessoas se dizendo decepcionadas com a cidade e esculhambando diversos aspectos (fedor, superlotação, preços, sujeira, etc.). Mesmo com isso na cabeça, eu tinha expectativa de que ia gostar da cidade. E adorei. Curti cada minuto em que me perdia (e nos perdemos, propositadamente, várias vezes), em que retornava a lugares que já havia passado antes, em que cruzava um canal (inúmeras vezes, evidentemente). Curti cada ponte daquele lugar, das mais espalhafatosas às mais simples.

 

Não pegamos vaporetto nenhuma vez, andamos para tudo quanto foi canto. Entramos em algumas igrejas grátis – geralmente não eram grande coisa por dentro.

 

Milão

Foi a cidade que menos demandou nosso tempo. Praticamente a região do Duomo e arredores é o que nos atraiu. Se você apenas passar o dia na cidade, não hesite: pegue o metrô para o Duomo.

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