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11⁰ dia – Sucre

Esse foi o dia de maior aventura de viagem, e nos fez entender um pouco o modo boliviano de fazer as coisas... rs... Compramos uma passagem rumo a Potosí com a promessa que, ao chegarmos lá, esperaríamos 2 horas no terminal um outro bus rumo a Sucre.

Além das estradas ruinzinhas, o ônibus era bastante desconfortável... até aí tudo bem, mas descemos a 1 da madrugada no meio do nada. E ninguém mais iria para Sucre... e nesse momento o motorista do ônibus fala que teríamos de ir de táxi... Só que o táxi era um carrinho velho de um motorista acompanhado de sua mãe no banco da frente... Depois entendemos que ele levou a mãe porque estava caindo de sono e precisava de alguém pra conversar com ele o tempo todo :/

Depois de alguns minutos, o motorista para no meio do nada, ao lado de alguns caras estranhos... e aí pensamos: “ferrou!”. O motorista sai, vai para o porta-malas pegar alguma coisa (eu jurando que era uma metralhadora)... e era só a blusa de frio... kkkk... momento tensão da viagem!

A tensão piorou quando fomos abandonados às 2 da matina na periferia de Sucre, com todos os hostels ocupados... a sorte é que encontramos uma padaria aberta, e dentro dela um taxista que nos levou de hostel em hostel até encontrarmos um desocupado. Ficamos no Hostel Las Torres, que achei muito confortável, apesar de sairmos de lá desconfiados de que roubaram nossas bolachas... kkkk

Minha dica é ir para Sucre em um domingo, quando as ruas estão mais vazias e dá para passear mais tranquilamente. A cidade é um charme, me lembrou um pouco Ouro Preto. Compensa passear tranquilamente pela cidade, ver as igrejas, pedir um petit gateau (Copa Brownie) no Café Abis (o melhor que já pedi na vida, e que de “petit” não tinha nada)... e terminar o dia com o pôr do sol no mirante da cidade.

Sucre é uma cidade com bastante pobreza, mas é algo bem diferente do que vemos no Brasil. A maioria dos pedintes eram velhinhas ou crianças indígenas (e, no caso das mulheres, sempre com roupas típicas, mesmo em condições de pobreza, como se preservar a identidade fosse mais importante que tudo).

Não deixem de visitar as pracinhas da cidade. Além de ver os prédios históricos, de domingos é possível ver a criançada brincando (no Parque Bolívar) e arriscar brincar junto: andar de cavalo, de bug, de motinho... enfim, fazer um “programa família”.

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12⁰ dia – Sucre

Neste dia, depois de sofrer um pouco para encontrar uma casa de câmbio que aceitasse real, visitamos a Galeria de Arte Contemporânea e o Museu Antropológico. É bem interessante para conhecer o ponto de vista boliviano sobre a própria história: lemos legendas explicando o quanto a compra do Acre pelo Brasil foi um golpe sujo, por exemplo. Também é possível ver 2 múmias nesses museus, além de muitos objetos das culturas indígenas da Bolívia.

A minha alegria foi encontrar uma feira de livros em Sucre nesse dia... minha mala dobrou de peso... rs. Se na Bolívia é tudo muito barato, em matéria de livros é realmente uma pechincha! No entanto, dei sorte de encontrar esta feira, pois livrarias não são muito comuns por lá (na verdade, não vi nenhuma... as “librerías” só vendiam artigos de papelaria).

Depois de mais uma passada no Café Abis e na pizzaria (as pizzas bolivianas são muito boas), pegamos nosso interminável bus rumo a La Paz.

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13⁰ dia – La Paz

12 horas de ônibus com o banheiro quebrado – esse foi o loooongo percurso até La Paz. O ônibus era muito confortável, mas faltou levar um penico. Além disso, quando perguntei se tinha cinto de segurança, riram na minha cara... e olha que, com as estradas que pegamos, realmente precisava :P

Já tínhamos reserva no Loki, que é um hostel bem badalado, um dos mais requisitados em La Paz (reservamos meses antes). Nesse dia passeamos pelos arredores da Iglesia San Francisco, uma área com mais prédios e, também, mais pobreza. Uma das coisas que mais nos surpreendeu foi ver os engraxates mascarados – geralmente pessoas que cobrem a cara por acharem o serviço de engraxate humilhante. A Bolívia tem contrastes sociais gigantes, mas é tudo muito diferente do Brasil. Em todos os dias úteis que passamos nas capitais do país – Sucre e La Paz – presenciamos protestos. É impressionante a força política dos indígenas, que têm de ser vistos como muito mais do que “pobrezinhos” ou desvalidos.

Façam o tour pela Iglesia San Francisco! Além de toda a história, no final dá para subir no teto e ter uma visão interessante da cidade.

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14⁰ dia – Tiwanaku

Fomos com a agência que fica dentro do próprio Hostel Loki. As explicações do guia são indispensáveis para entender a beleza do lugar e a grandiosidade da cultura dos tiwanaku. É um tour muito interessante, ainda mais quando vemos o quanto a cultura dos indígenas foi arrasada pelos espanhóis.

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15⁰ dia – Copacabana

Compramos um passeio para Copacabana de 2 dias também na própria agência dentro do Hostel Loki. Quando chegamos em Copa (depois de pegarmos uma estrada maravilhosa, que rodeia o Titicaca), deixamos a maior parte das malas na agência e fomos pegar os barquinhos para a Isla del Sol. Para quem gosta de aventura, dá para ir na parte de cima do barco (e assim se livrar do cheiro forte de gasolina).

O tour pela Isla del Sol, apesar do dia um pouco chuvoso, foi uma aula de história inca, uma imersão na cultura boliviana, com o cenário incrível do Lago Titicaca. Para terminar, ficamos hospedados em um hotelzinho maravilhoso por lá, Jacha Inti (com direito a ver o sol nascer no lago pela manhã).

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16⁰ dia – Copacabana

Conseguimos trocar a passagem da excursão para ficarmos 1 dia a mais em Copacabana. Ficamos no Hostel 6 de Agosto, com um chuveiro quebrado e bem ruinzinho, de maneira geral (mas barato). Subimos o Cerro Calvario, que tem uma vista linda (pegamos um dia nublado, mas pelas fotos que vimos, dá para assistir a um pôr do sol lindo de lá). Compramos várias bugigangas em Copa (é praticamente o mesmo preço de La Paz – desde que se pechinche – mas mais organizado que a Calle de Las Brujas).

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17⁰ dia – La Paz

Voltamos para La Paz no final da tarde e, como não conseguimos mais vaga no Loki, ficamos hospedados no Hostel Muzungu, por indicação da guia. É bem mais barato que o Loki, e também bem badalado (apesar de não tão limpinho). Do lado fica uma pizzaria muito boa... aliás, tanto no Chile quanto na Bolívia, as pizzarias e lanchonetes que frequentamos serviam de tudo... nem precisávamos procurar por lugares que vendessem nada específico... saímos bem mais gordos dessa viagem... rs

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18⁰ dia – La Paz

Neste dia pegamos a excursão para o Chacaltaya, ainda com a mesma agência. Já tínhamos ouvido falar que a estrada era bem estreita, e fiquei aliviada de irmos de van em vez de ônibus... mas mesmo assim, contamos com uma dose extra de adrenalina com um motorista que nunca tinha feito aquele caminho e fazia questão de andar à beira dos precipícios, a estrada nevada e escorregadia e uma pedra enorme que tinha deslizado e bloqueado a estrada (mas conseguimos passar, beirando o precipício mais uma vez). No entanto, ver neve e subir a 5300 metros compensa os momentos de tensão! Como ainda estava nevando no dia, a visibilidade não estava tão boa, mas mesmo assim dava para visualizar os lagos bem abaixo da montanha... uma paisagem incrível.

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19⁰ dia – Iquique e 20⁰ dia – volta a casa

Saímos de La Paz no sufoco – quando falam para acompanhar as notícias da Bolívia, acreditem! Quase não conseguimos sair da cidade em função de uma grande manifestação por causa do transporte público (e só ficamos sabendo por acaso, porque não estávamos acompanhando os jornais). Depois de algum sufoco, chegamos ao aeroporto e fomos a Iquique, no Chile. Como chegamos no finalzinho da tarde, pagamos um táxi até a praia mais próxima para vermos o pôr do sol no mar. Depois, bora dormir no aeroporto e, por fim, no vigésimo dia, o voo de volta para o Brasil, com muitas saudades e uma coleção de fotos de momentos inesquecíveis.

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