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Itália - 12 dias - De Roma a Roma, com Carnaval de Veneza e Toscana de carro


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Nossa viagem à Itália teve duração de 12 dias e estivemos nas seguintes cidades: Veneza, Verona, Florença, Pisa, Siena, Arezzo, Lucignano, Cortona, Colle de Val D'Elsa, Monterrigioni, San Gimignano, Volterra, Roma e Pompéia.

 

Em negrito cidades base.

 

Nossa viagem começou no dia 1º de março de 2014. Chegamos a Roma às 11h do dia 2.3.14. A primeira providência a tomar foi comprar um chip de celular, o que conseguimos facilmente ainda na área segura de desembarque. Nosso plano pré-pago TIM nos deu direito a ligar para o Brasil por apenas 8 centavos de Euro o minuto, para fixo ou móvel. Logo, usamos e abusamos disso. Ah, com direito a internet 3G e 250 MB para duas semanas, mas isso não lembramos o valor, e como o sistema estava fora do ar o celular só funcionou no dia seguinte.

 

Saímos da área segura e nada das nossas malas, tivemos que atravessar o aeroporto todo para encontrá-las e entrar por uma entrada restrita de funcionários para voltar à área segura. Isso parece ser comum pois algumas outras pessoas voltavam para buscar suas malas. Acho que se tivéssemos acertado o caminho de nossas malas de primeira, não teríamos conseguido comprar o chip.

 

Tínhamos que pegar o trem (Frecciargento) às 14h50 para Veneza. Tempo de sobra. Compramos o bilhete para a estação Termini, em Roma, por 5 euros. Embarcamos no ônibus (não era da Terravision, era de outra) logo depois e em torna de 40 minutos depois estávamos na Termini (domingo, sem trânsito). A vista da viagem de ônibus é recompensadora. Recomendamos se não estiver com muita pressa. Se estiver, usem o Leonardo Express.

 

De posse de nossas malas, entramos na estação e compramos numa banca de jornal o Roma Pass. O usaríamos apenas na última parte da viagem mas preferimos comprar logo para poupar tempo futuro em Roma e para nos programar melhor quanto às atrações (há um guia de atrações com desconto). Fizemos um lanche rápido no MC Donald's, que fica de frente para o local de partida dos trens (conhecido como binários). A estação estava bem movimentada mesmo sendo domingo e havia muitos mendigos.

 

Tínhamos nosso bilhete comprado e impresso em papel A4 já do Brasil. Sabíamos que os bilhetes tinham que ser validados, porém naquele caso (bilhete com lugares marcados) não era necessário. Não sabíamos disso. Então quando o nosso trem chegou não sabíamos o que fazer. Um rapaz, muito solícito e que parecia trabalhar na estação, nos orientou que não era necessária a validação. E, ainda, se prontificou a carregar nossas malas. Sim, caímos no conto do ajudante e desembolsamos 5 euros.... Ele ainda ficou irritado pois queria 5 para cada mala. Com essa, aprendemos!

 

O trem era muito mais confortável que vários aviões e nossa preocupação sobre caber nossas malas grandes (28") rapidamente foi superada. Havia espaço de sobra para elas entre os vagões. Também não prendemos as malas com cadeados, algo que recomendamos fazer. Da próxima, o faremos.

 

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Depois de termos saído de casa às 9h do sábado, chegávamos a Veneza às 18h do domingo. Era pleno Carnaval de Veneza. Desembarcamos da estação que fica na Ilha e nos deparamos com várias pessoas fantasiadas!!! Parecia que havíamos feito uma viagem no tempo, ou que eles tinham viajado para o nosso tempo.

 

Compramos o bilhete one way do Vaporetto e seguimos para a Ponte Rialto (parada perto do Hotel que ficaríamos). Erramos, era para ter comprado o bilhete de 48h ou 72h com viagens ilimitadas. Por mais que você ache que não vá utilizar o suficiente para compensar o dinheiro gasto com um bilhete que permita mais viagens, se a margem de economia for pequena, compre o bilhete diário.

 

Descemos na estação da Ponte Rialto e seguimos na procura por nosso hotel. As imagens do Google street view ajudaram um pouco, mas na verdade o que ajudou mesmo foi o hotel ser perto e termos sorte. Encontramos de primeira! Nos hospedamos por três noites no Splendid Venice. A localização era ótima, perto da Praça San Marco e da Ponte Rialto. Logo, era próximo também das festividades de carnaval. Recomendamos o hotel, pegamos diárias com excelente preço para o período. O café da manhã era muito diversificado, com frutas, iogurte e queijos. O quarto era pequeno mas muito confortável e tinha um banheiro moderno e limpo.

 

Carnaval em Veneza:

 

Nossa ideia de irmos passar o carvanal em Veneza surgiu por acaso ao percebermos que durante o carnaval estaríamos na Itália. Assim, reprogramamos nosso roteiro para que estivéssemos em Veneza no período. E acertamos em cheio! Os mascarados saem às ruas, posam para fotos, é muito divertido. Há uma série de festividades que ocorrem na Praça San Marco, como por exemplo a eleição de máscara mais bela. Existe um site com a programação das atividades carnavalescas, que começam antes do período do carnaval. Ou seja, você pode desfrutar dessas atividades mesmo que sua viagem não coincida exatamente com o período de carnaval.

 

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Não nos programamos para ir a nenhum baile de fantasias mas pudemos observar um que acontecia no restaurante do nosso hotel. Ficamos maravilhados, parecia uma cena de filme... Havia música ao vivo e era à luz de velas. Um encanto!

 

Nosso primeiro jantar foi na Trattoria Ai Fabbri. O prato estava uma delícia e custou aproximadamente 20 euros cada. As refeições em Veneza era realmente caras, mas no caso deste restaurante valeu a pena! O vinho da casa também era muito bom!

 

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Na segunda-feira fomos conhecer a Basílica logo pela manhã e à tarde fomos ao Palácio Ducale. As duas atrações cabem perfeitamente em um dia.

 

No dia seguinte fomos para Verona. Compramos o bilhete no dia anterior para o trem que sairia as 8h12, porém ao chegarmos na estação descobrimos que este trem havia sido cancelado. Demos sorte e embarcamos no trem que estava saindo as 8h05 e corremos para conseguir entrar pois a cada vagão que passávamos as portas se fechavam...kkkkk. Nessa correria, não validamos o bilhete e fomos fiscalizados.

 

Chegamos a Verona e foi possível fazer tudo a pé. Mas isso não é parâmetro pois nosso ritmo de viagem é acelerado e costumamos encarar longas caminhadas. Em 30 minutos chegamos ao anfiteatro. Contemplamos sua beleza e a vista do alto das arquibancadas, de onde podíamos observar os alpes nevados!!! Imperdível e gelado naqueles dias. Foi a cidade onde passamos mais frio. Ah! Um detalhe importante: no Brasil, compramos malhas térmicas que nos possibilitaram suportar o frio com casacos mais leves. Em seguida, andamos até a casa de Julieta e, para nossa alegr.... tristeza, a estátua estava em restauração longe dali. Mas havia uma miniatura para nos consolar... ::essa::

 

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Em seguida fomos almoçar. Minha esposa comeu o melhor nhoque da vida dela. Era nhoque ao gorgonzola, perfeito!!!!! Nem lembro qual foi o meu pedido, mas o dela estava insuperável. O melhor prato de toda viagem! Nos custou menos de 12 euros. Depois descobrirei o nome do restaurante e posto aqui....

 

Voltamos de barriga cheia e fomos ao Castelvecchio. Encerrado o passeio, caminhamos até a estação... Ahhhh! Sim, fomos pegos pela fiscalização na ida. O fiscal nos deu uma bronca mas percebendo que nosso trem havia sido cancelado e que não houve má-fé de nossa parte, nos deixou prosseguir a viagem. Dizem que a multa nesses casos pode chegar a 200 Euros.

 

Chegamos anoitecendo em Veneza. Mesmo exaustos decidimos fazer o passeio de Gôndola neste momento. Por ser antes das 19h nos cobraram o preço de passeio diurno, 80 Euros ao invés de 100. Dica: combinem o tempo de passeio. O nosso foi curtíssimo e o gondoleiro ficava gritando com os outros gondoleiros e falando ao celular. Isso nos chateou um pouco mas não tirou o brilho do passeio pois já estava anoitecendo e tivemos o privilégio de passear pelas ruas com as luzes da cidade acesas.

 

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Fomos jantar num dos mais concorridos restaurantes de Veneza, Trattoria da Mamo. Não fizemos reserva e por isso esperamos um longo tempo (do lado de fora, no frio, cansados e com fome, detalhes) até conseguirmos entrar. O restaurante é bem pequeno mas tem uma comida fantástica e um atendimento incrível. Valeu a pena!

 

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No dia seguinte, quarta-feira, nosso trem sairia as 12h com destino a Florença. Aproveitamos a manhã e fomos ao campanário. A vista do alto permite ver os arredores da cidade, as ilhas próximas e os alpes nevados, ótimo passeio!

 

Percebemos que Veneza é uma cidade para pelo menos três dias. Faltou irmos a Burano. Infelizmente não deu tempo. E para quem gosta, também tem a ilha de Murano com os seus cristais.

 

Queremos voltar a Veneza em época de carnaval e participar de um baile.

 

12h, Frecciabianca saindo pontualmente da estação rumo a Florença..........

 

CONTINUA

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Olá Casal 21! Muito bom o relato parabéns, estou gostando muito. Inspiração para quem vai em breve.

Uma curiosidade: quando entraram no trem sem validar o bilhete, ao passar pela fiscalização o que fizeram, teve multa?

 

Abraços,

 

Susuviagem.

 

Obrigado, Susuviagem. Os fiscais passam no trem um tempo depois que a viagem começa e dependo do seu ponto de descida você é fiscalizado mais de uma vez. Os bilhetes tem validade longa, achamos que são três meses, por isso a necessidade de validá-los. Ele não multou, apenas nos advertiu e anotou com caneta o horário que utilizamos o bilhete.

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Algumas horas depois desembarcamos na estação Santa Maria Novella. Escolhemos um hotel que ficasse próximo à estação por conta do fácil acesso e do bate-volta do dia seguinte. A localização foi ótima, hotel Balcony. A diária era bem barata mas no quarto cabia apenas a cama. Não havia elevador e ficamos no 3º andar. O quarto tinha uma espécie de ventilador com aquecimento (não havia sistema de aquecimento central), o qual foi suficiente para passarmos duas noites. O café da manhã era simples mas gostoso e os recepcionistas eram muito atenciosos, dando dicas sobre a cidade.

 

Neste mesmo dia caminhamos até a Piazza della Signoria para vermos a fontana de Neptuno e a réplica do David de Michelangelo. Ali sim, nos demos conta de onde estávamos: no berço do Renascimento italiano.

 

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Seguimos caminhando pela Ponte Vecchio em direção ao Palazzo Pitti. Dentre as várias galerias e atrações, escolhemos conhecer o Giardino di Boboli. Já passava das 16h quando entramos no jardim e ele fecharia às 17h30. O jardim é enorme e composto por duas ladeiras em locais diferentes. Encaramos as duas, uma subindo e a outra descendo. Como era inverno não deu para ver toda sua beleza mas a vista de Florença lá do alto é recompensadora! Uma opção seria conhecer parte do palácio ao invés do jardim. De qualquer forma, recomendamos sim ir até o jardim se tiverem disposição para andar e tempo para aproveitar.

 

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Depois do passeio pelo jardim caminhamos até um ponto de ônibus onde aguardamos a linha que levaria à Piazzale Michelangelo. Na praça existe outra réplica do David di Michelangelo. É um ponto privilegiado para apreciar o pôr do sol. Havia muita gente tirando foto e uma agradável música de rua.

 

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Dali seguimos de ônibus até a estação Sta. Maria Novella, jantamos e fomos descansar no hotel pois o dia seguinte reservava um dos pontos altos de toda a viagem.

 

Acordamos cedo e fomos à Galeria degli Uffizi. Tínhamos o primeiro horário reservado mas a fila não estava grande. Entraríamos cedo mesmo sem reserva. De qualquer forma, o agendamento prévio é bom pois nunca se sabe e qualquer meia hora numa viagem à Itália é preciosa. Ainda no Brasil fizemos um roteiro de quais obras priorizaríamos pois a galeria é enorme. Isso foi muito útil, senão passaríamos batidos por obras imperdíveis. Seguem algumas:

 

- Vênus de Urbino (1538) e Flora, de Tiziano Vecellio, na sala 28

 

- O Nascimento de Vênus (c. 1485) e Primavera (c. 1477), de Sandro Botticelli, na sala 10-14

 

- Dítico do Duque de Urbino (c.1465-70), de Piero della Francesca, na sala 8

 

- A Anunciação (c. 1472), de Leonardo da Vinci, na sala 15

 

- A Sagrada Família (1507), de Michelangelo Buonarroti, na sala 25, também conhecido como Doni Tondo

 

- Madonna e Criança com Anjos (1455-66), de Filippo Lippi, na sala 8

 

- Madonna do Pintassilgo (1506), de Rafael Sanzio, na sala 66

 

Após quase 4 horas de galeria, seguimos em direção ao Duomo.

 

Ele é muito bonito mas acabamos não subindo pois dali seguiríamos para Pisa.

 

Compramos o bilhete que levava até a estação Pisa San Rossore. Essa fica mais próxima da Torre de Pisa do que a estação Pisa Centrale. Porém é uma estação muito pequena com ares de abandonada. Não recomendamos o seu a uso à noite. Nosso trem parou na Centrale e seguiu para a San Rossore mas é importante estar atento pois em alguns casos é necessário fazer baldeação.

 

O centro histórico de Pisa onde estão o Duomo, o Batistério e a Torre é murado. A visão da torre ao passar dos muros nos deixou boquiabertos.

 

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Nossa entrada estava reservada desde o Brasil para as 17h30 porém às 17h não havia ninguém da fila e pudemos antecipar nossa visita. Foram muitos degraus até o topo da torre com algumas paradas para recuperar o fôlego... rs rs rs

 

Ir até Pisa e não subir na torre é uma opção que recomendamos apenas no caso de restrições físicas. O melhor é programar-se para ter tempo de subir com calma. Devido ao nosso escasso tempo não entramos no Duomo e nem no Batistério.

 

Pegamos o ônibus com destino à Pisa Centrale e retornamos a Florença. Se tivéssemos o dia inteiro livre daria pra ter conhecido Lucca. Quem sabe, ir à Lucca no futuro seja um pretexto para ir a Pisa novamente.

 

No dia seguinte, sexta-feira, também tínhamos reserva para a primeira hora da Galleria dell"Accademia. Aqui, de fato, a fila era inexistente, umas 10 pessoas às 8h30. Conhecemos o museu, com destaque para as seguintes obras: "O David", "Os quatro Cativos" e "Pietà da Palestina".

 

Após a estonteante visão da obra prima de Michelangelo e de mais umas 2 horas de museu, fizemos check out no hotel e caminhamos até a Rua Borgo Ognissanti onde pegamos nosso carro alugado.

 

Detalhe: não se preocupem com a Zona de Tráfego Limitado para sair de Florença. É muito tranquilo, muito tranquilo mesmo. Basta seguir as dicas que a locadora costuma dar. Tem que atravessar a ponte A. Vespucci (as câmeras da ZTL pegam apenas no sentido de quem entra no centro histórico), virar à direita, em seguida à esquerda e seguir reto até sair da cidade. Bem, isso para quem vai para o sul. Devolver carro em Florença, nós não recomendamos.

 

Começa a parte da Toscana de carro....

 

Ah! Descobrimos o nome do restaurante de Verona, é a Trattoria alla Colonna. Voltaremos em Verona somente para ir lá de novo. ::otemo::

 

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Iniciamos então nosso percurso de carro pela bela Toscana. A viagem ganha outros ares, principalmente de liberdade. Nosso destino era Siena, cidade que escolhemos como nossa base por três dias. Escolhemos Siena por ser uma cidade grande e nos possibilitar fazer bate-voltas tranquilos e ainda aproveitar a noite de Siena. Florença serviria para bate-voltas que pudessem ser feitos de trem. Mas como nossa intenção era conhecer cidades pequenas não acessíveis por trem, essa foi a melhor opção.

 

Saímos de Florença após meio-dia. Pouco depois das 14h já estávamos de check in feito e no restaurante para almoçar. Ficamos no Hotel Palazzo Ravizza pois seu acesso estaria fora da ZTL, o que não era bem assim. Depois trataremos desse ponto. Acertamos na escolha. O quarto é imenso e o banheiro também. A decoração é rústica e o quarto estava limpo.

 

O café da manhã não era muito variado mas tudo o que havia era de excelente qualidade, especialmente os queijos e pães. Havia também frutas e iogurtes. Há uma área externa onde o café da manhã é servido quando o tempo está mais quente. Como era inverno, o café era na servido apenas na área interna. Entretanto, a vista da área externa é muito bonita, imaginem na primavera!

 

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Bem, aproveitamos a tarde em Siena para conhecer a cidade. Fomos primeiro ao Duomo e já havíamos lido que o batistério ficava nos fundos e valia muito a visitação. A fonte batismal apresenta figuras feitas por Donatello, dentre outros.

 

 

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Dali fomos conhecer a Torre Del Mangia e na volta fomos ao interior do Dumo. Não lembramos o motivo dessa inversão de ordem mas acho que ocorreu pois o acesso à Piazza Del Campo, na qual fica a torre, estaria no mesmo nível do Batistério ou porque alguém tinha que ir ao banheiro. Falando nisso, tem um banheiro na torre, após um lance de escadas e antes da catraca, ou seja, se estiverem na praça e precisarem utilizá-lo é gratuito. Compramos o bilhete e encaramos a longa subida. A torre possui 88 metros e é preciso muito fôlego para vencê-la (a de Pisa é fichinha perto dessa). Porém, fomos recompensados por uma deslumbrante vista...

 

 

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Saímos da torre e voltamos para o Duomo a fim de conhecer seu interior. O Duomo foi edificado sobre uma antiga igreja. Essa foi construída sobre um templo dedicado à deusa MInerva. Ah, vale a pena visitar também a cripta da igreja onde é possível observar de perto o resultados das escavações.

 

Sobrou um tempo à luz do dia e fomos para o Complesso Museale Santa Maria della Scala. Ao longo da visitação é possível ter acesso a uma área externa a partir da qual pudemos assistir ao pôr do sol.

 

 

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Demos mais algumas voltas pela cidade, jantamos e fomos descansar pois o dia seguinte seria puxado. Planejávamos conhecer Arezzo, Lucignano e Cortona, além daquela rápida passada no outlet.

 

 

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Saímos às 9h e nossa primeira parada foi na pequena cidade de Lucignano. A cidade é caracterizada por ter ruas concêntricas. Vejam só que interessante:

 

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Apesar do sol, estava frio e, talvez por isso, as ruas estivessem vazias. Mesmo assim, aproveitamos bem o passeio. Um dos lugares que conhecemos e que recomendamos é o Museo Comunale. Nele está a peça Albero D'oro, que é uma árvore de ouro com 2,60m de altura. Essa obra levou mais de 120 anos para ser completada e as pessoas acreditam que ela faz o amor durar a quem pedir proteção a ela ::love:: . Atenção! O museu fica aberto apenas às sextas, sábados e domingos (das 10h às 13h e das 14:30h às 17:30h).

 

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Passeamos até o centro da cidade, literalmente ::hahaha:: , e seguimos Toscana abaixo rumo a Arezzo. A paisagem, mesmo no inverno, é muito bonita. Como a primavera estava chegando já dava para ver a grama verde, folhas nascendo nas árvores e algumas flores brotando.

 

Em Arezzo tivemos um pouco de dificuldade para estacionar, mais por insegurança do que por uma sinalização ruim. Em geral, é proibido o tráfego de carros no centro histórico das cidades. Em cidades pequenas, como Lucignano, não há muito o que se preocupar, pois os estacionamentos são fora dos muros das cidades e isso fica bem claro. Mas como o porte de Arezzo é maior, pode ser que entremos em uma rua de tráfego limitado. Daí, nossa insegurança. Porém, encontramos um estacionamento rotativo e lá deixamos o carro.

 

Seguimos a pé e subimos a Rua Corso Italia, uma rua com várias lojas. Fomos ao Palazzo Comunale, Basílica de San Francesco e o Duomo mas não entramos em nenhum deles, o tempo era curto e ainda tinha a tão esperada Cortona no caminho.

 

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Dica: Na cidade há estações de aluguel de bicicletas. Não utilizamos pois tinha que ter cadastro prévio em um site. Mas é algo a se pesquisar.

 

Saímos de Arezzo e seguimos para Cortona. Ah.... a essa altura ficamos sem GPS pois o cabo de alimentação quebrou. Assim, tivemos que nos guiar por mapas impressos do Via Michelin e pelo GPS do celular, que não ajudava muito pois seu sinal na estrada era ruim e a bateria estava acabando. Com isso, nos perdemos e andamos vários quilômetros no sentido contrário ao que deveríamos ir.

 

 

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Nos reorientamos e seguimos em direção a Cortona. A cidade fica no alto de uma colina.

 

Em Cortona, estacionamos na parte fora da cidade murada e seguimos a pé, um gelo! A cidade também estava vazia. Já havíamos lido que a casa do filme Sob o Sol de Toscana (Bramasole) ficava longe mas mesmo assim perguntamos no centro de informações turísticas como chegar até lá. Fomos completamente desencorajados de tentar.

 

Como já estávamos cansados e sem gps nem tentamos uma segunda opinião. Aproveitamos o tempo observando a paisagem e fomos embora.

 

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A próxima parada era o outlet Valdichiana. Nos guiamos pelo mapa e conseguimos chegar até lá. Estávamos muito apreensivos com relação ao retorno para Siena pois a noite já se aproximava. Porém, nossa salvação estava próxima ao outlet: uma enorme loja de eletrônicos. Gastamos uns bons euros para resolver o problema do carregador, mas foi a melhor coisa que fizemos.

 

O outlet não tem preços tão bons quanto os dos Estados Unidos mas em comparação com o Brasil é possível encontrar boas pechinchas. E há uma grande loja Lindt no outlet. Nos fartamos!

 

De volta à autopista em direção à Siena, estávamos aliviados pelo GPS voltar a funcionar. Mas nem tudo foram flores. Seguimos as orientações dele e adentramos a parte murada por um portão diferente do que dava acesso ao nosso hotel, mas acreditamos que o GPS era do "bem" e não nos meteria em nenhuma cilada. Ah, tomamos o cuidado de ler as placas e vimos o símbolo com uma cama e abaixo algo a respeito de permissão de trânsito com uma lista de hotéis, dentre eles o nosso. Estava tudo certo!!!

 

Entretanto, o caminho estava longo e demorado. De repente..... eis que surge o Duomo de Siena ao nosso lado. Peraí, não tinha como isso estar certo. As pessoas nos olhavam assustadas e saiam da rua para a calçada sem entender o que acontecia. Nós é que estávamos entendendo menos ainda. Nos sentimos como um hipopótamo com fita rosa no pescoço passeando numa loja de cristais ::putz::

 

Hoje contando é engraçado, mas na hora foi um pesadelo, estávamos trafegando em plena ZTL do centro histórico de Siena ... o jeito foi superar a vergonha e aproveitar a vista privilegiada!

 

Ao chegar ao Hotel perguntamos para a recepcionista se haveria algum problema, ela simplesmente ficou vermelha, arregalou os olhos e cruzou os dedos. Imaginem nossa cara nessa hora. Somente neste momento foi que ela nos explicou que os hóspedes do Palazzo Ravizza somente poderiam entrar pelo portão que fica próximo ao hotel.

 

Agora é esperar a multa chegar. Já estamos fazendo uma poupança pois ela pode demorar 1 (um) ano e deve ser de pelo menos 200 euros. Isso se for só uma :shock:

 

 

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  • 2 semanas depois...
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O dia seguinte, domingo, era nosso último na Toscana. O roteiro desse dia era ainda mais intenso que o do dia anterior. Começamos por Monteriggioni, uma pequena cidade medieval murada. Estacionamos na parte de fora dos muros e caminhamos para a cidade. Ela pode ser percorrida rapidamente, foi o que fizemos. Já havia vários turistas mas a maioria das casas estava com as janelas e portas fechadas, até porque naquele momento estava acontecendo a missa de domingo. Não há muito o que se ver, apenas uma praça e a igreja. Porém, é possível subir em uma das torres mediante pagamento de uma taxa. Não achamos achamos necessário fazê-lo.

 

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Seguimos para Colle di Val D'Elsa. Foi difícil chegar ao centro histórico da cidade pois Colle é uma cidade de porte considerável. A parte histórica fica no alto de uma colina e há uma elevador para quem não quiser subir de carro.

 

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A cidade é conhecida como a Cidade de Cristal. A seguir uma foto de um ateliê que visitamos.

 

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Sem demorar muito, seguimos para San Gimignano. Essa era a mais esperada para o dia, onde almoçaríamos e ficaríamos mais tempo. Ao chegar na cidade bateu aquela sensação de volta no tempo. É uma cidade grande com um bom número de torres medievais conservadas. Alguns estudiosos afirmam que havia 72 torres mas apenas 14 foram preservadas até hoje.

 

Ao caminharmos pelas ruas fomos tomados por diversos cheiros de comidas sendo preparadas, o tempo inteiro sentíamos vontade de comer. A Gelateria Dondoli fica na praça de San Gimignano. O sorvete é realmente delicioso!!! Na praça, há um poço projetado em 1287.

 

Vale a pena visitar o Duomo. Há uma série de afrescos retratando diversas passagens do novo e do velho testamento.

 

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Fomos para o último destino do dia: Volterra, a cidade de mais de 3 mil anos. Volterra fica numa região bem alta, a estrada subia sem fim em um trecho sinuoso. A paisagem era muito bonita.

 

A cidade estava um gelo e no portão que escolhemos entrar havia uma escadaria enorme e íngreme. Já estávamos bem cansados, então com isso faltou disposição para explorar a cidade. Gastamos um bom tempo no museu da tortura já que quando chegamos o museu etrusco estava fechado.

 

O instrumento a seguir era utilizado para matar o condenado. Consistia num barril no qual eram depositados urina e fezes e era vestido pela pessoa ficando apenas a cabeça de fora. O barril era deixado na rua para que houvesse toda sorte de hostilidades e troças. Por volta do 3º dia geralmente a pessoa morria de sepse... ::ahhhh::

 

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O acervo é vasto e se tiver tempo merece ser visitado.

 

Quando saímos do museu, demos algumas voltas na cidade, que estava bem movimentada apesar do frio, e observamos nos fundos da cidade as ruínas do anfiteatro.

 

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Antes do anoitecer saímos com destino a Siena.

 

Já em Siena, depois de um banho, tivemos um jantar fantástico! O local escolhido foi o restaurante Antica Osteria "Da Divo". Ele foi construído numa caverna etrusca. A comida estava maravilhosa, as porções eram generosas e o atendimento muito bom.

 

 

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