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San Andres com escala no Panamá - 8 dias no Caribe Colombiano (com fotos)


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DATA: ABRIL 2014

 

PREFÁCIO

Viajeira, mochileira, viciada em aeroportos e em frio na barriga. Acontece que desta vez eu já estava a algum tempo sem férias e a quando ví uma promoção (imperdível) para San Andres, el Caribe Colombiano, optei por ficar por lá para descansar e criar uma semelhança com a ilha – sabe aquele sentimento de “casa”?

Em 5 minutos e menos de 3 palavras, convenci minha amiga e melhor parceira de viagem e embarcamos, Bibi e eu, para uma das viagens mais incríveis que já fiz.

Foram 10 dias, contando uma escala bem grande no Panamá, muitas lembranças boas e novos amigos pra vida inteira.

 

OBSERVAÇÃO

Vocês verão muito mais fotos da Bibi do que minhas no relato. Ela é esta ruiva linda ::love:: que segue nas milhares de fotos abaixo.

 

IMPORTANTE

Como minha escala era no Panamá foi necessário a vacina da febre amarela com o certificado internacional da ANVISA. Existem alguns postos em quem você já sai com o certificado e outros (UBE’s) em que você toma a vacina e depois precisa levar a carteirinha e validar “internacionalmente” – isso pode ser feito no próprio aeroporto de Guarulhos e é bem rápido.

PRECISA ter passaporte. Percebi uma semana antes da viagem (sim, exatamente 7 dias antes) e entrei em desespero pois o meu estava vencido. Sem chances de agendamento e mesmo que um despachante me conseguisse um, não ficaria pronto em tempo hábil.

Me entreguei ao desespero e fui até o posto da Policia Federal da Lapa, com as minhas reservas em mãos (passagens e hostel).

Cheguei determinada, afinal eu não podia perder minhas férias! Fui atendida por uma moça que ficou me olhando explicar que eu já estava a muito tempo sem férias e com tudo pago e blá blá blá… E quanto mais eu falava, a possibilidade de não dar certo só aumentava dentro de mim, meu coração a moda de viola "Batendo a mais de 100" e então… Cai no choro… E funcionou! Não sei se foi por dó ou se eles tem costume de abrir algumas exceções, mas ela rabiscou um papelzinho e me arrumou uma senha para ser atendida em 15 min.

Resumo: Meu passaporte ficou pronto na manhã da minha viagem (Peguei a fila as 07h da manhã morrendo de medo de qualquer problema ou greve nos correios e corri pro aeroporto pois meu vôo era as 12h). UFFA ::hãã2::

 

Passagem, reservas e certificado de vacina – Check ::otemo::

Partiu!

 

ESCALA NO PANAMÁ – 18 horas em Panamá City

Eu nunca pensei em conhecer o Panamá, porém com uma escala tão longa alí, me pareceu elegante aproveitar a oportunidade . Lí muitos relatos sobre escalas por ali no “mochileiros” e resolvi encarar.

Atenção, em escalas maiores a 12h, você precisa retirar sua mala – eles não enviam diretamente para o destino. Se atente a isso e pergunte no momento do check in.

Fiz a reserve no Hostel Los Mostros – recomendo! Ótima localização, quartos grandes e banheiros enormes. A area de convivência é super aconchegante e tem piscina. O café da manhã é simples (e não tem manteiga, apenas geléia) com pão, leite e cereal.

Chegando no aeroporto, sacamos $ 100,00 (dólares) no caixa eletronico – No Panamá a economia funciona basicamente com dólares. A moeda oficial se chama Balboa, porém só ví moedinhas mesmo e o valor é o mesmo das doletas.

Pegamos um taxi na porta do aeroporto e já fechamos o preço $ 20,00 até o hostel – preço também indicado aqui no fórum.

Conversando com o taxista, ele nos ofereceu um tour guiado por ele, passando pelo mirante, canal do Panamá, shopping e centro da cidade. Deixei a Bibi negociar, elas sabe ser bem persuasiva - e depois de muita negociação e risadas sinceras, fechamos com ele por $ 60,00 e o tour incluiu duas cervejas pagas por ele - acho que compensa mais eu deixar o contato dela que o dele ::lol4::

O mirante não tem nada demais, tiramos algumas fotos e fomos para o shopping, conhecido como “o maior do maior do mundo” – não ví nenhuma loja bacana e não achei os preços nada demais (parece que nas ruas os preços são melhores).

Próxima parada, canal do Panamá – uhuw, SQN, era dia de festa politica e não estavam liberando visitas =(.

Nosso taxista rapidamente encontrou um plano B e nos levou em alguns lugares onde era possível ver o canal por trás de grades e tiramos algumas fotos.

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Rodamos um pouco pelo centro e fiquei encantada… Um clima boemio, bares com mesas na rua, pessoas conversando e rindo.

Chegando no hostel cervejinha, banho e cama.

No dia seguinte, nosso taxista nos buscou no horário combinado, deu mais uma volta conosco pela cidade e nos deixou no aeroporto.

 

Valeu Panamá!

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CHEGANDO EM SAN ANDRES

 

DICAS

IMPORTANTISSIMO: É obrigatório o pagamento de uma taxa para entrar em San Andres. Você compra no aeroporto e o pagamento deve ser feito em dólares $ 24,00 (acho). - Eu comprei no aeroporto do Panamá pois quando fiz o check in aqui no Brasil disseram que estavam sem. Não perca o papel. Você NÃO ENTRA na ilha sem ele e tampouco sai dela - são 2 vias.

- Se possível, sente do lado direito do avião para poder apreciar e fotografar a imagem incrível da ilha.

- O unico lugar que cambia Real é o aeroporto e a conversão é péssima. Eu só levei reais e tive que sacar sempre que precisei. Na época, o cambio estava em média 890 e no aeroporto estava 700.

- O caixa eletronico do aeroporto saca no máximo 350.000 pesos. No Bancolombia é possível sacar no máximo 700.000

- Não deixe de levar uma câmera pra tirar fotos embaixo da água!

- Em San Andres qualquer pessoa de moto te dá uma "carona" por 2.000 pesos. São como moto-táxis, é só acenar que eles param - não tive problemas.

- Prepare-se para dias de banho frio e agua salgada. Leve um bom creme ou leave-in ou então, se joga nos dreads naturais...

- Leve protetor solar especial para o rosto, indico fator 30. Os protetores para o corpo são bem baratos na ilha.

- O melhor lugar para ver o nascer do sol é na praia do centro e para ver o pôr do sol é em West Ville.

- Passe na Claro e compre um chip, assim você não fica dependendo de WiFi - custa uns R$ 20,00 e funciona super bem.

- Leve anti alérgico. Você vai observar que a ilha é cheia de pequenas e médias navegações afundadas (eles consideram mais barato comprar outra e deixar aquela afundar) e elas formam na realidade uma paisagem bem bonita. Porém, muitos peixes se alimentam ali nesses restos e nós não temos como saber se estamos comendo peixe "intoxicado". Resultado: Alergia. Passei 7 dias completamente empipocada.

 

RELATO

Em pouco menos de 1h aterrissamos no aeroporto de San Andres.

Com a péssima cotação do real, saquei COP 300.000 no caixa eletrônico e pegamos um táxi a COP 10.000 até o hostel El Viajeiro - fica super perto, porém como estávamos carregando malas, preferimos pegar um táxi. Preste atenção no preço, chegando lá eles tentam fazer mais caro.

Chegando no hostel, que é um prédio e você precisa subir com as malas ::mmm: se pagar o valor devido no check in.

Deixamos nossas coisas no quarto (8 mulheres, bem grande e com camas super confortáveis). Os lockers são embaixo da cama e é possível alugar uma espécie de mini cofre que fica na parede para deixar documentos e dinheiro.

Tudo certo, fomos dar uma volta de ambientação a beira mar, ali na praia do centro mesmo.

Sentamos para almoçar em um restaurante em frente a praia e já imergimos na cultura:

Entrada: Sopa

Prato: Arroz com coco (bem doce), Peixe e Plantano (Banana da terra verde frita) e uma saladinha de repolho com cenoura.

Bebida: Limonada ou Água de Panela (um tipo de destilado de rapadura com limão, aguado e na minha humilde opinião, horrível) - sem conseguir beber "aquilo" pedi uma cerveja e juro que ela tinha gosto de Lichia, rs

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Demos mais uma volta e entramos um pouco no mar (pra aprender que não se entra no mar da ilha sem os sapatinhos especiais - é garantido ferrar os pés.)

Pesquisamos os preços de passeio em algumas agências e constatamos que o preço é o mesmo em todos os lugares, inclusive no hostel.

Voltamos pra "casa", banho gelado, internet wifi pra mandar noticias e fotos pra casa e uma sonequinha.

Mais tarde acordei com o barulho das meninas entrando no quarto e conheci a Vanessa, uma brasileira muito gente PHina, que estava no seu ultimo dia de ilha e me contou histórias incríveis, deu as melhores dicas e me deixou realmente empolgada com tudo. Combinamos de ver o nascer do sol no dia seguinte e fomos dormir.

 

JONNHY CAY E AQUARIO

Acordamos as 05h30 e fomos ver o nascer do sol - sabe paisagem que a gente vê com o coração? ::ahhhh::

Nos sentamos em uma especie de “pier”, bem na reta do hostel mesmo, e ficamos alí, esperando o sol e conversando – ouvindo histórias e nos preparando para formar a nossa.

Nos despedimos da Vanessa, realmente querendo que ela pudesse ficar pelo menos mais um dia...

Fomos tomar café, no ultimo andar do hostel com uma vista incrível. É lá também que rolam as "festas" de noite.

Sentamos de frente para a vista, dia lindo, sol incrível... Só se consegue fazer isso no primeiro dia - nos outros você já esta queimado demais e procura inclusive mesas na sombra, ::lol3:: ...

Nesse dia conhecemos a Aline ali no ambiente do café. Ela participou de várias histórias que a Van havia contado e volto a falar dela mais pra frente.

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Já com indicação, fomos a loja para comprar os famosos sapatinhos e o snorkel, pagamos 10.000 e 25.000 respectivamente ali pertinho do hostel (indo reto sentido praia do centro, virar na primeira rua a direita e a loja é a primeira da direita).

Voltamos para o hostel e compramos o passeio para as duas ilhas, parando primeiro no Aquario (dizem que o inverso é melhor pois no final da tarde ele fica cheio de carpas - nós só vimos uma). Não é necessário pagar na hora, todos os passeios comprados com eles podem ser pagos no check out. Custou 15.000 pesos ida e volta para as duas ilhas, saindo as 9h (ou 10h, agora não tenho certeza) e eles nos indicaram o local onde deveríamos ir, levando um ticket.

O barquinho vai cheio de gente, todos com coletes e a vista é "qualquer coisa", incrível... Parece aquarela, o mar vai mudando de cor - lembrei até do Toquinho...

Tivemos a sorte (?) de um "cantor" no nosso barquinho, que foi cantarolando uma musica do Bob Marley até lá e parece que fez a "viagem" ainda mais incrível com o que virou um "som ambiente" bem típico do Caribe " Is this love there I'm Feeling.." Pra quem quiser ver o vídeo deste "rolê musical" segue:

O passeio dura cerca de 1h30 e eles alugam equipamentos caso você precise (não alugue, COMPRE!). Achamos a ilha bacana, mar azul, bastante peixe, mas agradeci tempos depois por ter feito aquele passeio no primeiro dia pois outros passeios surpreendem muito mais (repito, parece que na parte da tarde fica bem melhor).

Nesta parada eles vendem um passeio em um barco cuja parte de baixo é de vidro (acho que pra quem não sabe nadar?) e também fotos com arraia (a única), mas nós optamos por nadar por ali e caminhar até uma ilhotinha bem pequena que fica ao lado e não tem nada ::hein: .

São várias agências fazendo o passeio, portanto fique atento ao seu grupo.

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No horário combinado (acho que as 11h30) o grupo se junta novamente e parte para a ilha de Jonnhy Cay.

Chegando lá eles fazem tipo uma triagem e te indicam uma espécie de guia - pois são várias barracas espalhadas pela ilha onde você pode comer, beber e deixar suas coisas.

É fácil reconhecer os turistas do Viajeiro, visto que usamos uma pulseira fosforescente - e logo nos indicaram a barraca onde sempre ficam os "viajeiros". Nosso guia era enorme, se chamava Boggy e inclusive virou nosso amigo. Acho que comi o melhor peixe da viagem lá.

Depois de nadar e beber o famoso Coco Loko ::dãã2::ãã2::'> (altamente alcoólico, não muito gelado e de gosto no mínimo duvidoso) ficamos ali dando risada e conversando.

Puxamos papo com uma inglesa, Kyomi, que estava no hostel e conhecemos também seus amigos - eles estavam estudando em Medellin por 3 meses e tinham ido passar um fds na ilha. Em pouco tempo e apenas 1 Coco Loko (COP 10.000 em média), já eramos melhores amigos ::lol4::

As 15h30 termina o passeio e absolutamente todas as pessoas precisam sair da ilha - não mora ninguém lá.

Nossos amigos europeus ainda iam fazer o passeio no aquário e nos despedimos deles. O Boggy nos ajudou a entrar em um barquinho (a fila fica enorme) e voltamos para o hostel para descansar.

Banho (frio) e um descanso - todas as noites tem programação noturna no Viajeiro e naquele dia teria aula de salsa.

A Bibi não animou ir pra festa e preferiu ficar dormindo, então fui eu e meu molejo brasileiro ::hahaha::

Encontrei os europeus e ficamos por lá um tempo. Havia um grupo de Chilenos, super animados dançando e fazendo a maior festa.

Todos os andares tem uma área de convivência e nosso quarto era no andar da recepção. As pessoas ficam ali, "pescando" um sinal de wifi, fumando um cigarro na área externa e é realmente bom para conhecer pessoas.

Alí, naquela noite, conheci a Patricia, que estava com um amigo americano e começamos a conversar; um pouco em inglês, um pouco em português, um pouco em espanhol ::sos::

Combinamos de ir, no dia seguinte, para um tal "festival de reggae" na praia e, segundo os murmúrios, seria muito bom - e foi.

 

CONTINUA...

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Editado por Visitante
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Olá, Andrea.

 

Estou acompanhando seu relato e adorando!

 

Tenho uma dúvida: o passaporte é necessário para a entrada no Panamá, mas na Colômbia consigo entrar somente com o R.G., correto?

 

Obrigada.

 

Deborah, tudo bem?

Obrigada =)

 

Na Colombia você realmente consegue entrar só com o RG, porém eu aconselho levar o passaporte. Tenho 2 amigos que perderam uns 10 minutos com um guardinha enchendo o saco por eles não terem o documento e estarem só com o RG, porém eles não podem te proibir de entrar.

Apenas lembre-se: O documento deve estar em ótimo estado, com menos de 10 anos e foto "recente".

 

Boa viagem, você vai amar San Andres!

Qualquer dúvida, só me perguntar, terei o maior prazer em ajudar.

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CONTINUANDO...

 

A PRIMEIRA VOLTA NA ILHA

 

Atenção: San Andres é um destino turístico com muitas opções de passeios. Como eu já disse anteriormente, meu objetivo foi, pela primeira vez, não planejar. Com o tempo que eu tinha, seria possível: Pegar um vôo até a ilha de Providência e ficar por lá uns 2 dias - aproveitar e nadar com tubarões ou passar um dia na ilha de Cayo Bolivar, passeio super indicado por aqui. Acontece que eu queria deixar a vida me levar ::tchann::

 

O dia como ele deve ser

Café da manhã com direito a pão de queijo, sucrilhos e pão com frios, reforçado para um dia de aventuras.

Na sacola de praia os ítens indispensáveis: Óculos, chapéu (eu recomendo, comprei um no primeiro dia por COP 15.000), protetor para o rosto (eu esqueci o protetor pro corpo), sapatinhos, snorkel, canga, plata (dinheiro em espécie) e documento (RG) - não precisa ficar andando com o passaporte.

Saindo do hostel, ao invés de seguir reto em direção a praia do centro, fomos para a direita e seguimos por uma ruinha em direção a praia - viramos a esquerda na base da polícia e caminhamos um pouco. Por alí tem diversas locadoras de carrinho de golf. Simpatizei com uma chamada Naranja Mecânica (pelo nome?) e alugamos a diária por COP 60.000 com a devolução para as 19h - a maioria das empresas pede a devolução para as 17h. Dono super simpático, você preenche uma ficha "cadastral" e escolhe o carrinho. Nós pegamos um com 4 lugares, normal. Eles tem opção de alguns carros melhores (COP 100.000) e carros com 6 lugares também (não perguntei o preço). Nos deram um mapinha da ilha com indicação dos pontos de parada.

Cabelos ao vento, 20km/h e colírio pra alma. Durante o caminho, varias crianças indo e voltando da escola pedem carona - a polícia recomenda que você não dê - nós demos ::prestessao::

Nossa primeira parada foi em Rock Cay, amor a primeira vista ::love::

Passando o Decameron tem uma entrada grande para um tipo de "bar de praia", você estaciona o carrinho de Golf e, por incrível que pareça, não paga nada pra ficar por ali. Eles cobram o "estacionamento" COP 2.000,00 - o cara que fica lá dia sim, dia não se chama SHINE ("Like the stars") e é super simpático. A equipe que trabalha lá dentro também é SUPER amigável, dissemos que não iríamos consumir pois estávamos só de passagem, porém eles fizeram questão que nos sentássemos, nos trouxeram um baú para deixar nossas coisas e não sendo o bastante, o menino que estava atendendo as mesas se prontificou a ir comprar protetor solar pra nós. Pedimos uma Club Colombia, super gelada e ficamos alí, apreciando a vista, sonzinho ambiente... Pra quem quiser, fiz um videozinho de segundos, só pra sentir o clima do lugar:

Demos um pulo em uma ilha que fica ali pertinho e você pode ir apé - com água no máximo no umbigo. Ali fica um mini aquário, bem bacana pra ver peixes - ficam alguns caras vendendo pão pra alimentar os peixes e conseguir vê-los em "cardumes".

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Ficamos bem pouco, não sabíamos como seria o cronograma de toda a volta na ilha - porém prometemos voltar outro dia e com mais calma.

De lá fomos beirando a praia de San Luís, fizemos algumas paradas em prainhas, mergulhamos um pouco, tudo muito lindo...

Paramos em um lugar que tinha um tiozinho vendendo os famosos drinks de COCO e aproveitamos pra tomar um COCO FRESA, alcóolico, porém melhor que o COCO LOKO - mais docinho...

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Paramos no Hoyo Soplador, que é um lugar onde a pressão faz surgir uma espécie de jato d´agua. No tempo que ficamos alí não rolou... ::bruuu::

Aproveitamos a lojinha de artesanatos que tem alí, cheia de presentinhos legais pra levar pra casa.

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Próxima parada, La Piscinita - incrívelmente lindo!

Atenção, eles fecham aos domingos - não é dispensável mergulhar ali!

Você paga COP 2.000 pra entrar e ganha 2 metades de pão. Achei o pessoal que trabalha alí bem antipático e eles não vendem cerveja nem nada alcoolico - mas o lugar é IRADO! Eles alugam coletes pra quem, como a Bibi, não sabe nadar, porém o preço é absurdo COP 15.000,00

Foi o lugar que ví mais peixes e confesso, senti um leve medinho.. Não aquela cooisa, só um leve pânico. A Bibi, que estava agarrada na escadinha, estava achando o máximo os peixinhos comendo na mão dela e jogou um pão bem onde eu estava nadando. Resultado: Quase morri afogada e fiz uma legião de argentinos que estavam por alí quase morrer de tanto rir; de mim ::essa::

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Nós dispensamos parar na Caverna, dizem que tem muito lixo e é sujo...

Seguimos para West Ville, alegres e contentes, cantando uma bela canção e quase chegando lá, fomos paradas pelo exército. Quando pediram pra encostarmos já fiquei desesperada, pensando se estava com o documento... ::putz::

Os dois militares que nos "enquadraram" abriram um lindo sorriso e nos perguntaram se estavamos gostando da ilha, se estava tudo bem conosco, nos avisaram para tomar cuidado com nossos pertences e não dar carona... E aproveitaram pra perguntar se tinhamos planos pra noite e se, por acaso, não gostariamos de "salir com ellos a bailar" ::lol4::

Chegando em West Ville, senti amor a primeira vista. Estacionamos o carrinho em frente (estacionamento free) e pagamos COP 3.000,00 com direito a 2 metades de pão. É lá que fica o famos trampolim - são 8m de profundidade. Não pulei porque tenho problema de pressão no ouvido (também não pude mergulhar com equipamentos). O aluguel de colete custa COP 3.000,00 e a Bibi pôde então entrar na água e nadar livremente, rs. No fundo você consegue ver a estátua do Tritão (Deus do Mar) afundada. Nesse lugar tem uma "mini agência" que vende vários passeios, incluindo um mergulho com escafandro (tipo um aquário na cabeça) e você vai andando pelo fundo do mar - Ótima opção pra quem não sabe nadar.

Bom, estava eu de bobeira, me achando a pequena sereia quando chega o Rafael, um rapaz moreno com o cabelo descolorido, hiper gente boa que esta todos os dias alí. Todos os dias ele "escolhe" aleatoriamente um turista e faz um "passeio". Ele com seus ágeis pés de pato me levou em um passeio de +- 1h onde pude ver maravilhas, indescritível, nem Mastercard pagaria! Ele queria ir para outro lado, porém comecei a pensar que a Bibi devia estar preocupada e voltei. Já era final de tarde e a pintura começava, naturalmente, a colorir nossos olhos. Nos despedimos do Rafael e seguimos beirando a ilha, apreciando aquele quadro natural em movimento que a natureza nos presenteou.

Passamos no mercado, compramos coisas pra fazer janta e deixei a Bibi preparando as coisas enquanto fui devolver o carrinho. Na volta pro hostel encontrei o Boggy (de Jonnhy Cay), que me deu uma carona de moto até o hostel e aproveitou pra tomar uma cervejinha na cozinha com a gente. Gente boníssima ele!

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VIVA LA NOCHE

Enquanto estávamos cozinhando, encontramos a Aline, uma mineira hiper querida e também cheia de histórias incríveis, que conhecemos no primeiro dia de ilha. Ela estava dormindo na sala de TV (ela não fez reserva para o ultimo dia dela e não haviam mais vagas, porém o STAFF, super atencioso, deixou ela dormir lá e tomar banho no quarto de alguém que ela conhecesse), a Kyomi e a Patricia. Combinamos de nos encontrar mais tarde para ir no tal "Festival".

Pegamos um táxi na porta do Hostel e a Bibi, com toda sua simpatia e olhos de gato de botas, descolou um pão quentinho e fresquinho que o taxista estava levando pra familia ::lol4::

Cervejas Miller a COP 3.000,00 a lata, muita musica e o molejo brasileiro fizeram uma noite incrível. A gente dançou tanto que a rádio que estava organizando o festival nos deu "ovinhos-chacoalho"...

Ao final do festival, toda galera foi convidada pelos organizadores a continuar a night na balada "Coco Loko" e lá fomos nós, caminhando e cantando. Porém o papo estava tão bom que ficamos sentados em frente, tomando uma cervejinha gelada comprada no "mini mercadinho" que fica bem alí e dando boas risadas. Conversando entre nós e com pessoas que chegavam e em pouco tempo já tínhamos pelo menos 10 novos amigos. Não sei de onde veio um convite para um lual na praia e UOU, lá fomos nós. Conhecemos então várias bandas que estavam participando do festival e descobrimos que eles eram de várias partes da Colombia. Combinamos um passeio no dia seguinte e voltamos pro hostel quase de manhã, rindo atoa ::tchann::

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CONTINUA...

OBS: Prometo que os próximos posts não serão tão grandes ::sos::

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