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Chegando ao aeroporto de Confins (que faz muito jus ao nome :D), peguei o ônibus que liga o aeroporto à rodoviária (Conexão Aeroporto- UNIR), R$ 9,50, que levou cerca de 1h30 nesse trajeto ::essa:: .. Chegando na rodoviária, o desembarque é no térreo (onde você encontra guarda-volumes e táxis), e você tem que subir ao piso superior, onde estão os guichês de venda de passagem. Me dirigi à Viação Pássaro Verde e comprei a passagem para Ouro Preto (cerca de R$29), cujo trajeto durou 2h40, devido a obras na rodovia (o tempo normal é de quase 2h). Comprei também a passagem para Brumadinho, onde fica o Instituto Inhotim, que eu visitaria no domingo: viação Saritur (R$24). Me antecipei nessa compra porque vi muita gente dizendo que era difícil achar passagem no dia.

CHEGADA EM OURO PRETO: Chegando na rodoviária por volta das 16h, peguei um táxi para o hotel, cerca de 5 minutos de percurso e custo R$20!

Tomei um banho e no comecinho da noite fui dar uma volta nos arredores da Praça Tiradentes. Na rua Conde de Bobadela – ou Rua da Direita (talvez chamem assim porque fica à Direita da Praça, pra quem está de frente pro Museu da Inconfidência.. se não for isso, vale a referência)- tem vários bares, restaurantes, casas de doces, casas de chocolates.. destaco o Restaurate Maximu’s (só almoço, comidinha mineira bem variada), a casa de açaí Mega Açaí (fica no subsolo, o ambiente é muito legal, paredes de pedra e a variedade do cardápio é impressionante, uma delícia); e a minha preferida: Chocolates Ouro Preto (bem na esquina da Praça com a Rua C. Bobadela), o ambiente é no estilo colonial, uma graça, e lá tomei o melhor cappuccino da minha vida! Eles tem um chá de maçã também, que é mara (apesar de ser de sachê).

2º dia: Às 9h fui visitar a IGREJA DE SÃO FRANCISCO DE ASSIS (R$10), que fica bem perto da Praça, e o que mais me encantou foi a pintura do teto, obra de Mestre Ataíde.. me encantou tanto que paguei o maior mico: é proibido fotografar no interior das igrejas, mas como eu tava sentada sozinha, discretamente virei meu celular para o teto e quis tirar aquela foto escondidinha e: meu flash disparou!! ::putz:::oops: .. depois disso, saí de cabeça baixa e me dirigi à IGREJA NOSSA SENHORA DO CARMO, que fica atrás do Museu da Inconfidência. Não visitei o interior, mas vale muito a pena sentar na frente da igreja e contemplar a paisagem, principalmente no finalzinho da tarde, com o sol se pondo, o visual das montanhas é incrível. Em seguida fui conhecer a CASA DOS CONTOS (gratuito), onde há uma senzala e a entrada para um parque (bosque)... já na entrada da senzala comecei a chorar, isso que ainda nem tinha visto o acervo, com os instrumentos para castigar os escravos, essa visita também vale muito a pena. Nos andares superiores você encontra toda a história da evolução da nossa moeda. O lugar é muito bem cuidado e tem guias muito atenciosos em todas as salas. À tarde me dirigi à IGREJA NOSSA SENHORA DO PILAR (R$10), cujo interior é todo recoberto de ouro, realmente muito bonita. Para as visitas, sugiro que consultem na internet os horários, eu achei tudo nesse site: http://www.ouropreto.org.br/port/igrejas.asp.

3º dia: Me dirigi à estação de trem para fazer o passeio de maria-fumaça até Mariana; comprei só de ida, no vagão panorâmico (R$60), que dura cerca de 1h (somente de sexta a domingo). Foi encantador, paisagens deslumbrantes, montanhas, matas, cachoeira. A dica é sentar do lado direito, não se esqueçam disso!

Para voltar de Mariana, tem ônibus que passa no ponto que fica bem ao lado da parada do trem. É tipo ônibus urbano, a taxa é menos de R$4. Aproveitei esse mesmo ônibus para ir à MINA DA PASSAGEM – mina de ouro desativada (R$35), que fica no caminho entre Ouro Preto e Mariana, o local é ponto de parada do ônibus. A descida pra mina já é uma diversão: feita num carrinho rústico, de madeira, por trilhos. O interior da mina é grande e bem interessante, uma experiência muito rica e original. Tem guia explicando toda a história do local.

Pra quem vai sozinho(a), a dica é relaxar pois o que mais vi por lá foi gente “avulsa”, e acho que talvez se eu estivesse acompanhada o tempo todo, não teria aproveitado tanto, pois achei que tudo lá pedia contemplação e sossego. Mas achar companhia por lá também não é difícil; o povo mineiro é muito aberto, muito receptivo. Todos tem uma dica ou uma história pra te contar. DICA: LEVE TÊNIS!! Sem ele você não é nada por lá, rsrs..

[CONTINUA ABAIXO]

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4º dia: GRUTA DO REI-DO-MATO. Embarquei no primeiro ônibus de O.P. para BH, às 06 e meia da manhã. Chegando à rodoviária de BH me dirigi à Viação Setelagoano e comprei minha passagem para Sete Lagoas (ohhhh), por volta de R$19. Deixei a mala num dos guarda-volumes (R$10 por 24 horas), tomei café por ali mesmo e às 09 embarquei pra mais 1 horinha de viagem. O detalhe é que você não encontra informações de horários e destinos da Viação Setelagoano na internet, mas pode ir tranquilo porque tem ônibus de meia em meia hora, sem falar em lotações, que pelo que entendi são da mesma empresa, e que fazem esse trajeto. Na rodoviária de Sete Lagoas procurei informações sobre os ônibus urbanos que passagem na frente do local onde fica a gruta, e me disseram que era a linha “Fazenda Velha” e me indicaram a plataforma de onde saía. Acabei fazendo o trajeto de táxi, e assaltada: R$25 por uns 10 minutos de corrida. Mas enfim, cheguei ao local e comprei o ingresso para a mina: R$15. Geralmente você chega e tem que esperar um tempo para esperar formar um grupo ou esperar que outro grupo termine a visita. Esperei cerca de 40 min. A visita é toda guiada e tem que ter um certo pique pra subir e descer as escadas ::mmm: . Dica: use roupa fresca! As formações rochosas são impressionantes, de uma perfeição que só a natureza pode ser capaz. Na saída, o atendente da bilheteria me disse que na portaria (que fica na beira da rodovia) passava ônibus direto pra BH de hora em hora e também ônibus que voltavam à rodoviária de S.L. Vi dois ônibus urbano da linha “Interlagos” passando por lá. Acabei fazendo algo que não recomendo pra ngm: um casal parou e me ofereceu carona pra BH e aceitei.. e graças a Deus tô aqui pra contar. Cheguei em BH e almocei no restaurante da rodoviária, que serve uma comidinha ótima, mas cara (R$44 o Kg). Depois fui para o hotel descansar e assistir Brasil x Holanda . :cry::cry:

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5º dia: INHOTIM. Para evitar fila ou qualquer outro transtorno, comprei o ingresso no site do Inhotim antes da viagem e imprimi o voucher que deve ser apresentado na entrada. Incluí o transporte de carrinho elétrico, pois vi muitos relatos de como o passeio era cansativo (e realmente é). Embarquei no ônibus da Saritur às 8h15 e a viagem durou quase 2 horas. Você tem que ter pique, porque o Inhotim é enorme. Como sou leiga, apreciei mais as obras a céu aberto e não achei muita graça nas galerias, a não ser a da Adriana Varejão (que realmente mexe com nossos sentidos) e a The Murder of Crows que faz você entrar no roteiro de uma história através dos sons. A tão falada Cosmococa foi, pra mim, uma decepção (provavelmente pela minha ignorância). Os jardins e os lagos são primorosos, muito bem cuidados. Almocei numa pizzaria lá dentro (R$9 reais a fatia, que é generosa, mas que consegui comer duas). Dizem que os restaurantes são bem caros. Às 14h eu já estava morta, e não consegui fazer mais nada. Detalhe: o ônibus tem hora certa pra voltar a BH: 17h30! Deitei num dos vários bancos e fiquei espalhada lá até a hora de ir embora. Aliás, depois das 15h o que mais tinha era gente espalhada pelos bancos. Acho que pra melhor proveito do passeio o ideal seria ir dois dias sem esse inconveniente de ter hora marcada pra poder ir embora.

Cheguei em BH à noite, exausta e dei uma arrumada nas malas, pois no dia seguinte seria o fim da viagem.

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  • 2 meses depois...
  • 1 mês depois...
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Parabéns um bom relato da sua viagem sou de Sete Lagoas e vou te falar faltou voce conhecer a Gruta de Maquine em Cordisburgo um lugar lindo que vale a pena visitar e fica pertim de Sete lagoas

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