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Wild Food Festival em Hokitika


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Participar de festivais na Nova Zelândia é uma excelente alternativa de diversão e oportunidade de vivenciar o estilo descontraído do povo neozelandês. Existem diversos festivais ao longo do ano em cidades como Auckland, New Plymouth, Wellington, Christchurch, Nelson, entre muitos outros.

 

Marlon, eu e um grupo de amigos kiwis e colombianos resolvemos conferir um dos maiores e mais popular festival do país, Wild Food Festival de Hokitika - festival de comida selvagem. A cidade está localizada a cerca de 4 horas de Christchurch e o caminho para se chegar é feito pela magnífica Arthur Pass - em que você viaja entre as montanhas nos Alpes. É uma beleza que nunca cansa os olhos. Para todo lado que se avista, os montes e vales impõem sua majestade. A primeira parada foi em Greymouth, portal de entrada e saída para o Tranzalpine - popular viagem de trem pelos Alpes.

 

A vila de Hokitika é banhado pelo mar da tasmânia e tem uma população aproximada de 4.000 habitantes – o que vai para quase 15.000 pessoas no Wild Food festival, festa que tem sido realizada anualmente desde 1989. Bandas de músicas, tendas de comidas, bebidas, jogos, entretenimento e pessoas fantasiadas desde baralhos a heróis de história de quadrinhos são algumas das atrações que acontecem ao longo de dois dias. Entretanto são as “comidas” oferecidas que causam o burburinho e entretêm grupos de amigos a busca da opção mais selvagem do festival. Gambá empanado, larvas, grilos, testículos de carneiro e caracóis são exemplos de especiarias vendidas no festival.

 

As alternativas que consegui engolir foram minhocas, testículo de boi, teta de vacas e larva viva. A larva em especial quase me fez vomitar. Não pelo gosto, mas sim pelo fato de saber que estava comendo algo vivo. Quando coloquei na boca senti algo bem aguado que se desmanchou imediatamente ao mastiga. Experiência não muito deliciosa, devo dizer. Chegamos no festival as 9 horas da manhã e a animação continuou até o sol se pôr. A noite, centenas de grupos espalhados por toda a praia fazem os seus luais em que você avista fachos de fogos por todo lugar. É uma verdadeira celebração em que mostra o estilo de vida arrojado e a hospitalidade do país e que Hokitika representou muito bem.

 

Ficamos duas noites na cidade e ao invés de voltar para Christchurch, resolvemos estender um pouco a trip, subindo pela costa oeste rumo a Punakaiki - parque nacional em que você pode contemplar as pedras que parecem panquecas uma sobre a outra e conhecidas como Pancakes Rock. Suas formações calcárias formaram a mais de 30 milhões de anos e apresentam formatos bem interessantes, cravados no meio da praia de Barrytown.

 

A entrada para o parque é gratuito e a caminhada dura cerca de 20 minutos ou mais para os amantes de fotografia. No município de Punakaiki existem o departamento de Conservação, centro de visitantes, loja de artesanato e cafés. Uma parada imperdível (e barata) para você que planeja explorar a costa oeste da Ilha Sul do país.

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