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Boa tarde, mochileiros! Por 20 dias fiz uma viagem em dezembro/2014 passando por Lima, Cusco, Uyuni, San Pedro de Atacama, Santiago, Valparaiso e Viña del Mar.

 

Foi minha primeira viagem internacional, primeira viagem de avião, primeira viagem sozinho. Também foi a melhor experiência da minha vida.

 

Ao longo da semana vou escrevendo aqui o relato da viagem, detalhando o máximo que eu puder/lembrar, também meus erros, acertos, dicas, surpresas e perrengues.

 

Por enquanto, deixo esse vídeo que eu fiz pra ter uma recordação dessa trip incrível:

 

 

 

Muito obrigado ao Mochileiros.com por ser uma excelente fonte de informação a milhares de viajantes!

 

Até mais! Prometo não demorar! :)

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Confesso que meu planejamento não foi dos mais perfeitos, vi as coisas meio por alto. Fiquei esperando pra viajar com alguns amigos, como não consegui companhia a tempo, resolvi de repente viajar sozinho. Tinha dezembro inteiro de férias, iniciaria a viagem dia 06/12 e só comprei a primeira passagem no dia 17/11. Bem em cima, eu sei. Por ser alta temporada, paguei ainda mais caro em passagens que não deveriam custar tanto.

 

Meus trajetos variaram entre carro, ônibus e avião, vou detalhar seus custos e durações ao longo do relato, que começa agora!

 

DIA 01 - 06/12/2014 (sábado)

Volta Redonda - São Paulo - Foz do Iguaçu - Lima

 

Passei a semana inteira acertando os últimos detalhes pra poder viajar com o mínimo possível de pendências. Tomei a vacina de febre amarela, acertei com meu pai a carona até o aeroporto, preparei a bagagem, carreguei o Travel Card e desbloqueei o cartão de crédito e débito. Na sexta de manhã meu pai sente uma forte câibra na perna direita e me diz que não poderia me levar ao aeroporto. Já comecei aí a primeira correria da viagem! Meu vôo estava marcado pras 13:20h, então pra chegar pelo menos meio-dia em SP saindo de Volta Redonda, de carro, teria que sair no máximo 8h. Botei em mente que 'se tudo der errado pego o ônibus das 5h' e comecei a ver que opções eu tinha. Aluguel de carro: caríssimo; carona: muito em cima pra arrumar uma no horário que eu precisava. No fim, joguei num grupo de amigos no whatsapp que 'precisaria muito' que alguém fizesse o favor de me acompanhar até o aeroporto e trazer meu carro de volta pra casa. Surpreendentemente, dois deles se prontificaram na hora, o que me fez pensar que se eu tivesse feito isso antes de tudo, me economizaria muitos neurônios... ::mmm:

 

Joguei as malas no Celtinha Capeta (apelidado por eles pela placa iniciada em KPT) e fui buscar os amigos em casa. Entraram os dois ressaqueados no carro e fomos. Infelizmente, nos atrasamos e saímos pouco depois de 8:30h. Mais de 300km e uma infração por excesso de velocidade depois, chegamos no aeroporto de Guarulhos a tempo de eu me localizar naquele novo ambiente (era minha primeira vez viajando de avião, lembram?) e fazer meu check-in com tranquilidade. Comi um Big Mac, despachei as malas, dei um abraço nos brothers e comecei a jornada rumo à Lima (com uma vazia Foz do Iguaçu como escala).

 

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Me sentei ao lado de um comissário da TAM que estava de folga, conversamos bastante sobre várias coisas. Falei da minha expecativa pra viagem, ele me deu 20 soles que estavam sobrando na carteira dele(!), fez fofoquinha sobre as comissárias que estavam em serviço ("essa aí sempre perde a linha nas festas, e é casada, blá bká blá.."). Depois de uma horinha de vôo, desembarquei em Foz, comi alguma coisinha e me preparei pras 6h que teria que passar no aeroporto antes do vôo pra Lima. Durante esse tempo cruzei com algumas famílias e asiáticos, assisti a um filme e botei o Spotify pra trabalhar.

 

Novamente embarcado, pedi um vinhozinho no serviço de bordo pra arrematar o cansaço daquele dia e me ajudar a dar uma cochilada antes de chegar em Lima. Já não aguentava mais nada aquele dia, tava bem cansado hahaha

 

Finalmente em Lima, me encontrei com o taxista responsável pelo meu transfer até o hostel (por 60 soles, depois descobri que o normal é 40 ou 45 soles mas valeu pela comodidade). Pedi um tempinho pra eu sacar o dinheiro pra pagá-lo e fui procurar os cajeros (caixas eletrônicos). Pensando que o meu cartão estava mesmo desbloqueado, tentei inicialmente sacar por ele, não consegui. Tentei o Travel Card, também não rolou! :o Por sorte, eu tinha uns R$ 150 na carteira e corri pra trocar tudo por soles. Infelizmente não tenho como informar a cotação, coisa que - erroneamente - não dei a devida atenção, trocava onde dava e por quanto dava e é isso aí.

 

O sol peruano é bem próximo do real, então saí de lá com pouco mais de 170 soles. Entrei no táxi, bem precário, por sinal, mas de boa, eu só queria chegar logo. O motorista era bem simpático, adora brasileiros (característica muito comum nos peruanos). Quarenta minutos depois, chegamos ao Pariwana Hostel, descarreguei minhas malas e me instalei. Staff super simpático, hostel lindo, muito aconchegante (falarei melhor dele mais pra frente). Cacei minha cama, tomei um banho e deitei. Avisei a uma amiga de Lima que estava na cidade, propus da gente fazer alguma coisa no dia seguinte, ela me convidou pra tomar um café com a família dela. Topei na hora! Agradeci o convite e finalmente dormi como um bebê, às 7:30h estaria de pé novamente.

 

 

Notas:

Passagem São Paulo (Guarulhos) - Lima: R$ 1211. Escala em Foz do Iguaçu. TAM/LAN.

 

 

Em breve posto aqui a sequencia da estadia em Lima! Obrigado por lerem!

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Fizemos um roteiro parecido nessa época, só nao fomos ao Peru porque não deu tempo. Mas iremos na próxima.

 

estou enrolando para começar o relato aqui pq ainda não consegui fazer o vídeo. você pode me dizer em qual programa vc fez? é fácil de mexer?

 

continue postando o relato. estou acompanhando!

 

vlw!!

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Oi, Renatinha! Confesso que o vídeo me incentivou a fazer o relato, me ajuda muito a lembrar da sequência de acontecimentos da trip hahaha

 

Eu usei o Adobe Premiere. Pra mim foi apenas questão de adaptação, pois trabalho com outros softwares Adobe e tenho uma noção de produção de vídeo. Um programa muito usado por iniciantes é o Sony Vegas. Eu usei muito pouco, mas me pareceu menos técnico do que o Premiere. Sugiro também o GoPro Studio e o famoso Windows Movie Maker. Na verdade, não importa muito o programa (quando não se tem intenção de algo grandioso), o que ajuda a deixar o vídeo interessante são uns detalhes como a escolha dos takes, ângulos, não deixar a mesma imagem por muito tempo, a música escolhida, etc. Claro que nada é absoluto, mas a linha é mais ou menos essa.

 

Se precisar de alguma ajuda, pode falar!

 

 

 

DIA 02 - 07/12/2014 (domingo)

Lima

 

Acordei ainda meio cansado, mas pulei da cama e tomei um banho rápido. Ainda estava sozinho na suíte compartilhada com 6 camas (42 soles por noite), então pude ser barulhento sem incomodar ninguém. Passei no refeitório muito rápido, catei um pão com margarina e desci. Sobre o café nos Pariwana Lima e Cusco: as opções inclusas na diária são justas. Pão, leite, chá, café, margarina, achocolatado e acho que tinha alguma fruta. O cardápio (pago) é variado, muito bem servido e muito gostoso, mas em Lima não usufruí tanto pois o que estava disponível de graça já me satisfazia.

 

Na frente do hostel, esperei minha amiga Mayra no Parque Central de Miraflores, praça localizada no coração de Miraflores, um dos bairros mais prósperos de Lima. Enquanto esperava, aproveitei o wifi grátis na praça pra dar notícias pra família e amigos e uma passadinha pelo Foursquare e Tripadvisor. Tive tempo também de observar as pessoas que passavam pelo local e encontrei muitas semelhanças com o comportamento do povo brasileiro, semelhanças essas que se encerram quando se trata de trânsito. Eles são LOUCOS dirigindo. Sério. Eu ficava assustado com o fino que tiravam dos outros carros, as mãos não ficam na borda do volante, ficam no centro pra facilitar o acesso à buzina, que usam o tempo inteiro, sem cerimônia. Xingam, desrespeitam os pedestres... Enfim, depois de uns 4 dias no Peru você se acostuma.

 

Me encontrei com a Mayra e pedimos um táxi. Nessa hora, assisti a negociação da Mayra com o taxista e tive a primeira aula de "Como pedir táxi no Peru: Teoria e Prática". Você dá sinal, o taxista para, você pergunta "Cuánto cuesta de aquí hasta el 'barrio tal'?", ele pensa e responde "15 soles", você diz "12 soles?", ele retruca "13 soles", você aceita e entra no carro. Com o tempo você se acostuma com o quanto se deve chorar de acordo com a distância.

 

Chegando na casa dela, que fica num bairro costeiro de Lima, no alto de um penhasco, fui dar uma olhada na orla da cidade. O tempo estava feio, não me ajudou na impressão que tive sobre as praias de Lima, achei bem fracas para os padrões brasileiros. A maioria é de pedra ou areia grossa, pequenas, de águas frias, agitadas e sujas. Entrei na casa e conheci a famíla, tomei um café delicioso com eles, conheci um pouco da cultura peruana e me diverti muito. Mayra tem um padrão de vida bem parecido com o meu aqui no Brasil, então foi muito bom ter a experiência de ver as semelhanças e diferenças entre nós e nossas famílias. Conheci na essência uma típica família peruana de classe média. Terminamos o café, conversamos por quase 3 horas e fui convidado para um almoço num restaurante típico de Lima, fora do roteiro turístico, chamado Señor Pesca'o, especializado em pescados (jura?!) e frutos do mar.

 

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A mãe, prima e a avó da Mayra saíram antes para reservar um lugar e fazer os pedidos, enquanto eu e Mayra íamos a um mercadinho pra eu comprar um chip de celular e outras pequenas necessidades. A operadora mais recomendada foi a Movistar. Paguei 13 soles pelo chip, o ativei no nome da Mayra (não sei como faria pra fazê-lo no meu nome) e mais 10 soles de créditos, contratei um plano de internet que te dá 75MB por 3 soles. Pra mim não é nada, acabava toda hora e eu tinha que recarregar de novo. Pelo menos a velocidade é satisfatória e a cobertura também é boa, pelo menos em Lima. Passamos rapidinho na casa de uma amiga da Mayra que também conheci durante um intercâmbio que elas fizeram pela minha cidade, conversamos um pouco, contamos as novidades, elas me ajudaram a decidir entre ir pra Cusco de ônibus ou avião (ônibus foi a escolha, vou falar disso mais à frente também), tiramos uma foto pra recordação e tchau! Estávamos atrasados pro almoço.

 

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Chegando ao Señor Pesca'o, nos sentamos e a mesa já estava cheia de comidas típicas (não me lembro dos nomes, eram muitas!), me senti num rodízio, provando tudo num curto espaço de tempo! Fui avisado que não tinha a obrigação de gostar nem de limpar o prato. Comi um pouco de ceviche, não gostei mas me esforcei pra comer, elas perceberam e sugeriram que eu trocasse de prato hahaha. Aceitei a sugestão e peguei algo parecido com pedacinhos de lula empanados, e como eu adoro frituras, mandei ver intercalando com goles de Inca Cola, cujo gosto não agrada de primeira mas dá pra beber. Comi mais algumas coisas, tipo um petisco deles, um milho meio marrom que é servido com sal, tipo amendoim de boteco. Bacana também, mas sou mais o nosso. E outra coisa: praticamente tudo lá leva pimenta. Depois dali, saí com a Mayra pra um 'shopping popular' lá perto onde ela me presenteou com a típica camisa vermelha com a marca PERU no peito (ainda bem que ganhei, pois queria muito comprar uma). Me despedi da família, agradeci demais por tudo que me proporcionaram, pela recepção e momentos incríveis, etc. Pedi um táxi - dessa vez sozinho ::otemo:: - e fui-me de volta pro hostel ouvindo as reclamações do taxista sobre o trânsito de Lima.

 

De volta ao Pariwana, finalmente pude conhecer o hostel e sentir o clima. Comprei a passagem de ônibus pra Cusco, guardei minhas coisas e fui pra área social, peguei uma Cusqueña (que delícia de cerveja!) e sentei numa das espreguiçadeiras disponíveis. Não demorou muito e eu já estava conversando com vários gringos diferentes, mesmo com meu inglês e espanhol bem enferrujados no início, coisa que o álcool e as várias horas de conversa me ajudaram a corrigir, pois mais ou menos no terceiro dia já tava muito mais fácil de pensar e falar em outro idioma. Nunca fiz cursos de línguas mas sempre consumi muito material estrangeiro, entre músicas, filmes, séries e claro, a internet. Só precisava de alguém pra desenrolar a língua. Bebemos bastante, jogamos alguns drinking games, ficamos borrachos e depois fui dormir. O dia foi sensacional.

 

Recomendo muito o Pariwana pra quem for passar um tempo em Lima e/ou Cusco. O staff é muito simpático, bem informado e eficiente, o clima no hostel é ótimo, tudo muito limpo, tudo funciona, a localização não podia ser melhor, o preço é justíssimo. Eu, pessoalmente, não planejei nada pra Lima, meus objetivos principais eram Machu Picchu e Salar de Uyuni, e a ida direto pra Cusco era muito cara, pelo valor, valia a pena passar uns dias em Lima. Portanto, passei bastante tempo dentro do hostel, a experiência com a famíla da Mayra já me satisfez o bastante. Por isso, e como o hostel tinha refeições e cerveja, não saía tanto de lá pra outras atrações comuns de lá.

 

Depois disso, passei mais 3 dias em Lima (pensando comigo mesmo, poderia ter passado menos), que vou condensar no próximo post! :)

 

Obrigado por lerem!

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DIAS 03 A 06 - 08 A 11/12/2014 (segunda à quinta)

Lima

 

Como disse, boa parte dos meus dias restantes em Lima se resumiram ao hostel. Infelizmente eu precisei levar meu laptop comigo pra trabalhar e financiar o resto da viagem, o que me deu mais peso pra carregar. Usei parte desse tempo no hostel pra finalizar esses trampos enquanto degustava Cusqueñas geladíssimas e esperava o tempo abrir. Por volta de 12h almocei no hostel um "Lomo a lo pobre", que é o bife com batata frita deles, marquei mais uns minutos e saí pra dar uma caminhada pelo bairro.

 

Comecei descendo a Av. Jose Larco meio que sem rumo, só pra sentir o povo peruano num dia útil, observar, sem muitas pretensões. De repente a avenida acaba e eu entro num shopping a céu aberto, o Larcomar Mall. Shopping pra gringo endinheirado, tudo lá é bem caro, bem limpo, muito organizado. Tem uma bela vista da orla de Lima, em dias claros deve ser lindo demais. O shopping fica na beira de um penhasco, resolvi descobrir como descer até a praia pra finalmente ver como era.

 

Em Lima, pelo menos enquanto eu estava lá, o clima era fechado até umas 13h e de repente abria, e quando abria, ele ABRIA. Um sol bem forte, padrão carioca. Quando saí pra caminhar, o tempo tava fechado, e como não tava acostumado, botei uma calça jeans, tênis e camisa preta e comecei a andar. O sol chegou forte e eu já tava no meio do caminho, pensei comigo mesmo e decidir ir assim mesmo, qualquer coisa eu voltava pra praia adequadamente vestido.

 

Demorei um pouquinho mas achei o caminho de descida à praia de Miraflores, caminhei pela orla até a praia de Barranco, bairro vizinho de Miraflores, no mesmo padrão econômico. Ambas as praias são de pedras, algumas escolas de surf no caminho, muitas obras acontecendo... Não fiquei encantado com o que vi. Estava com fome e em Barranco chamei um táxi e pedi para me levar de volta ao hostel, pois pretendia almoçar lá. Mal sabia eu que seria a corrida de táxi mais legal da minha vida.

 

Dei sinal, negociei rapidinho e entrei no carro, pedi ir de volta ao Pariwana. Menos de um minuto dentro do carro e aqueles papos padrões se iniciaram... "Donde eres? Brasil? Pelé, Ronaldinho?". Eu sou alto, tenho 1,95m de altura, na época recém saído da academia, parecia um segurança caminhando por Lima, e isso causou surpresa no motorista, que começou a me perguntar se todos no Brasil são altos como eu. Respondi que não, que sou um pouco anormal na altura mesmo, é de família e tal. De repente ele disse que "Isso que é genética de verdade! Que lindo seria se no Peru fôssemos todos altos e fortes assim e soubéssemos jogar futebol. Fico com vergonha de sermos pequenos e feios desse jeito, o mundo tinha que ser igual a vocês. Não sei porque tantas raças diferentes, faz tudo igual aos brasileiros que vai ser perfeito!". Fiquei de cara com aquilo e fui meio que refazendo a cabeça dele dizendo que "mas o legal do mundo é a diversidade! Imagina que chato se fosse todo mundo igual?", falei também que a genética deles é assim por causa dos povos indígenas, descendentes dos povos do pacífico e etc. Sobre o futebol eu não podia fazer nada. Ele concordava com tudo que eu falava, prestava atenção tipo uma criança curiosa, encantado com o que eu falava. Quanto mais eu enaltecia o que havia visto no Peru até lá, mais ele se empolgava. Pedi uma sugestão de onde poderia comer um bom Lomo Saltado em Miraflores e de repente ele parou o carro, virou pra mim e falou: "Eu não conheço muito os restaurantes de Miraflores, mas vou perguntar pra todo mundo aqui na rua até achar o melhor Lomo do mundo pra você comer. Quero que você saia do meu país com a melhor impressão possível!". Eu não sabia o que dizer. Só agradeci muito e começamos a rodar. Paramos em umas 3 pessoas até que achamos um restaurante chamado Panchita, restaurante chique, eu não queria gastar muito mas tava morrendo de fome e era certo que lá eu ia comer bem. Me despedi do taxista, agradeci demais, ele também, dei uma generosa gorjeta a ele e entrei no restaurante. Fiquei realmente feliz de ter conseguido abrir os olhos de alguém.

 

No Panchita, depois de 40 minutos de espera, pedi o tal Lomo Saltado (49 soles, caro mas fazer o quê?) e um drink de pisco com maracujá pra abrir (mais) o apetite. Chegado o prato, comi com tamanha voracidade que esqueci de fotografar. ::putz:: Atendimento top, decoração de alto padrão, localização boa, voltei a pé pro hostel. Lá, retomei o padrão da minha estadia: noites regadas a Cusqueña e drinking games. Fiquei brother de um surfista norueguês (Andreas) e de um italiano que vive em Londres e seus pais em Mônaco (Ivan).

 

Nos dias seguintes não fiz muito. Voltei à praia com o Andreas, dessa vez com a roupa adequada, bebi mais no hostel, conheci mais gringos, etc. O resto foi a preparação pra viagem de ônibus à Cusco, que contarei já já!

 

 

Muito obrigado a quem tá acompanhando!

 

 

Se possível, me dêem um feedback sobre o relato até agora, se estão gostando de como eu escrevo, maior ou menor, se ponho menos detalhes e foco em valores e datas, etc. É meu primeiro relato, não sei bem o que fazer, hahaha

  • Amei! 1
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Vitor, td bem?

 

Estou pensando em fazer esse mesmo trajeto que vc fez. Quanto gastou só pra eu ter uma ideia?

 

obg.

 

Oi, Miriam! Tudo certo, e você?

 

Como comprei tudo em cima da hora e em alta temporada, paguei meio caro nas passagens. Também não fiquei nos hostels mais baratos disponíveis, nem nos seus quartos mais baratos. Me dei uma certa liberdade. Estimo que meus gastos beiram os R$ 6000. Planejando certinho, boas datas, com mais antecedência e etc, é possível baixar bastante esse valor.

 

Eu ainda não planilhei tudo que rolou na trip (normalmente fazem isso antes, falha minha, hahaha), mas vou tentar ao máximo fazê-lo ao longo do relato, com valores e dicas do que é recomendado ou não, ok? Acompanha aí que não pretendo demorar!

  • 3 meses depois...

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