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Capixaba sofre acidente no Pico da Bandeira


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  • Membros de Honra

:arrow: FONTE: Gazeta Online

http://gazetaonline.globo.com/_conteudo/2009/08/117759-capixaba+sofre+acidente+no+pico+da+bandeira+e+resgate+e+feito+a+2+mil+metros+de+altitude.html

 

 

Paula e o marido Tarsiano: acidente no Caparaó

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Uma capixaba que escalava o Pico da Bandeira, no Parque Nacional do Caparaó - divisa do Espírito Santo com Minas Gerais - sofreu uma queda, que resultou em ferimentos, e teve que ser socorrida pelo helicóptero do Corpo de Bombeiros de Belo Horizonte. O acidente aconteceu neste domingo (02).

 

Paula Ismeria Ribeiro Dias, 25 anos, moradora do município da Serra, contou que fazia o percurso com o marido e um grupo de amigos.

 

 

Depois de mais de quatro horas de caminhada, ela torceu o tornozelo após pisar em uma pedra. Mesmo assim, continuou a subida em direção ao pico.

 

Já a quase dois mil metros de altitude, Paula percebeu que não poderia prosseguir, devido a fortes dores. "Eu até queria descer a pé, mas não consegui", disse.

 

O marido de Paula, Tarsiano Fornazelle Carvalho, 25, disse que a escalada começou a meia-noite de sábado (01). O acidente aconteceu por volta das 5h. De acordo com o sargento Cláudio, do Corpo de Bombeiros de Manhuaçu (MG) o resgate foi acionado por volta das 9h da manhã de domingo, mas chegou somente às 13h, devido ao difícil acesso ao local. Após a chegada da aeronave, a mulher foi levada para Manhuaçu, a cidade mais próxima com uma unidade de pronto atendimento.

 

Partida de futebol interrompida

 

 

O campo de futebol da cidade foi utilizado para o pouso. Uma partida, que era realizada no estádio municipal Juscelino Kubitschek, foi interrompida por volta das 14h30 para que o helicóptero deixasse a vítima.

 

"O helicóptero chegou somente às 13h porque veio de Belo Horizonte. Para pousar aqui também demorou, porque é muito alto. Os bombeiros disseram que foi o resgate em maior altitude que já realizaram", afirma Tarsiano Fornazelle.

 

Uma unidade de resgate levou a capixaba ao pronto atendimento.

 

Ainda no domingo, ela foi transferida para o hospital Cesar Leite, também em Manhuaçu, para receber atendimento especializado.

 

Volta para casa

 

Na manhã desta segunda-feira (03) a expectativa da capixaba, que mora em André Carloni, na Serra, era a de voltar para casa. A alta médica está prevista para esta tarde. O diagnóstico é de uma torção e lesão muscular que não devem deixar sequelas.

 

O casal, que fazia a escalava pela primeira vez o Pico da Bandeira, diz que não pretende repetir a aventura. "Não pretendo voltar, acho que isso não é para mim", afirma Paula. "Foi a primeira vez e a última. Acho que planejamos mal a subida. Do primeiro ao segundo acampamento foram 2h e meia de subida, do segundo até o pico eram mais duas horas e meia e descansamos somente 15 minutos entre os acampamentos. Foi mais difícil do que pensávamos", diz Tarsiano.

 

Os dois, no entanto, aconselham o passeio a outras pessoas, desde que preparadas fisicamente. A orientação do Corpo de Bombeiros é que antes de realizar atividades como essa as pessoas façam uma avaliação médica em relação ao preparo físico e também utilizem guias turísticos para evitar se perder na mata.

 

 

 

Contemplar o espetáculo do nascer-do-sol no Pico da Bandeira, localizado na Serra do Caparaó, entre Minas Gerais e o Espírito Santo, é um passeio muito procurado no mês de julho. O motivo é que, além do período coincidir com as férias escolares, nesta época do ano o clima no local fica mais estável, com menos nuvens e sem chuvas, deixando o visual ainda mais deslumbrante.

 

De acordo com o chefe substituto do Parque Nacional do Caparaó, Luizmar Catheringer, no verão chove muito e o céu fica nublado. Já o período de junho a setembro é o mais procurado porque o tempo fica mais limpo, sem nuvens, o que favorece a paisagem. Além disso, as temperaturas nesta época do ano contribuem para quem quer curtir o frio. O topo do Pico da Bandeira pode atingir até -10°C, e há o aparecimento, inclusive, de gelo nas árvores e nas plantas.

 

Limite de visitantes

 

O local tem um limite máximo de visitantes. Pelo lado capixaba, são permitidos apenas 270, sendo 150 no acampamento "Casa Queimada" e 120 no "Macieira". Já a trilha que provém de Minas Gerais comporta 630 indivíduos, 180 no "Terreirão", 150 na "Tranqueira" e 300 pessoas sem barracas, que ficam acomodadas na casa de pedra.

 

O contato com a natureza e as belas paisagens são os principais atrativos do local. O passeio geralmente é realizado em dois dias, mas o tempo de permanência no parque pode ser estendido, de acordo com o interesse do visitante. O acompanhamento de guias não é obrigatório.

 

Para realizar a aventura e chegar perto das nuvens é necessário agendamento, que pode ser feito pelo telefone (37) 3747-2555. É cobrada uma taxa de R$ 9,00 por pessoa, sendo R$ 3,00 pela visita e R$ 6,00 pela pernoite.

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  • Membros de Honra
a;posto que estavam calçando uma sandalinha ou um tenis nao apropriado. Isso mostra a importancia de se usar botas.

 

Pelo manos aqui a galera desconsidera total essas coisas, ninguém acredita quando compro algum equipamento caro ou simplesmente uso minha bota para uma trilha de 30 minutos.

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  • Membros

Coincidentemente eu estava lá no Pico, e passamos pela Paula na trilha de descida. Já chegando no Terreirão, 2 bombeiros subiam com uma maca de madeira.

A trilha para o Pico é um pouco pesada, e é sempre necessário um bom planejamento, pois o frio é intenso e dificulta bastante a subida para quem não está com o preparo físico em dia.

Uma excelente dica para quer quer subir o Pico da Bandeira (e foi dessa forma que fizemos) é reservar o Abrigo de Visitantes do Terreirão. Muita gente acha que o abrigo se trata da Casa de Pedra, mas isso não é verdade. É uma casa de alvenaria, ao lado das pias e banheiros, que contém 2 comodos, sendo um deles com pia, mesa, bancos e fogão a lenha. No outro comodo, há 3 camas de alvenaria. Porém o mesmo deve ser reservado com bastante antecedência, principalmente para quem vai nos meses de julho e agosto, alta temporada no Pico da Bandeira. A reserva é feita para grupos entre 6 e 12 pessoas, e o pessoal do parque é bastante atencioso. Porém, acredito que caibam até 20 pessoas tranquilamente lá dentro.

Reserva feita, o melhor é subir no fim da tarde para o Terreirão, ver o por do sol de lá, jantar e descansar, acordar de madrugada e se a turma tiver bom preparo fisico, um horario bom para o ataque ao cume é as 3:30 saindo do abrigo, chegando por volta de 5:30 no topo. Como já dito, o frio é intenso, venta bastante, mas certamente vale a pena o sacrifício.

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  • Colaboradores

Particularmente não acho uma trilha pesada. Além de ser abertona, é toda demarcada. Existem trechos mais puxados que são compensados por outros trechos bem leves.

 

Muitas vezes é despreparo. A pessoa vai pra lá achando que está fazendo um passeio no shopping.

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  • 1 ano depois...
  • Membros

Ô meu Deus, além de me fazer rir, me lembrou o Samba do Crioulo Doido!

 

Parece até uma notícia sobre o Everest. Falam em "escalada", "queda que resultou em ferimentos" (eu também me feri, torci o pé numa escada uns meses atrás...), Tranqueira (ao ivés de Tronqueira). E mais... 300 pessoas na casa de pedra? como??? acho que não cabe nem empilhadas!!!

 

E o pior de tudo... estragaram o baba da galera... pode? (pra quem não sabe, baba é o mesmo que pelada).

 

Ou quem escreveu para o Gazeta Online não sabe nada sobre o lugar ou foi mesmo por puro sensacionalismo.

 

Faltou dizer, para abrilhantar ainda mais a "matéria", que ele é o treceiro pico mais alto do Brasil (e é mesmo) mas até crianças sobem lá... kkk

 

Despeço-me nesse momento da vida pública e me dirijo à privada... rsss. Sem mais delongas, um abraço a todos.

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