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Mochilão Bolívia – Peru – Chile – Bolívia (jan/fev – 2015)


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Mochilão Bolivia – Peru – Chile – Bolivia (jan/fev – 2015)

 

Essa viagem foi realizada por mim e pelo meu irmão. Planejamos o roteiro uns 2 meses antes, e conseguimos cumpri-lo. Foi uma viagem um pouco corrida (dormimos vários dias no ônibus), mas o suficiente para aproveitar o que gostaríamos. Ao final de cada dia estão os gastos da viagem na moeda local (retirando os gastos pessoais). No total levamos 1500 dolares para os dois, deu pra todos os gastos incluindo as lembrancinhas.

1 -24/jan – Santa Cruz de la Sierra (BOL)

2 -25/jan – La Paz (BOL)

3 -26/jan – La Paz (BOL)

4 -27/jan – Copacabana (BOL)

5 -28/jan – Águas calientes (PER)

6 -29/jan – Machu Picchu (PER)

7 -30/jan – Cusco (PER)

8 -31/jan – Arequipa (PER)

9 -1/fev – Arica (CHI)

10 -2/fev – São Pedro do Atacama (CHI)

11 -3/fev – São Pedro do Atacama (CHI)

12 - 4/fev – Salar de Uyuni (BOL)

13 -5/fev – Salar de Uyuni (BOL)

14 -6/fev – Salar de Uyuni (BOL)

15 -7/fev – Sucre (BOL)

16 - 8/fev – Regresso São Paulo

 

DIA 1 – Santa Cruz de La Sierra

Sábado (24/jan) saímos de Guarulhos de manhã (voo da Gol, 11h) e chegamos em Santa Cruz às 12h50 (são 2h20 de viagem, mas tem o fuso horário). No aeroporto trocamos dólares por bolivianos (apenas o suficiente pra chegar em La Paz, pois pensamos que a cotação seria ruim, no entanto durante o tempo da Bolívia a cotação não foi muito diferente do que encontramos no aeroporto não) e seguimos de táxi para o Terminal Bimodal (a rodoviária da cidade e também a estação de trem). A rodoviária é bem caótica, vários vendedores gritando os destinos (Sucre, La Paz). Compramos as passagens para La Paz em ônibus leito, 3 fileiras (tem só três fileiras de assentos no ônibus). Vários ônibus saem no final/meio da tarde de Santa Cruz para La Paz (notamos que normalmente os ônibus saem no final da tarde, e sempre tem bem mais horário e empresas que fazem a linha do que a gente havia encontrado nas nossas pesquisas na internet). Compramos as passagens (110 bolivianos cada) e fomos almoçar, em frente à rodoviária tem restaurante e outras lojas. Pegamos o ônibus das 15h20. O ônibus era leito, mas o conforto não é sensacional não (e nunca tem banheiro no ônibus). Houve uma parada na viagem para janta (um restaurante beeeem simples no meio da estrada, serviam sopas e as comidas bem típicas de lá).

 

DICA: Durante toda a viagem antes de embarcar é preciso comprar um ticket de taxa de embarque, que não está incluso na passagem. Sempre tem um guichê pra isso na rodoviária, lembrar de comprar antes de embarcar.

DICA2: Os banheiros sempre são pagos! Em algumas rodoviárias com o ticket de embarque não é necessário pagar pra usar o banheiro, é bom perguntar isso na hora de comprar o ticket.

DICA3: Leve remédio pros efeitos da altitude (dor de cabeça, enjoo) e fique com eles acessiveis durante a viagem de ônibus. Subimos de 400m em Santa Cruz para mais de 3600m de La Paz. É comum passar mal no caminho (meu irmão vomitou e eu tive dor de cabeça)

GASTOS

Taxi - 60 bolivianos

Almoco – 19 BS

Passagem para la paz – 110 BS

Agua 2 litros - 8 BS

Taxa embarque – 3 BS

Banheiro - 1 BS

(Valores por pessoa)

 

DIA 2 - La Paz

A previsão que o motorista tinha nos informado era chegar em La Paz às 8h, mas chegamos quase às 10h. Como sabíamos que em dois dias iriamos para Copacabana aproveitamos para checar horários de ônibus enquanto estávamos na rodoviária, a maioria sai de manhã, mas encontramos uma empresa que saia da rodoviária às 16h30 (caso precise sair mais tarde de La Paz, saem ônibus do cemitério. São ônibus mais simples, mas não sei como são. Me informaram lá que saem de hora em hora até às 19h). Pegamos um táxi e pedimos para nos deixar na Calle Murillo, onde sabíamos que tinha alguns hostel (descobrimos que tinham pouco e eram hotéis), perguntamos em alguns e ficamos em um que tinha um preço OK. Não recomendo. A localização era boa, mas ele era bem feio, tudo bem mal acabado, a cozinha era ruim, a cama também e o banheiro (compartilhado) era pequeno. E wifi só roubando do hotel vizinho . Passamos esse dia andando por La Paz, conhecendo a cidade e comprando lembrancinhas. Aproveitamos para fechar o passeio do dia seguinte, Chalcataya. Fomos em várias agências e o preço é muito parecido em todos. Fechamos o passeio para Chalcataya + Valle de la luna para o dia seguinte, já incluso as entradas no valor do passeio (normalmente as entradas não estão inclusas).

 

DICA: Não encontrei mercado na parte de La Paz que fiquei, tem que comprar tudo nas barraquinhas da rua. E não tem nada gelado, tudo a temperatura ambiente que é bem baixa.

DICA2: Comprar folhas de coca! E caramelos de coca também.

DICA3: Em La Paz existem três linhas de teleféricos que ligam a parte baixa à parte alta, é uma boa dica de passeio para conhecer a cidade.

GASTOS

Taxi - 15 BS

Banheiro - 0,50 BS

Hostal (sem café da manhã) - 40 BS

Almoco - 23 BS

Passeio Chalcataya + Valle de la luna - 120 BS

Folha coca - 2 pesos

Comidas (para passeio e café da manhã) - 34 pesos

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DIA 3 - La Paz (BOL)

O passeio para o Chalcataya (não se esqueçam de levar um bom agasalho, luvas toca e cachecol, pois faz muito frio!) começava às 7h00, com a van nos buscando no hostal. Outros passageiros foram pegos em seus hotéis (8 brasileiros no total e 2 inglesas). O caminho para o Chalcataya é bonito, logo já avistamos as montanhas com neve. Há uma parada no caminho para vermos La Paz de longe e tirar fotos com as montanhas nevadas. Em pouco mais de uma hora chegamos ao Chalcataya. A van estaciona num ponto da montanha e de lá deve-se seguir a pé. A visão desse ponto já é muito bonita. A subida demora um bocado, uma hora ida/volta e são só 100m! É bem cansativo devido à altitude (que lá chega à 5421m!).

 

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Depois que todos voltam à van, o passeio segue para o Valle de la Luna, que fica do outro lado de La Paz. O Vale é um conjunto de formações rochosas que lembram a lua, é feito com um guia e o percurso longo dura cerca de 45 minutos. Após esse passeio acontece o retorno para La Paz. Pedimos para que a van nos deixasse perto da rodoviária, já que iriamos direto para Copacabana. Antes das 16h estavamos na rodoviária e conseguimos comprar passagens para Copacabana no onibus das 16h30. O ônibus era apertado e pequeno. A previsão era que chegariamos em Copacabana às 20, mas chegamos quase às 23h! No meio do caminho o ônibus passa por uma balsa e o passageiros descem e atravessam de barco o Titicaca e esperam seu ônibus no outro lado do lago(ah! essa balsa é paga). Ao chegar em Copacabana fomos procurar um hostel, como estava chovendo não procuramos muito. Fechamos logo no primeiro que vimos (com a promessa que tinha wifi). Ficava na avenida 6 de agosto, em cima de um restaurante, mas o wifi não funcionava 

GASTOS

Passagem para copacabana - 25 BS

Taxa de embarque - 2 BS

Banheiro - 0,50 BS

Barco p copacabana - 2 BS

Hostel - 40 BS

DICA: Não conseguimos comer quase nada em La Paz, não sentíamos fome e os cheiros nos enjoavam. Achamos bem dificil se alimentar na Bolivia. Apesar de barato, não nos acostumamos com a alimentação.

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DIA 4 - Copacabana (BOL)

Acordamos cedo nesse dia bem cedo, nos informamos que os barcos saiam para Copacabana às 8h30, várias agências vendem o bilhete para o barco, mas compramos no porto mesmo. Vários saem nesse horário e pode-se comprar para ir ao lado norte da ilha, até o lado sul ida/volta, várias opções. Compramos apenas até o lado norte. Antes de embarcar já compramos nossa passagem até Cusco, várias agências vendem também em horários variados, compramos na empresa Titicaca, que saia às 17h30, aproveitamos e deixamos as mochilas cargueiras na agência da Titicaca. Foi uma viagem tranqüila até a Isla Del Sol, mas fazia bastante frio por causa do vento forte, apesar disso, sempre use protetor solar, pois devido a altitude o Sol costuma ser bem forte. Ao chegar ao lado norte da ilha, alguns guias ficam oferecendo seu serviço, entramos em um desses grupos. O guia acompanha o grupo até a parte da ilha em que está a mesa de sacrifício, e vai explicando várias coisas ao longo da trilha, achei muito interessante ter feito essa parte com guia. No final ele pede uma contribuição em dinheiro para o grupo. Depois disso seguimos para o restante da trilha, que foi extremamente cansativa. Nos trechos retos íamos bem, nas subidas era triste, a cada três passos já queríamos parar pra descansar! Cada pessoa reage de forma diferente à altitude, e outras pessoas fazem de boa a trilha. Não foi o nosso caso :/ Durante a trilha tem que se pagar alguns “pedágios” para poder continuar a trilha, são uns 3 ao longo da trilha.

Mas depois de quase 5h terminamos a trilha, que é muito bonita mesmo. E tínhamos que voltar a Copacabana para pegar nosso ônibus. Compramos passagem para um barco que sai às 16h (esse é o último horário da parte sul até Copacabana), e no barco mais lento da história chegamos em Copacabana às 17h30. Essa viagem não foi tranqüila pra mim, pois enjoei o caminho inteiro (tenho enjôo com facilidade). O ônibus saiu às 18h, é possível trocar dinheiro com um funcionário da empresa (mas o câmbio estava melhor na aduana), o banheiro estava trancado e o wifi não funcionava. Rapidamente ao sair de Copacabana chegamos à aduana, a fila era gigante e demorada tanto do lado boliviano como também do lado peruano. Depois de 1h30 todos os trâmites tinham sido feitos. E seguimos para Cusco!

GASTOS

Onibus para Cuzco : 130 bolivianos

Barco para isla del Sol (ida, lado norte) – 25 bolivianos;

Barco de volta – 20 bolivianos;

Guia passeio isla del Sol – 10 bolivianos;

Entradas e pedágios na isla del Sol – 30 bolivianos;

Banheiro – 1 bolivianos;

Agua – 10 bolivianos;

 

DICA 1: Em nenhum momento nos pediram a carteira internacional de vacinação, ainda assim ouvi história de quem tinham pedido no meio da viagem.

DICA 2: a cotação no Peru não varia muito, mas era melhor nas cidades do que na aduana ou com o funcionário do ônibus.

 

DIA 5 - Águas calientes (PER)

Chegamos a Cusco às 5h, e na rodoviária a Mariela da Qorianka Tours já estava nos esperando. Levou-nos até um hotel para tomarmos café e deixarmos nossa mochila (levamos uma mochila pequena apenas para os 2 dias de Machu Picchu). Trocamos mais dinheiro na Plaza de Armas e às 8h, a van nos pegou no hotel. Dez pessoas compunham o grupo desse tour. O caminho do By Car é tranqüilo até Ollantaytambo, depois começa uma série de curvas e precipícios. Depois de umas 4 horas de curvas paramos para almoçar, parada rápida. Depois dessa parada de almoço, mais 1 hora de curvas e nessa vez a estrada era de terra  O caminho é lindíssimo, cheio de cachoeiras e no meio das montanhas. Mas morri de medo! Quase às 16h chegamos na estação Hidrelétrica e de lá partimos caminhando rumo Águas Calientes. 1h30 de caminhada pela linha do trem (9km), guia nenhum acompanha essa parte, mas é fácil: só seguir os trilhos. Esse caminho também é muito bonito e pouquíssimo íngreme.

 

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Ao chegar em Águas Calientes vá à praça central (caso esteja indo de tour, e este inclua um guia), lá muitos guias ficam gritando o nome dos componentes do seu grupo, é só procurar o seu (pode demorar um pouco p encontrar). O guia nos levou ao nosso hotel e nos explicou como seria o dia seguinte: ônibus às 5h15 para estar às 6h na porta de Machu Picchu! O guia também comprou a passagem de ônibus para Machu Picchu (precisa do passaporte para comprar). Fomos à praça central e comemos uma pizza, o termômetro marcava 10c, porém não sentia frio (talvez estivesse quebrado o termômetro).

Gastos:

Café da Manhã – 10 soles;

Bala de coca – 5 soles;

Janta – 35 soles;

 

NOTA: Fechamos no Brasil o tour Machu Picchu by Car ($150 por cada) com essa agência. Esse tour consiste em um trecho de van até a estação de trem Hidroelétrica, de lá faz-se um trecho de 2h a pé até Águas Calientes. No dia seguinte (a pé ou de ônibus) sobe-se até Machu Picchu. A volta é feita de trem de Águas Calientes até a Hidroelétrica e de lá segue-se de van até Cusco. O tour dura 2 dias. Comprando em Cuzco, você pode encontrar mais barato (vimos agencia vendendo por até 100 dolares), porém é necessário verificar o que esses pacotes oferecem.

DICA 1: Não reservamos hostel/hotel em lugar nenhum, para termos liberdade. Em Cusco fomos deixados pela agência em um hotel para tomarmos café, estávamos cansados e já acertamos de na volta de Machu Picchu ficarmos lá. Como acertei direto com o hotel e ganhei um desconto, parece que a agência ficou sem a comissão e gerou um mal estar com os funcionários. Pensando melhor, em Cusco deveria ter reservado...

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DIA 6 - Machu Picchu (PER)

Às 5h já estávamos na cozinha esperando o café ser servido, e às 5h30 na fila (beeem grande) para pegar o ônibus e ir à Machu Picchu. A viagem é rapidinha, uns 15 minutos, e dá p subir a pé Tb. Na porta de Machu Picchu vários guias procurando seus grupos e outros oferecendo trabalho avulso. Às 6h30 já estávamos lá dentro e fizemos o tour guiado (2h conhecendo a história de lá) e achei que vale a pena fazer com guia essa parte. Depois tivemos até às 12h para perambular por lá sozinhos. Foi o lugar mais emocionante em que já estive, principalmente pelas montanhas que circundam lá. Mágico!

Pegamos o trem para Hidreletrica às 13h30 (são duas linhas, uma até a Hidreletrica, outra até Ollantaytambo) e às 15h20 estávamos lá.

 

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Várias vans ficam próximo à estação esperando os turistas para levar para Cusco, ficam gritando os nomes das pessoas de seu grupo. Nenhum motorista tinha o meu nome, ou do meu irmão. Foi bem chato ficar procurando pela nossa van e pensando no que faríamos se não tivesse motorista p GNT! Depois de muito esperar, um motorista ligou pra agência que havíamos contratado (Qorianka Tours) e foi informado que tinham esquecido de dar nosso nome (logo é muito importante sempre andar com contrato ou recibo da agencia). Resolvido o problema, entramos na van e partimos de volta pra Cusco, numa viagem de quase 5 horas, pelas curvas medonhas do caminho. Em Cusco jantamos e exaustos fomos dormir.

GASTOS

Comida – 22 soles

Hotel em cuzco – 100 soles

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DIA 7 - Cusco (PER)

Depois de um farto café da manhã, e de deixar nossas mochilas no hotel fomos conhecer Cusco. Fomos ao centro de informações ao turista de Cusco, que fica na Plaza de Armas, e fomos muito bem atendidos e nos deram algumas dicas do que fazer em Cusco. Pelo tempo, resolvemos fazer um Free Walking Tour pela cidade (sai às 12h15 da Plaza de Armas, é um pessoal como uma camiseta Pink e plaquinhas, tem outro grupo de Free Walking Tour lá, mas não sei qual é o ponto de encontro/horário deles). Antes do tour fomos à rodoviária da cidade comprar as passagens para Arequipa, que saia às 21h. No caminho da rodoviária tem um mercado artesanal bem grande (av El sol), e lá compramos lembranças da cidade (melhores preços que em Machu Picchu). Ao meio dia estávamos na praça e nos juntamos ao grupo. O tour foi em inglês (falaram que existe um em espanhol, mas o guia estava doente) e percorreu ruas de Cusco explicando várias coisas da cidade. É interessante para um primeiro contato, para ver uma cidade sem a parte dos museus. A cidade é bem encantadora. No final do tour, que dura quase 2h, tomamos pisco sour (vários lugares dão a bebida como cortesia) e o guia pede uma contribuição da galera. Depois fomos almoçar e sair andando pela cidade até dar o horário do nosso ônibus.

 

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DICA1: Em Cusco encontramos restaurantes mais baratos e com comidas típicas na Calle X. A comida era boa e farta. É só sair um pouco das ruas principais e se acha os restaurantes dos moradores.

GASTOS

Passagem para Arequipa – 30 soles;

Guia – 10 soles;

Comida 25 soles;

Taxa de embarque – 1,30 soles

 

DIA 8 - Arequipa (PER)

Antes das 6h chegamos na rodoviária de Arequipa, e a visão do Misti é impressionante! Já encontramos um locker pra deixar nossas mochilas na rodoviária e compramos nossa passagem para Tacna (nosso destino seguinte era Arica/Chile, porém o caminho mais rápido é ir até Tacna/Peru e de lá pegar um táxi para o Chile), várias empresas fazem essa rota e os preços variam conforme o conforto, mas nada é incrivelmente confortável. Na rodoviária tem um posto de atenção ao turista, mas estava fechado. Saímos da rodoviária e do outro lado da pista pegamos uma van que ia para a Plaza de Armas. A parada do ônibus era embaixo de uma ponte e de lá tivemos nossa última visão dos vulcões que circundam a cidade, depois o dia ficou encoberto. Na Plaza de Armas tomamos café e demos um tempo até o centro de informações turísticas abrir. Novamente fomos super bem atendidos e recebemos dicas do que fazer na cidade. Fomos até o Mirante de Yanahuara, com sorte dá pra ver os vulcões de lá, não tivemos essa sorte. Depois voltamos ao centro da cidade e fomos a Plaza San Francisco de onde sai um Free Walking Tour pela cidade. Dessa vez ele é feito por apenas uma pessoa, que estará com uma roupa verde e crachá. Por volta de 12h30 o tour de quase 3h sai da praça. O tour é bem completinho, tem a parte histórica e também a gastronômica: pisco sour, batatas, pastel, chocolate e chincha! Depois do tour ficamos esperando a chuva enquanto experimentávamos uma cerveja arequipena na Plaza de Armas. Ás 21h partimos rumo ao Chile, próximo destino Arica.

GASTOS

Passagem para Tacna 20 soles

Banheiro 1 soles

Loker 3 soles;

Taxi da praça das armas para rodoviária – 3 soles

Guia – 11 soles

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DIA 9 - Arica (CHI)

Para ir de Arequipa para Arica pega-se um ônibus até a cidade de Tacna, que fica no Peru ainda. Em Tacna há um terminal de táxis, é só sair da rodoviária e ele estará bem em frente. Vários taxistas ficam no estacionamento oferecendo para levar os passageiros para Arica. Lá há ônibus para Arica também, mas sai mais tarde (acho que às 7h da manhã). Recomendo ir de táxi, porque o taxista cuida de tudo: arruma as outras pessoas pra completar o táxi (o táxi sai com 5 pessoas, era um carro grande), pega os papeis pra preencher na aduana, acompanha os passageiros na aduana do Peru e do Chile. Demora um pouco a viagem por causa dessa mudança de país, mas às 7h estávamos na rodoviária internacional de Arica (entre Peru e Chile existe um fuso horári), do outro lado da rua está a rodoviária nacional. E lá guardamos nossas mochilas e fomos atrás de passagem para São Pedro do Atacama. Existe um ônibus que sai direto de Arica pra lá (às 22h), mas já estava esgotado. O jeito foi comprar passagem até Calama e passagens de Calama até São Pedro, compramos tudo pela mesma empresa.

Fomos aproveitar o dia e conhecer o oceano Pacífico! Achei a praia estranha, ela é no meio do deserto, sem vegetação e a areia é bem escura. Tivemos dificuldade pra encontrar comida na praia também. Mas ainda assim, aproveitamos pra descansar deitados na areia e finalmente aproveitar o calor (foi o primeiro dia em que dava pra usar short na viagem inteira!). No meio da tarde fomos ao Morro de Arica e no caminho fomos surpreendidos por um desfile de carnaval!

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Curtimos um pouco o carnaval (desfiles de vários blocos culturais, as pessoas ficam nas arquibancadas, tipo escola de samba sem os carros alegóricos) e depois subimos o morro de Arica, queríamos ver o por do sol, mas o sol ia se por quase às 20h! E a essa hora deveríamos estar na rodoviária. Depois de um rápido lanche fomos a rodoviária. Lá trocamos o dinheiro que tínhamos por pesos chilenos.

GASTOS

Taxi para Arica – 20 soles;

Passagem para São Pedro – 21 mil pesos chilenos ;

Taxa de embarque – 200 pesos chilenos;

Locker 1000 pesos chilenos;

Comida – 5 mil pesos chilenos;

 

DIA 10 - São Pedro do Atacama (CHI)

O ônibus que fazia o caminho até Calama era confortável, e foi a primeira vez que teve banheiro dentro do ônibus. No meio da viagem duas vezes o ônibus parou para passarmos em aduana interna do Chile (?!), tivemos que descer com nossas bagagens e colocá-las no raio X, até o que estava no bagageiro. Duas horas do horário dito na rodoviária chegamos em Calama, às 5h, mas o ônibus pra São Pedro só saia às 7h. O ônibus saiu um pouco atrasado e quase às 10h, estávamos em São Pedro. Saímos andando da rodoviária, sentido centro (tem plaquinhas indicando o centro), e durante o caminho já fomos parando nas agências para tentar fechar um pacote. Fomos em algumas e depois de negociar preço, fechamos na agência (não guardei o nome da agência) os passeios de São Pedro (laguna altiplanas, vale de La luna e lagunas flotantes) e o tour pelo Salar de Uyuni de 3 dias. A moça da agência nos indicou um hostel com um bom preço, demos uma olhada e decidimos ficar lá. Enquanto terminavam de arrumar o quarto que ficaríamos fomos a um mercadinho (Vicente) e compramos coisas para cozinharmos. O Chile é o mais caro dos países que viajamos, os preços são bem parecidos com os do Brasil quando se viaja, então resolvemos cozinhar enquanto estivéssemos lá. Almoçamos, descansamos um pouco e às 16h tínhamos nosso primeiro passeio no Atacama. Numa van que estava esperando o grupo na frente da agencia fomos conhecer o Vale de la Luna. Primeiro conhecemos uma pequena caverna de sal, depois fomos conhecer um local chamado de Três Marias, e então fomos fazer uma pequena caminhada para ver o deserto de um ponto alto e logo após partimos para conhecer o Valle de La Muerte e o Valle de La luna. Depois fomos ver o por do sol na pedra do coyote. Tudo muito bonito. Às 20h30 estávamos de volta à São Pedro. Fomos procurar algo para jantar e comemos uma pizza muito gostosa na El Charrua, que fica no final da rua Caracoles (restaurantes e agências se concentram nessa rua, que é bem movimentada o tempo todo).

 

GASTOS

Passeios em São Pedro – 40 mil pesos chilenos;

Passeio de 3 dias para Uyuni – 85 mil pesos chilenos (no passeio de 3 dia, geralmente já ta incluso as refeições e hospedagem);

Hostel ( dois dias em quarto para 4 pessoas) – 18 mil pesos chilenos;

Almoço – 26500 pesos chilenos;

Entrada para o Vale de l aluna – 3 mil pesos chilenos;

Jantar – 52 mil pesos chilenos;

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DIA 11 - São Pedro do Atacama (CHI)

Às 7h a van iria nos buscar no hostel (nos passeios que saem pela manhã a van busca os turistas nos hostels, já nos passeios que saem à tarde, os turistas vão até a agência para pegar a van), a van atrasou bastante, mas nos buscou, nos levando para o passeio da manhã: Lagunas Altiplanicas. É um passeio longo, as coisas bem distantes, ficamos bastante tempo no carro. Primeiro paramos para pagar a entrada de um parque no qual iríamos ver flamingos, tomamos café da manhã (incluso no passeio) e assistimos um vídeo sobre flamingos. Depois tivemos um tempo para conhecer as lagunas, nas quais os flamingos ficam. Logo após entramos no carro e percorremos por quase uma hora, até chegarmos a outras lagunas, uma mais linda que a outra. No caminho vimos muitas vicunhas (parentes das llamas), o motorista faz algumas paradas no caminho e dá algumas dicas para que as pessoas sintam menos a altitude (as lagunas estão em altitudes elevadas). Às 14h já estávamos de volta à São Pedro e fomos em um pequeno restaurante, comer empanadas.

Às 16h tínhamos mais um passeio: Lagunas Flotantes. O caminho é através de uma estrada de terra, depois de quase uma hora chegamos a um pequeno salar, o motorista nos avisa que temos até às 19h para ficar ali. Nesse pequeno salar tem algumas piscinas de água extremamente salgada, nas quais se podem entrar e é impossível afundar! É uma experiência divertida e vale super a pena. Só retirar o sal do corpo e da roupa é difícil e demorado. Voltamos ao hostel e fizemos nossa janta. No dia seguinte começaria o salar de Uyuni.

 

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Dicas: Levar água para retirar o sal do corpo ao sair das lagunas flotantes. É muito sal!

GASTOS

Entrada para as lagunas altiplanas – 5 mil pesos chilenos;

Almoço – 3250 pesos chilenos;

 

DIA 12 - Salar de Uyuni (BOL)

Primeiro dia do tour ao salar. Antes das 8h a van passou em nosso hostel, para nos pegar, éramos em 12 na van. Fomos levados ao escritório da aduana do Chile, que fica na saída de São Pedro. A fila é bem grande, por que vários grupos saem todos os dias para fazer o tour no salar. Depois das burocracias voltamos à van e partimos rumo Bolivia. Depois de 30min chegamos a aduana da Bolivia, enquanto fazíamos os tramites de entrada na Bolivia, as bagagens eram retiradas das vans. Nesse momento o grupo de 12 pessoas se divide em 2 grupos de seis pessoas cada, cada grupo ficará em um carro 4x4. Nesse momento também tomamos café da manhã (incluso no passeio). Grupo dividido, partimos finalmente para o tour. A primeira parada é na entrada da Reserva Eduardo Avaroa, onde ficam as Lagunas, Blanca, Verde e Colorada. Se paga uma entrada no parque, mas ainda assim temos que pagar para usar o banheiro lá 

No primeiro dia visitamos as lagunas com um tempo bonito, porém no meio do dia o tempo fechou, começando a chover (e em algum momento essa chuva virou uma fina neve!), passamos também umas termas (leve roupas de banho para o primeiro dia) e por um gêiser, porém antes das 15hr já estávamos no nosso abrigo. Era uma casa grande, onde ficamos todos do carro no mesmo quarto (os quartos são coletivos). Almoçamos, tomamos chá da tarde e jantamos, e tivemos até uma garrafa de vinho.

GASTOS

Entrada parque – 150 bolivianos (verifique se eles carimbam seu passaporte, com um carimbo turístico)!;

Banheiro – 3 bolivianos.

 

DIA 13 - Salar de Uyuni (BOL)

Bem cedo acordei para tentar ver o sol nascer na laguna, não deu certo (deveria ter levantado mais cedo), mas ainda assim o visual era lindo. Após o café da manhã, partimos. Primeiramente fomos ao mirante da lagoa colorada, pois não tínhamos conseguido ver no dia anterior. Nesse dia visitamos mais lagunas, cheias de flamingos. O caminho é muito bonito, com picos nevados por todos os lados, desertos de diversas formas, vimos vários animais silvestre (cujo os nomes não lembramos ). No meio do dia paramos para almoçar. O motorista/guia parou em um ponto da estrada e retirou alguns alimentos que haviam sido preparados de manhã para almoçarmos (macarrão, pão, coca –cola, atum, salada). Como lá venta muito e estava muito frio o dia inteiro a comida também estava fria.

Depois disso partiríamos rumo o Salar. O motorista procurou vaga em hotel que não era de sal, mas como ele estava lotado fomos à um hotel de sal para dormimos. Éramos os únicos no hotel, e lá nos falaram que não tinha água no hotel (comum na região). Depois de algumas reclamações nos falaram que tinha água, porém os banhos tinham que ser rápidos e com água fria (para usar água quente tem que se pagar 10 bolivianos). Após um jantar com um prato típico boliviano fomos dormir, pois no outro dia acordaríamos cedo para tentar ver o nascer do sol no salar.

GASTOS

- banho – 10 bolivianos.

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DIA 14 - Salar de Uyuni (BOL)

Passou a madrugada toda chovendo, então não valia a pena acordar cedo para ver o sol nascer, já que ainda estava chovendo. Depois do café da manha saímos para o ultimo dia do tour. O hotel em que ficamos hospedados ficava muito perto do salar, então em alguns minutos já estávamos andando nele. Como havia chovido, algumas partes do salar estavam alagadas, mas era possível passar com o carro. O efeito do salar alagado é lindo, fica parecendo um espelho. Paramos para tirar fotos. Depois seguimos andando pelo salar e paramos numa área não alagada, para mais fotos. O tour continuou e fomos para um monumento do rally Dakar, que passa por ali. Antes de chegar em Uyuni passamos por uma feira para comprar lembrancinhas, há bastante coisa, várias feitas de sal.

Fizemos uma parada para almoçar, também no meio da estrada com comida feita de manhã e fria. Depois ultima parada do tour: cemitério de trens. Como eu e meu irmão ficaríamos na cidade de Uyuni, o carro foi até a cidade e nos deixou lá. O restante do grupo voltaria para São Pedro do Atacama na manhã seguinte.

De Uyuni voltaríamos para Santa Cruz de La Sierra, porém não há ônibus diretos. Então compramos passagem para Potosi e outra para Sucre (poucos ônibus diretos para Sucre, mais caros). O onibus, que saiu às 22h de Uyuni, vai até Potosi e lá quem prossegue para Sucre tem que trocar de ônibus. Antes das 5h estávamos em Sucre.

GASTOS

Passagem até Sucre ( trocando de ônibus em Potosi) – 70 bolivianos;

Comida – 130 bolivianos.

 

DIA 15 – Sucre (BOL)

Ficamos sentados na rodoviária esperando os guichês abrirem para comprarmos passagem para Santa Cruz. Quase às 7h alguns guichês estavam abertos e fomos comprar nossas passagens. Compramos passagens para às 16h30, todos os ônibus saem de Sucre para Santa Cruz por volta das 16h. Deixamos nossas mochilas no locker e fomos conhecer a cidade.

Na praça central, a 25 de maio, estava começando a arrumação para o carnaval (naquele dia teria desfiles na cidade). Conhecemos a praça e depois fomos no Mirador La Recoleta, de onde se pode ter uma visão mais ampla da cidade, com todas as suas montanhas em volta. Alguns grupos que desfilariam no carnaval estavam se arrumando lá.

A cidade de Sucre é muito bonita e passamos o dia andando pela cidade e vendo os desfiles. O único porém, é que o comum lá no carnaval é jogar bexiga d’água nas pessoas, em qualquer pessoa. Meio tenso andar com esse perigo, hehe!

Às 16h voltamos para a rodoviária para pegar nosso ônibus. E o ônibus era terrível, velho que dava medo. A estrada para Santa Cruz é bem sinuosa, beirando precipícios e grande parte em estrada de terra. Éramos os únicos turistas nesse ônibus.

 

GASTOS

Passagem para Santa Cruz de La Sierra – 60 bolivianos;

Locker – 6 bolivianos;

Taxa de embarque – 5 bolivianos;

Comida – 70 bolivianos;

DICA: Existem ônibus comuns e leitos, os leitos custavam quase o dobro do comum, mas garante uma viagem menos tensa. Me arrependi de ir no comum.

 

DIA 16 – Retorno São Paulo

Às 4h chegamos na rodoviária de Santa Cruz. Tínhamos lido na internet que os taxis para o aeroporto tinham o preço tabelado em 60 bolivianos, na ida conseguimos esse preço da primeira pessoa que perguntamos. Já na volta, cada taxista nos falava um preço, sempre maiores que 60. Com um taxista negociamos 65. Vale perguntar para vários taxistas. Fomos ao aeroporto e ficamos esperando abrir o check in da Gol. Às 9h30 o guichê estava aberto (achei interessante que os funcionários que nos atenderam eram brasileiros) e após despacharmos as mochilas fomos para a área de embarque. Aí foi só esperar o vôo para São Paulo

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Oi Lela, tudo bem?

 

To fechando meu roteiro bem parecido com o seu, muito bom ter um relato atualizado! ::otemo::

 

Tenho algumas dúvidas, se puder me ajudar...

- sabe a média dos valores de câmbio de dólar pra bolivianos, soles e pesos chilenos?

- vc lembra qual a empresa de bus de Cusco a Arequipa? Deu pra dormir bem no trajeto?

 

Obrigada! :)

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Seu relato está sensacional, bem explicado e atualizado. Estou prestes a fazer uma rota parecida, porém retirando Atacama e talvez o machu picou e ficando somente pela bolivia, meu voo e do rio pra santa cruz de la sierra, gostaria mt de tirar algumas dúvidas com vc, seria possível pode ser por aqui, p inox se for o caso.

Ps: pq a viagem e p dia 7 de abril, consegui passagens baratas e ta mt em cima rsrs.

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