Membros Renaldo Souza Postado Abril 7, 2015 Membros Postado Abril 7, 2015 Confira o relato abaixo também em nosso site: http://barcadaideia.com/arraial-do-caborj/ ----- Já fazia cerca de 10 anos sem eu ir na cidade onde fui criado. Meu padrinho tem um apartamento na Prainha e, sempre que possível, papai me levava para lá a fim de passar férias e fins de semana. Foi nessa praia, inclusive, que eu aprendi a nadar. Logo, nada mais natural do que retornar a ela para apresentar esse município paradisíaco à Dezinha. De Itaboraí, contando com uma breve parada no Graal de Rio Bonito, estimamos umas duas horas e meia de ônibus até nosso destino final. Confesso que estávamos enganados. Um engarrafamento em Cabo Frio adicionou uma horinha em nosso percurso. Mas chegamos! Nossa pousada, que já estava reservada, foi a Seven. De frente para o mar, onde você já sai pisando na areia da Prainha. A destacar, também, o atendimento do dono Carlos, um cara bem simples e simpático, que, filho de suíço, fala vários idiomas fluentemente. Deixando nossas coisas “em casa”, e, já por volta das 23 horas, fomos fazer o óbvio: caçar um bar. Não queríamos ir longe para podermos acordar cedo no dia seguinte e explorar a cidade. Andando para lá e para cá, achamos o Bar do Zé Carlos. O resultado foi isso aí: Amanheceu o sábado e lá estávamos nós, decididos a ir até a marina para fazermos o tradicional passeio de barco de Arraial. No caminho, conseguimos uma companhia que nos fez o preço de 100 reais pelo casal. A embarcação seria a Miss Júlia. Ressalto que o atendimento foi longe de 5 estrelas. Após pagarmos o barco, tivemos que enfrentar mais de uma hora em uma fila para pagar a taxa que a Prefeitura cobra individualmente para o passeio. Um dos tripulantes de nossa embarcação também era bem ignorante, o que chegou a fazer umas pessoas desistirem. Nós cogitamos a possibilidade. Mas acabamos indo. E valeu a pena! O primeiro destino foi a Ilha do Farol, com sua praia sempre classificada entre as mais limpas e belas do mundo. O local fica sob gerência da Marinha, que delimita a área turística, punindo com multas severas as pessoas que ultrapassam a corda que faz a demarcação, contando com vários militares a paisana na fiscalização. Obviamente respeitei, mas deu para explorar essa estrutura aí: As rochas também estavam nos aguardado para nos dar a oportunidade de observar esse paraíso: Isso tudo sem falar nas águas cristalinas e “cristalindas”… De volta ao barco, hidratação e a vista maravilhosa de uma imagem de santa em meio a dois paredões: E fomos contornando a ilha, observando o continente: E o Atlântico: A parte praiana da ilha, voltada para o continente, ficou para trás, dando vez à parte rochosa, voltada para o Leste. A próxima parada ocorreu na famosa Gruta Azul. Mas, infelizmente, talvez por recomendação de segurança, não foi permitido o mergulho. De pé, fui segurando uma madeira central que me fazia ter a sensação de, mesmo no barco, estar surfando, cada vez que a embarcação quicava nas ondas. Mais bacana ainda foi o destino seguinte: as Prainhas (sim, em Arraial temos a Prainha, que é uma coisa, e as Prainhas, no Pontal do Atalaia, que são outra coisa). O lugar é tão maravilhoso que queríamos ficar o dia inteiro por lá. Mas logo o barco chamou para irmos embora. No entanto, tivemos tempo para curtir a caipirinha e o visual (além dos mergulhos, é claro!). Até na despedida o local consegue ser maravilhoso. Loucura! Em seguida, fomos à Praia do Forno. Mas, em pleno sábado de janeiro, as proximidades da faixa de areia estavam tão lotadas de embarcações que tivemos de parar lá longe. E mergulhamos de lá mesmo. Falo na primeira pessoal do plural, mas me referindo a mim e a uma galera do barco, porque a Dezinha preferiu ficar lá em cima conversando, sem fazer questão nem de tirar foto do bobo que vos escreve. Reclamem com ela! Atracados, paradinha na histórica pedra de 1503: O fim de tarde não poderia ser em outro lugar que não fosse a Praia Grande. Primeiro, almoço. Depois, hidratação. Abastecidos, corrida para a faixa de areia para contemplar um pôr do Sol maravilhoso, com a estrela dando a impressão de que se esconde dentro do oceano. Só o Sol se pôr que a Dezinha já passou a morrer de frio, enquanto eu me aventurava nas águas congelantes do local. Depois do cansativo dia, fomos para “casa”, onde permanecemos até o amanhecer, que transformou a Prainha em um legítimo “formigueiro”. Fiz questão de ir até o prédio do meu padrinho para rever o zelador Nivaldo, amigo de papai. Fiquei feliz sabendo que ele está bem e prometi voltar mais vezes. Buscando mais tranquilidade, trilhamos rumo à Praia Miúda, deixando a Prainha para trás. Até que chegamos a uma maravilhosa (e pequenina) faixa de areia, de onde se pode observar a Prainha ao fundo. E esses cenários à frente: No retorno à Prainha, conseguimos uma disputada mesa. E lá ficamos, hidratando, saboreando as deliciosas Empadas Praianas e os mais diversos petiscos, como esses camarões lindos: O check-out na pousada já tinha sido feito desde a manhã, quando, gentilmente, Carlos deixou nossas mochilas guardadas em um quarto. Antes de irmos embora, fomos tomar banho em um chuveiro que nos foi disponibilizado na área da piscina, da qual, claro, eu não poderia me despedir sem um mergulho… Confira o relato acima também em nosso site: http://barcadaideia.com/arraial-do-caborj/ Citar
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