Membros tdz Postado Agosto 12, 2009 Membros Postado Agosto 12, 2009 (editado) Eu encontrei o site do Augusto, por acaso em umas das minhas andanças pela net e fiquei encantado com as viagens do mesmo, em particular uma que me chamou muito a atenção, Angra x Lídice Pela linha Do Trem mais a subida da pedra chata. Disposto a me batizar em caminhos pela linha do trem, resolvi usar o relato do Augusto, para me aventurar na linha que sobe de Angra Dos Reis (RJ) até Lídice (RJ). Levei cerca de 2 meses organizando a logística da viagem, e agora tinha a companhia de meus dois amigos Hebert (Parceiro velho de Trilha) e o Pedro (Fiz minha primeira trilha com esse persona, mais depois ele abandou o ramo , hehehe) que diga-se de passagem deixou para trás sua pequena filha recém nascida para fazer essa empreitada pelas encostas da serra do mar. A idéia era simples, baseado no relato do Augusto, subir de Angra até Lídice pela linha do trem e depois fazer a subida da pedra chata, dependendo do horário e dia, descer pelo sertão do sinfrônio de volta a angra ou chegar a Lídice e pegar o ônibus para angra. Encontrei meus colegas por volta das 21:00 do dia 08/04 e seguimos para a estação do metrô Corinthians – Itaquera onde tínhamos como destino a rodoviária do Tiete. Chegamos na estação por volta das 22:00, nosso ônibus era o das 22:45, saiu até que no horário, minha idéia era dormir no ônibus pois tinha acordado cedo para trabalhar nesse dia, e devido à excitação da viagem, mal me alimentei. Dormi o Sono dos injustos, principalmente pelo desconforto na cadeira, e além disso descobri que o Pedro sofre de insônia, e toda hora tentava puxar conversa comigo, nessa hora descobri uma tática boa, você apenas concorda com o que a pessoa diz e continua dormindo. Chegamos em Angra por Volta das 06:30, perguntamos em um posto, onde era a linha do trem que sobe para Lídice, o frentista ia nos mandando para a Rio-Santos, eu desconfiei na hora, pois os relatos não diziam que a linha do trem começava na Rio-Santos, então ao questionar o mesmo ele disse que o caminho para pegar o Ônibus era na Rio-Santos mesmo, mais quando informei que não iríamos de ônibus e sim “a pé” o mesmo ficou surpreso inclusive questionando nossa sanidade mental, fato que me deixou muito feliz diga-se de passagem. Heheehehehehehe (Adoro ser chamado de Louco !) Descoberto o inicio da trilha, vamos a parte mais legal, a hora da comida, chegamos em uma padaria para tomar café, pedimos o clássico Paulista (não sei se é só clássico Paulista) um pingado e um pão-na-chapa. Bem alimentados porém mal recebidos na padaria pelo fato de sermos paulista, rumamos em direção a linha do trem, conversamos um pouco com os alguns locais que sempre riam da nossa cara ao comentarmos nossos objetivos. Coisa que só me motiva mais, além dos elogios que eu ganhei aquele dia, sendo várias vezes chamado de louco, mesmo que não falando diretamente, o olhar das pessoas denunciava o seu pensamento para com a gente, “bando de doidos”. Com o pé definidamente “nos trilhos” começamos nosso objetivo, e logo no início já vi que várias “profecias” do relato iam se concretizar, como “andar pelos dormentes é extremamente cansativo” e outras clássicas como “os dormentes molhados, são extremamente escorregadios”. Cerca de 10 minutos de caminhada chegamos ao 1º Túnel, nem lembro a extensão dele, nem vai ser incluída nesse relato, no relato do Augusto, está tudo muito melhor explicado (Vide Informações No Final do Relato). Voltando ao 1º Túnel, era nosso primeiro “grande” obstáculo, foi aqui eu descobri que os dormentes eram muito escorregadios quando molhados, porque dentro do túnel era uma mistura de água, lodo, lama.Enfim “bagre ensaboado”. Continuamos nosso caminho, por entra casas (barracos ?) dos locais, realmente gente que vive em uma situação precária, o Brasil nos mostra vários cenários maravilhosos, e sempre entre esses cenários infelizmente uma coisa marcante é a pobreza. Estávamos em um ritmo bom cruzamos a primeira ponte, muito pequena que passa sobe a Rio-Santos, embora muito carregados continuávamos a caminhada, com apenas algumas paradas para descanso. E já podíamos ser contemplados com boas “janelas” da trilha que mostrava uma paisagem exuberante. Seguimos caminho sempre andando pelos dormentes, até essa parte tinha algum trecho para escapar dos dormentes, mais ao longo da trilha não tem jeito, tem que andar pelos dormentes, então eu nem tentei mais desviar dos dormentes, pensei comigo mesmo, é melhor se acostumar logo. Paramos para descansar um pouco próximo a uma bica de água onde tinha uma boa visão de Angra, aqui abastecemos os cantis e fizemos um preparo de Maltodextrina para dar um “gás” na trilha, coisa que para mim e meu colega Hebert, não funcionou, nunca mais tomo essa tal maltodextrina, achei a maior enganação ! Seguindo o caminho perto das 10:00 passamos por uma espécie de ponte, onde das pedras corria água, uma visão muito bonita, acredito que em época de chuva essas rochas virem cascatas d’água. Essa hora tive uma idéia muito idiota de agachar para tirar uma foto próximo a quedinha d’água, o problema foi levantar depois, com minha mochila pesando demais ! Precisei de ajuda, dos meus colegas ! A Partir de agora decidi não mais agachar, se tiver que tirar uma foto, que seja em pé ! hehehe Continuamos nosso caminho, e sol forte nos acompanhando, e sempre a nossa frente víamos aquela extensão de trilhos a serem percorridos, a essa hora a mochila já começava a cobrar seu preço pelos pesos extra levados. Por Volta das 11:00 escutei um apito e o barulho do trem, estava por ultimo na procissão e logo avisei meus amigos. Engraçado que nenhum deles tinha ouvido o trem, provavelmente estavam muito concentrados nos dormentes, o ritmo cadenciado que você acaba adotando andando por eles, mesmo sem perceber você cadencia o ritmo de acordo com os dormentes. Era aparentemente um trem de carga, mais estava vazio, tinha somente um rapaz sentando no ultimo vagão do trem.Ele ficou olhando para a gente com cara de surpreso. Continuamos nossa caminhada com o sol forte sobe nossas cabeças, porém, um pouco mais tranqüilos, pois um dos medos era justamente o trem passar em um túnel ou ponte. Logo mais a frente cruzamos outro túnel de 156m, vencidos facilmente. Depois do túnel a primeira grande ponte, de pedra, essas quebra de rotina, pontes e túneis cruzados, davam um “gás” a mais, porque você caminha sempre entre a mata e acaba entrando um pouco no marasmo. Essa ponte era bem grande em extensão e altura, realmente um espetáculo de paisagem. Ficamos no pensando se seria possível escapar do trem ficando na lateral da mesma, mais sinceramente eu não queria pagar para ver, acho que se o trem viesse eu sairia correndo. Depois daqui nosso ritmo caiu bastante, nos arrastamos pelos dormentes, a cada 1 km, tinha uma placa marcando a kilometragem de Angra até a placa. Pelo que lembro até aqui foram cerca de 15 km. Eu pensei inocentemente que todas as pontes seriam como aquelas de pedra, doce inocência, logo mais a frente cruzamos a primeira ponte de “dormentes” quer dizer, a única forma de passar e pisando nos dormentes pois entre eles, não tem nada. ! Foi realmente adrenalina pura vencer essa ponte, e o Hebert ainda me pediu para tirar uma foto de cima para baixo da ponte, ele só disse isso porque já tinha atravessado a ponte, estava são e salvo do outro lado, eu nem respondi a pergunta dele, estava concentrado na travessia ! Aqui realmente se o trem vir, é complicado, nem sei o que eu faria. O Hebert tirou a foto de cima para baixo, mais não durante a travessia, porque ele mesmo, não teve coragem da façanha. Mais a frente encontramos um senhor com uma foice na mão trabalhando no mato, ele nos acompanhou até uma bica de água próxima, sempre seguido de seus cachorros, diga-se de passagem bem dispostos a andar pelas trilhas. Esse senhor, nos avisou que estava próximo do horário de o “ligeirinho” passar, o ligeirinho é o trem de um carro só.As Belas paisagens Continuavam. Passados alguns túneis chegamos a segunda ponte só de dormentes, essa ponte foi a pior de todas, porque o vão que existia entre os dormentes não era constante e no meio da ponte tinha alguns vãos bem grandes que facilmente passaria eu com a mochila nas costas e tudo, por isso quando terminei, estava bastante aliviado, ainda mais porque estava com medo do “ligeirinho passar”. Tivemos um grande problema na segunda metade do dia, pois estourou uma alça da mochila do Hebert. O Que Dificultou o carregamento da mesma, que diga-se de passagem estava bem pesada. Mais ou menos umas 17:00 após cruzar um túnel chegamos a Estação Jussaral, que fica exatamente no km 21 desde angra. Nos Simplesmente nos arrastamos até aqui, e a imagem da estação pareceu uma miragem para a gente, exaustos resolvemos acampar na estação, que dispunha de uma bica de água uns 200 metros atrás. Noite de céu limpo, estrelada e lua cheia, muito bonita, felizmente, nenhum sinal de chuva e mal tempo, ainda passou pela gente um senhor, andando pelos trilhos impressionantemente sem lanterna, eu me senti um fraco na hora, assim como meus demais companheiros. Eu adormeci muito rapidamente exausto, dormi até que relativamente bem, a idéia era acordar cedo e seguir caminho para tentar chegar à estação alto da serra entre 12:00 e 13:00, porém, exaustos só conseguimos por os pés nos trilhos por volta das 09:00, ainda quando estávamos levantando acampamento, passou pela gente o senhor da noite anterior, logo depois passou 3 garotos, que estavam caçando algo para comer. Pena não ter tirado foto dos garotos, impressionante a inocência dos mesmos, quando falamos que éramos de São Paulo, um deles nos perguntou se São Paulo era do tamanho de Angra ! Vê se Pode ! Eu me senti como os primeiros Portugueses que chegaram ao Brasil, tentando explicar como era São Paulo para o garoto ( guardada as devidas proporções). Para vocês terem uma idéia, os garotos não sabiam nem quantos anos tinham.! Eles nos falaram um pouco sobre o local e sobre a destruição que está ocorrendo, principalmente a caça de pássaros que segundo os garotos em tempos mais antigos a região era muito rica em espécies de aves, mais hoje em dia você não encontrava quase nada devido a caça das aves para o comércio. Inclusive eles nos falaram que o IBAMA freqüentemente fazia inspeções na região para combater esse tipo de crime, eu sei que o transporte ferroviário é bom para o Brasil e inclusive deveria se mais utilizado, mais você acaba analisando regiões como essa e vê que a passagem do linha férrea trouxe muita destruição para a região, mais do que somente a construção da via, como vimos durante a travessia, muitos hectares de áreas de mata atlântica destruída e no lugar uma paisagem de gado, toma conta do lugar. Na minha opinião esses desastres são acelerados pelo construção da linha férrea, que torna o acesso mais fácil a esses criminosos, mais claro que esse não é o único ponto, e a questão é muito mais complexa e não a discutirei aqui. Conversamos com os garotos sobre o caminho pela linha do trem, comentamos sobre a “ponte do medo” que tínhamos cruzado antes da estação jussaral, eles nos disseram que havia um poço abaixo da ponte (poço esse que já tínhamos vistos) e que em caso do trem passar na hora, a única opção seria pular nesse poço, um dos garotos falou que já passou pela experiência, eu particularmente fiquei feliz de não ter que comprovar a veracidade da estória. Além disso nos disseram que teriam pontes maiores que aquelas pela frente, eu já estava decidido, se tivesse outra ponte daquela, eu não ia cruzar, voltaria tudo novamente ! rsrs Despedimos-nos dos garotos e seguimos rumo ao nosso objetivo, cruzar a estação Alto da Serra até no máximo as 13:00, estamos no km 21 da linha férrea e eu achei pelo mapa e pelo que tinha de informação do relato que a estação estaria mais ou menos no km 30. Mais nesse dia aconteceu um fato semelhante ao descrito na bíblia em Mateus 14: 15-21, a multiplicação dos peixes, só que aqui, quem se multiplicou foram os km, só que eu não sei quem foi o autor do milagre dessa vez, deve ter sido o mesmo de 2000 atrás ! hehehehe. È sério, andávamos muito, mais muito mesmo, aí a placa mostrava que só tínhamos andado 1 km, nossa ! impossível ser 1 km, alguns trechos que percorremos foram extremamente longos, essa marcação deve ser em outra unidade de espaço, deve ser jardas, pés, anos-luz, sei lá ! km não é ! O Que ajudava era o visual belo que tínhamos, além de estarmos felizes pelo tempo estar bom, embora o sol castigue bastante.Ah, também passamos por diversas ponte só de dormentes, como os garotos tinha dito, na primeira que encontrei, realmente pensei em voltar, mais ai meus colegas me lembraram que para voltar eu ia ter que passar por aquelas que cruzamos na ida, mudei de idéia na hora ! Amigo, é pra essas coisas ! Ainda bem que nas pontes do segundo dia, a disposição dos dormentes era mais regular e os espaços entre os mesmos eram pequenos, com exceção de uma, que era muito grande e bem no meio dela tinha um vão grande entre os dormentes. Já havia passado das 14:00 e começamos a duvidar de nossa chegada a pedra chata, passamos pelo km 30 e nada da estação, para piorar a mochila do Hebert me arrebenta a outra alça, improvisação e seguimos em frente, esse segundo trecho da caminhada é sem dúvida o mais bonito, paisagens muito lindas entre os morros da serra do mar e paredões entre túneis, que escorriam águas geladas e límpidas para saciar nossa sede e refrescar o corpo quente. Havia algumas marcações em pedras da ferrovia que indicavam 900 metros acima do nível do mar. Por Volta das 15:00, cruzamos um paredão gigante que havíamos avistados lá de baixo, realmente uma “parede” imponente, e dela descia gélidas águas, bem em cima dos trilhos, formando um chuveiro natural perfeito ! Nem preciso falar o que fizemos, um justo e merecido banho, com toda aquela vista da baía de angra e da serra do mar. Junto aos trilhos onde caía a água do nosso “chuveiro” existia um tipo de grama, que eu não sei o nome, mais eu nunca pisei em algo tão macio em toda minha vida ! Eu preciso urgentemente descobrir que tipo de grama é aquela, vou patentear a produção de tapetes para banheiro daquela grama e com certeza ficarei rico ! hehehe O banho nos ajudou a aumentar o ritmo, já cogitávamos pegar uma carona com algum trem que subisse e inclusive, tivemos a impressão de ouvir o barulho do trem,mais acho que estávamos delirando, até porque como o trem subiu no dia anterior ele teria que agora descer para angra, ou seja, não nos ajudaria em nada pegar a carona. Poucos metros a frente do nosso “chuveiro” cruzamos uma ponte grande, fiquei receoso de atravessar, pois ainda estávamos com o barulho do trem na mente, não tínhamos percebido que era só uma ilusão e realmente essa ponte era grande, tinha um pilar ao lado direito dela, que poderia ser uma escapatória a passagem do trem. A Partir daqui a neblina baixou de vez, e os visuais ficaram raros devido à mesma, mais já estávamos afunilando a caminhada, tivemos outro problema com a mochila do Hebert, dessa vez foi a barrigueira que não agüentou, ele fez uma costura improvisada e seguimos a caminhada, mais meus dois colegas, já tinham abandonado a idéia de chegar a pedra chata devido ao horário, e também a mochilado do hebert estar fazendo o esforço dele ser dobrado, ele é o mais “touro” do trio, se ele tava dizendo que não ia agüentar era por a coisa tava triste, dessa vez tive que concordar, embora eu queria de qualquer forma chegar a pedra chata, mais como disse concordei com os dois, saindo da estação ao invés de subir a pedra chata, iríamos para Lídice pegar o ônibus para angra, já eram por volta das 16:00 e nem sinal da estação que deveríamos ter cruzado pelo planejamento as 13:00. Já tínhamos passado o 13º túnel pelas nossas contagens, pois na marcação dos túneis estamos já no 14º, porém não passamos por nenhum túnel com o número 12º em compensação passamos por dois com o número 11º. Até que depois de muito esforço chegamos ao 14º túnel que pelo relato seria o ultimo, logo após ele estaríamos na estação alto da serra, e a informação se confirmou logo após o túnel avistamos a estação alto da serra exatamente as 17:30. A Neblina tomava conta do lugar deixando um aspecto de “bluxa de Blair” a área. Depois daqui nesse dia, eu nem tirei mais fotos, pois a neblina estava atrapalhando as mesmas. Estávamos felizes de ter alcançado a estação, mais eu estava triste pela desistência da subida a pedra chata, por mais que eu saiba que talvez tenha sido a idéia correta, por todos os fatos já citados, como a mochila do Hebert, o cansaço, grande parte atribuído ao excesso de equipamentos que levamos, a previsão de chuva que tínhamos para o próximo dia, e um rombo em nossa barraca de umas 10 polegadas ! A Estação Alto da Serra, fica no km 35 contato a partir de angra, quer dizer, a placa marca 35, mais eu já tinha comentado sobre a unidade de medida adotada pela empresa que construiu a ferrovia ou o milagre da multiplicação dos km, enfim ! Saímos dos trilhos por uma estrada de terra a direita da estação, o fato marcante aqui é que tinha várias propriedades, inclusive com vacas e tudo, porém as casas estavam totalmente abandonadas, parecia cidade abandonada por causa de vírus mortal coisa do tipo, confesso fiquei assustado. Derrepente nosso marasmo é quebrado, de uma das casas desce uma bicicleta com um tiozão guiando e leva o maior capote ! Tombo forte, aí ele levanta e começa a jogar a bicicleta no chão e tal, cena estranha,chegamos para conversar com o tal sujeito, mais o senhor estava “pra lá de Bagdá”, muito louco ! Ele não tava falando nada com nada, então ele pensou que fossemos fugitivos sei lá de onde, e avisou que a policia andava na área, meu uma estória sem pé nem cabeça. Resolvemos seguir nosso caminho e deixar o tiozão viajando sozinho, afinal precisávamos de um local para o pernoite, foi quando percebemos que o tiozão estava seguindo a gente, eu fiquei preocupado e assustado, meu, o cara muito louco e a gente não conhecia a região, já fiquei com a mão na bainha do meu facão. Esse tiozão nos aproximou e começou a dizer novamente nada com nada. Seguimos nosso caminho dessa vez mais rápido para ver se conseguíamos despistar o tiozão, então cruzamos o Rio das pedras, que estava descrito no relato, mais ficamos cismados de acampar pois estamos na estrada e não encontramos nenhum local fora da estrada para montar acampamento e precisávamos de água, e ainda tinha o perigo do tiozão. Decidimos continuar andando tento como teto os fios de alta tensão que iam em direção a Lídice, os fios faziam muito barulho por causa da eletricidade, outro fator que nos preocupou de acampar ali foi os fios, imagina acontece algum acidente ? Até que margeando o rio das pedras, vimos uma pequena picada que seguia em direção ao rio, já estava quase escurecendo, resolvemos acampar ali mesmo, as margens do rio das pedras, como entramos na pequena picada que havia, não estávamos na estrada e um pouco escondido da vista das pessoas que por ali passavam. Fizemos um almoço e dormimos pois estávamos exaustos. Durante a noite, escutamos a voz do tiozão passando na estrada e gritando sei lá o que, fiquei preocupado e dormi com o facão do lado, fora isso, noite tranqüila, tempo um pouco fechado mais sem chuva, como não iríamos mais a pedra chata, podíamos levantar um pouco mais tarde. Acordamos e levantamos acampamento, já tinha me desprendido de horários, nem sabia que horas eram, para mim não fazia mais diferença, eu fiquei extremamente chateado pelo fato de não chegar ao topo da pedra chata. Seguimos caminhada rumo a Lídice, andamos alguns minutos e encontramos o primeiro bar que estava descrito no relato, eu já estava tomando um barrilzinho de cachaça que tínhamos levado, eu queria afogar minhas mágoas por não ter chegado à pedra chata, quando vimos o bar não pensamos duas vezes, cerveja ! Lá eu literalmente afoguei as mágoas da não subida à pedra chata ! Destaque do bar Foi que quando chegamos, o cara do bar ficou muito surpreso como nossa façanha, chegou um “vaqueiro” também para conversar com a gente, derrepente quem chega de cavalo, adivinhem ? Isso mesmo, o tiozão do outro dia, montado a cavalo pensei que estaria “bom”, mais foi só o cabra descer do cavalo, que percebemos que ele estava pior do que no outro dia ! rsrs Olha ele ai sentado ! O Pessoal do bar falou pra gente que ele era “bonzinho” que o problema dele era a "cana" mesmo ! O Dono do bar com a ajuda do vaqueiro trouxe até o aparelho de som para a gente escutar, e já foi botando um forró da pesada ! rsrsrs Aí meu Deus, que tristeza, detesto esse tipo de música ! Mais cultura é cultura, e o visitante não pode reclamar da hospitalidade, aliás fomos muito bem recebidos lá na área rural de lídice, inclusive sei que a idéia do som foi com a melhor das intenções ! O tiozão doidão resolveu beber com a gente, pra que, ai o cabra acabou de “cozinhar” de vez ! Ficou pior do que já tava, e resolveu dançar, quando o Pedro, em momento muito iluminado, fez o flagrante da dança dele. Depois disso ele foi proibido de dançar pelo dono do bar, mandaram ele para casa, só tiveram que dar um auxilio para ele montar no cavalo, provavelmente o cavalo sabe muito bem o caminho ! Um senhor nos mostrou do bar a pedra chata(Foto), eu confesso que depois de uma certa hora, eu não lembro de muita coisa ! Afinal, estava afogando as mágoas na Mardita ! E Alcancei a viagem do tiozão e fiquei também “pra lá de Bagdá”. Deixamos o bar e nossos novos colegas para trás mais acompanhados por um novo colega, um cachorro que seguiu a gente até o centro de Lídice só porque ganhou um cafuné ! Queria ter levado aquele cão para a casa ! Então caminhamos até o centro de Lídice, onde comemos um PF maravilhoso, com feijão clássico carioca ! Uma Delicia ! Depois disso ficamos no ponto de ônibus que demorou um pouco a chegar, tomamos o ônibus no sentido de angra, o motorista pisou fundo, descendo uma espécie de serrinha, na maior velocidade, para quem gosta de adrenalina, um prato cheio ! Chegamos em angra e compramos as passagens de volta para 20:00, e fomos até a praia do Anil, que diga-se de passagem, é bonita, porém, um pecado, uma praia daquela ser poluída, angra ficou devendo na minha opinião ! A Opção De ir para lá é Ilha Grande mesmo, ou explorar a região da mata e o trem, como fizemos. A previsão de chuva que tínhamos se confirmou e caiu o maior dilúvio, choveu bastante, nossa barraca provavelmente não agüentaria, e assim embarcamos para São Paulo, onde durante a viagem, eu e meus colegas, apagamos ! Chegamos por volta das 04:00 em Sampa, aguardamos o metro abrir para seguir caminho até a estação Corinthians – Itaquera, onde cada um seguiu seu rumo. Cheguei em casa por volta das 06:00 onde fui recebido pela patroa com festa. Saio dessa trip, fortalecido primeiramente, por vencer tantos kilometros com aquela enorme cargueira de 80 litros lotada ! Foram cerca de 45m em 2,5 dias. Saio feliz, também pelas paisagens e toda experiência cultural e social adquirida durante a viagem, saio feliz pelo Pedro me passar um e-mail alguns dias depois dizendo que se sentia um mochileiro de verdade, e estava pronto para outra ! Isso foi bom, porque eu e o Hebert, já tínhamos o espírito há tempos.Ganhamos um novo membro e um novo fôlego. Saio triste, por não cumprir o objetivo, principalmente sabendo que ele era possível, difícil mais possível, mais alguns erros nos tiraram o sabor completo da vitória. Agradecimentos: Primeiramente a Deus, mediante a Jesus Cristo, por ter nos guardado durante nossa empreitada, não nos esquecemos dele em nenhum momento da viagem, principalmente tendo diante dos olhos, tão maravilhosa representação de sua existência em harmoniosos “quadros” que nenhuma mão humana poderá reproduzir e nenhuma máquina fotográfica, nem com a maior das tecnologias poderá registrar.Onde o melhor registros é feito com nossos olhos carnais e com o coração. Agradecimento especial ao nosso principal incentivador e mentor que foi o Augusto, não o conheço pessoalmente, mais você consegue perceber o grande caráter do mesmo, apenas lendo seus relatos e e-mails. Augusto, thanks for you ! Sem sua ajuda, isso não seria possível ! Agradeço, a minha mulher, que me liberou pra essa trip, ela sabe que eu gostaria muito que estivesse junta, mais eu não poderia expor ela aos riscos de uma caminhada grande sem a mesma estar preparada, espero que ela me entenda. Mais eu sei que ela esta se preparando para estar na próxima, e eu ficarei muito feliz. Ajudou-me em tudo, desde palpites sobre o planejamento, até a colocar minha mochila nas costas. Ao Pedro, e ao Hebert, que acreditaram em mim quando falei da trip, foram ótimos companheiros de viagem. Fico feliz de ter os dois como amigos. Ao Pessoal do bar de Lídice, que eu não sei nem se vão chegar a ler isso, mais realmente fomos muito bem recebidos. Ao Tiozão que nos assustou no início mais depois se redimiu e nos “pagou” com aquela perola flagrada pelo Pedro. Ao todo Pessoal do Fórum mochileiros, especialmente a turma da sala “sacos de dormir” onde pedi uma ajuda. Perdoem-me os erros de Português, se esqueci alguém nos agradecimentos ou no relato, se os horários não estão precisos, enfim, SORRY Informações: Relato usado, foi esse que peguei no site do Augusto: http://agsts.multiply.com/journal/item/30/30 A previsão do Tempo eu peguei no site do clima tempo, se mostrou bem confiável: http://www.climatempo.com.br As Passagens para angra foram compradas pela web no site da empresa Reunidas Paulista: http://www.reunidaspaulista.com.br/ Equipamentos: Saco de Dormir Lafuma Trekking 1000: Um excelente equipamento, não senti frio, apesar de não ter feito muito frio, tenho certeza que caso o fizesse, não seria “abandonado” pelo equipamento, compacto e leve, não abro mão desse equipamento em trips mais longas. http://www.lafuma.com.br/catalogo/Detail.aspx?id=72 Mochila Nautika Montblanc 80: A tampa da mochila foi muito mal projetada, a tampa pende para os lados fazendo o peso também ficar penso, ela não funciona bem com meia carga, conforme a mochila ia ficando mais leve o desempenho dela ia piorando, parece que ela foi feita para ser usada com FULL carga. Porém ela teve uma boa transferência de peso, a barrigueira é bem confortável, as alças dos ombros também são confortáveis, mais mesmo assim fiquei com bastante vermelhidão na região dos ombros, a mochila foi resistente, não descosturou em lugar nenhum, estava com muita carga, porém ao chegar em casa, notei que alguns pontos davam sinais de que iam descosturar, acho que mais um ou dois dias de trilha com o mesmo peso ela não agüentaria. A Fita Peitoral escapou e eu acabei perdendo, senti falto, a mochila balança bastante sem ela, ainda bem que isso foi no fim da trilha, já estava mais leve. Contando o fato de a mochila já ser “velha de guerra” e ser fabricada pela Nautika, até que se saiu bem, ou seja, poderia ter sido pior, não dá mais pra fazer um trekking com ela, se aposentou. Barraca Hummer Fine Field (3 pessoas): Estava com um buraco de 10 polegadas no piso, pesada, não recomendada para longas travessias, graça a Deus não pegamos chuva com ela, não agüentaria, por outro lado, conseguimos dormir os 3 junto com as mochilas nela, apertados, mais dormimos, contando também o fato de a barraca ser velha de guerra, poderia ter sido pior. Anorak Quéchua Arpenaz 300: Muito bom, quando precisamos dele, deu conta do recado, não precisei testar a impermeabilidade dele durante a travessia, porém já tinha testando aqui em Sampa, eu recomendo o produto, muito bom.o Pedro estava com um desse também, e concordou comigo que é um belo anorak por um bom preço. http://www.decathlon.pt/PT/arpenaz-300-m-47343936/ Meia Quéchua Arpenaz 50: Meia boa, de secagem rápida e boa absorção de suor, confortável também. http://www.decathlon.com.br/BR/arpenaz-50-cinza-lote-de-2-73635849/ Tênis Timberland Hypertrial Low: Excelente calçado, meu de a sustentabilidade que eu precisava durante a travessia, recomendo o produto, para o tipo de terreno que enfrentei. http://www.timberland.com.br/cgi/supercart.exe/idSearch?ok=detalhes_masculino.htm¬hing=nada.htm&prod_id=29&b=215&store_friend=&depto= Obrigados a todos que leram ! Abraços [edit] (Agora com as Fotos) Mais Fotos em: http://trilhastdz.multiply.com/ Editado Agosto 13, 2009 por Visitante Citar
Membros de Honra Augusto Postado Agosto 12, 2009 Membros de Honra Postado Agosto 12, 2009 Blz Thiago. Seu relato tá bem mais engraçado que o meu. Parabéns. :'> :'> :'> :'> :'> :'> :'> :'> Esse tiozão aí é dar risada hein. Só ficamos um pouco cabreros com um tiozão que ficou olhando a gente entrar em um poço de uma cachoeira, lá no sertão do sinfrônio. Também considero que o mais legal dessas caminhadas, não são apenas a paisagem, mas a conversa com as pessoas. São extremamente humildes e de muito bom coração. E lembrar que lugares assim, ainda são pouco conhecidos, tanto pelo pessoal de Angra qto de Lidice. É um lugar com paisagens maravilhosas. As cachoeiras e poços que aparecem ao longo da linha do trem são muito lindas. O relato do Jorge e o meu, a gente também postou aqui no Fórum: Meu relato Relato do Jorge Só faltou vc incluir as inumeras fotos que vcs tiraram lá. É só clicar naquele icone INSERIR FOTO NA MENSAGEM, que tá em vermelho. O programa joga a foto sempre no final da postagem, mas é só arrastar e colocar onde vc quiser. Citar
Membros de Honra Cris*Negrabela Postado Agosto 13, 2009 Membros de Honra Postado Agosto 13, 2009 hehehe bacana tdz... essa pernada tambem tá nos planos, adooro caminhada por trilho ja fui de passa quatro até o grande tunel da mantiqueira quando era mais nova.... Põe as fotos, please! Citar
Membros de Honra Jorge Soto Postado Agosto 13, 2009 Membros de Honra Postado Agosto 13, 2009 Blz Thiago. Seu relato tá bem mais engraçado que o meu. Parabéns. :'> :'> :'> :'> :'> :'> :'> :'> Esse tiozão aí é dar risada hein. Só ficamos um pouco cabreros com um tiozão que ficou olhando a gente entrar em um poço de uma cachoeira, lá no sertão do sinfrônio. Também considero que o mais legal dessas caminhadas, não são apenas a paisagem, mas a conversa com as pessoas. São extremamente humildes e de muito bom coração. E lembrar que lugares assim, ainda são pouco conhecidos, tanto pelo pessoal de Angra qto de Lidice. É um lugar com paisagens maravilhosas. As cachoeiras e poços que aparecem ao longo da linha do trem são muito lindas. O relato do Jorge e o meu, a gente também postou aqui no Fórum: Meu relato Relato do Jorge Pois é, Guto.. nem lembrava q tb tinha postado esse relato aqui! Mas de qq maneira as pics nele sao as mesmas q a s suas. http://www.brasilvertical.com.br/antigo/m_trek5.html Bem, isso ai ja faz maior cara, mas eu nao sei se faria novamente, a nao ser fora de algum feriado prolongado. Isto pq aquele primeiro trecho q sai de Angra pela linha do trem é bem degradante, passa no meio de cortiços, uma quase favela e tem sempre uns caras mal encarados. Ja tinha ouvido relatos de gente assaltada inclusive nesse trecho, mas depois q comeca a subir a serra é só alegria. Por isso, se tornasse a voltar lá o faria sem dar muita bandeira, de forma discreta, c/ pouca gente e fora de feriados. Sem falar naqueles doidos no Sertao do Sinfronio, q nunca viram mulher na vida e periga avancarem nas q aparecerem la, se forem jeitosinhas. O resto é sussa. Andar pela linha do trem é bem bacana e opcoes nao faltam, desde q com a devida cautela. Tem a bela descida de Marsilac ate Itanhaem; de Paranapiacaba até Santos (na surdina) e a bela descida do Marumbi (PR) até Curitiba, via Morretes. Em MG tem varias opcoes de pernada por trilhos nos arredores de Ouro Preto, tds passando por belos maciços montanhosos. Eu ja fiz td isso faz muito tempo, devo ter relato mas nao sei onde devem estar, quica no limbo do meu hd. Mas tao ai dadas as dicas. Citar
Membros tdz Postado Agosto 13, 2009 Autor Membros Postado Agosto 13, 2009 Olá a todos, Augusto e negrabela, já ja eu atualizo com algumas fotos ! Sorry. Quanto ao Tiozão, tiverem que ajudar ele a subir no cavalo, ainda bem que o cavalo sabe o caminho de casa. Jorge, então a gente foi no feriado de 09/07 ou seja era feriado somente em São Paulo, inclusive passamos em frente a uma escola e tava tendo aula e tudo. Não sabia da história dos assaltos, mais meu amigo Pedro (Raul Seixas rs) com aquela cara de neonazista e o facão na cinta deve ter espantado todo mundo ! o Hebert com um cara de imigrante ilegal da Bolívia também ajudou a espantar os malfeitores ! hehehe Vou dar uma atualizada com as fotos. Abraços Citar
Membros de Honra Cris*Negrabela Postado Agosto 13, 2009 Membros de Honra Postado Agosto 13, 2009 Isto pq aquele primeiro trecho q sai de Angra pela linha do trem é bem degradante, passa no meio de cortiços, uma quase favela e tem sempre uns caras mal encarados. Ja tinha ouvido relatos de gente assaltada inclusive nesse trecho, mas depois q comeca a subir a serra é só alegria. Por isso, se tornasse a voltar lá o faria sem dar muita bandeira, de forma discreta, c/ pouca gente e fora de feriados. Sem falar naqueles doidos no Sertao do Sinfronio, q nunca viram mulher na vida e periga avancarem nas q aparecerem la, se forem jeitosinhas. O resto é sussa. Eu fiquei pensando nisso quando vi as fotos na pagina do Augusto... Quanto aos doidos no Sertão do Sinfronio... nem é problema... jeitosinha eu até sou...mas marrenta que dá medo hahahaha como diz um bahiano, encrenqueiro e parente meu... "pico-lhe a zorra"... Citar
Membros tdz Postado Agosto 13, 2009 Autor Membros Postado Agosto 13, 2009 Texto do meu Amigo Pedro, sobre a trip: Nostalgia do verde Nostalgia é a palavra certa para o momento da chegada a cidade cinza, mas essa nostalgia é da mata, depois de cinquenta mil passos ou mais, terminamos a trilha dos trilhos dos dormentes, das pontes e dos túneis, trilha de sonhos e silêncio humano, pois a selva canta, parece ópera. Éramos três, éramos pequenos dentro de tamanha natureza, éramos dor, éramos retas e subidas eternas, éramos pernas doloridas, colunas arrebentadas, paisagens que se confundia, sentíamos que passamos pelo mesmo lugar diversas vezes, o sol pegando na face, água límpida brotando das pedras, grandiosidade, não somos nada diante da natureza, para percorrer certos lugares na vida precisa um algo a mais, não apenas preparo físico (este não o é importante), não é o principal, gana é fundamental para o enfrentamento de partes da vida, poucos terão oportunidade de que tive, poucos tem a sede de aventura que temos, poucos tomarão um banho a mil metros de altura de uma água que brota de uma pedra colossal, carregarei esta viagem comigo enquanto estiver vivo, aos dois companheiros de trilha digo - contem comigo que eu conto com vocês, suas vidas na trilha me pertence e minha vida na trilha pertence a vocês. Texto extraido do Blog do Pedro: http://pedrotestijr.blogspot.com/ Citar
Membros de Honra Augusto Postado Agosto 13, 2009 Membros de Honra Postado Agosto 13, 2009 Jorjão. Essa descida de Marsilac eu fiz a muitos anos atras, qdo fui na cachoeira do capivari. O unico porém é caminhar pelos trilhos do trem. É muito ruim. Cris, essa subida pela linha do trem vale a pena, mas é recomendavel em grupo. Como o disse o Jorjão, como é caminhada próximo a cidade, isso pode chamar a atenção de pessoas de má indole e tentar roubar o eqto. Mas é um lugar com lindas paisagens. Thiago, peça para o Pedro postar um relato dele aqui no Fórum. Ficaria legal porque cada um contaria a sua versão dessa trip. E só uma coisa: vc foi de tenis? Eu não recomendo. O tenis não te protege o tornozelo. Na minha opinião esse tipo de calçado é bom para região de praia. Abcs Citar
Membros tdz Postado Agosto 13, 2009 Autor Membros Postado Agosto 13, 2009 Olá a todos, Augusto, o texto do Pedro não deixa de ser um relato não é mesmo ! A maneira dele é essa mesmo ! Poético o Garoto ! Mais vou falar com ele sim, Pode Deixar ! :'> Eu fui de Tênis sim, um timberland e sabia dessa deficiência e me reforcei usando uma tornozeleira.Pra quem já fez trilha com tênis de futsal, o timberland é um trator To Interessado nessa de Eng. Marsilac e nessa descida do Marumbi (PR) até Curitiba, via Morretes, vou pegar mais info. Augusto e Jorge, eu fiquei sabendo que essa de Eng. Marsilac o problema são as pontes que estão em estado precário, vocês confirmam ? Abraços Citar
Membros de Honra Augusto Postado Agosto 13, 2009 Membros de Honra Postado Agosto 13, 2009 Essa descida aí pela linha do trem saindo de engenheiro Marsilac é muito usado por quem faz a Trilha do Rio Branquinho. A do Rio pega só um trecho da linha do trem e depois desce por uma trilha na serra do mar. Eu fiz ela somente até o primeiro tunel. Acho que o Jorjão já desceu até Itanhaém sim. Se não me engano o unico problema são os guardas que ficam próximos da estação Evangelista de Souza. Na época que eu passei por lá, eles pegavam no pé. Se não me engano, o unico problema dessa descida são bons lugares para acampar. O Jorjão pode te passar umas infos. Abcs Olá a todos, Augusto, o texto do Pedro não deixa de ser um relato não é mesmo ! A maneira dele é essa mesmo ! Poético o Garoto ! Mais vou falar com ele sim, Pode Deixar ! :'> Eu fui de Tênis sim, um timberland e sabia dessa deficiência e me reforcei usando uma tornozeleira.Pra quem já fez trilha com tênis de futsal, o timberland é um trator To Interessado nessa de Eng. Marsilac e nessa descida do Marumbi (PR) até Curitiba, via Morretes, vou pegar mais info. Augusto e Jorge, eu fiquei sabendo que essa de Eng. Marsilac o problema são as pontes que estão em estado precário, vocês confirmam ? Abraços Citar
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