Fim de semana no Inhotim e Sabará/Caeté

[mcm]

Feriadão de Páscoa nos deu a oportunidade de viajarmos para BH e conhecer os arredores. Reservamos um dia inteiro para o Inhotim e outro para Sabará e Caeté.

 

Chegamos em Confins na manhã de sexta-feira santa, pegamos o carro alugado e partimos direto para o Inhotim. Dá uns 100km até lá.

 

Li em diversas publicações que não havia como ver tudo no Inhotim em um só dia. Bom, nós vimos. Não ficamos contemplando cada obra de arte por meia hora, focávamos nas que nos atraíam mais. Havia também umas duas áreas fechadas para manutenção, ou coisa parecida. Podemos não ter curtido de forma plenamente contemplativa toda a beleza dos jardins, mas, enfim, percorremos todo o Inhotim e todas as galerias. Para tanto, chegamos pouco depois da abertura e saímos no momento expulsório, quando a galera começa a educadamente avisar que o parque fechou. Almoçamos muito rapidamente. E andamos muito. Reconheço, no entanto, que o Inhotim merece dois dias.

 

Os bancos também são obras de arte

 

Caleidoscópio

 

O Inhotim é muito mais que um museu a céu aberto de ate contemporânea. É também parque, é também jardim botânico, é área de lazer (contemplativa). Leve toalha: há inclusive piscina (externa e interna) para você curtir. As piscinas também são classificadas como obras de arte. Acho que não existe coisa igual ao Inhotim no mundo.

 

Piscina no museu? Sim!

 

Inhotim é parque também

 

 

Perto de chegarmos ao Inhotim, ainda de manhã, um carro buzinou e parou do nosso lado, avisando que um pneu de trás estava baixo. Fui olhar e estava mesmo. Enchemos no posto e ficamos torcendo para que fosse apenas isso. Na volta vimos que infelizmente não era: tinha furado mesmo. Ahahaha, não trocava um pneu há MUITO tempo. Mas trocamos rapidamente. E partimos para BH, a 60km do Inhotim.

 

 

 

 

Cansados do dia – acordáramos às 3:30 da manhã e passáramos o dia andando! – ainda tivemos pique de sair de noite para curtir uma cerveja no Krug Bier.

 

No sábado partimos de manhã para Sabará. Não sem antes arrumar um borracheiro para dar jeito no pneu!

 

Sabará fica colada a BH e já cresceu bastante, perdendo aquele ar mais interiorano de cidade histórica. Ainda assim, há verdadeiras maravilhas a se conhecer na cidade. Destaque para a pequena Igreja de Nossa Senhora do Ó e a Igreja de Nossa Senhora da Conceição.

 

Igreja de Nossa Senhora do Ó

 

O interior dourado da Igreja de Nossa Senhora da Conceição

 

Visitamos ainda outras igrejas da cidade. O problema é que elas fecham para almoço, de 11:30 até 13hs. Teoricamente, claro, porque algumas delas seguiam fechadas até mesmo às 13:30. Visitamos também o Museu do Ouro, interessantíssimo. As igrejas, no geral, custam 2 reais para se visitar. Se não me engano a de Nossa Senhora do Carmo cobrava 3 e a das Mercês não cobrava nada. O museu custa 1 real.

 

Sabará

 

Fomos descolar um ora-pro-nobis no bairro do Pompéu, ainda em Sabará, e seguimos para Caeté. Na cidade mesmo só visitamos a Igreja Matriz, de lá seguimos para nosso destino principal do dia.

 

Igreja matriz de Caeté

 

A Serra da Piedade fica um pouco depois, seguindo pela mesma estrada. É um complexo com duas igrejas (uma histórica, outra moderna), com restaurante, lanchonete, observatório, etc. E tem um visual espetacular! Faz frio, fica a mais de 1.700m de altitude. Tudo gira em torno do Santuário de Nossa Senhora da Piedade, mas o lugar é mais que isso. Paga-se 5 reais por carro para subir e vale muito a pena! Curtimos o por do sol (sem sol!) por lá e seguimos viagem de volta para BH.

 

Visual do alto da Serra da Piedade

 

 

Ainda fomos encontrar amigos num ótimo bar alemão à noite. Partimos de volta ao Rio na manhã seguinte para passar a Páscoa com a família.

 

E assim foi mais um fim de semana explorando algum canto pelo Brasil.

 

[todas as fotos são do Instagram da Katia]