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Relato de viagem - 12 dias - Santa Cruz, Sucre, Uyuni, La Paz, Copacabana e Isla del Sol


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Louca para ver o final....

Vou fazer um mochilão parecido, mas depois vou para Cusco e depois para o Chile.

Estou adorando seu relato.

 

 

Mônica, que legal!! Obrigada!! É muito legal contar de viagem para quem está realmente interessado....rs.

Pois é, fiquei com uma dó de não ter ido ao Peru, mas eu não tinha mais dias....deve ser incrível.

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La Paz

 

Bom, então cheguei em La Paz às 6 da manhã, vindo de Uyuni. Escuro, frio, cheio de táxis rodeando. Falam para não pegarmos os não oficiais, mas é impossível...porque táxi é muito barato, todos pegam, então você não consegue achar um oficial. Eu não tinha reservado hostel em La Paz, porque uma amiga tinha me aconselhado a ir pegando os hostels conforme eu ia viajando, porque as vezes poderia querer ficar mais tempo em uma cidade do que em outra, enfim, o de La Paz acabei não reservando nem para o primeiro dia (aconselho a reservar antes pelo menos o primeiro dia, para ter para onde ir assim que chega). Estava com duas belgas que conheci no deserto, e resolvi ir para o hostal que elas tinham reservado. Combinamos com o táxi antes o valor (acho que foi 20 b, meio caro, mas ok...sempre combine antes o valor, porque não tem taxímetro...e depois descobri que a rodoviária não fica longe do centro turístico, então não pague muito no táxi, no máximo 20 b). Era o Hostal Naira, que fica na calle Sagarnaga, a mais turística, onde ficam os tecidos e artesanatos. Não é um hostel, parece mais um hotel de luxo, para os padrões bolivianos. Tinha um quarto individual por 272 b (cerca de R$ 80,00), era caro, mas eu estava exausta do deserto e precisava de um lugar que tivesse chuveiro quente com certeza, o que parecia ser o caso. Não me arrependi, hotel muito bom, chuveiro ótimo, foi um alívio imenso tomar banho e lavar o cabelo depois de todos aqueles dias....Acabei ficando nesse hotel mesmo em todos os dias que dormi em La Paz. O café da manhã é incrível, muito bom.

 

Esse primeiro dia tirei para descansar, saí para andar um pouco e reconhecer o ambiente. Eu amei La Paz!!! Achei de arrepiar, bem diferente. Muita vida nas ruas, trânsito caótico, montanhas em volta, maravilhoso. Isso é bem pessoal, sei que muita gente não gosta, mas eu curto cidade grande, achei super diferente, interessante, deu vontade de explorar e aumentei um dia do que eu tinha planejado inicialmente para ficar lá. Andei pela Plaza Murtillo, pelo centrinho ali, depois na Sagarnaga e arredores, na calle das brujas, também tentei ir até um mirador, mas quando foi ficando vazio, porque era mais afastado, fiquei com medo e voltei.

 

Para ir nos restaurantes, aconselho olhar no Trip Advisor, porque tem lugares incríveis para comer, mas que você não acha, ficam bem escondidos, tem que realmente estudar antes de ir. Recomendo o Kalakitas, mexicano (calle Sagarnaga).

 

No dia seguinte, continuei explorando a cidade, fui no Museu da Coca, adorei. Não é um bom museu no sentido de infra, é pequeno, simples, e está tudo escrito em espanhol...as belgas não puderam ir, só leem em inglês. Mas era o que tinha, achei interessante saber mais da história da Coca. No final, tem um Café com vários produtos à base de Coca, vários drinks, cafés, sabonete etc. Fui na Calle Juen, onde há vários museus (não são super interessantes, mas vale dar uma passada). Também fui a pé até a rodoviária, para comprar a passagem para Copacabana, dali a dois dias (comprei pela empresa Titicaca, 30 b, muito boa, tinha até banheiro no ônibus).

 

Comprei também um passeio para o dia seguinte, o passeio de bike na Estrada da Morte, na Xtreme Downhill (fica na calle Sagarnaga). Você escolhe a bicicleta, peguei uma intermediária, não a mais barata nem a mais cara. A moça testa seu tamanho, para separar a roupa, que você coloca por cima da sua. Custou 480 b.

 

O passeio foi...incrível. Você chega bem cedo na própria agência (sou pontual, cheguei e não tinha ninguém, esperei um pouco e começaram a aparecer as pessoas...ufa), entra em um ônibus e o guia se apresenta. Vai um guia para explicar tudo, outro para tirar fotos e dar apoio, mais o motorista. Toda comida é por conta deles.

 

Primeiro tem mais ou menos 1 hora até chegar no ponto inicial da estrada, que fica nos arredores de La Paz, a 4.700 m. Lá, um lugar lindo aliás, paramos para tomar café da manhã, e o guia explica os procedimentos básicos, distribui as roupas e acessórios de segurança. A roupa é uma calça e uma jaqueta, bem importante, porque você passa em lugares com lama, cachoeira, rio, então se estivesse sem isso ia ficar totalmente emporcalhada. Aliás, meu tênis sujou bastante.Fora que o primeiro trecho é muito frio, a jaqueta é corta vento, importante. A luva que ele dá também é absolutamente crucial, porque você fica com as mãos no freio direto. Algumas pessoas reclamaram que a roupa não estava cabendo, então é importante ficar atento na agência, quando a moça testa, é que na hora o guia mistura todas as roupas, fica confuso mesmo. Para mim, uma das joelheiras estava quebrada, e não tinha outra, fui sem. O meu maior problema foi com a bicicleta, porque era alta demais (sou baixinha) e o banco não abaixava. Eu disse para o guia que não ia, eu não estava conseguindo colocar os pés no chão. Depois de um tempo, ele ofereceu trocar a minha bicicleta pela dele, que era super simples, mas o banco abaixava. Eu topei. Se você for baixo (a), fique atento na hora de escolher a bicicleta, porque as melhores não abaixam o banco, aí não tem como ir!! Veja com a moça da agência qual a melhor solução. Eu tinha escolhido uma bici com dupla suspensão, acabei ficando com um simples, chacoalhou absurdos, um negócio sem noção!!!! Mas sobrevivi....

 

O primeiro trecho é asfaltado, não há ciclovia claro, vamos em fila seguindo a linha branca no lado direito. Fiquei com bastante medo, porque são muitas curvas, a descida é bem íngreme, e os carros e caminhões passam do lado. Mas essa está longe de ser a pior parte....

 

O pior é quando passamos para o trecho não asfaltado, são muitas pedras, sem acostamento e proteção lateral, você anda beirando os precipícios. E assim seguimos por horas... vamos fazendo paradas, para juntar todos e descansar, tirar fotos. São aproximadamente 4 horas descendo e apertando os dois freios, no final minhas mãos ficaram com bolhas, eu não tinha mais força....

 

Chegamos a 1.200 m, lá vamos para uma pousada, onde tem almoço, chuveiro e piscina. Não é tão bom quanto parece, as instalações são super simples, a piscina é suja, mas comi com gosto depois de todo o nervoso da estrada. Depois seguimos de ônibus de volta a La Paz, aproximadamente 3 horas de viagem.

Eu amei o passeio, recomendo, mas não foi fácil, eu tenho medo de altura, passei bastante nervoso, mas no fim dá uma sensação muito boa de superação. E as paisagens do caminho são incríveis.

 

Em La Paz comprei alguns presente para familiares e amigos, os preços são bons, mas tem que pesquisar e pechinchar. Andei bastante nas lojinhas, recomendo os lenços que ficam na galeria do Museu de Coca, são mais bonitos que os outros. E chocolates da Para ti Chocolates, são bolivianos, muito bons, e tem um com Coca, o pessoal adorou quando eu trouxe. É legal de trazer chá de Coca (da Windsor) e bala de Coca, isso você pode trazer sem problema, o que não pode são as folhas de coca.

 

Enfim, adorei La Paz, queria ter feito mais passeios, mas eu não tinha muitos dias. No dia seguinte, fui para Copacabana, voltei dois dias depois, e dormi em La Paz para pegar o voo cedo. Fui de táxi para o aeroporto El Alto, custou 70 b, e reservei antes, porque como táxi é barato, é muito difícil de achar um de manhã. O cara do hotel reservou para mim na noite anterior.

 

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Copacabana e Isla del Sol

 

Fui de La Paz para Copacabana saindo às 8h30, pela empresa Titicaca. Muito boa. Fique atento que na rodoviária você tem que pagar uma taxa de embarque sempre, fica em uma cabine separada das empresas.

O caminho até lá é muito bonito, não durma e tire fotos. Fique do lado esquerdo do ônibus na ida, é onde o lago mais aparece. Quando falta mais ou menos 1 hora para chegar, o motorista pede que todos desçam, temos que atravessar o lago, e as pessoas vão fora do ônibus. Vamos todos em uns barcos pequenos, temos que pagar 2 b. É importante sempre ter moedas.Atravessamos de barco e ficamos esperando o ônibus chegar, do outro lado. Chegamos em Copacabana às 12h30.

 

Chegando em Copacabana, não há uma rodoviária, os ônibus param na frente das agências. Entrou um homem no nosso ônibus, dizendo que o Hotel Mirador estava em promoção, só 40 b por pessoa, resolvi dar uma olhada. Peguei um quarto bem grande, só para mim, e paguei só isso mesmo. Não arrisquei tomar banho, porque não tinha água quente, quer dizer, as vezes tinha e outras não, não dava para saber.

 

Copacabana é uma cidade minúscula! Tem pouquíssimos habitantes! É um centro religioso, porque há uma igreja enorme católica, com uma santa que um índio esculpiu, então é a união do indígena com o católico. Fora as ruas principais, não há alma viva, o que me deu um pouco de medo e de deprê. Muito silêncio....o que corta o silêncio são os vendedores e os caras dos restaurantes tentando fazer você entrar...

 

A maior parte dos restaurantes diz que tem wifi, mas não pega. Foi raro eu achar um lugar com conexão razoável.

 

Passei uma tarde em Copacabana, no dia seguinte cedo ia para a Isla del Sol. Copacabana é bonita, a vista para o lago é incrível, mas eu não curti muito, porque não gosto de lugar vazio. Deixei minha mochila grande no hotel em Copa, e fui para a Isla só com uma mochila pequena.

 

Não é necessário comprar o ticket para o barco no dia anterior. Acordei cedo, fui para o lago e comprei, saímos às 8h30. É 1h30 de viagem, o barco vai devagar. Paisagem linda!!!! O lago é muito incrível, um azul muito diferente, e que muda conforme o ângulo o vento...

 

Resolvi chegar no lado sul. Em geral, as pessoas chegam em um dos lados, e atravessam a pé para o outro, para conhecer as duas partes. Eu estava com medo de não conseguir cruzar para o outro lado, porque estava com o mal da altitude, sem fôlego nenhum. Então pensei, vou para o lado sul, que é mais perto e tem mais opções de hotel, se eu conseguir fazer a trilha, posso subir até metade e voltar para o sul. Foi exatamente o que aconteceu. Cheguei, fui direto procurar um hotel, o Mirador tem uma vista incrível, paguei só 40 b, deixei umas coisas lá e fui explorar a ilha. Andei bem devagar na trilha, parando bastante para descansar, estava muito acabada, sem fôlego. Parando, consegui subir tudo e avistar o lado norte! Incrível, paisagens magníficas, imperdível!!! Fui em direção ao lado norte, mas não cheguei a descer nele, porque imaginei a subida de volta. Tirei fotos, e depois voltei para dormir no lado sul. No dia seguinte, peguei um barco cedo (8h30) de volta para Copacabana, e de lá, às 13h30, o ônibus para La Paz.

 

Na Isla del Sol, não consegui conexão com Internet de jeito nenhum. Nos restaurantes que dizia que tinha, não pegava, e no hotel que eu estava, não tinha. No meu quarto, também não tinha tomada.

 

Outra coisa, é crucial estar com dinheiro trocado na Isla del Sol, não sei porque, eles simplesmente não têm troco. Chegou uma hora que eu só tinha notas de 100 b, me desesperei, porque nenhum restaurante queria aceitar, e eu não ia conseguir nem pagar o barco para voltar. Para trocar esse dinheiro foi uma saga, fui em vários lugares, consegui com a moça do meu hotel...

 

Fui para a Isla com minhas botas de caminhada, foi importante, me ajudaram a não escorregar, a fazer a trilha com segurança. Não é uma trilha difícil, mas tem algumas pedras escorregadias.

 

Outro ponto de atenção, eu comprei a passagem de volta para La Paz com a moça do hotel Mirador em Copacabana. Quando cheguei no ônibus, o moço disse que essa passagem não estava registrada. Fiquei nervosa! Isso porque tinha muita gente para entrar no ônibus, eu poderia ter ficado de fora... ele resolveu acreditar em mim e eu entrei. Aconselho a comprar na agência Titicaca, e não em outros pontos de venda.

 

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Qd fiz o passeio de tres dias, o hotel de sal famoso esta mesmo desativado para hospedagens por questoes sanitarias - explicação q o guia me deu em 2012, é usado como parada para o primeiro almoço logo que entramos no salar, depois de passar pelo cemiterio de trens. Na primeira noite ficamos em um abrigo (hotel) onde tudinho era de sal bem bonitinho ate (cama, mesas, bancos, parede, chao do quarto). Existe váaaarios hoteis de sal, e nem todos os carros param no mesmo, vai da reserva que eles tenham feito e dos acordos agencia-hoteis. Lembro que na primeira noite nao tinha vaga para todas as pessoas que estavam nos dois carros da agencia pela qual fui. Os motoristas tiveram que rodar um pouco para achar vaga para gente. Parece que houve uma confusao pq ia sair so um carro da agencia nquele dia e na ultima hora fechou mais um, mas tudo deu certo no final. Na segunda noite ficamos em um abrigo mais punk, dai so as paredes eram de sal, o resto eram uns moveis velhinhos, zilhoes de cobertores em cada cama para aguentar o frio...

 

Sobre os guias nao serem muito simpaticos e explicadores, acho q vai muito do cara. Demos sorte e os dois motoristas que estavam nos acompanhando (Jose e Elias) foram fantasticos! Super atenciosos, simpaticos, engraçados, ajudaram ate a fazer as fotos, subir as pedras no deserto de Siloli.

 

Ola Isabella,

 

Vale a pena dormir no Hotel de Sal? O deserto é visto apenas no primeiro dia?

E as estradas entre Sucre e Uyuni e La Paz UYUNI , são Boas?

 

 

Na verdade não tem um hotel de sal só, são vários, porque é um mineral abundante e eles acabam usando para fazer várias coisas, inclusive tijolos. O famoso hotel de sal é o primeiro que fizeram, mas não está mais em uso como hotel, apenas dá para visitar durante o dia. No passeio de 3 dias pelo deserto, você não tem escolha, no primeiro dia dormimos em um hotel de sal. O que é de sal são só os tijolos mesmo...nada demais.

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Ei, Isabella, muito bom o seu relato, bastante completo. Você saberia me dizer se existe a possibilidade de pegar um ônibus em La Paz para Copacabana à noite? Sempre vejo nos relatos que as pessoas vão pra lá de manhã, mas queria ir a noite...

 

Olá Jéssika,

 

Olha, não sei te responder. Pode ser que tenha, mas são só 4 horas de viagem, então não deve ter muito tarde da noite. E a grande questão é que tem que atravessar o lago de barco, e eles devem ter um horário restrito de funcionamento, provavelmente nas horas de luz, mas não tenho certeza.

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Parabéns pelo relato anotei muitas informações uteis para minha trip em Novembro.

Obrigado por compartilhar os valores.

 

Se você tiver alguma planilhas que vc fez para o seu roteiro ficarei muito grato.

 

Ate mais...

 

Oi Alan,

 

Obrigada!!!

Não tenho planilhas... =(

Espero que meus relatos já ajudem.

bjs

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  • 3 semanas depois...
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Boa noite galera, gostaria de uma ajuda NA MINHA PRIMEIRA SAIDA DO BRASIL. To emocionado, e adrenalizado. Nem sei como funciona...heheheh

To indo para Bolivia, avião de Guarulhos até Santa Cruz de La Sierra no final de Setembro, excepcionalmente dia 26 as 11:05. Nunca viajei de avião e nem como funciona esse negócio de checkin...A minha volta será dia 06 de Outubro, ficando 10 dias de férias. Gostaria de saber, o seguinte.

1- Aeroporto como proceder? Documentação, Horários...

2- Chegarei lá depois de 3h, sendo assim, ficarei hospedado em Santa Cruz de La Sierra, uma noite caso não de para pegar um bus ou trem.

3- Norte ou Sul?

4-Trem ou Bus?

Eu inicialmente gostaria de ir para Norte, sentido La Paz, Copacabana, Isla del Sol, andar de bike nos andes, fazer trekking em uma montanha com neve, conhecer algumas ruínas.

E ainda to indeciso se melhor o Sul, Potosi, Sucre, Salar e quem sabe o Atacama.

 

E agora, vcs podem me ajudar?

Vai alguém nessa data?

 

 

Att.

Namaste

Bora lá!

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Thiago Bastos,

Eu nunca fui para a Bolívia.. Mais minhas dicas é: fazer cópias (xerox) de todos os documento, e envia-los para o email como forma de segurança caso perder algum.

No aeroporto é super tranquilo, tem que passar pela fiscalização.. Você não pode carregar nenhuma fruta com vc que eles confiscam. Verificar a quantidade de coisas que pode levar( ex. 3 cartões de memória, 2 equipamentos fotográfico... Mais que isso eles acham que é para venda e taxam sua mercadoria.)

Algumas dicas que trouxe so meu mochilão para o Peru.

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