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Israel - Relato


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  • Membros de Honra

Eu sei que tem um forum sobre relatos de viagem...mas acho que este relato por ser um destino que não é tão procurado ficaria melho aqui....

 

esta foi uma de minhas viagens a Israel... país que desde a primeira viagem ao acaso que fui parar la me surpreendeu...e desde la sempre que tenho oportunidade estou voltando...

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  • Membros de Honra

Uma viagem a Terra Santa

 

Dia 08 de Janeiro de 2009, após o meio dia La estava eu novamente no aeroporto de Guarulhos para mais uma viagem. Seria a primeira vez que eu voaria com a Alitalia. Logo chegando ao Che in vi que a fila era gigante. Dois vôos deles saindo (um para Milão e o que eu iria para Roma). Depois de uma longa espera na fila já era hora de passar por outra a da Policia Federal. Bem nada que não seja de praxe já. Embarcamos, o avião começou a andar, mas ao invés de ir para pista para levantar vôo foi para o estacionamento. Nunca passeio por isto e o pior que ninguém falava o motivo. Bem como eu estava com um grupo que apenas neste vôo éramos mais de 80 pessoas e claro conseguimos a informação. Realocação de carga. Bem isto custou 3 horas dentro do avião. Bem os comissários de bordo não estavam com uma cara muito animada, mas pelo menos o pessoal abriu a porta do avião para trazer mais água que já havia acabado. E eles ainda por cima queriam que todos deveriam ficar sentados e quietos... Bem claro que isto foi uma missão impossível. Um 777 lotado... O atendimento de bordo não é dos melhores entre os vôos Brasil Europa.

Chegamos a Roma com atraso de 3 horas, mas como minha conexão seria apenas a noite então eu estava tranqüilo. Uma parte do grupo tinha conexão imediata. bem o vôo esperou por eles...apenas as malas deles isto não foi junto. Sai do aeroporto e fui rever Roma que eu já conhecia de outras viagens.

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  • Membros de Honra

À noite voltei ao aeroporto o vôo estava marcado para as 22h30min, mas como era período em que havia muita incerteza com a situação da Alitalia já havia comunicado que provavelmente o vôo iria atrasar. Bem cheguei La e fui direto ao portão de embarque. Encontrei o restante do grupo também todos esperando. Ao lado tinha o pessoal aguardando o vôo para São Paulo que sairia um pouco mais tarde. Mas uma coisa eu observei logo. Não havia um único funcionário da alitalia La e isto já me deu um desconforto. Como era de se esperar o vôo não saiu no horário. O telefone que tem no guichê de embarque da empresa não parava de tocar e ninguém La para atender e todos já impacientes, pois no dia seguinte nos já teríamos um passeio saindo de Tel Aviv e o vôo até La tem duração de 4 horas. Ou seja, a cada minuto que atrasamos é um a menos para dormir.

O tempo foi passando, procuramos por funcionários da Alitalia e não encontramos nenhum. E aquele telefone que não parava de tocar... Bem não demorou e algumas integrantes do nosso grupo olharam para mim e falaram para eu atender ao telefone. De imediato eu falei que não. Isto pode me trazer problemas. Mas chegou uma hora que minha paciência se foi e eu entrei no guichê e fui atender ao telefone e usei meu Italiano precário.

Eu: Alo

Alitalia: è do Che in do vôo 810 para Tel Aviv?

Eu: sim

Alitalia: O horário do vôo é 22:30

Eu: A já nesta hora eu não agüentei e comecei a falar... Sim era para ser neste horário. e eu sou um passageiro. (neste momento ouve silencio do outro lado da linha) e já estamos há quase duas horas aqui sem nenhum funcionário da alitalia aqui e nem para dizer que horas sai o vôo. Nesta hora a mulher que estava do outro lado da linha começou a dar risada e perguntou se eu era realmente um passageiro. Falei que sim e continuei reclamando. Ai ela falou que o avião estava no horário pronto e que apenas não embarcamos, pois pelo visto não tem ninguém ai onde eu estava para fazer o despacho dos passageiros. Mas ela ainda estava dando risada. E eu bravo, e ai perguntei quanto tempo ainda temos que esperar aqui? (nesta hora já tinha outros passageiros que não eram do meu grupo na fila achando que eu era funcionário e claro um monte de Brasileiros dando cobertura e vendo o que eu estava falando. Bem resultado a funcionaria falou que em alguns minutos iria vir alguns funcionários para resolver nosso problema. Desliguei o telefone e sumi de La.

Não demorou 30 minutos e chegaram 5 funcionários da Alitalia. Ai a alegria foi geral e eu fiquei mais a traz. A cara deles não era de muitos amigos, mas também não iria fazer diferença para mim.

Embarcamos e eu simplesmente apaguei. Já fazia 4 noites que eu não dormia apenas baixei a mesinha em minha frente e acordei quando estávamos já pousando em Tel Aviv. Tinha um sanduíche em minha mesinha o peguei comi em 5 minutos e já estamos em terra.

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  • Membros de Honra

Eu já havia estado em julho de 2008 em Israel e já conhecia bem aquele aeroporto. Desembarcamos do avião e durante este percurso que não é muito curto e estava conversando com um colega e ai vem à primeira surpresa. Venho ao nosso encontro uma policial e perguntou nossos passaportes e começou a nos entrevistar La mesmo apenas por que estávamos conversando. Como não era a primeira vez em Israel de ambos logo deixaram nos seguir adiante.

Chegando à imigração foi muito tranqüilo, pois nosso vôo estava muito atrasado e eles sabiam já da chegada de nosso grupo. O pessoal da operadora em Israel já estava La e adiantou tudo para nos. Mas já era 04:30 da manha...e nos estávamos ainda no aeroporto e as 8:30 já teríamos que sair do Hotel. Depois que pegamos nossas malas o ônibus já estava nos aguardando e do aeroporto ao Hotel não demorou mais que 30 minutos. Peguei a chave e meu quarto, entrei no quarto tomei um banho não muito longo, deitei na cama e apaguei.

Acordei as 07:00 na verdade fui acordado pelo telefone. Desci para tomar o café da manha (para quem não é acostumado com costumes judaicos vai estranhar a primeira vez) olhei todas aquelas opções de peixes e saladas e aqueles pães estranhos. Logo após partimos para conhecermos Jaffa e também um pouco mais de Tel Aviv. Tel Aviv é considerada pela quase totalidade dos países como capital de Israel. È ali onde estão às embaixadas, mas para Israel a capital é Jerusalém. Mas voltando a Tel Aviv eu conheci mais esta cidade na vez anterior em que eu estive em Israel. È uma metrópole com muitas opções, uma vida noturna muito diversificada e com belas praias. Em Jaffa alem de toda a historia do lugar o que mais me impressionou foi uma família que estava andando na rua. O homem empurrando carrinho de criança e sua esposa ao lado. Até ai tudo bem se não fosse o fato de ele estar em um uniforme militar e com um fuzil nas costas. Depois de ouvirmos o guia falar sobre Jaffa e admirarmos a paisagem do local seguimos a Cesárea.

Cesárea é uma antiga cidade Romana, hoje restam apenas algumas ruínas um anfiteatro, um hipódromo e outras ruínas. Mas mesmo apenas com as ruínas se pode visualizar a grandeza desta cidade que Herodes construiu. A vista para o mar é linda e inesquecível. Aquele azul e quando vejo aquelas ruínas tentamos imaginar como era a vida nestes locais quando estavam em seu auge. E ao mesmo tempo são incríveis as marcas do império romano. Mas o nosso tempo era curto e nossa programação extensa. Continuamos nossa viagem em direção a Nazareth. Esta cidade de maioria árabe tem muitas igrejas e mesquitas. E esteve por alguns anos com seu as cesso a turistas restringido devido a conflitos na região. Mesmo no período em que eu estava realizando esta viagem esta ocorrendo um conflito muito grande na faixa de gaza o clima era muito tranqüilo. Impressionei-me com isto, pois eu esperava que houvesse mais complicações. A igreja da anunciação como é conhecida é muito linda mesmo. Vale à pena a visita. A sensação que se tem em viajar por Israel é difícil de descrever, são tantas historias que lemos e ouvimos desde criança que se passaram ali e tantos outros fatos recentes que vem acontecendo e de repente você esta de frente disto tudo. Mas nossa viagem precisava prosseguir e nosso destino final deste dia é Tiberíades aonde nos hospedaríamos. Como já estava anoitecendo e eu estava com muito sono devido às noites anteriores nem pude reparar na paisagem. Chegamos ao Hotel, jantamos e depois fui tomar meu banho e dormir. A para quem for a Israel uma dica é se for por conta própria ou em grupo e passar noite de sesta para sábado e também passar sábado em hotel pegue andares mais baixos por causa do shabat. Normalmente os hotéis deixam um elevador para o shabat (que para de andar em andar automaticamente e em todos abre e fecha porta sozinho ai imagine o tempo que você gasta) e outro que é muito disputado normal. Ai uma opção é usar a escada.

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  • Membros de Honra

A manha seguinte o tempo não estava muito bom, estava um pouco nublado e parecia que iria chover. Mas tudo bem não é uma chuva que iria atrapalhar o passeio do dia. O café da manha apesar de ser outro hotel era a mesma coisa que no anterior. O nosso primeiro destino do dia foi Tabgha local aonde conta a historia que Jesus fez a multiplicação dos pães e peixes. A vista do lugar é linda apesar do mal tempo que começou a chuviscar naquele instante. Eu ficava mais afastado do grupo apenas observando as pessoas e a paisagem. Havia vários grupos da Nigéria naquele local. Se não me engano eram 4 ônibus que iriam fazer praticamente o mesmo roteiro que o nosso. Foi interessante, pois conversando com eles descobrimos que o governo de lá patrocina a viagem para os “cristãos”. E a maioria deles estava vestida com trajes típicos do país deles. Bem foi um atrativo a mais para a viagem.

Tabgha fica a margem do Mar da Galileia. O que lemos e conhecemos como mar para nos que temos água em abundancia e principalmente água doce chamaríamos apenas de um grande lago de água doce. Mas em uma região praticamente Arida, a água doce e na imensidão que é o Mar da Galileia e toda a historia que ele carrega. Entramos na água, algumas pessoas foram juntando conchinhas e muitas fotos foram tiradas. Eu fiquei tirando umas fotos e também caminhando um pouco. Do outro lado do mar da Galileia já fica a Jordânia. Fiquei observando toda aquela paisagem e tentando imaginar como deveria ser este mesmo local há 2.000 anos. As mudanças que ocorreram principalmente no que se diz no nível das águas. E hoje é uma grande preocupação, pois esta mesma água também é usada para consumo humano. Continuamos nosso passeio visitando a igreja aonde em seu interior tem uma pedra que a historia conta ser o local da partilha dos peixes e do pão.

Depois da visita a Tabgha fomos a Caphamahum que não é distante do local anterior. Na verdade Israel inteira é um país pequeno. Claro que de norte a sul são mais de 400 km mas se comparado ao Brasil esta distancia é muito pequena. Caphamahum é um sitio arqueológico onde diz a historia ser a casa de Pedro. Tem uma igreja ortodoxa grega bem próxima que me chamou mais a anteção que as próprias ruínas. Tem também a ruína de uma sinagoga. Esta em estado muito melhor de conservação. Mas ficamos aproximadamente uma hora neste local. Tempo suficiente para tirar algumas fotos, ouvir a historia do local e seguir fomos visitar o museu aonde se encontra um barco encontrado no mar da galileia que através de testes de carbono indicam que sejam da mesma época de Jesus. Então a toda uma questão que muitos acreditam que este seja o barco que Jesus tenha usado em uma das passagens bíblicas. O local é todo climatizado e antes de ver o barco entramos em uma sala de vídeo vendo toda a historia de como ele foi encontrado e retirado do mar. Depois desta breve visita ao museu embarcamos em um barco para fazer um passeio pelo mar.

O tempo estava se abrindo o que permitiu um passeio muito agradável. As águas estavam muito calmas e no barco tivemos uma apresentação musical de musica local. A vista que se tem é única vale à pena fazer este passeio. E passa uma sensação de tranqüilidade. Mas como ninguém é de ferro para terminar ancoramos em um restaurante que servia prato típico do local a base de peixe. Depois do almoço fomos à yardenit as margens do rio Jordão. Local aonde diz a tradição Jesus foi batizado. Chegando ao locar uma das primeiras coisas que eu notei é a estrutura para receber grupos. Apesar de que estava praticamente vazio (era em pleno inverno) havia alguns ônibus. O guia nos falou que no verão chegam a receber 2.000 pessoas por dia neste local. A primeira coisa que a maioria do grupo fez foi comprar alguns potes pequenos de plástico para pegar água do rio Jordão. Algumas pessoas estavam se preparando para fazer o batismo lá e apesar da água estar muito fria estavam firmes e fortes. Bem eu fiquei observando um grupo de Russos que já estava naquela água. Eu fui pegar água para algumas pessoas que ficaram com medo de se aproximar das margens. Nossa estava muito fria a água... ai eu entendi por que tinha uma menina russa chorando tanto...e eu acredito que eles devam estar acostumados com temperaturas baixas.. Eu como de costume estava tirando minhas fotos e fui assistir ao batismo de alguns integrantes do grupo em que eu fazia parte. Após o batismo deles fomos fazer umas compras de, pois voltamos ao Hotel para o jantar.

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  • Membros de Honra

A manha seguinte acordou e as 8:00 já estávamos dentro do ônibus para seguir nossa viagem sentido Jerusalém. E durante o caminho paramos em alguns lugares para visitarmos. O primeiro foi às ruínas de Beit Shean. Estas foram às ruínas que mais me impresionou também pela importância que o local teve a todos que dominaram esta região. Isto devido a sua localização geográfica. Logo no inicio e chegamos aonde era a sauna e salas de banho. Depois de visitarmos esta parte continuamos andando pelas ruínas que me impressionam pela forma como eles conseguiam fazer aquelas colunas sendo que não possuíam equipamentos como hoje. Mas continuamos o passeio pelas ruínas, o teatro esta muito bem conservado e alguns integrantes de nosso grupo foram testar a acústica do teatro. Realmente é muito boa a distribuição do som. Agora a parte que o pessoal mais gostou e saíram às fotos mais bisaras foram dos banheiros (da época) que eram coletivos...Bem acho que dispensa comentários.

Depois continuamos nossa viagem sentido sul em direção a Tel Megiddo que conforme contam as interpretações da bíblia cristã será o local do Armageddon. Megiddo foi uma importante cidade no topo de um pequena colina em uma localização estratégica no quesito militar. Das ruínas sobrou pouca coisa, mas o que mais me deixou impressionado foi a Cisterna que havia sido construída lá. Entramos dentro dela e passamos por um túnel que dava acesso ao outro lado da colina. Este local também foi importante para algumas passantes bíblicas. Bem depois desta breve parada continuamos nossa viagem sentido Jerusalém mas no caminho paramos nas fontes termais de Sajne. O lugar é muito lindo mesmo. Apesar de pequeno e por ser inverno havia apenas nosso grupo de turistas e um grupo de militares treinando mergulho lá. No verão segundo os guias não sobra um lugar vago pois muitas pessoas vão para passar o dia. Ficamos aproximadamente um hora neste local e depois seguimos viagem. Paramos e um restaurante para almoçar e esta foi minha maior surpresa em termo de alimentação que tive em Israel em todas minhas viagens já realizadas. Havia carne de porco no restaurante. Eu olhei, li a placa e perguntei a pessoa que estava servindo se isto era realmente carne de porco. Ele falou que sim. Bem eu gosto de carne de porco mas sinceramente jamais esperava encontrar esta opção em Israel. Mais tarde neste mesmo dia conversando com um judeu ele me explicou que se encontra carne de porco em diversos lugares pois os judeus Russos consomem. E a explicação vem de da era do comunismo. È uma longa historia mas segundo este judeu estes judeus russos pagam altos impostos para ter esta opção à mesa. E também turistas ocidentais que consomem.

Depois do almoço continuamos nossa viagem rumo a Israel. A paisagem já estava mudando, o verde dava lugar a terras mais áridas e estávamos em uma rodovia pedagiada que margeia as terras de controle de Israel com a Cisjordânia. Apesar de naquele período estava havendo um conflito muito tenso na faixa de gaza nesta região estava tranqüilo. Agora algo que me chamou muito a atenção neste percurso foi um muro. Este muro foi construído por Israel isolando todos os territórios palestinos. Em todos os poucos metros tem torres com soldados e forra cerca elétrica e sensores. Tudo isto segundo o governo de Israel para combater terroristas. A um controle muito rigoroso para todos que entram e saem de lá. E pelas estatísticas caiu o índice de atentados. Outra coisa que me chamava muito à atenção ao observar estas cidades palestinas é a quantidade de mesquitas. Mas continuamos nossa viagem e a nossa ultima parada antes de Jerusalém é um kibutz de Yad Hashmona. È interresante conhecer um Kibutz, como eles se organizam e a estrutura. Alguns amigos meus fizeram programas de trabalho. Mas mesmo ficando algumas horas vale à pena. Apesar de que quando chegamos estava ventando muito e o frio atrapalhou o passeio pelo Kibutz. Em alguns eles tem restaurantes (este também tem) mas como era inverno estava fechado. Não ficamos muito tempo lá pois o vento estava muito forte e continuamos nossa viagem até Jerusalém. O restante da viagem já estava escurecendo, mas logo chegamos a Jerusalém. A eu gosto de Jerusalém à noite. Não era minha primeira vez nesta magnífica cidade. A vista dela a noite com sua iluminação e o efeito que elas fazem nas cores dela é incrível. Mas estávamos muito cansados pela longa viagem e assim que chegamos logo jantamos e a maioria foi dormir. Eu aproveitei para sair um pouco. Jerusalém apesar de ser uma cidade com muitos religiosos tem uma vida noturna muito boa também.

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  • Membros de Honra

O dia seguinte e também primeiro em Jerusalém nesta viagem começou com um tempo bom, apesar de não estamos hospedados muito próximos da cidade antiga mas é muito fácil se locomover com taxi e também para quem não se importa caminhar. Eu nunca usei o transporte publico mas estão construindo um metro de superfície e isto vai facilitar mais ainda. Mas começamos a manha logo após café da manha indo ao monte das Oliveiras. Mas ai foi o único problema que tivemos durante a viagem toda dentro de Israel. Como o Monte esta em uma região de maioria muçulmana e devido aos ataques que estavam acontecendo na faixa de gaza à entrada a ele estava impedida pela população local. Chegamos a uma rua e fomos parado e aconselhado a voltar se não poderia ser apedrejado o nosso ônibus. Bem fazer o que. Demos meia volta e continuamos nosso passeio em direção ao monte Scopus aonde se tem uma vista espetacular da cidade antiga de Jerusalém. Neste local havia muitos turistas e ambulantes. Com estes é preciso cuidado ao comprar pois os preços oscilam muito e como a maioria das pessoas que ali passam está em grupos que tem tempo contato para ficarem lá você acaba comprando por pressão. Então recomendo esperarem e comprarem com calma dentro da cidade velha de Jerusalém. Visitamos a igreja da Agonia uma igreja católica no jardim de Getsêmani também conhecida como Igreja de todas as nações. A Igreja é muito bonita, havia muitos turistas mas o que me chamou mais a atenção foi que eles estavam podando algumas oliveiras e claro que o pessoal aproveitou para levar ramos de lembrança. Pois do contrario eles não poderiam pegar nenhuma folha das arvores. Como fizeram para trazer ao Brasil e em que estado chegou não tenho nem idéia. O local aonde ela esta hoje já havia capelas e outras igrejas que por diversas razões foram destruídas e novas construídas em seu lugar. A razão para ela receber tantos turistas é que acredita se que neste local Jesus havia orado antes de ser preso. Após a visita a esta igreja fomos a Igreja de São Pedro de Gallicantu onde Jesus foi julgado pelo Sanedrio e negado por Pedro. Antes de chegar a esta Igreja já na parte aonde temos que andar a pé se tem uma vista impressionante de Jerusalém da parte aonde a maioria que reside é árabe. Como já era horário da reza dos árabes por todo canto se ouvia o som que sai das mesquitas. Dentro da igreja o especo é pequeno e o bom é ou ir à frente do grupo ou arriscar e ficar por ultimo. Mas não é recomendável ficar muito tempo pois a muitas pessoas que querem ver. Depois disto fomo visitar a Sala da Última Ceia. Para tanto andamos um pouco com o ônibus que nos deixou as margens do murro da cidade velha de Jerusalém e andando pelas pequenas ruas com muitas pessoas circulando, alguns vendedores e poucos turistas se comparados no verão. Entramos dentro da Igreja que foi construída no local onde segundo a tradição Jesus teria feito a Santa Ceia com os 12 apóstolos. Ficamos pouco tempo neste local, após isto saímos por outro local passamos por uma parte em obras e já estamos em nosso ônibus. O nosso próximo destino foi a Tumba do Rei Davi. Para entrar no local homens e mulheres não entram juntos. Cada um entra em uma parte separada e todos os homens precisam colocar um Kipá. Bem achei interresante o lugar mas para mim não tem muito significado. Mas valeu a pena conhecer. Após este passeio seguimos em direção ao Mar morto. O mar morto esta a mais de 417 metros abaixo do nível do mar. O nível dele vem baixando a cada ano devido a elevada captação das águas do rio Jordão que o alimentam. Eu já havia estado no mar morto em julho de 2008. Muito quente mesmo. As temperaturas chegam a 40ºC. Durante o caminho o que já me havia chamado muito a atenção na vez anterior que eu estava em Israel para quem desce em direção tanto ao Mar Morto como ao Sul de Israel encontra praticamente apenas terras áridas. Nestas terras as margens da rodovia quando estamos indo ao Mar Morto encontramos alguns acampamentos no meio do deserto. São como favelas. E a pobreza é muito grande. Não sei da onde eles conseguem água para consumo deles. E me impressiono que vejo que possuem alguns animais também. Mas é a vida deles e muitos já vivem a dezenas de gerações nestas condições. Mas continuamos em direção ao mar que era nosso objetivo naquela tarde. Para quem quiser tomar banho no mar morto precisa prestar atenção em algumas recomendações uma delas é de ficar no Maximo 30 minutos na água e ai sair um tempo e depois voltar. Isto devido à salinidade. Mas em janeiro é muito frio. E eu como não gosto de água fria fiquei apenas olhando o pessoal tremendo de frio mas tomando o banho e tirando as fotos flutuando e lendo jornal. Esta é a foto tradicional de La. Todo turista tira. Esta região também é muito famosa por haver vários spas e pelas indústrias de cosméticos que extraem do mar morto a sua principais matérias primas. São mais de 10 minerais diferentes que se encontram nele. E claro como ninguém é de ferro ainda mais brasileiro que adora fazer compras passamos na loja da AHAVA. Depois das compras voltamos para Jerusalem. Para quem quiser um ótimo passeio a noite é conhecer a cidade antiga com sua iluminação. É muito linda e vale à pena.

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  • Membros de Honra

O novo dia começou com agenda cheia. Começamos visitando a piscina de Betesda que hoje fica dentro da cidade antiga, mas que no passado ficava do lado de fora dos muros. Conta a historia que ali Jesus curou um paralitica. A cidade de Jerusalém foi destruída e reconstruída varias vezes. E devido a isto as pessoas aterravam e construíam sobre construções antigas. E hoje a muitos historiadores estudando o subsolo de Jerusalém. Depois fomos ao Santo Sepulcro, que é uma igreja onde ficava o Calvário. Esta igreja que é local de peregrinação de muitos cristãos do mundo todo já foi reconstruída muitas vezes. Desde o período dos romanos quando passou um período aonde os cristãos foram perseguidos, depois construíram um templo a júpiter e depois começaram a construir capelas e igrejas que foram muitas vezes destruídas juntamente com a cidade inteira em guerras. As pessoas fazem filas para entrar La dentro, mas o que eu achei estranho é que apesar de ser uma igreja crista quem fica com as chaves é uma família de muçulmanos, pois os cristãos não conseguem se entender. A igreja atual é muito menor do que a anterior. Mas mesmo assim as dimensões internas dela impressionam. A entrada não chama muito a atenção e estava sendo restaurada. È rústica como o seu interior. Para quem anda pelas ruas da cidade velha uma coisa que chama a atenção é que ela é dividida em quatro. Um quarto fica os judeus, outro os árabes, outro os armênios e o outro os cristãos. Algumas partes têm controle de quem circula. Você passa por detector de metais principalmente as partes que dão acesso ao Muro das lamentações e a Mesquita. Ficamos um tempo visitando esta Igreja e após isto fomos conhecer a tumba do jardim. Que segundo conta a historia seria o local aonde Jesus foi sepultado. O local fica em um jardim. O lugar transmite uma tranqüilidade muito grande. E é comum os grupos realizarem neste local uma cerimônia religiosa e com o nosso não foi diferente. Após a visita a este local fomos conhecer o Instituto do Terceiro Templo. Uma organização não governamental que tem projeto de construir o terceiro templo no mesmo local aonde existia as duas sinagogas anteriores que devido a conflitos foram destruídas. Mas o maior detalhe é que o local aonde existiam estas sinagogas e eles tem o projeto para a construção desta terceira fica a Mesquita de Al- Aksa. Este é o terceiro local mais sagrados para o Islã. Em primeiro lugar vem Meca e em seguida Medina e depois esta mesquita. Bem é um assunto muito complicado. Após esta breve visita fomos almoçar dentro da cidade velha mesmo. Ais levaram um susto. Na verdade todo mundo que estava nas ruas ficaram assustados pois tocou os alarmes de ataque aéreo. E como estávamos em pleno conflito na faixa de gaza. Bem mas por alivio de todos não ouve nenhuma explosão. Mas todos na rua ficaram com cara de preocupados. Bem mas fomos almoçar e logo após o almoço fomos conhecer e percorrer a via dolorosa. Que foi o caminho por onde andou Jesus carregando a cruz. Os locais aonde ele parou são marcados e terminam na igreja do santo sepulcro. Mas antes de começar o passeio assistimos a uma pequena palestra e as explicações do guia. E em seguida fizemos o percurso da via Dolorosa. Andar entre as ruas da cidade antiga de Jerusalém precisa ser com mais anteção, pois alem de estreitas não existe sinalização e muito semelhantes. Ou seja podem se tornar um verdadeiro labirinto. Eu já conhecia muito bem todas estas ruazinhas pois já estive outra vez em Jerusalém e passei vários dias La dentro. Mas mesmo assim é preciso atenção. Depois que fizemos o percurso fomos ao Muro das lamentações. Este muro fazia parte do ultimo templo que foi destruído pelos Romanos. Tito não destruiu por completo o templo para deixar a lembrança aos Judeus que Roma venceu a Judéia. Mas para os Judeus isto era uma promessa de Deus que sempre restaria em pé uma parte do templo. Esta é uma área mais protegidas dentro de Jerusalém. São muitos soldados e policiais fortemente armados. Para se chegar a esta parte tem controle por detectores de metais. E sempre tem muitas pessoas principalmente judeus. Para se chegar ao muro é separado o acesso para homens e mulheres e os homens tem que usar o Kipá. Ficamos um tempo ai pois neste mesmo local fica o túnel Rabínico. Este túnel passa por baixo da cidade antiga. Jerusalém por ter sido destruída diversas vezes sempre foi reconstruída. E a cada vez que foi reconstruída a cidade era aterrada e as novas construções eram construídas sobre as antigas. E devido a isto a cidade atual esta a mais de 25 metros acima do que já foi um dia. È incrível andar por este túnel e ver as escavações do que a cidade já foi um dia...e ao mesmo tempo saber tudo que esta acima dela. Mas a quantidade de pessoas que entram em cada vez é controlado. E neste meio tempo como fica ao lado do muro das lamentações havia uma presença muito grande de soldados. E em Israel as mulheres também são obrigadas a servir. E todos levam as armas para casa. Então é comum você andar na rua e ver uma mulher com óculos de sol, carregando uma bolsa feminina falando ao celular e com um fuzil nas costas. Bem e claro que eu não poderia deixar de registrar este momento e tirei uma foto ao lado de duas israelenses. Bem quando chegamos à nossa vez de entrar no túnel fizemos toda a travessia e o passeio demora em torno de 30 minutos. Após isto voltamos ao Hotel terminando mais um dia.

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A manhã começou um pouco mais fria, mas o tempo estava muito bom. Começamos o dia visitando o Museu de Israel. Começamos visitando uma maquete gigante que tem da cidade antiga, como era e tudo mais. Mas o que mais chama os turistas para este museu são os manuscritos de Qmran também conhecidos como Manuscritos do Mar Morto. Eles foram encontrados por um beduino criador de ovelhas entre 1947 e 1956 e para os Judeus tem um valor incalculável. Devido a isto segundo as explicações que recebemos a parte do museu onde estão guardadas estas relíquias tem uma estrutura capaz de suportar uma explosão nuclear. Ficamos uma hora visitando o museu e depois disto fomos ao Museu do Holocausto. Eu já havia visitado alguns campos de concentração na Europa, a memoriais mas este complexo que é o museu do holocausto em Israel é impressionante. Uma recomendação é leve uma boa garrafa de água para andar La dentro pois ele é muito grande. E não tem muita circulação de ar. Resultados 3 integrantes de meu grupo desmaiaram. Eu gostei dele, tem muitas informações, material histórico. Mas o que mais me impressionou foi à parte das crianças. A uma sala grande com uma iluminação especial e cheia de espelhos em homenagem as crianças judias que morreram na guerra. Esta foi à parte que mais me impressionou. Gastamos o restante da manha neste museu, mas valeu à pena. Depois do nosso almoço fomos conhecer a Diamond Center. Israel não possui minas de Diamantes mas são os maiores lapidadores do mundo. E possuem uma técnica muito eficiente. Fomos conhecer o processo e claro depois de passar pela palestra passamos na loja da indústria. Eles não trabalham apenas com Diamantes. Uma dica para quem for a Israel é conferir se o cartão de Credito esta desbloqueado e verificar com a operadora do cartão se existe alguma restrição de uso na região. Digo isto pois algumas pessoas do nosso grupo tiveram este problema. Sobre valores bem jóias são caras, mas comprar La sai mais barato do que na Europa e USA. Eles têm alguns modelos exclusivo e isto é interresante. Depois disto fomos a Belém cidade aonde Jesus nasceu. Como a cidade fica em território controlado pela Palestina os guias que nos acompanhavam não puderam ir. Passamos pelo muro e adentramos a região. A pobreza é muito grande e por tudo havia bandeiras negras em sinal de luto pelo que estava acontecendo na faixa de gaza. Em Belém fomos a Igreja da Natividade que segundo conta a tradição teria sido o local aonde existia o estábulo onde Jesus nasceu. Em frente à igreja tem uma mesquita e muita movimentação. Mas o local é seguro pois tem posto da policia de turismo da Palestina. Dentro da Igreja tem um cheiro muito forte de querosene que é usado para alimentar as lamparinas. A Igreja é muito grande mas não é muito bem conservada. Visitamo-la, passamos pelo local dentro dela que segundo contam seria o local aonde Jesus nasceu. Este local é marcado com uma estrela. Ficamos um bom tempo La e depois passamos em uma loja que vende suvernis e outros objetos. Depois desta visita voltamos a Jerusalém, mas tivemos que passar pelo controle de Israel que fica pela passagem do muro construído por Israel. O ônibus em que eu estava era o segundo e eu havia observado que dentro do primeiro estavam tirando muitas fotos. Assim que ele andou eu vi que havia uma Soldada ai entendi o porquê dos flachs. A no que ela entrou em nosso ônibus ela viu que também éramos Brasileiros e logo falou “mais paparazis”.. Bem claro que o pessoal quando viu que era uma mulher, fortemente armada aproveitaram para tirar fotos e muitas fotos... Ela conferiu os nossos passaportes bem rápido e saiu. O Soldado que estava La fora estava dando risada, pois via que a nossa “modelo” não estava muito contente com as fotos. Mas saiu dando risadas.

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A sesta feira é sempre complicada em Israel. O dia é muito mais curto devido à questão religiosa. E neste dia aproveitamos para conhecer o parque de Qmran que fica próximo ao Mar morto. Mas antes passamos sem poder descer do ônibus pela cidade de Jerico. A cidade mais antiga do mundo. Os motoristas de nossos ônibus residem nesta cidade e por isto foi possivel visitar ela em tempos de conflitos. A pobreza é visivel e apesar de apenas fazer uma volta por ela de onibus sem poder descer por motivos de segurança valeu a pena e pretendo voltar com mais tempo e em tempos de paz. Chegamos em Qmran e andamos pelo parque aonde foram encontrados os manuscritos do mar morto que estão no museu de Israel. A paisagem é muito linda. E o local é muito visitado pricipalmente por judeus. Encontrei até um grupo de alemães la. E foi o primeiro e único grupo de alemães que eu encontrei em Israel. Eu encontro turistas alemães no mundo inteiro mas ai foi o primeiro. Eles ainda têm algumas restrições para entrar em Israel. Brasileiros precisam apenas do passaporte e as reservas e tal para entrar. Não precisam de visto antecipado. Depois desta visita voltamos a Jerusalém e chegou a hora que muitas pessoas já estavam esperando. Restante da tarde estava livre para compras. Como eu já conhecia bem a cidade velha e todas aquelas ruazinhas um grupo já venho junto comigo e passamos à tarde La. Os preços par quem for querer comprar algo variam muito. Na media você consegue pelo menos 50% de desconto. Alguns itens conseguem mais. Mas um conselho sempre tenha dinheiro trocado. Dólar é muito bem aceito. Cartão não recomenda usar. Mas vale a pena deixar de comprar as coisas em outros locais de Israel para comprar dentro da cidade antiga de Jerusalém. Você encontra de tudo que tem nas outras com mais opção e preços melhores. Claro que fica de fora postal e outros itens bem específicos de cada cidade. Mas outros artigos deixem para comprar La. Agora se você pedir preço e eles te convidarem para entrar na loja pode ter certeza que eles vão insistir e muito para você comprar algo. Nada tem preço em cima. E se você apenas quiser saber o primeiro preço pergunte e saia logo e depois volte...não fique parado. Objetos de prata, ouro não é possível confiar muito. Compre em lojas é mais seguro. Ficamos a tarde toda La. E para voltar eu optei por voltar a pé, pois queria matar saudades de La. E como já estou acostumado algumas pessoas vieram juntas. Foi divertido, pois estávamos em mais de 20 pessoas andando em uma sesta feira à tarde já na hora em que não se vêem judeus andando pelas ruas, pois é inicio do Shabat. E também o numero de veículos reduz muito nas ruas. Quando chegamos ao hotel um acontecimento me deixou impressionado e admirado ao mesmo tempo. Uma menina do nosso grupo esqueceu casaco em uma loja quando foi provar alguma peça de roupa. E ela percebeu que esqueceu quando já estava no Hotel. Mas a surpresa foi que quando outra parte do grupo voltou de taxi um deles trouxeram o casaco. O dono da loja perguntou se eles eram brasileiro e deu a descrição da menina. E eles confirmaram que a conheciam e ele mandou o casaco com eles. Isto foi algo que eu admirei muito mesmo. Achei uma atitude muito boa do vendedor . À noite jantamos e eu fui aproveitar a ultima noite em Jerusalém para beber um pouco no bar do hotel com outros turistas.

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