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Memória da Amazônia é preservada


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http://www.orm.com.br/amazonia/

 

[align=justify]Primeira Comissão Demarcadora de Limites. O órgão ligado ao Ministério de Relações Exteriores - e pouco conhecido dos moradores de Belém - mantém um museu com peças raras, como uma cabeça encolhida pelos índios da fronteira com o Peru e Equador, dois mil mapas, 3,5 mil livros antigos e 250 objetos históricos. A missão do órgão é desenvolver as condições de demarcação e manutenção dos marcos nos limites do Brasil com os países Peru, Colômbia, Venezuela, Guiana, Guiana Francesa e Suriname.

 

Bússolas, barômetros, calculadoras, rádios, fotografias, utensílios indígenas e a 'tsansa' que estão no museu do órgão são o registro da experiência histórica de quem já esteve nos confins da Amazônia. Memórias da geografia, história, antropologia e literatura formam um mosaico rico para acadêmicos e outros interessados.

 

A 'tsansa', como é chamada a cabeça encolhida, servia de amuleto para os índios Jivaro. De cabelos longos e boca costurada, para aprisionar a alma do inimigo, foi entregue de presente ao comandante Braz de Aguiar. O método que os Jivaro usavam não era um dos mais convencionais: os derrotados das batalhas eram primeiramente decapitados. Depois, os índios faziam um corte na altura da nuca até a cabeça do guerreiro e o crânio era removido. A pele era preservada, assim como os cabelos, sobrancelhas, cílios e o que mais caracterizasse os traços fisionômicos da pessoa. Em seguida, o órgão era banhado no extrato vegetal Yanamuco e as cavidades preenchidas com areia e seixo quente. A mistura, renovada por dias, era capaz de reduzir a circunferência da cabeça em até 50% do tamanho original.[/align]

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