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CHAPADA DAS MESAS em um final de semana (com preços e fotos)


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Salve mochileiros!

Passando aqui pra deixar mais um relato de uma viagem curta pela Chapada das Mesas, aproveitando que as informações estão vivas na memória ainda...

Espero que ajude quem está planejando uma visita dessas.

O lugar é lindo e vale a pena!

Bom, primeiramente, Chapada das Mesas pelo fato de estar morando no norte do Tocantins a menos de 2h de carro de Carolina... portanto, é meio que obrigatório fazer uma visita dessas, que, por sinal, demorou bastante pra acontecer.

Por esse fato também, não sei informações a respeito de preços de voo nem transporte fretado (van, busão...), já que fui de carro particular juntamente com um amigo.

Saímos de Araguaína-TO as 7:30 da manhã do sábado e chegamos algumas horas antes do almoço em Carolina.

Lá, procuramos por algum centro de informação turística para pegar mapa, mas foi informado que a cidade não dispunha.

Malandro que sou, já sabia os locais que queria visitar.

O centro era só pra pegar o mapa mesmo e assim facilitar a localização.

Paramos num posto para abastecer e já pegamos informação de como chegar na cachoeira do Itapecuru (cachoeiras gêmeas), a primeira atração que queríamos visitar.

*Pausa para informação de utilidade pública: O BB da cidade foi arrombado há alguns meses e por conta disso, os caixas eletrônicos não mais funcionam além do horário comercial e não tem banco 24h! Portanto, se precisar sacar grana no BB, faça antes de desembarcar por lá... por sorte, quase todos os locais aceitam cartão de crédito.*

Voltando pro relato.

Pegamos a rodovia sentido Riachão e aproximadamente 30km depois, do lado direito, tem uma placa indicando a entrada das cachoeiras gêmeas.

É uma placa bem discreta, pra não dizer quase invisível.

Mas tá lá, se procurar acha.

Atenção!

Existem duas entradas para a cachoeira, uma pelo lado esquerdo (a que fomos) e outra pelo lado direito.

Diferenças: pelo lado esquerdo você entra por uma usina hidroelétrica desativada, paga somente 5 dilmas e pode ter acesso total ao rio, aproveitando as cachoeiras e ficar somente nessa margem do rio que não tem infraestrutura nenhuma, dividindo espaço com um monte de farofeiro igual a génti ::tchann:: .

Do lado direito você paga 20 conto, pra poder entrar no mesmo rio, tirar as mesmas fotos das mesmas cachoeiras que a galera da esquerda só que nessa margem tem bares, mesas e tal, e aí você pode sentar na mesa e pedir comidas.... enfim, você paga 15 reais a mais pra ter o direito de sentar numa cadeira e pedir comida.

Nós nem achamos a entrada desse segundo lugar, mas, se achasse, teria ido no primeiro lugar também, pq somos da galera ::tchann:: .

Bom, o lugar é lindíssimo, com a água super clara e gelada como toda cachoeira.

Mas nessa região, que deve fazer uns 47,5°C na sombra, é tudo o que a gente deseja.

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Ficamos um tempo por lá e já partimos pra Riachão, aproveitando que já havíamos andado alguns kms naquela direção.

Em Riachão o destino era o Poço Azul e o Encanto Azul.

Até o Poço Azul, qualquer carro chega.

Digo, qualquer carro que não seja traçado.

São cerca de 13 km de estrada asfaltada mais uns 13 km de estrada de chão bem conservada.

Chegando nesse complexo turístico, você paga 40 dinheiros pra poder entrar (pivetada paga meia com carteirinha) e tem acesso ao afamado Poço Azul, além da cachoeira Santa Bárbara (lindíssima também) e mais algumas cachoeiras que não tem muita graça depois de ver esses dois aí.

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O lugar é muito tranquilo, com boa infraestrutura (bares, restaurantes etc.).

O Poço Azul realmente corresponde a fama que tem.

Lugar lindo.

Lindíssimo

Nem adianta eu ficar rasgando ceda aqui, só indo pra ver como é.

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Ficamos lá um tempo e fomos para o Encanto Azul.

O Encanto Azul fica 6 km a frente, no mesmo caminho do Poço Azul.

Só que pra chegar lá, só carro 4x4.

Digo, caminhonete 4x4 porque o carro em que estávamos era um ASX que emperrou na primeira duna que vimos.

O caminho é muito arenoso, com muita areia solta.

Acabamos conseguindo chegar lá com nosso carro mesmo, mas desde o Poço Azul tem várias lotações que se fazem pra levar até o Encanto Azul por um preço de R$ 20 por pessoa (ida e volta).

Bom, chegamos no Encanto Azul.

O lugar deve ser bonito.

Digo deve, porque realmente não deu pra ver.

Se chegássemos lá em um dia que não tivesse uma excursão com 12983236984032359 estudantes, talvez conseguiríamos até entrar na água.

Nunca vi tanta gente junta num espaço tão pequeno.

Parecia um busão na hora do rush.

Só que na água.

E eles deviam estar acampados por lá há uns 2 meses, a julgar pela bagunça e lixo espalhado no local.

Foi realmente triste de ver.

O lugar não tem nenhuma infraestrutura (bares, restaurantes...) e por isso não se cobra nada para entrar.

Mas a julgar pelo bagunça que aquela turma estava fazendo no local, seria melhor pagar uma taxa pra ter ordem e todo mundo poder aproveitar.

Triste mesmo.

Bom, ficamos lá por poucos minutos e já voltamos, visto que não teria como aproveitar nada aquele dia.

De qualquer maneira, o lugar pareceu ser bem bonito, mas sem o mesmo impacto do Poço Azul.

Esse sim é deslumbrante.

Seguimos viagem de volta à Carolina para passar a noite.

Jantamos num restaurante na beira do rio Tocantins cujo nome não me lembro, mas deveria ser o único ali (próximo à balsa).

Ficamos no hotel Lírio (R$ 60 reais a noite).

Simples mas digno.

No outro dia fomos conhecer o Complexo da Pedra Caída.

No caminho, paramos na beira da estrada para retirar fotos no Portal da Chapada das Mesas, que se assemelha ao mapa do estado do Tocantins.

São aproximadamente 19 km desde Carolina.

O local é de livre acesso, mas não é fácil de encontrar.

Fica do lado esquerdo da rodovia e no local só há um pequeno espaço mais batido devido ao estacionamento dos carros.

Bom, procurando bem é possível achar.

O acesso é feito por uma trilha muito arenosa no meio do cerrado, e como é subida a areia dá aquela canseira nos gordinhos ::mmm: .

De lá de cima a vista é muito bonita e pode ser avistado o Morro do Chapéu, que é um dos cartões postais do parque.

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Bom, vídeos e fotos tomadas, seguimos rumo ao complexo.

Chegando lá, o susto.

Primeiro, você paga a bagatela de R$ 50 pra ter o direito de entrar.

Até aí tudo bem.

No dia anterior pagamos R$ 40 pra entrar no outro complexo e valeu muito a pena.

Só que depois que você entra (e ninguém te fala isso), você descobre que cada passeio é cobrado a parte.

Segue os preços.

Cachoeira 1 - R$ 40

Cachoeira 2 - R$ 25 (essa é o cartão postal do lugar - Cachoeira da Pedra Caída)

Cachoeira 3 - R$ 20

Cachoeira 4 - R$ 40

Tirolesa 1 - R$ 70 (eu acho que é isso)

Tirolesa 2 - R$ 80 (tem duas tirolesas)

Teleférico para subir na tirolesa - R$ 50

Subir andando e morrendo por um monte do tamanho do Everest - R$ 0

Daí, você vê os preços.

Para.

Chora.

Se arrepende.

E não faz nada além de ficar parado, chorando e arrependido já que pagou R$ 50 e não vai jogar isso fora.

Como eu achei um absurdo eles cobrarem o preço separado por cada atração e ainda nem parecerem tão boas como as do dia anterior, ficamos somente nas piscinas do local.

Nem falei, mas o local tem duas piscinas grandes e boas (pelo menos).

Mas ir pra um Parque Nacional pra ficar tomando banho de piscina é meio brochante.

Bom, essa foi a experiência nesse local.

Pelo preço e pelas belezas das atrações anteriores eu não recomendaria.

Saindo de lá rumo a nossa casa, passamos ainda por Filadélfia no Tocantins.

Aí, demos uma parada pra verificar o "frevo" que tava rolando na praia do rio Tocantins.

Ficamos um tempinho por lá ouvindo uma música legal que tava rolando (ironia), demos um mergulho no rio e então partimos pra casa.

Bom, esse foi o relato de um fds rápido pela região.

Se voltasse um dia iria somente em Itapecuru e no Poço Azul.

A cachoeira de São Romão também parece ser uma ótima atração, mas os preços que vimos eram bem salgados (R$ 165 por pessoa) e necessita um dia todo para ser conhecida.

Existem várias outras cachoeiras pra se conhecer e o que pudemos conhecer foi isso aí, mas já foi suficiente pra querer voltar, principalmente pro Poço Azul.

Lindimais.

Abraços.

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  • 1 mês depois...
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Relato sincero e caprichado, Robsonnnn.

A Chapada das Mesas é muito massa, mas tem umas coisas que vou te contar. Pra começar essa palhaçada da Pedra Caída. Quando fui cheguei lá umas 8:30 da manhã, paguei os fucking cinquentão, pra descobrir que a visita às cachoeiras somente guiada e que sai de hora em hora a partir das 10:00!!! Achei os guias meio pedantes. Não quis ficar esperando, mas pelo menos um guia foi comigo até a portaria e pediu pra me devolverem o dinheiro. Frustrada, peguei uma carona até a cachoeira do Dodô (que fica praticamente do lado da Pedra Caída, bem bonita, com um mini canion) e acho que aproveitei bem mais. Inclusive com direito a chuva de borboletas amarelas cortando a estradinha de acesso, mó lindo, adoro borboleta.

Outra coisas que me injuriou foi a falta de controle de visitantes no Poço e Encanto Azul. Parece que pra eles, quanto mais gente melhor. Na minha visita foi o contrário: o Encanto Azul estava vazio e o Poço Azul não dava pra ver a cor da água de tanta gente. Adivinhe qual gostei mais.

E por último, o que é aquele cimentão do deck dos bares em Itapecuru invadindo o rio??? Sim! Cimentaram a margem do rio pros botequeiros terem mais conforto! Achei uó. Acredito que o cara que vai pra um lugar de belezas naturais queira ver as coisas mais roots possível. Afinal, cimento e concreto já tem de sobra nas grandes cidades.

Enfim, a região é excepcionalmente bonita, mas a forma como os proprietários dos atrativos tratam a questão é meio brochante pro pessoal que vai querendo aproveitar a beleza do local.

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Chapada das Mesas pode frustrar as expectativas de muita gente.

Para quem é do Sudeste e Sul do Brasil, muitas agências de turismo vendem essa chapada como se fosse a "última bolacha do pacote", algo meio selvagem e inexplorado.

 

Entretanto a realidade é bem diferente disso o que acaba chocando muita gente. Essa região da tríplice fronteira entre o Maranhão, Tocantins e Pará tem crescido muito com o agronegócio, isso sem falar dos investimentos do governo federal em Marabá. E a Chapada das Mesas é uma das regiões utilizadas por esse povo como sua "praia" do fim de semana.

 

Portanto se alguém espera encontrar um lugar vazio e desolado por lá (meio que no estilo Jalapão) pode se decepcionar. Mas o local é lindo, muito embora sua exploração tenha sido um pouco predatória e deixado a desejar

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  • 3 semanas depois...

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