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Salvador em dois dias: Praia e História!


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Olá pessoal,

 

Esse é meu primeiro relato, tenham um pouco de paciência.

De 2013 para cá tenho tido oportunidade de viajar e conhecer alguns lugares, principalmente no Brasil, sejam em férias ou feriados.

Nessa última semana eu e minha esposa e fiel companheira de viagem fomos a Salvador, uma cidade que havia visitado há 8 anos devido a um congresso de faculdade. Mas na época deu tempo apenas de visitar o Pelourinho e a praia da Barra.

 

Chegamos no Aeroporto de Salvador às 20:00hs vindo de Confins. Pegamos o ônibus 1001 (R$3,65) com destino ao bairro da Barra. O ônibus tem espaço para bagagens e demora cerca de 1 hora até a Barra (35 km aproximadamente). É a opção mais econômica para sair do aeroporto (ônibus executivo custa 33 reais, caríssimo na minha opinião, e qualquer taxi sai mais de R$100,00).

Ficamos hospedados no Hotel Pousada Papaya Verde (R$375,00 3 diárias): honesto, simples e limpo. Bom café da manhã. Ruim apenas que não aceitam cartão e tinha cheiro de mofo no quarto. Reservas feitas pelo booking.

Após o check in tomamos banho e já saímos andando pela orla fazendo um reconhecimento da área e jantamos uma porção generosa de camarão empanado com fritas e mandioca (78,00 o casal com bebidas e 10%).

 

 

Dia 1:

Mineiro gosta de quê? PRAIA!! Como teríamos 2 dias inteiros na cidade, resolvemos ficar 1 dia inteiro só curtindo praia.

Ficamos bastante tempo na praia da ponta do Farol e vimos um grupo de pescadores resgatando um barco naufragado. Praticamente uma piscina natural, muito gostosa.

 

Depois visitamos o Farol da Barra (que tem o Museu Náutico dentro, muito interessante, mas caro – R$15,00 por pessoa) e descemos até a praia da Barra que já tem ondas mais fortes.

Água do mar em Salvador cristalina e transparente, dá para ver o fundo. Gostamos muito, imaginei que seria mais suja por ser mar de cidade grande.

À noite fomos ao pelourinho para jantar: comemos uma moqueca deliciosa no Jardim das Delícias (80,00 com bebidas e 10% para 2 pessoas); Fomos de ônibus ( 1001 –R$3,60) e voltamos de Uber (14,00);

Foi muito legal ter ido ao pelourinho à noite, fica bem iluminado e tem uma atmosfera diferente.

 

Dia 2:

Hoje foi o dia de bater perna e turistar. Pegamos o ônibus cedo e fomos para o Pelourinho.

Começamos a visita pela Igreja de São Francisco ordem terceira (não confundir com a ordem primeira que é a igreja cheia de ouro e fica ao lado).

Em ambas as igrejas (R$5,00 cada por pessoa) há detalhes riquíssimos de arte barroca misturada com azulejos portugueses, muito interessantes.

Mas é claro que todo o charme está na quantidade absurda de ouro que a Igreja de São Francisco tem. A câmera não capta a grandeza do lugar. É simplesmente fantástico.

Fiquei imaginando a quantidade de ouro que foi extraído no Brasil e em especial Minas Gerais no ciclo do ouro. Impressionante.

De lá fomos visitar a Catedral Metropolitana mas infelizmente estava fechada para restauração.

Seguimos no pelourinho admirando as ruelas histórias e minha esposa entrava em todas as lojas para ver o artesanato local (haja paciência), rs.

Passamos pelo Centro Cultural Solar Ferrão (grátis): enorme, se não me engano tem 4 ou 5 exposições diferentes; A que mais me impressionou foi a coleção sobre artefatos africanos. Temos a noção de que nada existia na África antes da colonização. Mas a verdade é que existia uma cultura riquíssima e bem desenvolvida. Foi bem interessante! Me lembrou um pouco o museu de arte pré-colombina no Chile.

Paramos rapidamente no Museu Tempostal (grátis) que conta a história de Salvador por meio de cartões postais (bem dispensável, eu achei).

Em seguida seguimos para a Fundação Casa de Jorge Amado (3,00 preço promocional por pessoa): gostei, mas achei que seria maior. Fala um pouco sobre sua vida como escritor e principais obras. Confesso que nunca li nada dele mas fiquei com vontade de ler Gabriela, cravo e canela.

O ingresso da Casa de Jorge Amado dá direito a entrada num espaço para Zelia Gattai,que fica numa casa ao lado, esposa do autor. Não gostei muito.

Fomos ao restaurante do Senac para almoçar mas 56,00 por pessoa fora bebidas estava acima do que queríamos gastar. Almoçamos um PF honesto no Domingos (ao lado da Casa de Jorge Amado) por 13,00 por pessoa.

Seguimos em direção ao Elevador Lacerda (com uma parada para delicioso sorvete de Tiramisu na sorveteria A Cubana) e fomos ao Mercado Modelo: local totalmente voltado para turistas, mas achei algumas coisas com bom preços. Comprei chaveiros para minha coleção e só.

De lá fomos a pé (1,5km) até o Museu de Arte Moderna (ou Solar do Unhão) grátis: gostamos bastante do local, mas a exposição era pequena. O legal mesmo e ir à parte de trás e ficar acompanhando o por do sol (simplesmente espetacular). A partir das 18:00 começou o JAM no MAM, um show de Jazz muito bom que acontece todos os sábados no local (8,00 a inteira por pessoa). Ficamos até umas 20:00 e voltamos de uber para a pousada (9,00).

Após o banho saímos para jantar no Tudo Azul, na praia do Farol da Barra: comemos uma batata suíça (especialidade da casa, muito boa!) e moqueca de mariscada (não gostamos). Com bebidas e 10% ficou em 125,00 para dois.

Ainda tinha energia para fazer algo que nunca tinha feito até então: entrar no mar à noite. Como a praia é iluminada e o mar super calmo, senti-me muito seguro. Foi uma experiência bem diferente e legal.

Dormimos exaustos de tanto andar.

 

Dia 3

Nosso vôo de volta a BH estava marcado para Às 13:30 então tínhamos que aproveitar o máximo. Como mineiro gosta de praia, Às 06:00 já estávamos na praia da Barra curtindo novamente! Ficamos até umas 09:00 e só então voltamos à pousada para tomar café da manhã. Pegamos o ônibus de volta para o aeroporto (ônibus 1001, aos domingos a passagem custa 1,65 mas o trocador deixou por 1,50 por falta de troco, eba!). Esse foi o fim de uma bela viagem.

 

Comentários e impressões finais:

Preços bons: Água de coco 2,00 reais. Acarajé entre 6,00 e 8,00 reias (juro que vi uma barraquinha vendendo a 1 real mas não tive coragem, hheeh)

Cidade com muitos mendigos: a todo momento vc é abordado por um mendigo pedindo comida e dinheiro, chega a encher um pouco a paciência, mas levo numa boa. O problema é que eles são insistentes então ignore e seja mal educado ou dê logo o dinheiro.

Deu pra conhecer o mais importante de salvador em dois dias. Com mais 1 dia iria a Praia do Forte. Com mais dois talvez Morro de São Paulo.

Povo muito hospitaleiro, alegre e acolhedor, mas falam alto demais, rsrsrs.

 

É isso pessoal, qualquer dúvida que tiverem só entrar em contato e boas viagens!

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Valeu Felipe, esta semana vou a Chapada Diamantina, na volta terei 2 dias inteiros em Salvador, pretendo fazer algo parecido, mas vou me concentrar mais na parte histórica.

Obrigado por compartilhar.

 

Fala Ricardo, a parte histórica de Salvador é muito bacana, mas como bom mineiro, não resisto a uma praia, heheheh.

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