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A fantástica Chapada Diamantina e Salvador


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Consegui uma folga no trabalho e a autorização da minha esposa kkkkk ( melhor esposa do mundo ), meu destino desta vez, a Chapada Diamantina, fui sozinho nesta viagem a Chapada, e ainda inclui mais 2 dias inteiros em Salvador.

É impossível conhecer toda a Chapada em uma viagem de poucos dias como esta, fui sem planejar os passeios que faria, apenas muitas ideias e vontade de encaixar e conhecer o máximo possível nestes poucos dias e deixei o destino como encarregado de “reservar” as grandes aventuras nesta viagem, já para Salvador, meu objetivo era basicamente o centro histórico, acabei conhecendo alguns outros pontos da cidade.

Procurei economizar na hospedagem e nos passeios de acordo com as ofertas das agencias, uma forma boa de economizar é alugar um carro e rachar com uma turma, mas sozinho isso é impraticável.

 

Como resolvi a viagem faltando menos de um mês para a viagem, nem tive tempo para pesquisar e encontrar grandes promoções, os voos de BH para Salvador estavam todos da faixa de R$500,00, encontrei pela Azul voo direto a Lençóis e retornando a BH via Salvador, paguei R$656,00, para mim foi interessante, pois ganhei uma tarde em Lençóis, já que evitaria o trajeto Salvador X Lençóis de ônibus no primeiro dia.

 

Sábado 08/10

1º dia

Cheguei cedo no Aeroporto de Confins, despachei minha mochila e fui aguardar o meu voo,

A Azul opera este trecho de BH a Lençóis duas vezes por semana, é uma opção muito interessante para ganhar um tempinho extra na Chapada, são realizados por aeronaves turboélice ATR-72, só lembrando aos desavisados, muitos tem a ideia que o avião turboélice é um teco teco e perigoso, etc... o avião é tão moderno quanto um jato, só para constar.

Chegando no Aeroporto de Lençóis, peguei minha mochila e vi um cara com uma plaquinha “Transfer R$20,00”, felicidade, pois os taxistas estavam cobrando R$80,00, este transfer é da empresa Chapada Adventure Daniel, recomendo.

 

Dica: Sobre saques em Lençóis, na cidade possui apenas Banco do Brasil, mas também é possível sacar no Bradesco , possui ponto de atendimento no restaurante Garimpo Gourmet e Caixa Econômica Federal na casa lotérica.

Hospedagem: Hospedei-me no Hi Hostel Chapada, bem localizado, banheiros e camas limpas, bom café da manhã, as diárias foram R$55,00, atendimento da maioria dos funcionários foi nota 10, gostei dos dias em que estive hospedado por lá, mas viajando sozinho, não me hospedaria de novo, pois o único momento de interação que existe por lá é basicamente na hora do café da manhã, há opções melhores com preços inferiores e até mesmo mais comodidade. Para o pessoal que não fica sem internet, eu usei o wifi lá por duas ou três vezes, funcionou ok.

Nada é obra do acaso, visitei a Chapada Diamantina em dias de chuva, os rios e cachoeiras estavam com grande volume d’água, a Pratinha estava interditada para banho, a agua estava barrenta e de acordo com os locais, quase 3 metros acima do nível normal.

 

Quando cheguei ao hostel estava faltando energia elétrica na rua do hostel, o sei muito bem que não era culpa deles, a culpada era companhia energética da Bahia, sem eficiência e qualidade, fiquei sabendo que estava com problemas da rede elétrica desde a tarde de sexta, mas a menina da recepção me disse “já já volta”, consequência, meu banho neste dia foi em agua gelada, dá-lhe perrengue hahaha.

Tem uma agencia de viagens que trabalha dentro do hostel, a Diamantina Trip, não fechei nenhum passeio com eles, pois estava em busca de preços melhores, mas a Cláudia da agencia me atendeu muito bem. Descobri ainda que em Lençóis algumas agencias compartilham clientes, então pagar por agencia A ou B, talvez no final não signifique que irão ao carro desta empresa. Mais a frente conto detalhes.

Check-in realizado, troquei de roupa, guardei minha mochila, sai em busca de almoço, já era mais de 13:00, a fome apertava, passei em alguns restaurantes na Rua das Pedras, acabei escolhendo o Restaurante da Zilda, pois era o que me serviria mais rápido, fome nível hard hahaha, meu almoço ( PF super servido ) mais um suco de frutas ficou por R$22,00, comida caseira de excelente qualidade.

Após o almoço sai caminhando pela cidade para conhecer e também aproveitei para olhar alguns preços nas agencias, a maioria tem preços semelhantes, o que vale para conseguir algo diferenciado e fechar os passeios que pretende fazer com uma única agencia e conseguir um bom desconto, todas oferecem ainda desconto para pagamentos em dinheiro e também parcelam no cartão de crédito.

 

Resolvi ir a Cachoeira Serrano, para ir há duas maneiras, tem uma trilha que se inicia próxima a estação de tratamento de agua da Embasa ou ainda pode ir caminhando pela rua da rodoviária, no final começa a trilha, em minha opinião é a maneira mais legal, pois você caminha por toda cachoeira, tinha muitas lavadeiras e locais na parte baixa da cachoeira, no caminho fui abortado por algumas pessoas oferecendo serviço de guia, apenas agradeci, a esmagadora são guias ilegais, são pessoas simples da cidade que querem ganhar um trocadinho extra, os guias oficias condenam e falam muito mal deste pessoal, falando que inclusive alguns turistas já foram assaltados, então para quem quiser, escolha somente através de algum que tenha referencia.

Pensava ainda em fazer a trilha para as outras cachoeiras do circuito, mas como estava bem satisfeito com o almoço ( leia-se sono), resolvi ficar somente pelo Serrano, na parte de cima da cachoeira fica um pessoal vendendo cerveja, refrigerante, agua, etc.

 

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Escolhi uma piscininha no alto da cachoeira e fiquei por lá curtindo minha preguiça.

Mais tarde, peguei a trilha da Embasa e voltei para cidade, mas antes parei numa casinha de barro no caminho e tomei uma agua de coco ( R$6,00 ), fiquei conversando com o senhor da vendinha, me contou um pouco sobre a historia da cidade.

Cheguei ao Hostel a energia ainda não tinha voltado, resolvi encarar o banho frio, que não estava frio, estava gelado e o chuveiro nem saia tanta agua...hahahaha.

Após o banho fiquei na recepção conversando com o Danilo, funcionário do hostel, muito gente boa, fui para a rua, pesquisei algumas agencias, fechei com a ZenTur o Roteiro da Cachoeira da Fumaça e Riachinho ( R$150,00) para manhã seguinte, pechinchei um pouco com a atendente, Febe, muito atenciosa, combinei que fecharia naquele instante somente a Cachoeira da Fumaça, mas fecharia outros passeios com eles de acordo com o que resolvesse fazer, pois viajei sem definir todos os roteiros.

Já era umas 8 da noite, saindo da agencia vi umas barraquinhas do outro lado da ponte, fui até lá para ver se tinha algo para comer, acabei comendo um Acarajé ( R$7,00 ) muito bem servido e de qualidade, Acarajé da Zenaide, tem uma opção maior lá no prato, mas para mim o menorzinho já foi o suficiente.

Enquanto comia, caiu uma chuva bem forte, em alguns momentos cheguei até pensar...F ::vapapu:: ! para amanhã ::lol4:: , após uma meia hora a chuva passou.

Mais algumas voltas na rua, voltei ao Hostel, nada ainda da energia elétrica voltar, lembram-se do “volta já já” ? Escovei os dentes e fui dormir pouco depois das 9 horas, estava cansado e o dia seguinte prometia emoções na Cachoeira da Fumaça.

 

Domingo 09/10

2º dia

Noite de sono maravilhosa, acordei pouco depois das 6 da manhã, fui para varanda ler um pouco, logo após as 7 o café começou a ser servido, comi bastante, tomei banho, preparei minhas coisas e sai em direção a ZenTur para encontrar com o restante do grupo, eles te buscam em sua hospedagem caso queira desta maneira, mas a cidade é pequena e não vi necessidade deste serviço para mim, passei em um mercadinho comprei uma garrafa d’água de 1,5 litros e umas barras de cereais, o nosso passeio estava marcado para sair as 8:30, mas por causa de um casal de Italianos não pontuais acabamos saindo as 8:50.

Nosso grupo era composto por 2 caras de João Pessoa, o Gutembergue e o Clério, o casal de Italianos Giullia e seu namorado que nunca aprendi o nome hahaha, uma menina da Polônia que vive na Somália e o guia e motorista Léo, gente finíssima, saímos num Fiat Doblo rumo ao Parque da Cachoeira da Fumaça, logo quando chegou a rodovia, percebi que a grande maioria dos motoristas das agencias, provavelmente tiraram carteira na Bolívia, rsrsrs, quem já andou por aquelas terras, sabem bem do que falo, andam como se estivessem em uma grande competição, mas chegamos inteiros ao nosso destino.

Chegando a portaria e inicio da Trilha recebemos o kit lanche fornecido pela agencia, 2 sanduíches de frango e salada com pão integral, duas frutas, barra de cereais, chocolate e uma garrafa de 500ml de suco de frutas, para mim foi o suficiente. Após assinarmos no livro de registro, o guia nos passou uma explicação sobre a trilha e ainda sobre como se comportar no local, paradas para descanso, etc.

 

Atenção: Dica importante para quem não tem costume de praticar exercícios, nem mesmo uma caminhada básica. A trilha é pesada logo no inicio, tem uma subida de mais de 2 km, então se prepare, uma menina que estava em outro grupo chegou aos prantos no final do primeiro trecho querendo desistir.

Iniciamos a caminhada rumo a cachoeira, o tempo estava nublado, o que foi bom, melhor assim do que o sol escaldante, fizemos a primeira parada na metade da subida, há muitas pedras pelo caminho, esta parte é basicamente uma grande escadaria natural nas pedras.

Chuva: Fomos agraciados com uma chuvinha após uns 10 minutos de trilha na parte alta, como ficou lindo, apos alguns minutos ficamos no meio de chuva e neblina, alguns reclamaram e até amaldiçoaram a chuva, calmamente falei a eles, calma pessoal, estamos na natureza, relaxem e aproveite o momento, a beleza da natureza é magnifica sob todas as condições.

Com a chuva, formaram-se várias poças e muita lama, o que para mim tornou tudo mais divertido, hahaha, num trecho próximo a cachoeira tivemos que atravessar uma parte alagada, retiramos os calçados e atravessamos descalços, mais ou menos uns 25 metros, agua um pouco acima dos joelhos, logo mais a frente, atravessamos o rio que forma a cachoeira.

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Surpresa: Chegando a cachoeira, acreditem, encoberta pela neblina, nossa visibilidade era de uns 20 metros ou menos de distancia. Conseguíamos enxergar apenas um pequeno vulto da cachoeira, mais uma vez uma pessoa do grupo se estressou, um soltou um "TNC ::vapapu:: ", melhor irmos embora, o Guia Léo perguntou se queríamos retornar, o restante do grupo incluindo eu, fomos unânimes, jamais !!! Completei ainda dizendo que ficaria lá até o momento que o tempo abrisse, mesmo que fosse necessário pernoitar. Rsrsrs.

Aproveitando o tempo encoberto, comi o lanche fornecido pela agencia, nota 10.

 

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Logo a neblina sumiu, o céu ficou limpo, aproveitamos a vista espetacular do Vale do Capão do alto da Cachoeira, depois de apreciarmos a belíssima vista, era hora de retornar.

Durante o regresso fizemos algumas paradas, pois parte do grupo não estava conseguindo acompanhar o ritmo de caminhada, numa parte da trilha fomos surpreendidos por uma cascavel... ::mmm:::otemo::

 

Ao chegarmos na ACV-VC assinamos no livro dando saída da trilha, o guia nos levou a uma pequena lanchonete próxima, pude apreciar o famoso pastel de palmito de jaca, comi dois assados, muito bom.

Nosso próximo destino era a Cachoeira do Riachinho, chegando lá pude repor um pouco as energias.

Dica: A trilha da cachoeira da Fumaça é facilmente feita sem guia, desde que você tenha o transporte até lá, é praticamente uma rodovia, se você tem um conhecimento básico em trilhas, não há como perder.

 

Chegando em Lençóis paramos na agencia, despedi-me do pessoal, marquei com os caras da Paraíba para nos encontrar mais tarde para jantar e tomar umas cervejas, e fui caminhando para o hostel, chegando lá, tomei banho e após me arrumar, encontrei com o casal de italianos na recepção do hostel. Ao comentar que não sabia que eles estavam hospedados lá, me informaram que estavam lá somente para tratar outros passeios com a agência, foi assim que descobri que as agencias de Lençóis compartilham clientes, o que se repetiu em outros dias.

Após ligar para minha esposa e contar todos os detalhes do dia rsrsrs. Sai para jantar, entrei em alguns restaurantes, mas acabei escolhendo um restaurante de comida mexicana, o Burritos y Taquitos Restaurante, boa comida, bem servida, meu jantar com bebidas ficaram em R$62,00, mais umas voltas pelas ruas, passei na ZenTur e fechei o Roteiro 1, o roteiro das grutas para o dia seguinte ( R$180,00 ), voltei para o hostel, conheci meu colega de quarto que sabia que estava lá, mas só o tinha visto dormindo hahaha. Conversei mais um pouco com a patroa pelo telefone e fui dormir.

 

Segunda-feira 10/10

3º dia

Acordei mais ou menos as 5:30 da manhã, passou um pouco meu colega de quarto levantou-se pois iria embora no ônibus das 7 da manhã.

Lembrei-me que as segundas acontecem a feira de produtores no mercado municipal, fui até lá conferir, inúmeras barracas espalhadas pelo quarteirão e dentro do mercado, aproveitei e comi um pastel de queijo e tomei um café numa das barraquinhas, não resisti e comprei alguns produtos da região, mais peso na mochila.

Depois voltei ao hostel, tomei café, durante o café, fiquei conhecendo o Erico de São Paulo e a Rose da Alemanha, como já estava de saída, marcamos de nos encontrar a noite para fazer algo, fui para agencia para o passeio do dia.

Sempre tem o pessoal que se atrasa, hoje o passeio seria numa van, um grupo de 12 pessoas, uma guia e motorista e ainda outro guia, o senhor Luis Krug de 72 anos, um paulista que vive a mais de 30 anos em Lençóis, tivemos a sorte de acompanhar este guia neste dia e termos um aula de historia, botânica, geologia e tudo mais. Conhece muitas historias e casos da Chapada Diamantina.

Sentei-me no fundo da Van, nosso grupo do dia era formado por umas meninas francesas, dois israelenses, a Ana, a menina da Polônia do dia anterior, um casal de Recife e mãe e filha de Salvador, a Dona Regina, sempre espirituosa, que se sentaram a meu lado.

Nosso primeiro destino foi o rio Mucugezinho e Poço do Diabo, fizemos uma parada para banho no Poço, de acordo com o guia, estava um pouco perigoso neste dia e toda cautela seria pouca, pois com o volume de chuvas dos dias anteriores estava bem mais cheio e forte que o normal.

No caminho de volta a van fui conversando com os israelenses, os mesmo contando e falando sobre os problemas da região que vivem...sem palavras.

Nosso próximo destino foi a Gruta da Fumacinha, onde fizemos um passeio pelo interior, muito legal, principalmente o momento em que apagamos as lanternas para curtir a escuridão e silencio absolutos.

Na saída um almoço sensacional de comida regional ( incluso no passeio ), para quem vai sem agencia custa R$25,00, comida saborosa e temperos maravilhosos, preparados no fogão à lenha. Foi legal ver os gringos comendo como se fosse o fim do mundo rsrsrs.

Terminando o almoço fiquei conversando com moradores do local, os mesmo contando uns casos engraçados que aconteciam no dia a dia e falando besteiras, boa conversa haha.

Agora vem a parte chata do dia, fomos para a pratinha visitar o rio e a gruta, chegando lá, adivinhem, o rio cheio e agua imunda por causa das chuvas, nada de visitas neste dia, o guia nos disse que provavelmente demoraria uns 5 dias até se normalizar.

Fomos em direção ao Morro do Pai Inácio, chegando por lá, muitos carros e muitaaa gente subindo e descendo, o guia Luís nos disse que lá era lindo quando ele conheceu a cidade e região a 38 anos atrás, que tinha muito mais vegetação no alto do morro, em determinadas épocas do ano era tudo florido. Pediu-nos para ter cuidado e evitar pisar na vegetação, pois praticamente ali não existia recuperação, pois as visitas eram intensas e a maioria dos guias não instruem os visitantes como agir no local, piorando cada vez a degradação do morro.

Como tínhamos muito tempo, ficamos por mais de uma hora lá em cima, ouvindo as historias e casos do senhor Luís.

Sobre o por do sol no morro, todo nosso grupo optou por não esperar. Para mim não fez falta, apesar de saber que a vista de lá seria espetacular, parece que durante o por do sol junta-se multidões lá em cima, ou pelo menos neste dia se juntaria. Enquanto descia, pude observar 2 ônibus estacionando e outras inúmeras vans e carros, talvez iria reunir umas 150 pessoas ou mais no momento do por sol. Sinceramente acho que não seria tão legal neste dia, haviam muitos sem noção por lá... !

No retorno a cidade após descer na agencia, fui ao mercado de artesanato, algumas barraquinhas com mais do mesmo...

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  • 3 semanas depois...
  • Colaboradores

Resolvi fazer um caminho diferente para voltar ao hostel, passei próximo de uns restaurantes ouvi alguém me chamando, olhei atento, era a Dona Regina e sua filha Carol, me convidaram para uma cervejinha e tira um tira gosto, fiquei por lá quase uma hora com elas, morrendo de rir dos casos engraçados da Dona Regina.

Mais tarde voltando ao hostel encontrei com o Érico no caminho, guardei minha mochila, tomei banho e voltamos para rua, fomos até a Zen Tur e fechamos para o dia seguinte um passeio que estavam oferecendo por lá, incluindo a Cachoeira do Mosquito e o Poço Azul ( R$180,00 ), eu paguei R$150,00, me deram um crédito, pois a Gruta da Pratinha estava interditada ,aproveitei que estava mais próximo e fui até a rodoviária e comprei minha passagem (R$73,79) para Salvador na quarta a noite as 23:30.

Depois fomos jantar num restaurante próximo ao hostel, o Café Ba-cana, enquanto aguardávamos o jantar o atendente Luis nos ofereceu 2 caipirinhas de cortesia, muitos restaurante por lá oferecem. Atendimento e comida nota 10 !

Enquanto jantávamos a Rose passou por lá e acabou juntando-se a nós. Ficamos por lá até umas 9 horas.

 

Terça-feira 11/10

4º dia

Dia chuvoso em Lençóis

 

Saímos logo após o café da manhã rumo a agencia já imaginado o pior por estar chovendo, como sempre fomos os primeiros a chegar hahaha, logo em seguida chegou um casal de franceses que iria fazer o passeio conosco, alguns minutos depois chegaram os dois israelenses do dia anterior, grupo fechado, fomos apresentados ao motorista e guia do dia, Trajano, guia autônomo que presta serviço para diversas agencias na cidade em seu próprio veiculo, no final vou deixar o contato, pois o mesmo atende com preços especiais a grupos, possui ainda uma pousada com preço super acessível. Tivemos sorte, pois a chuva era somente em Lençóis.

Nosso primeiro destino era o Poço Azul, viagem longo, quase 1:30 no carro, afinal são 90km de Lençóis. Mesmo não indo em um dia com sol forte, percebe-se bem o tom azulado na agua, a visibilidade é impressionante, ficamos mais de uma hora no poço, como éramos os únicos na maior parte do tempo, pudemos contempla-lo com enorme tranquilidade.

Saímos em direção a Cachoeira do Mosquito, almoçamos na casa/restaurante/portaria para ir até a Cachoeira do Mosquito, almoçamos por lá ( já incluso no passeio ), para quem vai sem agencia custa R$25,00.

Logo depois fomos para Cachoeira, antes paramos num mirante, tem uma boa vista da Cachoeira, estão terminando a construção de uma escadaria até próximo a cachoeira para facilitar a visitação. Eu prefiro que estas benfeitorias não existam, mas turismo em grande escala tem estas coisas...

Esta Cachoeira é demais, da até apara entrar atrás dela, do lado direito tem uma plataforma de pedra que da para apoiar e ficar de pé. Muito legal. Ficamos um longo tempo lá, sensacional.

Hora de dar tchau a cachoeira, voltamos a Lençóis.

Eu e o Érico marcamos com os israelenses de tomar umas cervejas em alguma bar mais tarde, como a cidade é pequena nem marcamos lugar de encontrar, eu sempre reencontrava com as pessoas que conhecia em algum passeio nos bares e restaurantes. Tranquilo.

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  • 2 meses depois...
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O Erico foi para o hostel e eu fui pela ultima vez tentar a sorte de achar algum guia para fazer a travessia na gruta do Lapão, as agencias que havia pesquisado até então queriam me cobrar entre R$250,00 e R$300,00 para a travessia, já que segundo todos, este não era um passeio procurado e era difícil formar um grupo. Na associação de guias de Lençóis, somente dois guias faziam esta travessia, e me cobrariam R$220,00, sinceramente não entendi este preço, já que a diária do guia era R$150,00, ficaram inventando que era perigoso e tudo mais. Resultado não fiz a travessia, mas encontrei uma empresa pequena de lá que faz, só que eu teria que ter agendado mais cedo, para o dia seguinte não era mais possível, como na quarta era meu ultimo dia em Lençóis, este passeio ficou para outra oportunidade.

Passei na barraquinha da dona Zenaide e comi um acarajé, depois fui para o hostel para tomar banho e sair para a noitada de despedida da Chapada Diamantina.

Depois do banho eu e o Erico fomos procurar um lugar para comer algo, era umas 7 horas, passamos no El Jamiro, ia ter música ao vivo e estavam oferecendo drinks 2x1 , ahhh, meu jantar neste dia foi bebidas e mais bebidas, só sei que reuniu uma multidão em nossa mesa, várias pessoas que tínhamos conhecido nos dias de aventura na Chapada, no final éramos um turma de mais de 10 pessoas...

 

Quarta-feira 12/10

5º dia

Dia de ressaca ? Nada, dia de trilha e cachoeira !

 

Neste dia acordei somente um pouco mais tarde, resultado da noite anterior.

Eu tinha combinado com o Erico de fazermos a trilha do Serrano, durante o café conhecemos a Gabi de Niterói, a convidamos para ir conosco, ela disse que já iria fechar esta mesma trilha na agencia do hostel, que era R$90,00. Vamos com a Ricardo Turismo hahaha, é de graça. Ela topou na hora...

Fiz o checkout e guardei minhas coisas no guarda volumes do hostel , combinei de mais tarde tomar banho ( R$10,00 ), como já pretendia fazer esta pequena trilha, no dia que cheguei a Lençóis fiquei conhecendo dois guardas do parque que estavam com o senhorzinho que vende agua de coco próximo ao Serrano, os mesmo tinha me explicado o inicio da trilha e tudo mais. Não há placas indicativas dos lugares, mas para quem tem um conhecimento bem básico de trilha é fácil de fazer por conta própria, o inicio da trilha próximo ao Rio serrano é um pouco escondido, na duvida, basta perguntar o senhor que vende cerveja, próximo aos “caldeirões “ do serrano que ele lhe mostrará, certamente terá algum guia próximo e lhe alertará que outro dia mesmo alguém quebrou a perna ou mesmo um tromba d’água arrastou algum grupo. Somente agradeça educadamente e ponto final.

Saímos do hostel e fomos em direção a trilha que leva ao Rio Serrano, no caminho encontramos o Mike, um israelense que também estava no hostel, o Erico chamou para vir e junto, mais um para nosso grupo.

Chegando ao ponto de inicio tínhamos a opção de irmos ao salão de areias coloridas, resolvemos passar na volta da trilha, eu também já tinha ido ao mesmo no dia de chegada a Lençóis. As formações rochosas do lugar são bem interessantes, por isso vale a visita.

Seguimos a trilha até a Cachoeirinha, como próprio nome diz, ela possui uma pequena queda d’água, várias pessoas fazendo churrasco por lá, só paramos rapidinho para fotos e seguimos para Cachoeira Primavera, no caminho encontramos um pequena trilha que leva até o rio, vale a pena sair da trilha neste lugar, tem alguns poços legais nesta parte do rio e muitas formações rochosas. A Cachoeira Primavera estava com um volume d’água absurdo, impossível ficar debaixo, mas só de aproximarmos já era suficiente para um banho geladinho. Depois subimos até o Mirante de onde temos uma vista fantástica, continuamos a trilha um pouco além do poço da Cachoeira Primavera seguindo o leito do rio, depois começou a chover, a Gabi preferiu voltar, voltamos a trilha a seguimos ao Poço Halley e depois ao Salão de Areias Coloridas, logo em seguida aos Caldeirões do Serrano, no caminho de volta ao hostel, mais chuva.

Chegando ao Hostel, fui tomar banho, depois fui com o pessoal na rodoviária aguardar uma amiga da Gabi que estava chegando.

Almoçamos no Restaurante Garimpo, boa comida e bons preços, eu e o Erico comemos uma moqueca, o almoço ficou em R$42,00 para cada, com bebidas inclusas.

 

O resto da tarde ficamos andando pela cidade. Mais tarde depois de jantar despedi-me do pessoal, a Gabi e sua amiga me acompanharam até próximo a rodoviária. Na rodoviária encontrei algumas pessoas que conheci durante meus dias em Lençóis, parti de Lençóis pouco depois do horário previsto, que era às 23h30min.

 

Dicas: Para quem estiver em um pequeno grupo de umas 3 ou 4 pessoas e pretende economizar em passeios, mas não quer alugar um carro, procure uma empresa de táxi de Lençóis, Central de Táxi Samuca, o mesmo possui guias para acompanhar nas trilhas e alguns outros passeios como a Travessia da Gruta do Lapão. Pena que no dia que descobri e conheci o Samuca, não havia mais tempo de preparar o passeio. Fica próxima a rua da rodoviária, tem uma placa na esquina.

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  • 3 semanas depois...
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Ótimo relato !

Você pagou 150,00 no primeiro passeio. Nos outros dias você tb pagou este valor?

 

Obrigado, somente agora vi que estava faltando estas informações no relato rsrs, já até acrescentei.

Então no 2º dia paguei R$180,00 ( Roteiro 1, Grutas e Pai Inácio ), no 3º dia paguei R$150,00, pois recebi um crédito devido a interdição da Pratinha no dia da minha visita, o preço normal seria R$180,00, A Zentur foi a agencia que teve os melhores preços em Lençóis e também foi a mais fácil de negociar. Quando for lá, não deixe de ver os preços com o Samuca. Acho que o serviço dele seja mais básico que nas agencias, oferece basicamente o transporte. Até mais.

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  • 2 semanas depois...
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Quinta Feira 13/10

6º dia

Cheguei em Salvador pouco depois das 6 da manhã, acabei tomando um táxi ( R$22,00) para meu hostel, já que os ônibus só passavam lotados, horário de pico do pessoal indo para o trabalho.

Meu objetivo em Salvador era o conhecer o Centro Histórico e alguns outros locais triviais, tinha apenas 2 dias na cidade, então era aproveita-los da melhor forma, meu hospedei no Pelourinho, no Hostel Hospeda Salvador, quarto de 6 camas com banheiro, ar condicionado e café da manhã por R$30,00 a diária, achei muito barato. É um hostel familiar, ambiente tranquilo, estava limpo, roupas de camas limpíssimas, café da manhã justo pelo preço da diária e atendimento nota 1.000, fui recebido pelo mãe do David, o proprietário do hostel, ela me deu algumas dicas do Centro Histórico, excelente.

Tomei um banho, guardei minha mochila e tomei somente um cafezinho e fui matar minha curiosidade sobre a parte Histórica de Salvador.

Como ainda era cedo, muitas atrações e comércios ainda estavam fechados, achei muito tranquilo e seguro andar pelo Centro Histórico, tomando os cuidados necessários não há nenhum problema. Só mais próximo ao Elevador Lacerda que ficam alguns viciados, única coisa que incomodou foi a cada 5 minutos alguém ficar insistindo com aquelas fitinhas, cansei de falar não obrigado!

Voltando ao que interessa, me localizei e resolvi ir ao Elevador Lacerda, seria melhor se fosse panorâmico, depois fui ao Mercado Modelo, a grande maioria das lojas são de lembrancinhas, artesanatos e outros itens voltados para turistas, raramente compro algo do tipo, somente caminhei olhando as lojas e conversando com alguns vendedores, no mercado também tem alguns barzinhos que servem alguns petiscos, para quem curte, vale a pena uma passadinha lá. No andar de cima tem um restaurante que serve café da manhã, eu tomei apenas um suco de laranja, fiquei sentado na varanda por um tempo.

Voltei ao Pelourinho, minha intenção era ir à Fundação Casa Jorge Amado, chegando próximo a UFBA, vi um grande grupo se reunindo na entrada, imaginei que seria algum evento interessante, me aproximei de uma moça com um colete, imaginado que seria guia, após meus questionamentos, ela me disse que era responsável em trazer estudantes da cidade de Teixeira de Freitas para visita a faculdade e ao Museu, que estava acontecendo uma exposição sobre “Os Primeiros Brasileiros” , que neste dia era somente para os estudantes da faculdade, mas se quisesse acompanha-los seria bem vindo. A mesma me entregou um convite de estudante, dia de sorte. Preenchi boa parte da manhã junto com o grupo de estudantes, foi muitíssimo bom conhecer a UFBA e o Museu.

Despedi-me do pessoal e fui a Fundação Casa Jorge Amado ( R$3,00 ),sinceramente esperava mais do pequeno museu do lugar, mas não deixa de ser uma boa visita, também possui uma boa vista do Largo do Pelourinho.

“A Casa de Jorge Amado conta com uma exposição permanente de documentos, fotografias, livros, suas apropriações populares, adaptações e objetos relacionados. Também estão expostos prêmios recebidos por Jorge e fotos tomadas por Zélia Gattai, documentando o dia-a-dia do autor.”

Almocei em um restaurante próximo a igreja de São Francisco, comida nota 10, paguei R$38,00 com um suco.

Estando perto, aproveitei para conhecer o Museu da Igreja e Convento São Francisco ( R$5,00 ), para quem gosta de arte Barroca e antiguidades este é o lugar, possui também uma mostra com moedas, cédulas e selos antigos. Separe no mínimo uma hora para esta visita, eu fiquei quase duas horas, valeu a pena.

Fiquei o resto do dia caminhando pelo centro histórico, mais tarde após o banho saí para jantar em um restaurante na região, dormi cedo.

 

Sexta Feira 14/10

7º dia

Acordei cedo, tomei banho e fui tomar café da manhã, fiquei conhecendo o Sergio do Rio de Janeiro, ele seria colega de quarto, marcamos de sair mais tarde, ele já conhecia bem Salvador.

Despedi-me do pessoal e fui para próximo ao Mercado Modelo, acabei pegando um Uber e fui para Igreja de Nosso Senhor do Bonfim, era horário de missa. Tirei algumas fotos, depois peguei um ônibus de volta a região do Mercado Modelo, almocei e pegou um ônibus para o Farol da Barra, aproveitando o dia de calor, nada como um banho nas aguas da praia, cristalina e bem limpa, pelo menos visualmente, hahaha, nem ligo !

Encontrei com os franceses que estavam na Chapada, tomamos umas cervejas, voltei ao hostel no final da tarde.

A noite fui em um bar ali mesmo no Pelourinho com musica ao vivo, comi uma porção de peixes e um suco, voltei cedo para o Hostel, meu voo de volta sairia as 5:30 da manhã, maldito horário de menor preço hahaha, ainda encontrei o Sergio que me chamou para ir para o Rio Vermelho, somente me despedi dele, provavelmente quando chegasse já estaria no aeroporto...

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Sou de Salvador e como um bom Bahia e salvadorenho fico feliz por saber que gostou. Saliento dizer que Salvador e região não se resume só nisso. Venha com mais tempo e sairá encantado e com uma baita vontade de regressar a boa terra.

Certamente vou voltar a Salvador, foi apenas uma visitinha rápida a sua cidade, como tinha pouco tempo disponível foquei apenas nestes lugares, até mais.

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