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Petrolina; Arco Verde e Recife - junho 2017


Silvana_23

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13/06/2017: Chegamos no aeroporto de Petrolina às 17:30 (voo com conexão em Salvador). O visual aéreo já era o máximo, com o Rio São Francisco, por do sol!!!

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Deixamos as malas no hotel e saímos para caminhar até a orla, ali próximo. Pegamos ônibus para o Bodódromo. Esse local tem vários restaurantes de comida típica (entre elas o bode). Jantamos no restaurante Beira d’água onde tocavam forró e a comida foi muito boa, muito bem servida (pedimos ½ prato, deu para 2 pessoas e sobrou!).

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Voltamos para a praça da catedral onde havia apresentação de sanfoneiros, preparativos para festa junina.

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14/06/2017: fomos à vinícola Terra Nova contratamos esse passeio com a agência Criatur (guia Talita). Saímos às 8h da pousada. Só eu e minha amiga no carro. Demorou cerca de 1 h para chegar na cidade de Casa Nova que fica na Bahia. Tem mais 5 vinícolas no Vale do S. Francisco do lado de Pernambuco. Só a Terra Nova fica do lado da Bahia. Faz parte do grupo miolo. Uma funcionária da vinícola (Mara) nos guiou e deu informações sobre o processo de fabricação dos vinhos e brandys. Estávamos com outro grupo de 2 casais de Manaus (eles haviam alugado carro e chegaram lá por conta própria). A visita foi bem interessante. A principal bebida de lá é o espumante Moscatel e o vinho Shiraz (comprei a embalagem à vácuo que vem numa caixa de papelão e tem torneira para ser consumido aos poucos, sem estragar como aconteceria se fosse uma garrafa aberta). Vimos os carvalhos onde ficam os brandys e vinho reserva. Vinho espumante não fica nos carvalhos, fica sob pressão para formar o gás. Fizemos degustação: começa com água e vai do menos doce para o mais doce (terminou com suco de uva, ótimo!!!).

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Saindo da vinícola fomos à barragem de Sobradinho, onde tem lago artificial a partir das águas do S. Francisco e Usina Hidrelétrica. Talita mostrou o processo de eclusagem, sair do Rio S. Francisco para área em que a água está mais alta, barco vai subindo...esses passeios de barco só saem nos fins de semana e feriados.

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Tem outro passeio que é com catamarã e vai para vinícola Rio Sol (nesse tem almoço e muita bebida!), mas também só sai aos finais de semana.

Na volta para Petrolina ficamos na rodoviária, compramos passagens para arco verde e comemos lanche lá perto. Perguntamos como chegar na casa de Mestre Quincas (artesão), que pelo mapa da cidade é um ponto turístico. Ninguém sabia informar direito. Um senhorzinho que vendia coco até se esforçou para entender e tentar ajudar...”você quer ir na casa desse cidadão”? perguntou ele...Acabamos pegando um taxi. Taxista também não conhecia, mas mostrei o endereço no mapa e lá fomos nós. Na chegada achei um lugar bem sem graça. Mas conversando com uma senhora de lá e depois com um artesão que parou seu trabalho para conversar, ficou mais interessante. Tinha o Roque Santeiro (só faz santos) e o cara que fez carrancas para a novela Velho Chico.

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De lá pegamos ônibus para voltar ao hotel. Deixei o vinho e carranca que comprei e saímos para ver a Catedral por dentro e passar por outra igrejinha. Fomos caminhando pela ponte e cruzamos até Juazeiro. Paramos na ilha do sol (que fica no meio do caminho), fomos alertadas sobre risco de assalto, mas foi tranquilo...

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Fomos ao centro de informações de Juazeiro que fica dentro de um barco, que foi o primeiro barco a vapor a navegar pelo S. Francisco. A pessoa que nos deu informação foi super solícito, falou sobre o peixe Caru e Surubim e necessidade de melhorar o turismo e aproveitar o potencial do lugar. Vimos pôr do sol ali perto da ponte. Andamos até a catedral e depois jantamos Cari na brasa no Mac beto. Gostei desse peixe! Atravessamos de barco para Petrolina. Caminhamos pela Orla, tomamos sorvete e passamos por um restaurante (Haus?) que parecia bem legal e tinha música ao vivo!

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15/06/2017: pegamos ônibus para Arco Verde às 8h. Foram 8h 30 min de estrada, várias paradas. A estrada não é tão ruim como eu imaginava, a paisagem era interessante...caatinga. Passamos por Santa Maria da Boa Vista (pagamos 1real para usar um banheiro onde não tinha água nem sabão, tinha uma placa avisando que só era permitido fazer xixi!!!). Paramos em Cabrodó, Salgueiro (onde almoçamos), Serra Talhada (tinha uma serra que lembrava Pico das Agulhas Negras, depois soube da importância dessa Serra para o cangaço e cultura do Sertão). Depois dessa cidade o clima já estava diferente e em Arco Verde estava chovendo.

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Pegamos taxi e o hotel é uma gracinha. Bem no centro. Mas como é área bem comercial, demorou para encontrarmos local aberto para comer. Comemos num restaurante oriental. Gostei: salmão com legumes e arroz com brócolis. Perguntamos para a garçonete sobre a festa em Ipojuca (zona rural) e ela disse que “tem muito pistoleiro por lá” afff....desistimos de tentar ir.

16/5/17: Saimos do hotel para pegar a van para Buique (saída da van era na rua atrás do hotel). A van esperava chegar no mínimo 7 pessoas para sair, saímos às 8h. Chegamos em Buique às 8:55. Passamos por um mercadinho, usei o banheiro dos funcionários (horrível!) e fomos pegar a van para a Vila do Catimbau. Essa van esperou juntar 10 pessoas para sair, ficamos esperando mais de 1h!!!

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A van passou por estrada de terra, ainda bem que não estava chovendo, mesmo sem chuva estava deslizando por causa da chuva do dia anterior. Encontramos o guia na Praça do Catimbau, onde tem um local para passeios (associação de guias). Ele estava com um carro  para nos levar às trilhas. A primeira trilha foi a do Chapadão que depois emendava com o sítio arqueológico (1 pintura de homens sem cabeça). Duração total:1h (ele considerou 2 trilhas!). Como não estava chovendo, fomos até a estrada do outro lado, numa parte fora do parque, para caminhar até a “cachoeira” da gruta e depois até uma gruta cheia de pichações. Essa caminhada levou cerca de 50 min ao todo e ele também considerou 2 trilhas diferentes... Ao final, o guia nos levou de carro até Buique, já que a van que nos levou à vila do Catimbau só voltaria no dia seguinte!!!

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Gostei de conhecer o lugar, mas não considero imperdível. Só recomendo se já estiver pela região, de preferência se estiver de carro, já que ir com transporte local é muito perrengue. Na volta para Arco Verde, caminhamos um pouco pela cidade que já estava com preparativos para a festa junina e à noite fomos atrás do bar “Delegacia do bode” que havíamos visto na internet... Descobrimos que ele mudou de dono e de nome para “Na ladeira”. Nesse dia estavam comemorando um ano de funcionamento, tinha uma banda boa tocando forró e mpb. Jantamos ali e tomamos cerveja muito boa. Comemos arrumadinho misto, que é diferente do arrumadinho de São Paulo: tinha feijão, calabresa, milho, queijo e carne seca! Muito bem servido. Depois fomos a um café e comi “cartola” de sobremesa (banana com açúcar, canela e queijo manteiga por cima). Coisas interessantes do passeio para o Vale do Catimbau: diferenças entre cactos (mandacaru, facheiro e quipa).

Mandacaru tem várias funções medicinais.

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Facheiro é usado com fogo na ponta, depois de seco, como um facho de luz.

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Sobre o quipa não lembro nada...

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Da estrada avistamos a pedra do cachorro ou morro do Pititi, avistamos o cavalo marinho, o camelo e morro do elefante. Parque Nacional desde 2002. Catimbau significa terra de caboclo, cachimbo pequeno ou feitiçaria. Pititi tinha água, hoje secou.

 

17/6/2017: Começava a festa junina com vários polos pela cidade: Estação, Raizes do coco, Cultural, Pé de serra, Principal). Gostei do Raizes do coco e do Pé de serra, apesar deles dançarem forró diferente. As comidas típicas são diferentes: a canjica é o nosso cural, mugunzá é parecido com nossa canjica, mas feito com milho amarelo. Tinha queijo manteiga, vatapá com bacalhau, escondidinho, milho assado, milho cozido... Essa foi minha única noite de festa junina nordestina. As festas mais importantes são dias 23 e 24/6 (dia 23 tinha Lenine na programação de Arco Verde!!!), mas já foi legal para conhecer. Gostei da decoração que eles fazem, gostei de como toda a cidade se volta pra festa, tem apresentação das quadrilhas das escolas na rua, mas prefiro as comidas do sudeste.

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18/6/17: Peguei ônibus para Recife. A partir dali estava sozinha pois minha amiga ia passar mais alguns dias no sertão e minhas férias já estavam acabando. Peguei taxi da rodoviária até a pousada Julieta, em Boa Viagem. Deixei as malas e fui de ônibus até o centro da cidade. Como era domingo, os ônibus não chegam no Marco Zero. Desci num ponto próximo e caminhei uns 10 minutos até lá. Há 10 anos atrás fui ao carnaval de Recife, mas passava o dia em Olinda e só ia para o centro de Recife à noite, não havia visto nenhum prédio histórico, não lembrava de nada. Há prédios muito bonitos, mas no geral estão muito mal conservados. Vi skatistas fazendo pichação em placas de transito, tinha muito lixo nas ruas e cheiro ruim.

Fui ao Cais do Sertão, museu novo sobre o sertão com histórias contadas a partir da vida de Luiz Gonzaga.

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Queria ter ido ao Paço do Frevo, mas já estava tarde e como estava sozinha quis sair daquela região antes de escurecer. Na volta, caminhei um pouco por Boa Viagem mas como começou a chover voltei logo para pousada e jantei ali perto. Ainda há coisas para conhecer em Recife...fica para a próxima! Fim das férias.

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