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Paraty é uma cidadezinha localizada no litoral sul do estado do Rio de Janeiro. Na época do Ciclo do Ouro, era a última parada para os minérios e pedras preciosas que vinham de Minas Gerais. Quando a exploração do ouro diminuiu, outros produtos (como o café) passaram a ser prioridade, as rotas de transporte e venda mudaram e Paraty acabou esquecida. Até a década de 60, quando foi redescoberta. E que redescoberta heim!

As águas azuis, o charme do centro histórico e os festivais anuais atraem milhares de pessoas todo o ano para a cidade. Compostos principalmente de cariocas, paulistas e mineiros, os turistas buscam tranquilidade e contato com a natureza.

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A última vez que estive em Paraty foi no feriado de 02 de novembro. Saímos de São Paulo por volta das 05 da manhã e antes das 10h já estávamos em terras paratienses. Para quem não vai de carro próprio, ônibus da Reunida Paulista (saindo de SP) e da Viação Costa Verde (saindo do RJ) fazem o percurso. Nos hospedamos via AIRBNB na aconchegante casa da Cláudia (https://www.airbnb.com.br/rooms/14926051), que fica um pouquinho afastada do centro histórico. O preço, a comodidade, o condomínio fechado e a piscina nos fizeram optar por não ficar em hotel.

Falando em hospedagem, as opções em Paraty são diversas: hostels, hotéis no centro histórico (para quem não quer deixar o charme da cidade em momento nenhum) e as agradáveis pousadas da Av. Octávio Gama são ótimas pedidas.

Aproveitamos os quatro dias do feriadão para fazer os passeios. Nosso roteiro foi:

Escuna – O passeio imperdível de Paraty é o de escuna. São diversas agências que oferecem roteiros parecidos que custam cerca de R$60 por pessoa. As embarcações saem do cais por volta das 11h da manhã e retornam apenas no final da tarde. Param em 3 ou 4 pontos para banho e mergulho e geralmente oferecem música ao vivo e buffet de frutas no retorno. Para quem quiser algo mais exclusivo (já que as escunas levam cerca de 100 passageiros), existe a opção de aluguel de caiçaras (barcos menores para 10 pessoas) e lanchas, sendo o preço a combinar.

IMG_2302 Passeio de escuna

Passeio pelo centro histórico – O centro histórico é o que dá o charme à cidade. Suas ruazinhas de pedras irregulares com certeza já viraram mais de um tornozelo. As lojas de artesanato, os diversos bares com suas mesinhas na calçada, a igreja matriz e as casas coloniais encantam a todos. É no centrinho que estão dois dos meus lugares preferidos de Paraty: A Casa de Cultura (gratuita, sempre com exposições temporárias) e O Museu de Arte Sacra que funciona na Igreja de Santa Rita (R$4,00, sendo que às quarta feiras a entrada é gratuita). As cachaçarias são outro atrativo da cidade. Pode-se entrar e degustar antes de escolher qual levar. A maioria delas é produzida nos alambiques ao redor da cidade, muitos dos quais podem ser visitados. Como não é permitida a entrada de carros, o centro histórico é uma ótima pedida para passeios despreocupados no final do dia. Se quiser conhecer um pouco mais da história da cidade, guias turísticos com charretes fazem o passeio saindo da praça principal (o custo é de R$25 por pessoa, mas pode-se negociar facilmente).

 

Casas coloniais do centro histórico
Centrinho a noite

Trindade – Apesar de Paraty ser um destino turístico, as praias próximas a cidade não são lá muito bonitas. A Praia do Jabaquara é a mais famosa delas, possui águas calmas mas escuras por conta da grande concentração de lama (inclusive muitas pessoas frequentam a praia para fazer o famoso banho de lama). Mas onde estão as praias de águas límpidas que ilustram esse post? Em Trindade! Uma vilinha de pescadores que se desenvolveu toda em torno do turismo. São 6 as praias: Praia do Cepilho (ideal para surfistas), Praia do Meio e Praia dos Ranchos (são as melhores praias para banho, possuem restaurantes e quiosques), Praia de Fora (famosa por suas pousadas), Praia do Cachadaço (a mais bonita de todas. É lá que se encontra a piscina natural do Cachadaço, lugar de águas cristalinas em que é possível ver os peixinhos, acessível através de trilha ou lancha) e Praia do Brava (bonita e mais deserta, acessível através de trilha e não muito indicada para banho por conta da força da correnteza e das ondas).

t2 Praia do Cepilho

Cachoeiras – Infelizmente nessa minha última ida a Paraty o tempo não estava muito firme e acabamos não realizando o passeio para as cachoeiras. Pode-se fazer tanto com carro próprio quanto com jipe das agências de viagem). Entre as mais frequentadas estão a Cachoeira do Tobogã (onde também está a piscina natural do Poço do Tarzã), a Cachoeira da Pedra Branca e a Pedra que Engole.

FLIP  A Festa Literária de Paraty é o maior evento da cidade. Realizada anualmente, chega em 2018 a sua 16ª edição. Todo mês de julho, autores se reúnem para debater, conversar e trocar figurinhas sobre temas diversos. Telões são colocados no lado de fora das tendas para que toda a população tenha acesso ao que está sendo discutido, pois o número de visitantes é limitado.

Relatos de outras cidades: mmviaja.wordpress.com

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