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Portugal Espanha 28 de maio a 10 de junho. Viagem Gravidos.


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Bom galera, demorei um pouco mas quero contar a história da nossa primeira viagem para Europa.

Há um bom tempo eu e minha esposa estavamos planejando essa viagem e a cada dia adiando e nunca chegava, até que um belo dia, descobrimos que a familia ia aumentar. A principio pensei que "já era", começamos a planejar um viagenzinha curtinha pela america do sul enquanto a pimpolha não chegava...

Pesquisando passagem, vi um preço bem interessante na decolar.com para um pacote de 5 noites em Lisboa. Liguei para uma atendente da agência e os 5 noites viraram 11 noites em Lisboa, Barcelona, Madri com aéro (Brasil-Lisboa/Lisboa-Barcelona/Madri-Lisboa), total da brincadeira R$ 5522,11, em Hoteis 3 estrelas, para mim, minha esposa e a Clarisse vai de graça! Tempos depois comprei a passagem no trem de alta velocidade de Barcelona a Madri por 107,60 Euros .

Corrida para tirar passaportes, corrida no médico para exames, preocupação com gravidez, afinal minha esposa estaria terminando o 5º e entrando no 6º mes.

Pesquisamos muito sobre viajar grávida não achamos muita coisa, maior problema foi o seguro saúde, nenhum cobria procedimentos relacionados a gravidez, depois de conversar com o médico resolvemos ir em frente.

Dia da viagem tudo preparado, seguro, 2500 Euros, 5 cartões internacionais, reservas em mãos, malas prontas e fomos para o Aeroporto de Brasilia

 

[picturethis=http://www.mochileiros.com/upload/galeria/fotos/20100707215959.jpg 500 375 Legenda da Foto]Aeroporto de Brasilia.[/picturethis]

 

Saimos da Brasilia pela TAP com voo direto para Lisboa. Saindos as 17:00 e chegamos eram 5:30 da manha. Voo tranquilo, com muito enjoo, turbulencia, demora, falta de sono, desconforto, Joguinhos, filmes, desenhos e umas músicas e a melhor comida de avião que já comi.

Chegada em Lisboa, felicidade ao ver pela janela a cidade e ter aquela sensação que nunca fui tão longe na vida. Demora no desembarque, demora no Onibus que nos levou do avião a imigração. Medo na imigração e mais demora. Estava tenso, com medo de nao ser "aceito", preocupado com gravidez da Deborah. Ficamos mais de uma hora naquela fila interminavel que dava voltas. Chegou nossa vez, as unicas perguntas foram:

"Vão ficar somente em Portugal?"

"Viagem de turismo?"

"Estão vindo de Brasília"

Pronto, passaporte carimbado, passamos pelas cabines e estavamos oficialmente no "Espaço Schengen".

Primeira dúvida no aeroporto era como chegar ao hotel, Taxi? Onibus? Tinha ouvido falar que os taxis de Lisboa eram baratos, pelo cansaço e por indicação da Deborah, escolhi o Taxi. Uma dica que peguei aqui no forum e que repasso é perguntar o preço aproximado antes, deu certo. Malas no porta malas, conversamos com taxista e ao final 15 Euros.

Desembarcamos no hotel, eram 9 da manha, check-in liberado apenas as 13:00, o atendente ao ver a pequena Barriga da evidente gravidez de minha esposa, ofereceu o quarto, aceitamos lógico. Fomos direto ao quarto, ótimo hotel pelo preço, a uns 10 min de metro do centro com estação de trem bem próximo (http://www.hotelalif.pt/)

 

[picturethis=http://www.mochileiros.com/upload/galeria/fotos/20100707221027.JPG 500 375 Legenda da Foto]Felicidade no Hotel.[/picturethis]

 

[picturethis=http://www.mochileiros.com/upload/galeria/fotos/20100707221253.JPG 500 375 Legenda da Foto]Vista do hotel.[/picturethis]

 

Dormimos até meio dia mais ou menos, e de la começamos a pensar o que fariamos naquela tarde, apesar do planejamento sempre vem aquela sensação de primeiro dia, se localizar descobrir como andar, para onde ir. Descemos na recepção e nos informaram que havia uma estação de metro bem próxima. Saimos a rua pensando; "Estamos na Europa". Sem saber para onde ir a Deborah foi perguntar para um senhora na rua que pensou em correr, fez sinal negativo com os dedos e não respondeu nada. Acabamos encontrando a estação. Primeiro problema, como usar o metrô. Fomo a uma máquina e em portugues de Portugal nos viramos bem, Compramos um cartão Viva Lisboa 24 horas, não compensou, valia mais a pena o de 10 viagens. A intenção seria conhecer a Feira da Ladra que ocorria no Sabado, não deu nos dirigimos ao centro histórico, saltamos na estação Baixo Chiado, nesse dia descobrimos como funcionava o sistema de metro e com mapa podiamos chegar em qualquer estação.

Começamos o Passeio:

 

[picturethis=http://www.mochileiros.com/upload/galeria/fotos/20100707222145.JPG 500 375 Legenda da Foto]Essa foi nossa vista ao sair do metro.[/picturethis]

 

Passeamos pelo local e procuramos um lugar para um almoçar, já que a fome era grande e um dos cuidados para viagem na gravidez é alimentação constante ( muitas vezes eu equecia disso)

Achamos um restaurante que a média de idade era uns... 50 anos, pensei que como o publico nessa faixa é mais exigente a comida seria boa.

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Foi tudo ótimo tirando a azeitona amarga, e o bife que teve que passar 2x, descobrimos que os bifes são muito mal passados lá.

Não lembro bem o preço para nós dois com água e couvert (paes e azeitonas) deu por volta de 26 euros.

Seguimos a andança, sem destino. Lugar muito bonito, bem turistico muita gente na rua.

[picturethis=http://www.mochileiros.com/upload/galeria/fotos/20100707222857.JPG 500 375 Legenda da Foto]Pelas ruas de Lisboa.[/picturethis]

[picturethis=http://www.mochileiros.com/upload/galeria/fotos/20100707223140.JPG 500 375 Legenda da Foto]Deborah e Clarisse.[/picturethis]

 

Comemos um lache, pastel de nata e 2 águas por menos de 5 euros. E vimos o Elevador de Santa Justa... mais 2 euros e pouquinho por pessoa para subir.

Elevador é muito bonito, com estilo muito antigo, muita madeira e metal, leva a parte alta da cidade, passemos bastante lá em cima.

A vista é linda, podemos ver o castelo e toda cidade e o rio Tejo. Voltamos para cidade baixa (ingresso pode ser usado para subir e descer)

 

 

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Ai foi uma sequencia de praças, todas muito bonitas com fontes e estatuas enormes.

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Procuramos o Electrico 28, um bondinho eletrico antigasso, que faz a rota turistica por Lisboa.

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Paramos num bar em frente ao Rio Tejo, com otima vista, ali pegamos uma rede sem fio, ligamos o Skype no celular e telefonamos para nossos Pais e amigos. (otima opção para se comunicar... fica baratinho nos 11 dias, ligamos para o Brasil todos os dias e nao gastamos nem R$50, so era preciso achar redes abertas sem fio... achamos várias)

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Seguimos andando, querendo chegar até o castelo se São Jorge. Li alguns relatos que são apenas muralhas, não é verdade, o Castelo é algo muito bonito, com imensos espaços abertos, árvores no meio de pedras muito antigas, linda vista da cidade

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Pasamos um bom tempo andando, a área do castelo é muito grande. Uma dificuldade foram as ladeiras pois o Castelo fica no alto e tem que pagar para entrar, mas vale a pena.

Descemos o caminho do castelo até a praça do comércio, andamos MUITO! Coitada da Deborah... essa hora ela já reclamava dos pés.

 

 

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Noite tava caindo... já passava das 8 da noite ainda sim o sol resistia, resolvemos voltar para estação do Baixo Chiado para voltar ao Hotel, ainda demos uma passada na FNAC de Lisboa.

Voltamos ao Hotel, para uma noite de descanço.

 

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[picturethis=http://www.mochileiros.com/upload/galeria/fotos/20100707225923.JPG 500 375 Legenda da Foto]Frases do metro de Lisboa....[/picturethis]

 

Final do dia descobrimos um mercadinho proximo fizemos as compras e fomos comer e dormir no hotel...

Conclusão do primeiro dia, viajar grávida é possivel.

Amanhã, continuo...

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Na imigração de lisboa solicitaram o seguro saúde? Em todas as imigrações por onde passei, nunca me solicitaram este seguro. Estou programando entrar na europa por Lisboa e queria saber como estão cobrando este seguro. Um amigo meu foi recentemente sem seguro e passou na boa.

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No segundo dia a programação era conhecer o Palácio Nacional de Queluz, em Queluz, freguesia de Sinta, próximo a Lisboa. Acordamos cedo para descobrir como ir até Queluz, pegamos umas dicas no hotel e de metro fomos até a estação de Trem mais próxima. Compramos os Bilhetes na Bilheteria, apesar da opção das máquinas automáticas, não usamos por puro medo. Sempre é bom lembrar que os bilhetes devem ser validados antes do embarque, existem fiscais para isso.

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Nosso trem ia em direção a Melecas

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Deborah e Clarisse aguardando a partida.

A viagem foi rápida, o trem é bem confortável, ao chegar à estação de Queluz a dúvida era como chegar ao Palácio, podia ir a pé (+/- 1,5km) de caminhada, mas com a gravidez da Deborah e somando ao fato que a visita ao palácio seria um pouco longa, decidimos pelo taxi, pouco mais de 5 euros (vale à pena ir de taxi, tem muita ladeira).

O palácio serviu como residência de verão e depois residência oficial da família real, até Dona Maria viveu sua loucura nesse palácio. O local é realmente grande, com muito luxo, no entanto com alguma decadência da falta de manutenção dos anos que se passagem, ainda sim vale a pena a visita. É uma sensação legal esta no mesmo local que viveu os reis que estudamos sua história.

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Assim que entrei no palácio essa garrafa caiu da minha mão e jogou água para todos os lados, molhando aquele chão enceradinho. Fiquei com muita vergonha ainda mais pela cara que a funcionária fez...

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Relógio... tinha bastante deles.

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Esse era um canal completamente artificial nos jardins do palácio para passearem em pequenas embarcações

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Os jardins são imensos, a visita pegou toda nossa manha, não tivemos paciência de visitar todo jardim, mesmo porque uma parte como dito, não está tão conservado.

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Detalhe da cascata particular 100% artificial... não estava funcionando.

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Saímos do Palácio, procuramos um ponto de taxi que não existia... vários taxis param, mas já esperando o retorno do passageiro, parada de Ônibus não tem por perto. Solução foi pedir um taxi por telefone, solicitamos na recepção e nos mandaram, Taxi era uma Mercedes Bens! Bom... uma Mercedes bem velhota.

Mais 5 euros, como já passava da hora do almoço, procurei um pastelaria bem na frente da estação, dica do fórum, por acaso esqueci o nome dela, mas tem vários lanches baratos e almoço, pegamos uns salgados, compramos mais água (água nunca é demais).

Voltamos à estação e fomos à bilheteria, dessa vez bastante cheia e várias máquinas desocupadas, pensei até que estavam quebradas, adi quiri os bilhetes nelas e foi bem fácil, o local para valida fica bem ao lado da máquina.

Destino era retornar a Lisboa, mas íamos descer na estação do Oriente, nos perdemos o trem não ia até lá, ficamos um tempo perdidos, mais uma vez fomos às máquinas automáticas comprar outra passagem para Oriente, aqui vale uma reclamação, faltou mapas da rede ferroviária no local, pois não sabíamos como chegar lá, nem em qual plataforma ir. Mas conseguimos chegar à estação do Oriente.

A estação em si chama atenção, arquitetura bem nova, cheia de formas no teto, muitas treliças, tudo bem moderno

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De lá a atração que fica em frente, só atravessar a rua é o parque das nações, saindo da estação já entramos no Centro Comercial Vasco da Gama, lembra um navio de luxo por dentro. Tirando esses detalhes é como todo shopping de cidade grande. O interessante está após o mesmo, o Parque das Nações.

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Tudo muito limpo, moderno, bem cuidado. O parque foi criado para exposição mundial de 1998 e mantém como um dos maiores atrativos de Lisboa, não pode deixar de ser visitados, tem Cassino, Lojas, Restaurantes, Oceanário, Teleférico e mais uma pancada de coisa. Só de andar por ele já vale a pena.

No dia que fomos era uma terça-feira e algumas atrações estavam fechadas, ainda sim pudemos ir ao teleférico e no Oceanário

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Quem tem medo de altura, não deve ir... balança muito e vai muito alto!

Atravessamos o parque de teleférico ate chegar ao Oceanário. Este foi um espetáculo a parte, imperdível, muitos ambientes marinhos, reproduzem vários oceanos do mundo, tem até pingüim! Vários peixes nunca vi na vida, no centro tem um aquário gigante de vários andares, só da para entender estado lá. è o segundo maior do mundo.

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Esse é o mascote, se chama Vasco!

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Muito cansados voltamos ao Centro Comercial, achamos uma rede Wifi aberta, aproveitamos para ligar do Skype para casa

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Voltamos ao hotel de metro que tava bem pertinho, nesse segundo dia compramos um cartão com 10 passagens para nós dois, Deborah passava, depois me entregava e eu passava, saiu bem mais baratos, o passe de 24 horas só vale a penas se andar MUITO de metro, com esse de 10 quando acabava podíamos recarregar.

Após descansar fomos tomar um vinho e comemos uns petiscos, ficou por volta de 21 Euros... o Restaurante era espanhol e a garçonete nos tratou com total indiferença, resolvemos ir embora, acabou que ficamos com fome ao sair de lá, pois o mercado e os outros restaurantes estavam fechados, já passava de 11 da noite.

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Mais um dia acabava e fomos para cama.

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Olá André, estou adorando o relato da viagem de voçês, eu e meu marido iremos p/ a Europa em outubro e começaremos nossa viagem tb por Lisboa. Gostaria de saber quanto vc pagou na diária do hotel em Lisboa?

Nao sei quanto ficaria a diaria em separado, pois peguei na Decolar.com, em um esquema que a TAP oferecia 5 diarias para quem comprasse a passagem na compania, assim como fiquei 11 noite paguei na teoria 7 diaria. Coloquei o preço do pacote ai no começo.

O que aconselho é ver o hotel no site da decolar.com, se gostar liga no telefone deles de SP e conversa com consultor que eles fazem uma proposta, o site é confiavel nao tive problema nenhum. Fiquei no Alif Lisboa, é bom, fica perto do metro mas tem alguns mais próximos.

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O terceiro dia, era dia de sair de Lisboa, nos planos estavam Sintra e Óbidos, pretendíamos conhecer o Palácio da Pena, Quinta da Regaleira e dar um volta por Óbidos.

Na tarde anterior eu tinha recebido no Hotel o carro que usaríamos para viagem, locadora fez tudo conforme combinado. Entregou o carro as 18, carro novo (2ª locação), Citroen C1, muito compacto, mas completo, (ar-condicionado, air-bag, abs, CD - player, etc...) o carro com seguro completo, sem franquia, pegando no final do dia 31 no hotel e devolvendo no dia 02 no aeroporto saiu por 70,50 Euros, barato não foi, mas propiciou uma liberdade maior, fora que pudemos sair do hotel cedo sem se preocupar com horário de trem. A locadora é a Olivauto (http://www.olivauto.pt)

Peguei umas dicas, um mapa rodoviário, usei o GPS Garmin no meu celular (n95), nos perdemos um pouco, mas logo pegamos a estrada.

 

 

 

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O primeiro destino era Sintra

 

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Chegamos a Sintra, primeiro problema foi descobrir o local das atrações, a cidade estava cheia, sem vagas (um dos problemas de ir de carro), estacionei longe e com uma grande ladeira pela frente, pensamos em eleger somente um lugar para visitar, pois cada visita consumiria pelo menos 2 horas. A Quinta da Regaleira era algo bem diferente, e o Palácio da Pena seria apenas mais um Palácio na lista, optamos pela Quinta da Regaleira.

 

A Quinta é um lugar meio mágico, cheio de túneis e lagos no jardim. Parece um filme antigo, principalmente o Jardim, difícil de descrever.

 

 

 

 

 

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Detalhe do teto de um dos cômodos e da porta.

 

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Detalhes dos Jardins, realmente é muito grande. Quem for é bom levar lanterna, não entrei nos túneis por conta disto.

 

 

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Da Quinta, fomos andando de volta ao centro da cidade, procurar a "Piriquita" para comer os famosos travesseiros, é bem fácil de achar, o centro é pequeno, só seguir o fluxo. Tem outros doces e salgados fantásticos lá.

 

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Ainda tomamos a famosa Ginjinha em copo de chocolate, é um licor muito bom!

 

Demos uma volta final, o destino agora era Óbidos. A foto do "possante" meio de locomoção:

 

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Almoçamos na saída da cidade, em um self-service, que na verdade eu tentei me servir, mas quem servia era a dona do restaurante, você apontava o quer queria ela montava o prato, frio e colocava no micro-ondas, com direito a uma bebida, foi cerca de 7 Euros por pessoa. Peguei umas dicas da Estrada e ela me indicou para ir por Mafra, marque no GPS e seguimos viagem.

Em Mafra não chegamos a descer, mas pudemos ver o Palácio Nacional de Mafra... Uma hora a gente fica meio cheio de ver Palácios...

 

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Antes de Óbidos, percebi que precisava abastecer, uma reclamação da locadora era que o carro não foi entregue com tanque cheio. A primeira dúvida ao parar no posto foi "como se abastece?", não tem frentista, a máquina só tinha lugar para cartão e eu queria pagar em dinheiro, fui numa lojinha de conveniência e o funcionário explicou que primeiro usava a bomba e depois ia lá e pagava, foi bem fácil.

 

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Outra coisa que aprendemos a usar foi o pedágio, onde se paga proporcionalmente ao que foi rodado, pego um papel quando entro na estrada e quando saio entrego em outra cabine e pago, deve-se ter cuidado para se não passar pela pista livre.

Alguns minutos se passaram até chegar a Óbidos, estacionamos o carro, pela primeira vez usei o Parquímetro, bem tranqüilo, são ir pondo moeda e ele vai aumentando o tempo que você pode estacionar, quando estiver pronto são apertar um botão e ele dá o papel para colocar no painel.

 

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A cidade é cercada por muralhas, como se fosse um enorme castelo, não se pode entrar de carro lá. Óbidos parece que parou no tempo, tudo lá tem a temática medieval, muita pedra, muita lojinha, restaurante bar.

Gostei muito de lá, passamos horas passeando pelas ruas estreitas, Existe um tipo de parque em volta com muitas plantas. A vista de lá é fantástica

 

 

 

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É possível dar a volta na cidade pelas muralhas, não tive coragem é bem alto e sem para-peito.

 

A noite estava quase caindo, quando pegamos a auto-estrada de volta para Lisboa, dessa vez pelo caminho mais curto, foi fácil achar o hotel, passamos no mercado fizemos umas compras para jantar no quarto e preparar um lanchinho para o dia seguinte, onde seria o ultimo dia de Lisboa. O Vôo iria partir para Barcelona às 14h30min.

 

 

Continua...

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Ultimo dia em Lisboa, com horário de saída às 14h30min, não dava tempo para fazer muita coisa por Lisboa. A gente resolveu devolver o carro no Aeroporto, o problema era que não sabia como poderia ser o transito nem se acertaria o caminho de primeira. Isso nos fez adiantar ainda mais.

Não acordamos muito cedo, tomamos o café no hotel, enrolamos um pouco andando próximo ao hotel até a hora de ir embora.

 

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Nos dias que ficamos com carro pagamos 7 euros por dia de garagem, arrumamos as malas e saímos. O problema era que assim que o carro entrou na avenida o GPS ainda não estava funcionando, para variar mesmo com mapa nos perdemos e fomos andando sem ter noção do caminho até que o GPS deu sinal de vida. Após um tempo conseguimos acertar o destino.

O combinado era entregar o carro no T2, ao chegar lá ainda ficamos um bom tempo no carro aguardando o cara da locadora, chegamos meio dia e já nos encaminhamos ao Check-in.

Despachamos as malas e horas depois estávamos novamente sobrevoando a Europa. Chegamos às 17h30min em Barcelona. No desembarque tínhamos opção de ir de Ônibus até a Praça da Catalunya e depois ir de metro ou ir de taxi, com custo de 30 Euros. Optamos novamente pelo Taxi, por conta do peso da bagagem e o cansaço. Perguntei o preço aproximado da corrida o taxista confirmou os 30 Euros. O Aeroporto fica longe da cidade, para completar ainda pegamos um baita engarrafamento, demoramos mais de 1 hora até chegar ao Hotel.

NO hotel começamos a perceber que o catalão não seria tão fácil, alem do que não somos muito bons no inglês, numa mistura de português, mímica e umas poucas palavras em espanhol conseguimos pegar o cartão do quarto e informar que não éramos fumantes.

O Hotel era realmente muito bom (Amrey Diagonal, http://www.amrey-hotels.com/hoteldiagonal/home. php), problema que não oferecia café. Tinha uma banheira ótima, cama grande, isolamento acústico, tudo muito confortável. O elevador precisava ter o cartão do quarto para usar. Ficava bem próximo da estação e centro comercial de Glories, e na frente passava uma espécie de Bonde que levava até a estação.

Subimos com as malas, descansamos, tomamos banho e fomos à busca de um mercadinho para comprar os mantimentos, um ligar para tomar café da manha e lanchar.

Escolhemos um Bar, (estava mais para buteco), pedimos dois sanduíches. Isso foi o motivo de uma pequena briga. O funcionário serviu os dois com a mão, à mesma que pegou dinheiro. Eu comi, a Deborah comeu, mas desanimou com lugar e com a higiene, reclamou comigo, eu respondi umas grosserias ai ela não comeu mais nada.

 

 

 

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Depois de muito insistir, achamos um Mcdonalds, ela aceitou comer... Para nossa surpresa novamente a atendente pegou o sanduíche com a mão antes de colocar na caixa, ai nos relaxamos e vimos que era comum.

O Mcdonalds ficava junto a vários bares num lugar bem interessante, (http://www.lesglories.com/W/do/centre/accueil), é legal de ir passear La, como a gente chegou tarde preferiu terminar o dia por la mesmo, fica ao lado da torre de Agbar, essa torre de formato no mínimo diferente.

 

 

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De noite ainda fica colorida

 

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Terminamos a noite caminhando pela avenida Diagonal, a parte central é toda restrita a bicicletas e pedestres

 

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Assim terminava o primeiro dia em Barcelona.

Continua...

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