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  • Membros de Honra

Enfim, lembrem-se que falei que resolvi abastecer na próxima cidade, o problema é que não tem outra cidade, um pouco antes do posto de controle sanitário, tinha um posto BR (Petrobrás), mas não quis parar e a Fazer finalmente resolveu entrar na reserva.

 

Seguimos em frente e nos deparamos com um campo bem maior de terra, ou seja, um túnel muuuuuuiittooo extenso, ficamos sei lá, 30 segundos somente vendo o vulto de um caminhão que seguia a nossa frente.

 

Se ele freiasse eu ia freiar e guinar para fora da estrada, já que tenho certeza que se alguém que estivesse atrás não ia nos enxergar.

 

Passado esse trecho seguimos vendo o litoral, estávamos perto de Las Grutas.

 

Próximo de Las Grutas na Ruta 3 tem um Posto Shell, paramos lá, preocupados pois já estávamos com 100 km na reserva.

 

Foi aí que encontramos um "presente", pois somos fãs desse casal de aventureiros, temos o livro deles em casa e levamos para a Argentina, para termos umas referências de locais e de condições.

 

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Foi bacana colar o nosso adesivo junto do deles e dos outros colegas brasileiros.

 

E olha o vento como soprava

 

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Resolvemos almoçar nesse posto já que não havia muito o que fazer.

 

Entramos no restaurante que servia os caminhoneiros, que ficaram curiosos conosco, mas nada nos perguntaram.

 

A patroa foi conversar com a sra. que preparava a comida, e o preço era de 10 pesos por pessoa, com direito a gaseosa.

 

Com fome resolvi pegar bastante comida, só que a variedade era pouca, tudo bem, esbanjei no arroz.

 

Fui dar a primeira garfada e me lembrei de ter lido em algum lugar que arroz lá era servido gelado, pois era um tipo de salada.

 

Dito e feito, foi o arroz mais gelado que comi até hoje....hehehhehe

 

A patroa que tinha ido ao banheiro, nem percebeu (eu obviamente não avisei nada....heehhehe), mas ela foi mais esperta, não pegou tanto arroz, e quando o pegou, me perguntou se o arroz estava frio....heheheh

 

Pediu para a sra. para "calientar" o arroz, aí a sra. falou acá arroz é frio, se queríamos um prato caliente, o custo era de 25 pesos.

 

Desistimos, comemos o arroz e um tipo de empanado gelado mesmo....hehehehe

 

Pagamos nossa conta, a moto abastecida (bem mais caro do que em Viedma) e seguimos em frente, mais a adiante, nem cerca de 1 km, tinha um YPF que não vimos por causa do vento e da preocupação com o combustível, o preço, bom o preço estava bem mais barato no combustível.

 

Aqui tem uma rotatória que muda a direção da Ruta 3, seguindo a lógica, deveríamos seguir adiante, só que adiante, seria uma outra ruta que levaria a Las Grutas, graças ao GPS, evitamos esse erro e voltamos e pegamos a Ruta 3 novamente.

 

Mais a frente e Ruta muda de direção, em vez de andarmos perpendiculares ao Oceano, agora andavamos Paralelos, com trechos de subida e vento.

 

Passamos mais a frente pelo 3 e último posto de controle e com bastante vento frontal, seguimos em frente, até a cidade de Sierra Grande.

 

Onde após um longo trecho de subida, não em altitude, mas sim em pista em subida, aparece uma serra, com pouquíssima vegetação, algo bem interessante, como estávamos com vento e cansados, não tiramos a foto, uma pena.

 

E após pararmos num posto YPF, em Sierra Grande, tem 2 YPF, 1 BR-Petrobrás e 1 ESSO.

 

Tomamos uma gaseosa, descansamos um pouco e encontramos alguns dos caminhoneiros que estavam no Posto Shell.

 

Comemos um alfarjor e seguimos viagem.

 

No final da tarde chegamos em Puerto Madryn, nossa intenção era ter conseguido visitar a Península Valdés, mas foi melhor termos deixado para o dia seguinte.

 

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Pensamos em descansar 1 dia aqui, ou seja, nos hospedarmos 2 dias em Puerto Madryn, mas como era uma cidade turística, pensamos que o custo seria elevado.

 

Seguimos as placas e saímos direto no Informes Turísticos, pegamos a relação das hostelarias mais em conta e fomos lá.

 

Na primeira, a patroa ficou com muita raiva, a atendente pensou que ela era uma européia e tacou o preço de 120 pesos por um quarto de casal, mas enquanto caminhava percebeu que a patroa não era europeia, perguntou de onde a patroa era, e ela respondeu que era brasileira, o preço do quarto caiu para 85 pesos, a patroa não gostou nada, nada, mas pediu para ver o quarto, que era pequeno e o banheiro ficava em outro local.

 

Batendo o pé a patroa resolveu ir para outra hostelaria, fomos nós de novo, preço exorbitante, 125 pesos, dessa vez a patroa nem pediu para ver nada.

 

Fomos andando até encontrarmos uma hostelaria bem simpática, cujo o dono Gustavo, conhecia bem o Brasil, já tinha comercializado pedras preciosas de MG e todo ano viajava pelo Brasil, ou seja, falava um português muito claro, com sotaque, mas bem claro.

 

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Ficamos num quarto muito bom, com banheiro muito bom, por um preço menor, a moto ficou estacionada na entrada da pousada.

 

Haviam muitos estrangeiros (europeus) na hostelaria.

 

O sócio do Gustavo, comentava comigo sobre um grupo grande de espanhóis que tinha chegado na cidade, tudo isso, falando comigo em inglês/espanhol, eu safo, falei que era brasileño e que estavamos sozinho.

 

Nisso chegou um rapaz numa motocicleta e perguntou se já tinha conseguido uma pousada, como a patroa tinha gostado daqui, respondi que já tinhamos achado, as coisas aqui eram bem disputadas...heheheh

 

O sócio do Gustavo, nos falou dos passeios da região, falou que mais para baixo não teríamos nada para ver e nos ofereceu um "pacote" super promocional.

 

HHHMMMMM pessoas erradas.... Já sabíamos bastante coisa sobre a península Valdés e tinhamos noção do que daria para fazer ou não fazer lá.....hehehehhe

 

Enfim, ficamos conversando 30 minutos, como não rolou, ele falou olha amanhã cedo a van passa aqui às 8h30 se quiserem ir é só descer.

 

Descarregamos as coisas e fomos comer, para variar, não achamos um tenedor livre, pedimos uma pizza, num lugar cheio de europeus, pensei aqui vai ter uma pizza boa e barata.

 

Foi aí que descobri um dos problemas das pizzas argentinas, o forno é elétrico.......

 

Compramos a pizza, uma gaseosa grande e voltamos para casa.

 

Gastos:

 

Combustível:

 

Posto Shell - Região de Las Grutas - 47 pesos = 32,41 reais

 

Hospedagem:

 

Hotel P. Madryn - 120 pesos = 82,76 reais

 

Alimentação:

 

Posto Shell - 20 pesos = 13,79 reais e Pizzaria P. Madryn - 24 pesos = 16,55 reais.

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8º dia - 10/12/2007 Puerto Madryn - AR/Trelew - AR

 

Acordamos cedo, como não havia desayuno no hotel, achei que conseguiríamos sair mais cedo e assim "tirar" um pouco do atraso do planejado.

 

Mas, isso foi impossível a patroa não estava de acordo com a minha idéia....hehehehehehe

 

Como a diária fechava 10h, saí correndo com as bagagens para montar na moto e a patroa estava num rítmo mais lento (também 10 dias correndo é dureza eu reconheço) e na cabeça dela hj ia ser um dia mais light.

 

Enfim, o lado bom é que encontramos um casal de italianos, muuuuiitooo, mais muuuuuiiiittoooo simpáticos, falaram de Valentino Rossi, falaram do Alexandre Barros, gente que acompanhava MOTO GP, como nós acompanhamos os jogos de Futebol (não todos, mas a maioria).

 

A patroa só apareceu 9h55, quando já estava preocupado, não gosto de sair em cima da hora de um hotel, mesmo que a diária se encerre num horário estranho (na Argentina, sempre por volta das 10h).

 

Rolou um stress, e sai brigando com a patroa, pior de tudo é que o sócio do Gustavo me pediu calma, bem na hora que saia com a moto pelo portão, sem querer "arranquei" tinta do portão, uma vergonha.

 

E para ajudar o casal de italianos, estavam nos filmando enquanto eu "brigava" e lubrificava a corrente, muito chato, pois quando percebi, fiquei super sem graça, eles foram tão simpáticos comigo e de repente me viram explodindo, uma vergonha que lastimei muito.

 

Enfim, saímos e fomos em direção à Península Valdés, paramos num posto BR (Petrobrás) na saída da cidade, fomos pela Ruta 1 (todas as estradas provínciais, normalmente costeiras, são chamadas de Ruta 1).

 

Na hora de encher o tanque, lá vem a dificuldade, não tinha aprendido ainda a palavra certa, a frentista me explicou que era "cheno" que devíamos falar (ela ainda repetiu Full).

 

Ok, palavra nova, difícil de decorar, a viagem toda falei errado....hehehehe

 

Seguimos até a Estrada que leva a Península Valdés, na rotatório encontramos essa "fonte" super estranho, não entendemos até hoje para o que serviria isso.

 

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Depois disso fomos até a portaria da P. Valdés, cobram 40 pesos de ingresso, antigamente havia uma taxa Mercosul, que seria de 20 pesos, mas hj em dia não existe mais isso.

 

Não me lembro do valor para Argentinos, mas era bem mais em conta.

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  • Membros de Honra

O ingresso vale por dois dias, o rapaz ficou admirado de termos ido com uma 250 cc até lá, saindo do Brasil, admirado ficamos nós é com a beleza do lugar.

 

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Aviso aos navegantes, a fauna atravessa a estrada constantemente, desde Cordeiros até os Guanacos, temos que tomar cuidado redobrado nesse local.

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  • Membros de Honra

Depois de um tempo é possível ver a costa marítima, a península valdés tem um desenho curioso, é como se fosse uma ilha, mas como é ligada ao continente por um trecho de apenas 3 km de largura, não chega a ser uma ilha, mas nesse trecho, dá para ver o oceano.

 

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Como vcs. podem ver a vegetação é bem baixa, basicamente se compõe de extrato arbustivo, não sendo possível encontrar espécies arbóreas.

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  • Membros de Honra

A vegetação é diferente da nossa vegetação costeira, o nosso "bioma" que aparenta estar presente no mesmo "espaço(solo, clima, etc.)", embora sendo muito mais rico em espécies, é de Restinga, mas é bem diferente do encontrado lá.

 

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  • Membros de Honra

Logo aqui nessa rotátoria, que estão reformando, existe um museu aberto, como vimos em outros relatos de viagem, mas nesse dia aparentava estar fechado, continuamos a nossa viagem, um dos lugares que fiquei curioso de conhecer foi a Is. de los pássaros, que fica seguindo a esquerda nessa rotatório, dá até para visualizar de fundo em algumas fotos.

 

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Depois de um bom tempo, chega-se a Puerto Pirámides.

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  • Membros de Honra

Olhem o visual desse mirante

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Olhem o azul do mar, lindo, não.

 

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Seguimos até P. Pirámides e vale ressaltar que aqui tem hospedagem, mas segundo os relatos que li, são caríssimas e também tem posto de gasolina, também igualmente caro.

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  • Membros de Honra

Encontramos alguns estrangeiros viajando de motocicleta aqui (acho que eram duas BMWs, placa com bandeira da Suíça).

 

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Esse cachorro ficou curioso conosco, mas logo se foi....hehehehehe

 

Resolvemos explorar a trilha que saia da praia a direita.

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  • Membros de Honra

A gente ficou na dúvida se essa era a tal pirâmide, do Puerto....hehehehe

 

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Pensamos em seguir para as outras trilhas, são 400 km de trilhas de rípio que levam a vários pontos da península com direito a vários tipos de fauna (pinguins, lobos marinhos, guanacos, etc.)

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