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Madrid, Polonia, Budapeste, Viena e Rep. Tcheca em 25 dias


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Boa parte do que esta escrito eu peguei no meu blog, mas também tento passar alguns detalhes a mais... E peço desculpas de novo pela demora de quase 1 mes deste o último post ::mmm:

 

[t1]13º dia – Quarta, 21/07 – Usando o seguro[/t1]

Este foi um famoso dia perdido, mas por motivos que fugiram a minha vontade, então não teve jeito... Cedo o Mihaelo (o grego do albergue) foi comigo até a farmácia para tentar comprar uma pomada – as atendentes olharam pro meu braço e logo disseram que não!! E tinha que ver um médico, aquilo estava feio demais para simplesmente me vender algo sem passar num médico antes. Assim, voltei pro hostel, liguei para o seguro no Brasil (GTA, que comprei junto com a passagem na decolar) – eles me pediram um numero e o Mihaelo me passou o celular dele como contato. Enquanto esperava, aproveitei a super rápida internet dali prá falar com o povo em casa, me atualizar, ler sobre cinema e tudo que pude para passar o tempo.

 

Dali algum tempo ligaram de Budapeste para ver o que acontecia...expliquei tudo e ficaram de passar para o médico da área. Mais 1 hora e o médico liga perguntando como chegar. Lógico que não conhecia, então o Mihaelo quem explicou tudo. Ele ficou de chegar às 14, mas só chegou quase 15h00 – o que fez com que o ponto negativo fosse exatamente esta demora toda. Mas o cara era bom: até remédio que tomo normalmente ele sabia o que era, fez alguns exames, e já foi comigo (e o Mihaelo, claro) para a farmácia novamente, agora comprando certinho o antibiótico e tudo mais que precisava. No mesmo dia começou a melhorar e no dia seguinte já começaram a secar as marcas... (no final voltou com outro tipo de problema, mas chegamos lá depois;) )

 

Assim, finalmente lá pelas 16h00, consegui começar meu dia de passeios. Graças ao enorme dia de verão europeu, consegui até aproveitar bastante. Fui direto para o Hofburg palace. Ali há muita coisa para ver, mas o que me interessava neste dia era o Kaizerapartments, junto com o Sissi Museum. Há diversas combinações de ingressos, que podem ser encontradas em http://www.hofburg-wien.at/en/plan-your-visit/admission-charges.html Eu comprei o Sissi Ticket, que na época era um pouco mais barato e não incluía uma parte de Furniture, que tem agora. O ticket inclui audioguide, que tem opção em inglês e espanhol e é muito, mas muito bom.

 

O complexo Hofburg era o palácio de inverno do império Austro-húngaro, e data de 1279, tendo sido construídos diversos anexos com o passar dos séculos, hoje formando um conjunto enorme de museus com diversos temas ligados à monarquia. Como falei, neste dia, fui ao mais visitado deles, o Kaiserappartements (Apartamentos imperiais). A visita começa vendo prataria! Parece bobo, mas é tanta suntuosidade, tanto ouro e prata e porcelana chinesa que realmente impressiona muito. Particularmente os ‘centros de mesa’ são lindíssimos (alguns diriam exagerados). Além disto, vendo aquele monte de porcelana chinesa, pensei em como era difícil e caro trazer este tipo de coisa 400 anos atrás – o que dá uma ideia de quanto dinheiro era usado. Cuidado para não se empolgar demais nesta parte, que apesar de ser bastante legal (e a única onde dá para tirar fotos) é só o começo.

 

Depois disto, entramos nos aposentos reais, onde a principal exposição é sobre Sissi. Recomendo antes de viajar ver a trilogia sobre esta rainha, feita nos anos 50 – filmes que são comentados em vários momentos na exposição, normalmente falando sobre as diferenças entre ficção e realidade. Sissi foi uma espécie de Diana de seu tempo – alguém não exatamente da côrte que foi alçada para uma das principais dinastias da Europa (creio que a mais longeva…) Ali, não aguentava tanta exposição e também a prisão a qual os reis eram relegados – e por isto tentava ficar o mais longe possível dali, sempre viajando para lugares diferentes. O rei por seu lado, a amava de maneira totalmente incondicional, mas não era muito querida pelo povo não…. Durante sua vida, perdeu filhos de maneira trágica, ficando cada vez mais depressiva. Até que em uma destas viagens, ela foi assassinada por um bandido qualquer, para comoção da nação.

 

Detalhes da história de Sissi são vistos na exposição e também nos audio-guides. Reserve no mínimo 90 minutos para conhecer os Kaiserapartements, que são o pedaço mais importante do complexo. Pena que não pode tirar fotos. Acho que vale a pena ver a trilogia sobre Sissi, feita nos anos 50 e que é muito comentada no filme – principalmente por diversas diferenças com a realidade...

 

Saindo dali, vá para a parte de trás do Palácio e siga pela rua em direção a Doceria Demel (que disputa com a Sacher o titulo de mais famoso café de Viena). Quem gosta de doce vai ficar doido ali dentro... claro que é tudo caro demais, mas me arrisquei numa Truffetorte – afinal, só tinha comido um daqueles ‘hot-dog’ – que são uma baguete com 1 linguiça dentro – pelo menos é gostoso ;)

 

Seguindo pela mesma rua, chega-se em Stephandson, a enorme catedral de Viena. A vista estava interessante, porque estão reformando tudo e para não ficar muito feio para os turistas, ergueram painéis diversos nos lugares que estão reformando, com as torres desenhadas – assim, tem-se uma parte da catedral na cor ‘original’ e outra mais acinzentada... Lá dentro estava na hora da missa, então não tinha como ver muita coisa, exceto de longe – tive que voltar outro dia. Continuei indo em direção a um parque que havia ali perto, pois queria ver o Danubio.. depois de caminhar bastante chego lá e no leito do rio e... está tudo seco! Tinha uma barragem, não sei porque – segui margeando então até chegar em um lugar que já tinha ouvido falar de ver em jornal, mas não esperava encontrar: praia de rio! Um monte de cadeiras, guarda-sóis e um monte de gente amontoada em um pedacinho de areia – tem uma foto em http://olemxela.multiply.com/photos/album/60/Viena#photo=13'>http://olemxela.multiply.com/photos/album/60/Viena#photo=13 prá ajudar a entender. Dei mais uma volta pelo lugar e comecei a voltar para o hostel passando em frente a Hauthaus (Prefeitura), que é muito bonita e, dizem, tem uma feirinha lá de vez em quando.. No caminho, comprei um passe de 72 horas. A janta foi besteira de novo: nas mesmas barraquinhas de dog, tem umas pizzarias, então comprei ali. São 2 pedaços enormes de pizza que vc come num prato de papelão – até que com um gosto decente ;) No final, para um dia que imaginava perdido, valeu a pena

 

Viena Card

Antes de sair de casa já tinha decidido pelo passe de 72 horas – não é caro e você fica livrepara usar o transporte para todo lugar – e em Viena transporte público é outro nivel… tem um ponto de ônibus no Volkstheatre com um reloginho marcando os minutos que passam para chegar o próximo ônibus. Os bondes já é meio impressionante, porque vão nas ruas – mas tem suas passagens especiais pelos trilhos – mas ônibus de linha é demais Por último: em nenhum momento da minha passagem pediram para ver meu passe, nem em metrô, tram ou ônibus. Mas não vale arriscar: uma brasileira com quem conversei mais tarde teve um fiscal pedindo para ela o passe – como tinha, não houve problemas, mas se não tiver a multa é bastante pesada. E ai de quem não pagar… Assim, não se arrisque!

O único que não peguei foi o “Viena Card” http://www.wien.info/en/travel-info/vienna-card - que além de transporte, tem também descontos em diversos museus – como não planejava aqueles de música, acabei nem pegando – mas acho que o desconto valeria a pena o custo, sim. Portanto, faça os cálculos do que quer ver e quanto fica o Viena Card e seus descontos. Se for muito próximo, acho que vale pegar o ‘card’ porque assim vc pode sempre aproveitar mais algum desconto

 

CUSTO

Sissi ticket 18,90

Passe 72 horas 13,60

Hot dog + bebida 3,90

Demel 3,90

Pizza na janta 4

 

[t1]14º dia – Quinta, 22/07 – Schonnbrun + museus[/t1]

Este foi com certeza um dos dias mais cheios da viagem.. precisava compensar o anterior ;) Agora com o passe, mesmo os 3 pontos até Volkstheater (o ponto central próximo ao hostel) eu ia de ônibus mesmo. De lá, Metro U4 direto até o lugar que mais gostei em Viena O Palácio de Schönbrunn. Este foi completado em 1700 e possui, além do Palácio propriamente dito, um jardim enorme, com diversas ruinas romanas, onde no ponto mais alto temos “La Gloriete”, com uma belíssima vista da região e também o mais antigo zoológico do mundo, entre outras atrações.

 

Eu já tinha o passe, mas para visitar, você pode comprar um conjunto de entradas, ou estas em separado. No site http://www.schoenbrunn.at/en/home.html há preços atualizados e as diversas opções. O palácio conta com absurdos 1441 quartos, e recomendo muito fazer o gran tour, que visita 40 destes quartos (há um tour menor, mas me deu a sensação de ficar com gosto de ‘quero mais’). Também pegue o audio-guide, como sempre muito bom e incluido no ingresso. Ali vemos quartos onde Sissi foi muito importante também, também interessante para nós é o quarto de Maria Tereza, mãe de nossa Imperatriz Leopoldina, esposa de D. Pedro I – e também de Maria Antonieta. Outro lugar que tem muita história é onde Mozart tocou pela primeira vez ao imperador, quando tinha 6 anos de idade e já era um gênio. Também um que foi ocupado por Napoleão, quando este ocupou a Áustria. Enfim, há muita história que ocorreu neste palácio e este merece muito a visita.

 

O detalhe: estes dias que estive em Viena estavam muito, mas muito quentes (e agora em Dezembro via aquelas nevascas sem noção, mostra o quanto a Europa tem climas extremos). Pois bem, este calor todo, com tanto turista e sem ar condicionado, dá desespero de vez em quando. E faz pensar em como a gente é privilegiado hoje: mesmo com toda a pompa, estando em 1 dos palácios da maior corte européia, eles deviam sofrer muito com este calor tão grande – enquanto hoje facilmente temos o ar condicionado para resolver este problema na maior parte dos lugares.

 

LA GLORIETESaindo do Palácio, acompanhe o lindo jardim onde no centro tem uma belíssima fonte (Neptunbrunnen) na metade do caminho até a Gloriete. Minha subida até lá foi bastante engraçada… estava muito sol, já perto do meio-dia. O que muita gente fazia, e eu não fui diferente, é ir seguindo pela direita do jardim, pela sombra – ia devagar enquanto estava na sombra, para aproveitar o máximo; acabavam as árvores, pegava um fôlego e ia quase correndo pelo sol até a próxima sompra – muito sem noção… neste ritmo demorou um pouco até chegar lá em cima, mas conseguimos todos

Se você chegar até lá num dia com tanto sol, pode faltar coragem para subir. Pois arrume forças: a vista lá de cima, do ponto mais alto da região, é simplesmente linda. Você consegue ver todo o jardim até o palácio, e ao fundo a cidade – é un contraste que vale demais a pena estes últimos degraus.

Na volta, estava já pensando em ir embora, mas a lembrança da minha amiga Lais não me permitiu. A Lais é uma amiga que conheci junto a um bom grupo no mundo virtual com o cinema como ponto em comum – que se tornaram amigos também no mundo real, ao ponto de vários terem vindo até em meu casamento, que já tem 5 anos. Pois bem: ela foi em 2009 para Viena e Praga, como tem um blog com diversos assuntos, contou a história da sua viagem. O detalhe mais importante: a menina escreve bem prá caramba (não à toa é jornalista). Assim, digo que quem gosta do assunto, vá correndo prá lá- o link do primeiro post da viagem é http://antipatia.wordpress.com/2009/04/23/a-viagem-relato-em-muitas-partes-parte-i/

 

Mas porque isto? Porque como bom cinéfilo (foi deste gosto que o grupo começou a amizade virtual), as histórias de brincar de Harry Potter e O Iluminado dentro do labirinto em Schonbrunn não saiam da minha lembrança – assim, por mais medo de labirintos que eu tenha (culpa exatamente de O Iluminado e outros filmes), não teve jeito, e tive que ir ao Labirinto (também chamado Maze & Labirinth). Este data de 1698 e reconstruido em 1998. Criei coragem e entrei – consegui ficar uns 5 minutos andando antes de entrar em pânico. Bem no centro há um lugar mais elevado, onde quem esta de fora vê a gente, então sabia que havia saída – fiquei rodando uns 20 minutos até chegar neste ponto, enquanto pensava sempre em Jack Nicholson enlouquecendo – e em Harry Potter combatendo dragões….

Quando cheguei na parte superior, é engraçado ficar vendo o povo que esta perdido começando a andar cada vez mais depressa, meio desesperado… haja sadismo. Quando resolvi descer, com a saída ficando bem em frente foi fácil. Detalhe da saída é que havia uma placa (que logicamente não vi quando entrei) indicando para um lado o caminho difícil e para o outro o fácil. Tudo bem que se tivesse visto provavelmente continuaria optando pelo dificil, mas podia ter visto isto antes, né! Ao final, o labirinto é divertido – e há outras coisas para se fazer ali também.

 

Voltando em direção ao palácio ainda há alguns jardins para se ver e lá na entrada, uma lanchonete (cara, por supuesto) para quem quiser. Terminei o passeio umas 15h00 e me mandei pro centro almoçar, antes de arrumar coragem para os 2 museus que ainda veria no dia – e que ficam para o próximo post. Schonnbrunn, sem dúvida um dos pontos altos da viagem a Viena. A Gloriete, o Labirinto e outros, podem ser todos comprados num passe único ali – mas como já tinha o Gran Tour, comprei-os em separado, que eram baratos.

 

Há diversos outros jardins e fontes para conhecer ali no complexo, que é Patrimônio Cultural da Unesco desde 1972. A meu ver os principais são o Tiergarten, o mais antigo zoológico do mundo, de 1752 e que tem nos Pandas sua principal atração. Eu adoro zoológicos, e adoro pandas – mas achei meio caro e não entrei; mas deve ser muito legal o passeio ali e se você dedicar o dia todo somente para Schonbrunn, este é um ótimo lugar.

Também o Jardim Botânico, de 1753 parece ter bastante coisa. A Palm House, que tem horários especificos e é um grande Pavilhão feito de ferro, com uma arquitetura que parece lindíssima. O Museu das Carruagens também deve ser interessante, mas não é aberto durante o ano todo. Durante o verão ainda há concertos diversos sendo realizados por ali, particularmente na Orangery - não fui porque preferi ver mais concertos em Praga , mas deve ser uma experiência marcante. Para quem quiser aproveitar o máximo de opções, sugiro o Classic Pass Tour.

 

Dali, almoço em algum lugar no centro da cidade, comendo uma goulash bem gostosa no menu e seguir para outra parte do Hofburg: Schatzkammer, também conhecido como Imperial Treasury, é o maior museu de tesouro do mundo, dividido em 2 seções: Imperial e Tesouros Sacerdotais. Na parte dos tesouros do império, temos coisas realmente impressionantes, como uma coroa imperial de 962 e diversas outras coroas mais novas (geralmente mais adornadas), cetros e roupas usadas pelos regentes do Império com o passar dos séculos. Também há pedras preciosas lindíssimas, como uma esmeralda gigantesca descoberta em 1558 na Colombia. Outro destaque é um berço onde nasceu e morreu um filho de Napoleão, quando este já havia dominado a Áustria. É um museu a que se passa rapidamente, e que vale muito a pena – especialmente para quem gosta destas histórias e doideiras dos monarcas.

 

Na parte religiosa, várias vestimentas e coroas usadas por bispos, diversas cruzes e como principal um prego bastante grande, com um papel de um papa garantindo que aquele é um dos pregos usados na crucifixão de Jesus – a história está aqui http://www.khm.at/en/treasury/highlights/the-holy-roman-empire/ e quem acreditar que este é realmente um dos pregos da cruz, fique a vontade…

 

Além deste e dos Apartamentos, há diversos outros lugares que parecem valer a visita em Hofburg, sendo o que mais me interessou o Lipizzaner Museum, dedicado aos cavalos da Escola espanhola de equitação, que fazem apresentações durante o ano quase todo, mas não no verão. Também há os museus de Neue Berg e Albertina, onde a Lais comprou um Van Gogh de lembrança, que eu procurei em diversos lugares, mas infelizmente não teve jeito…

 

E atravessando a avenida depois do Palácio, estão 2 enormeus museus: O de história natural e o que escolhi para ver: Kunthistorisches museum, ou Museu de Belas Artes. Na quinta feira ele fica aberto até as 21h00, então dava para conhece-lo e, apesar do cansaço e dor nos pés, lá vou eu.. Ali há uma coleção bastante decente de arte egípcia, grega e outros da antiguidade . E no segundo piso há diversos quadros – desde os italianos da Renascença (Rafael, por exemplo) até alguns vienenses. Gostei particularmente de uns quadros malucos de Arcimbolo - que fazia a cara das pessoas usando frutas de estação e coisas do gênero, para identificar as 4 estaçoes do ano – bizarro, mas bem interessante. Poderia ter ficado ali muito mais tempo, mas já estava quebrado, aproveitando as salas enormes com quadros para ve-los sentado em cadeiras no centro da sala, então estava na hora de ir embora.

 

Subi a pé até achar algum lugar para comer – e quando chegou, veio um frango a milanesa que serveria 2 pessoas sem problemas hehe. Depois deste dia tão pesado, foi um ótimo descanso a noite – apesar do calor absurdo!

 

CUSTOS

La Gloriete 2

Labirinto 2,90

Schatzkammer 12

Kunthistorisches 12

Almoço 11,50

Janta 12,80

 

[t1]15º dia – Sexta, 23/07 – Música...[/t1]

Mais uma vez o planejamento é importante para ajudar a sair do planejado Graças aos dias maravilhosamente longos do verão europeu, consegui fazer o que tinha planejado ainda ceo, então pude ir para lugares que não achei que ia conhecer nesta viagem. Comecei o dia planejado para ser mais light que o anterior – mas consegui ficar ainda mais pesado... como diz minha esposa, eu sou doido, fazendo em 1 dia o que muita gente faz em 3 – e pelo que leio nos relatos aqui do fórum, não sou o único hehe

 

Na noite anterior, tinha ficado conversando com umas meninas que estavam ali por causa da música, e sei lá... me deixaram arrependido por não ter incluído o museu da música ou o cemitério no me roteiro – sabia que eles existiam e tinha os dados, mas não os tinha incluído por não ter tido vontade. Acabou que fui em todos heheh

Bom: Primeiramente, famosíssima Opera de Viena, perto dos metros Karlplatz e Opera. Como não há apresentações em Julho e Agosto, só pude fazer o tour mesmo (para apresentações, veja a agenda em http://www.wiener-staatsoper.at/Content.Node/home/Startseite-Content.en.php e compre uma entrada no ‘last minute’ quando estiver lá). E mesmo que você vá para uma apresentação, acho que vale fazer o tour – isto porque vai até os fundos, vendo por trás do palco, e também passa nos camarotes vips e outros. É um passeio de 1 hora mais ou menos que vale ser feito. Agora: gostei mais da Ópera de Budapeste – podem jogar as pedras hehe. O detalhe é que acho que foi o passeio em que mais vi brasileiros na viagem inteira, tá doido…

 

Ali pertinho fica o Café Sacher, para provar um dos pontos turísticos da cidade, a Torta Sacher – da qual fui mais um dos que saiu decepcionados…. não entendam errado: a tortinha é boazinha, bastante chocolate e uma geléia, mas não sei se vale 200 anos de fama! Ainda assim, é o tipo de coisa que se você está em Viena, tem que experimentar. Logicamente, tem o preço – uma tortinha desta mais um capuccino ficou uma fortuna – mas enquanto estava ali, me sentia um rei Engraçado foi encontrar ainda 2 companheiras de albergue que estavam por ali também...

 

Dali, Tram D até a parada Schloss Belvedere, que é um palácio de verão construido em 1736 para o Principe de Savoy, que já foi também residência de Francisco Ferdinando (para quem lembrar de história do ginásio, foi o assassinato dele que iniciou a Primeira Guerra) e se divide principalmente em Upper Belvedere e Lower Belvedere e para entrar nos dois, existe o combined ticket, por 14 euros.

 

O principal é o Oberes Belvedere (Upper) - infelizmente, mais uma vez não dá para se tirar fotos. O hall de entrada é lindo, assim como os diversos salões que você percorre, todos muito bonitos, com muito mármore e que devem ser vistos até o teto que é muitas vezes adornado. Mas no final, o que temos de principal aqui é uma grande exposição de quadros, sendo o mais famoso “O Beijo” de Gustav Klint (só não falo que nem achei o quadro muita coisa para não perder leitores hehe). Além de diversas outras obras de Klint, temos vários outros pintores austríacos. Já estava meio cansado de tanta obra de arte quando fui ali, então talvez por isto tenha me decepcionado um pouco; o que realmente gostei foram dos salões e da vista que se tem dos jardins – esta sim impressionante (e para fora ainda dava para tirar fotos ).

 

O Unteres Belvedere(Lower) apresenta exibições temporárias em seus também lindos salões e mais uma vez, gostei mais dos salões que da exibição – principalmente Marble e Golden Rooms. Também existe a Orangery com outra exibição temporária e vista para os jardins privados de Principe Eugene. Mas como falei, o mais bonito de tudo no palácio foram os jardins.

 

Não sabia, mas passando o Lower Belvedere havia outro ponto de parada de tram. Peguei para ir ao centro quando, lendo o nome das estações, vi que passava em Zentralfriedhof, um dos maiores cemitérios da Europa e ultima morada de alguns dos maiores da música. Não pretendia passar lá, mas sabia que existia (é o planejamento, minha gente...) – e já que estava perto, porque não? Assim, peguei o tram, descei em um MacDonalds no meio do caminho (pois é, de vez em quando a gente apela hehe) e depois do almoço me mandei prá lá.

 

A parada é a Tor 2 (Portão 2), visto que é tão grande que há várias paradas por ali. Eu não fazia ideia de como chegar até os músicos, então fiquei andando por um tempo sem rumo, mas é fácil: vá direto após passar o portão, seguindo até a sessão 32 A. Ali você tem, todos juntos: Beethoven, Brahms, Schubert e Strauss (há vários da família strauss por lá), além de um memorial a Mozart, que na verdade está enterrado em uma vala comum em outro cemitério, mas recebe sua homenagem com os outros gigantes. Quem se interessar, vale acessar http://www.visitingvienna.com/sights/zentralfriedhoffamousgraves/

 

Cemitério pode parecer um passeio meio estranho (tá bom, não parece… é mesmo), mas acho interessante por nos colocar no nosso lugar, mostrando o quanto a gente não é nada. E também por lembrar quanta gente incrível já passou por este nosso planeta, quanta gente já esteve aqui há tanto tempo, para estarmos onde estamos hoje.

Para mim, os mortos não sabem nada, não entendem nada e sei que ali existem somente ossos de grandes homens do passado, com bonitos memoriais em homenagem, mas não tive como não me emocionar um pouco, pensando em como Viena teve tanta gente com este talento absurdo em tão curto espaço de tempo. Gênios, que nos ajudaram a chegar onde estamos.

 

Saindo dali fui no centro, decidido a ir na Casa do Mozart – como esta ficava pertinho da Stephandsom, aproveitei para passar lá novamente, agora sem missa. Mas mesmo assim, há um limite até onde podemos ir, então é só admirar de longe. Ali dentro também dá para subir na torre da igreja.. a vista lá de cima é muito bonita, mas esperava bem mais. Até vale, mas não espera muita coisa...

 

E aí sim, a Mozarthaus Viena. Antes: além dos filmes de Sissi, vale muito a pena assistir a Amadeus, de Milos Forman – na verdade, vale assistir ao filme independente de Viena, porque é ótimo. Na Casa de Mozart há diversas menções a Salieri, o grande rival de Mozart no filme.

A história de Mozart s em Viena é enorme; ali ele compôs várias de suas peças e viveu boa parte da vida. Esta é a única das várias casas de Mozart em Viena que está inteira até hoje. Ali ele viveu 3 anos numa casa que hoje não é muito grande, mas para os padrões da época… ela fica na Domgasse 5, perto da Catedral, e os 3 andares do pequeno edificio viraram um gigantesco museu.

 

Para entrar são 9 euros (15, combinando com a Haus der Musik, que foi o que comprei) e o Museu foca nos seus anos em Viena, suas composições ali feita (destaque para “As Bodas de Fígaro” compostas nesta casa). O tour começa no terceiro andar e vai descendo, sempre acompanhado do ótimo audio guide. O segundo piso é particularmente interessante, com cada quarto dedicado a uma peça: Figaro, Don Giovani, A flauta mágica… em diversos momentos também é comentado algo sobre Salieri, mudando um pouco a impressão que o filme “Amadeus” passou. Finalmente, no primeiro piso temos o apartamento de Mozart propriamente dito, onde mesmo após tantos anos, tentaram organizar o mais próximo possível ao que havia na época de Mozart.

 

Ao contrário de Schonbrunn ou da Opera, Mozarthaus não é um dos lugares realmente imperdíveis de Viena. Mas quem puder, vá! É bastante instrutivo, tanto sobre Mozart quanto sobre a própria sociedade vienense, que em sua época (1780) era uma das mais instruídas do mundo. Sem dúvida, 90 minutos muito bem usados. Porém, se tiver que escolher entre este e o museu da música, bem... eu não saberia qual escolher – o museu é mais divertido, mas a casa de Mozart... é Mozart, né!

 

Como havia comprado o combinado, segui para o último passeio do dia, um lugar que achava que ia ficar uns 30 minutos mas que foi uma grata surpresa. Lógico, até chegar lá me perdi um monte de vezes, e não há mapa que resolvesse minha vida… mas depois de uma boa caminhada, intercalada por sorvete, cheguei ao lugar certo.

Este ‘museu da música’ são 4 andares que compreendem desde a história da música, até interações onde você pode criar seu próprio CD usando sons naturais… O Primeiro é só para uma passada rápida, uma homenagem a Philarmonica de Viena, relembrando seus regentes e um pequeno cinema com a filmagem do concerto de Ano novo da filarmônica – não perca muito tempo ali. A farra começa no segundo piso, que é extremamente interativo onde a gente faz diversos testes com sons ambientes, testa velocidade e altura de frequencias, brinca com a sonoridade das coisas… é bastante divertido e provavelmente o lugar onde mais fiquei

 

O próximo andar é onde eu normalmente ficaria mais tempo, mas como já estava meio cansado, acabei passando um pouco rápido. Mas temos aqui diversas salas, cada uma dedicada a 1 músico: Haydn, Schubert, Strauss, Mahler, Mozart, Beethoven, etc… aqui temos um audio guide para ir seguindo pelas salas, com diversos documentos, itens pessoais, até mesmo instrumentos tocados por eles, tudo muito bem estruturado e montado Tem o áudio guide que normalmente ouviria bastante, mas estava cansado até para isto – o que mostra que vale ir nestes lugares com tempo mais tranquilo...

 

E para terminar este piso, há o provável ponto alto da casa: uma Orquestra virtual. Você escolhe a música, recebe umas dicas de Zubin Mehta e começa a reger: indo bem, ao final os músicos aplaudem; mas se você for mal… logicamente é muito mais divertido quando você rege na velocidade errada e vê os tocadores se matando para acompanhar a velocidade. O último piso é o chamado Futurespace, um lugar que vi agora no site (http://www.hdm.at/ ) que foi desenvolvido pelo MIT, onde criamos sons do que eles chamam de ‘sons do futuro’, que é na verdade um monte de coisas com sons estranhos – por exemplo, fazemos músicas sentado num cockpit, ou socando umas ‘pedrinhas’… só vendo para entender O problema foi na hora de ir embora… é que não achei de jeito nenhum a saída, e a única porta que encontrei (e não estava sozinho) era a saída de emergência. Assim, mesmo com uma bela placa de ‘não passe ou soará o alarme’, lá fomos nós – ao final, deu tudo certo e depois de descer aquele monte de escadarias chegamos ao hall de entrada finalmente.

 

Resumindo: pensava em passar uns 30 minutos na Haus der Musik e fiquei umas boas 2 horas ou mais ali, principalmente nos pisos 2 e 4, a parte mais interativa. Acho que não é todo mundo que vai curtir, mas para mim foi uma bela surpresa, bastante divertido e uma maneira de conhecer coisas diferentes ali em Viena. Para ser perfeito o dia, só faltou algum concerto – mas já estava tarde e deixei estes para Praga.

 

Indo para o centro, a Stephandsom estava linda, parecendo filme de terror (e me fazendo lembrar das dezenas de corvos que havia na Polonia… Também aproveitei o calorzão para tomar um sorvete antes de jantar de novo a linguiça (sim, eu gostei daquele negócio). São várias opções, então experimente ao menos uma vez a Bratwurst

 

CUSTOS

Belvedere combined 14

McDonalds 8

Opera 6,50

Sacher Torte + Capuccino 9,30

MozartHaus + Haus der Musik 15

Dog 4

 

[t1]16º dia – Sábado, 24/07 – Não fui a Bratislava[/t1]

De vez em quanto numa viagem tem aquele dia em que nada dá certo.. pois bem, foi este aqui. Poderia pensar que foi a quarta, quando fiquei com o médico – mas neste não tinha muito o que fazer. Já este de hoje saiu errado por erro meu mesmo. O que fazer neste caso? Seguir o conselho de Martaxa Suplicy: relaxa e... Este era o dia que reservei para Bratislava – há 3 maneiras de se chegar lá a partir de Viena: a mais divertida (e mais cara) deve ser de barco - leva 1h45 e fica em 33 euros ida-e-volta. Dá para ir de trem, o qual não estudei o suficiente (e este foi um erro) e de ônibus, a opção escolhida.

 

No hostel peguei informação sobre a saída do ônibus (perto de uma estação de metro) e lá fui: como havia saido um há 30 minutos, comprei passagem de ida e volta (11 euros), e tinha quase 2 horas para andar àtoa. Com o passe de transporte publico, fui para o mercado Karlsplatz – entre um bom tempo perdido nas ruas e depois me divertindo vendo as coisas no mercado, cheguei de volta ao terminal com 5 minutos de atraso. Se fosse a Polônia, tudo bem… mas ali até ônibus de linha chega na hora marcada nos pontos! É impressionante: placa marcando minutos de espera para ônibus de linha em alguns pontos, e depois a gente fala da pontualidade britânica…

 

Retomando: fiquei um tempão esperando, mas é claro que tinha perdido o ônibus. Fui então para a parada onde esperava ser a saída de trem, e estava em reforma Dei uma volta no centro e ainda pensei em pegar o próximo ônibus, mas não teve jeito: já era o passeio a Bratislava – e como disse lá no começo, por erro meu. O que fazer então? Pegar a lista de lugares ‘para ver se der tempo’. Viena tem coisa demais para se fazer sem precisar ficar triste. Assim, metrô outra vez.

 

Passei ali no centro para almoçar e me arrisquei com um negócio que não sabia o que era.. prá que: horrível! Tinha um tempero tão forte que até o cheiro já me fazia lacrimejar.. não sei o que era, mas paguei e não comi. É para aprender que estas aventuras gastronômicas nem sempre são boas hehehe

 

Bom, me mandei para The Prater : Desde que li sobre a Riesenrad que fiquei com vontade de ir ao Prater. O Prater é um parque de diversões a céu aberto e a Riesenrad é uma roda gigante de madeira – que foi construida em 1897, tem 65 m. de altura, o que garante uma vista bastante bonita da cidade, e foi uma das principais personagens das cenas finais de “O Terceiro Homem“, fimaço dos anos 50 – se não me engano, aparece também em “Antes do amanhecer“, romance muito bonito que deve ser visto antes de ir a Viena – e também para quem não vai prá lá A volta na roda gigante é meio cara, mas gostei bastante do passeio – mesmo com o dia nublado (o que estava ótimo prá mim depois de tanto sol), tinha uma vista bastante bonita de Viena.

 

Dei uma volta ainda pelo parque, que tem uns brinquedos divertidos, mas não entrei em nenhum. Para terminar, tinha uma orquestra tocando na entrada, pedindo dinheiro para uma instituição beneficiente – mostrando mais uma vez como é que se pede dinheiro. Tocaram várias músicas populares e de filmes, a ponto de ficar ali um bom tempo ouvindo, comendo uma torte no café do parque (é ‘cortesia’ da roda-gigante)

 

Dali, segui de metrô para Danauinsel, uma ilha no Danubio, que é um lugar para o pessoal se reunir, com diversos barzinhos e deve ser muito gostoso, mas não sei se o tempo fechado ou se por ser meio cedo para um sábado, mas não havia quase ninguem ali e estava tudo fechado. Lógico que dei umas voltas, mas por ali já estava bom. De noite deve ser uma beleza!

 

Fui então para um passeio que todo guia de viagem diz que vale e não tinha feito ainda: pegar o Tram 2 para contornar a ringerstrasse. Mas lógico que, num dia com tanta coisa errada, este aqui também tinha que ser Peguei o tram no ponto ‘final’ dentro do ring – e conforme fui andando, mais perdido ficava, até o ponto final num bairro distante do centro. Dei uma volta por ali, tomei um sorvete (mesmo distante da parte turística, atendente falando inglês) e voltei com o próximo tram no mesmo ponto, agora sim contornando direito o lugar. Realmente vale a pena dar uma volta por ali, mas fazendo este passeio, se depois de Rauthaus você parar numa faculdade, desça por ali que está no sentido errado…

 

Para terminar o dia, resolvi pegar um cineminha. Perguntei se não era dublado e para minha surpresa, quando o filme começou ele não só não era dublado, como também não era legendado – não que eu fosse entender a legenda, mas achei isso divertido. Como no caminho para o hostel começou a chover, dei por encerrada a estadia em Viena – que foi um tanto atribulada, mas nem por isto deixou de ser maravilhosa.

 

Adorei demais a cidade, acho que 3 dias inteiros é o mínimo para ficar aqui, melhor ainda se forem 4 (e outro para Bratislava). Viena foi de longe o país mais caro desta viagem – afinal, além de ser em euro,é um país que está anos a frente da Espanha na economia e do qual não ouvimos falar de crise, então o custo de tudo é um pouco mais alto – mas nada proibitivo em tempos de euro a 2,2 reais.

 

CUSTO

Passagem para Bratislava, ida-e-volta (que não usei) 11

Almoço que não comi 11,10

Volta na roda gigante + pedaço de bolo 9

Cinema 8

Kebab na janta 5

Os posts sobre Viena estão em http://devoltaoutravez.wordpress.com/category/viagem/europa-viagem/viena/

Fotos em http://olemxela.multiply.com/photos/album/60/Viena

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  • Colaboradores

Valeu Alex, lendo sobre Viena que era que não pensava em ir, já tenho dúvidas (e como é dificil montar um roteiro pra ir a Europa, principalmente pela primeira vez)

 

To com um relato quase pronto pra por no site e outro bem recente pra começar, mas como também escrevo muito, to sempre adiando

 

Aguardando novos capítulos, principalmente essa parada das picadas

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  • 2 meses depois...
  • Membros de Honra

Pôxa vida, mais de 3 meses sem escrever aqui.... levei menos tempo planejando a viagem que escrevendo sobre ela hehe Mas tive minhas justificativas, e pelo menos escrevi no blog – ainda que até ele esteja abandonado nas ultimas semanas, as mais atribuladas de todas.

 

Gostaria de dizer prá quem já leu o blog que há diferenças, mas na verdade não há – simplesmente juntei os posts diversos na ordem pelo dia. Isto porque não vejo como poderia acrescentar mais dados ao que já tentei detalhar ao máximo ;)

Prá quem não leu lá, divirtam-se!

 

[t1]17º dia – Domingo, 25/07 – Perdido em Praga[/t1]

Do hostel até a estação de trem foi tranquilo, e para não me arriscar a perder o horário, saí bem cedo. Lá na estação, estava sentado quando chega uma menina com um mochilão também e começamos a conversar um pouco, até que vem o inevitável: “Where are you from?” Eu: From Brasil, and you? “From Brasil também” hehe falar na língua natal sempre facilita a vida 

Sobre o trem, E vale a pena ler http://www.viajenaviagem.com/2010/12/viena-a-praga-de-trem-como-comprar-passagem-pela-internet/ sobre como comprar esta passagem, que é meio chatinha mesmo. A única diferença é que quando comprei a minha não tinha ainda o post, e não reservei acento – mas como era baixa temporada, foi tranquilo.

 

Em Praga, tinha pensado em pegar o tram, que para em frente ao hotel que fiquei, mas estava chovendo muito e o tram ficava fora da estação, então fui pro metrô, que também ficava próximo. Supresa: a estação do metrô ficava num shopping, o que foi bom prá proteger da chuva, que estava parando. Só que, quando fui procurar o mapa, vi que NÃO havia trazido! Assim, com aquele baita mochilão, fui andando para um lado e não achei nada – pro outro, nada também. Mais uma rua.... como era um hotel de convenção, perguntei prá alguém na rua, que devia ser um dos únicos por ali que não conhecia inglês. Depois de mais de 1 hora andando, já em desespero, fui no shopping perguntar de Lan House – não tinham, mas tem wifi. Glória!! Esvaziei metade da mochila até achar o note, e finalmente me achei pelo google maps. Em 5 minutos estava no hotel! Assim, conselho: JAMAIS ESQUEÇA O MAPA DO HOTEL!!

 

O hotel

Praga foi dos lugares mais difíceis para achar hospedagem – ia ficar 6 dias, então na medida do possível queria um pouco de privacidaede. Mas ali ou você fica no centro e paga caríssimo, ou fica muito longe do centro para pagar menos. Até que no http://www.hrs.de encontrei o meu. Fiquei no Olsanka Congress - http://www.hotelolsanka.cz/?locale=en em quarto só para mim, com banheiro, 2 camas e até tv por 19 euros a diária. Não era no centro, mas o tram era atravessando a rua e levava 20 min. Prá chegar la. Tirando o café da manhã, que tinha até arroz e batata-frita, a estadia foi muito boa – ainda mais por este preço mais que camarada ;)

 

[t3]Centro Velho[/t3]

Depois de tanta perda de tempo, ainda consegui fazer bastante coisa. Usei como base o Walking tour 3 do Frommers (só de base, nada fixo).

Assim, estação Namésti Republiky do metrô, para sair na Obdecní dum (Municipal House), que não é nada demais e vale pelos prédios fotogênicos. Ali o que tem de bonito mesmo é a Powder tower(Torre de pólvora), construida em 1475 e que agora separa a Cidade velha (Staré Mesto) da cidade nova.

Na caminhada até o centro, passa-se em mais algumas igrejas, sendo a principal a Church of our Lady Before Tyn, fortemente ligada ao movimento reformista de John Huss – e que estava em reforma…

O que realmente conta, que te faz perder o fôlego, é chegar na Starometské namestí (Old Town Square – a Praça da cidade velha). Ali já aconteceu de tudo: rebelião de Husitas nos anos 1400. Em 1620, os Habsbugos (aqueles da Áustria) executaram diversos protestantes. E hoje, abriga uma gigantesca quantidade de turistas – que com razão fazem da praça um de seus pontos principais de parada. Dos 6 dias que estive ali, creio que em 4 ou 5 passei na praça, porque ela encanta demais

No centro, uma estátua em homenagem a Jan Hus(ou John Huss), que foi erguida em 1915, como lembrança dos 500 anos de sua morte na fogueira. Ele parece estar sempre olhando em direção a sua igreja, a de Tyn Mas o principal é a Old Town Hall e o Astronomical Clock. Primeiro, aproveitei que o sol estava começando a querer baixar e subi na torre. Este mirante vale bastante a pena (e custa somente 100 coroas). A subida é feita em 2 elevadores e a vista que se tem de Praga é lindíssima. É a praça, as ruas do centro, os telhados vermelhos das casas, tudo bonito demais. Passei 1 hora ali, que rendeu muitas fotos

E já que estava lá, fui também ver as badaladas do relógio, no último horário: 21h00 O famosíssimo relógio data de 1410 com suas diversas marcações de signos do zodíaco, horário solar, lunar e um monte de coisa. E de hora em hora reúne o povo para ver a passagem dos apóstolos. E é muita, mas muita gente mesmo! O pessoal começa a se amontoar uns 20 minutos antes e quando chega a hora mal dá para encontrar lugar em pé – tudo para uma aprecisar uma pequena parada que não dura 2 minutos. Tinha lido que era meio decepcionante, mas não esperava que fosse tanto assim… mas pense que este desfile ocorre desde o séc 17 que talvez diminua o sentimento. E vai: não dá para não ver o relógio pelo menos 1 vez

Depois foi jantar ali perto, para entrar no clima de vez. Legal foi um grupo de 2 casais já idosos de ingleses que estavam indo embora depois de 1 semana, totalmente encantados com tudo – e me deixando empolgando pensando nos próximos 5 dias que eu ficaria por ali. Engatamos um bom papo… espero ter aquele pique quando chegar na idade deles!

 

CAMBIO

Hoje está R$ 1,00 = CZk 10.56 – (Coroa tcheca , ou Koruna) Durange a viagem, era mais fácil dividir tudo por 10 que dá mais ou menos o valor correto

GASTOS

Trem Viena-Praga 5 horas, 29 euros.

Subida na torre do relógio CZk 100 - e vale muito a pena!

Passe de ônibus 84

Jantar bem decente 420

 

[t1]18º dia – Segunda, 26/07 – Castelo de Praga[/t1]

Antes, Trasnsporte:

O transporte é bem decente: são 3 linhas de metrô que cobrem uma boa região e todas interligadas, mas o principal são os trams, que levam a absolutamente todo lugar. Dentro destes bondes você tem os mapas de todas as paradas dele, e em cada uma das paradas há uma tabela com todas as linhas que passam ali, e todos os horários de cada uma destas linhas – aqui não são tão absurdamente pontuais quanto em Viena, mas também foram poquíssimos os atrasos e nunca deve ter passado de 2 ou 3 minutos. O que precisa cuidar é que há linhas que só funcionam entre 10 e 17 horas.

O site de transporte público é muito bom e acessando http://idos.dpp.cz/idos/connform.aspx?tt=pid&cl=E5 você coloca sua origem e destino e tem até mesmo qual o próximo horário em que é esperando bonde ou metrô, dando as várias alternativas.

Uma história divertida foi quando estava esperando a noite no ponto e ao abrir a porta sai um cachorro enorme (parecia um cavalo) completamente sozinho – uns 2 ou 3 segundos depois saiu o que devia ser o dono, o que foi uma situação bastante divertida (e pensando agora, meio irresponsável também hehe)

O unico problema é a parte de tickets: assim como nos outros países, você compra seus próprios tickets com moedas em máquinas perto dos pontos. Tem tickets para viagem de até 30 minutos, até 75 e ticket de 24 horas, que raramente valem. Tem uma explicação detalhada aqui e como sempre: compre o tal do ticket. Em 6 dias lá somente 1 vez chegou um agente me pedindo para ver o bilhete, e achei o máximo quando uma menina do meu lado sacou o smartphone onde o guardinha pôde ver o aplicativo com a validade do bilhete(e vejam no link acima que comprando por sms o ticket vale por mais tempo). Detalhes: 1) O carinha que via os tickets surgiu do nada, totalmente a paisana e quase escondido… ele chegava do seu lado, mostrava o ‘distintivo’ bem discretamente e vc só tinha que mostrar o ticket – isto para ninguém saber que ele estava no bonde; 2) logo depois que viu o meu, tinha um lá que não estava com o ticket.. conversa vai, conversa vem e logo chega outro agente, um grandalhão nada discreto, e os 3 descem para ‘conversar’; ou seja: vai usar transporte público, compre o bilhete.

O bilhete turístico só vale se você for usar muito: o de 24 horas precisa usar transporte pelo menos 4 vezes para valer a pena, e o de 3 dias é mais caro que comprar 3 de 1 dia (vai entender…). Além do mais, se você ficar hospedado ali no centro só vai usar transporte publico para ir até o Castelo (isto se não for a pé, já que do centro não é tão longe assim) e para as estações de trem para bate-e-volta

Chegar em Hradcany (Distrito do Castelo) é fácil. Há várias paradas de TRAM(bonde) que você pode encontrar aqui – Mas fique de olho: quando fui, havia um tram que passava em frente ao hotel e parava só no Castelo – no exato dia que cheguei lá estavam mudando diversas linhas e esta foi uma delas. Por sorte, dentro dos trams há mapas com as paradas e havia bastante informação sobre isto, então rápido percebi que tinha que mudar um pouco, mas foi algo que não esperava. Como são diversos os lugares por onde se pode começar, recomendo o tram 22, descendo em Prasky Hrad, que é o ponto principal de entrada.

 

[t3]TICKETS[/t3]

Há alguns tickets individuais e também os combinados short e long tour. A diferença é a inclusão de: Convent of St. George, que na verdade é uma galeria com diversos quadros e esculturas – e só vale para quem gosta muito; Prague Castle Picture Gallery, que não fui e Powder tower, que conta principalmente a história dos soldados da corte – em 30 minutos no máximo você vê tudo. Honestamente? O long é para quem realmente gosta de pinturas e esculturas – eu devia ter pego somente o short e usado o tempo principalmente nos lugares que realmente valem a pena. Ou isto, ou já estava cansado de tanto ver quadros na viagem hehehe.

Também dá para pegar os audio-guide, que você aluga e tem algumas horas para devolver, com a grande vantagem de furar algumas filas. Porem, por mais lotado que estivesse, a única fila realmente grande é a da Catedral, e mesmo esta foi rápida, então não acho que seja necessário. Os lugares possuem muita informação escrita e o único onde queria ter algum guide foi na Catedral, e mesmo assim não valia o custo. Engraçado que quando na bilheteria perguntei sobre o audio guide, a própria mocinha disse que não achava valer a pena! Também fui comprar água e ela me fala: “pega esta garrafa vazia que você tem aí e encha nas torneiras mesmo – a água aqui é muito cara e a das torneiras é potável!” O máximo da sinceridade hehehe As informações sobre horário e preços estão aqui.

Um último ponto: dentro do castelo as filas das bilheterias estavam muito grandes – neste caso, volte para a entrada. Passando os guardinhas, mas antes de entrar no hall, tem um corredorzinho pequeno que vai à esquerda. Segue ali que logo tem um lugar vendendo os tickets – sem fila nenhuma! Os tickets valem por 2 dias, mas em 3 ou 4 horas muito bem usadas, dá para ver tudo.

[t3]JARDINS[/t3]

Agora sim, o Castelo. Antes da entrada propriamente dita, à esquerda há um enorme e muito bonito jardim. Este fica aberto somente no verão, então não é sempre que você pode entrar – mas estando aberto, vale uma passada rápida. Logo no começo, tem um lugar com diversas aves treinadas para caça – me parece um pouco de crueldade mantê-las presas daquele jeito, mas… de qualquer jeito, só passei rapidinho por ali.

Passando os jardins, você pode dar sorte de ver a troca de guarda (de hora em hora) - repare nas roupas ‘fashion’ deles – foram desenhadas pelo figurinista de Amadeus. Indo por esta entrada e chegando ao salão com uma pequena fonte no meio, olhe nos mapas que a Catedral estará a sua esquerda

[t3]ST. VITUS CATHEDRAL[/t3]

A catedral domina tudo, sendo avistada de longe. Em 925 DC foi fundada uma rotunda, convertida em basilica em 1060 e a partir deste lugar sagrado cresceu toda a região do Castelo. Mas somente pouco depois de 1300 começou a construção real da Catedral, que chegou ao que é hoje somente no século XX. Repare nos muitos gárgulas que adornam todo o lado de fora.

O lugar é impressionante, com muito dourado (normal na época) e diversas tumbas de santos tchecos, com capelas dedicadas a eles. A principal é a de St. Wenceslas, que fica na direita. A Catedral está passando por restaurações em sua parte externa, mas isto não diminui a beleza do lugar que merece uma visita. Não se assuste com a fila formada, ela é realmente rápida, e você poderá ver uma das mais belas catedrais da região.

[t3]OLD ROYAL PALACE[/t3]

Ao lado da Catedral cresceu o Palácio, que serviu de administração para diversos governos tchecos desde o século 14 , e também para os austríacos, quando estes dominavam a região. Destaque total para o Vladislav Hall, que abrigou diversas cerimônias, e por séculos viu a coroação dos reis. Nos anos mais recentes, é também onde se veem eleições presidenciais

Outro local bastante interessante é a Old Diet, que não é uma dietda da idade média, mas sim o lugar onde desde o século 15 se faziam os julgamentos. Estas coisas sempre me fazem pensar… enquanto por aqui não existia nada, por lá tinha até mesmo sistema jurídico. Vá também à janela da defenestração e pense em como um lugar aparentemente tão bobo abrigou o início de uma guerra. Acho que passei uns bons 40 minutos pelo Old Palace…

[t3]The Story of Prague Castle[/t3]

Saindo do Royal Castle, você já está próximo da Permanent Exhibition: The Story of Prague Castle, incluido nos 2 passes. Como o nome já diz, é um museu com a história do complexo, desde os mais antigos achados (que datam dos tempos do império romano), até tempos mais atuais, passando por manuscritos de St. Vitus, coroas e até mesmo roupa mortuária usado por algumas rainhas. Como é muita coisa, depois de um tempo começa a cansar, mas prá quem gosta de história (e como já viram, sou um deles), é um prato cheio; ainda que a maior parte do pessoal passava simplesmente correndo por tudo

Ao terminar, siga para baixo, aos fundos da Catedral, onde tem a tem a Kafeteria U Kanoviku – talvez seja um pouco cara, mas é um ótimo ponto para comer algo embaixo das árvores, ou tomar um sorvete.

[t3]ST GEORGE´S BASILICA[/t3]

Passando a cafeteria, este é prédio mais antigo da região, datanto de 1142. A visita não leva mais que 10 minutos e é bem interessante esta basilica que mais parece uma capela, mas cujas paredes estão ali há quase 1000 anos. Bem do lado esquerdo está o St. George´s Convent, convento de freiras beneditinas fundado em 973 e que hoje abriga uma Coleção de arte do século 19 e, como falei, tem a entrada somente no long tour. Lógico que se tiver o passe deve-se entrar, mas como disse: não é primordial… vale ler sobre ele para se decidir

[t3]GOLDEN LANE[/t3]

Tem a Powder Tower, mas como falei ali não tem lá muita coisa – nem mesmo uma vista da região, como eu esperava – decepcionante é o mínimo que posso dizer. Assim, o último ponto de interesse é a Golden Lane. Esta é uma ruazinha muito charmosa do séc 16, com casinhas minúsculas e bem bonitas. A mais famosa é a casa 22, onde Franz Kafka viveu por algum tempo em 1917. A entrada costuma estar incluida nos passes – porém quando fui (Julho/2010) a rua estava toda em restauração, então o que podia se ver era uma réplica da rua, e esta era paga (creio que 50 coroas). Acabei pagando e achei até que valeu a pena, até pq quando poderei voltar, né…?

Há outras coisas na região do Castelo – e mais uma vez, o frommer´s é um ótimo guia de informação, em seu Walking Tour 2. Gostei muito do passeio, poderia incluir entre os ‘obrigatórios’, junto a Ponte e ao Centro histórico. Principalmente a Catedral e o Old Palace valem demais a visita que deve levar um minimo de 3 horas para ir razoavelmente rápido… Quem quiser ver mais fotos, é acessar a partir daqui

Na hora da saída, uma maneira no mínimo diferente de ver a cidade – revi este ‘balão’ diversas vezes e sempre fiquei morrendo de inveja hehe

Saindo dali, você pode voltar por onde veio até o tram e seguir seu caminho, ou descer até o final para ter mais uma bonita vista da cidade, seguindo para outros lugares de Malá Strana, como a Church of St Nicholas , que não fui mas domina totalmente o lugar, e dizem ser lindíssima. Ou então vá se perdendo pela região até chegar ao Rio, seguindo para o principal ponto da cidade, Charles Bridge – mas este fica prá depois, que este post já está longo demais ;)

Post publicado originalmente em http://devoltaoutravez.wordpress.com/2011/01/21/hradcany-castelo/

 

Dali, pretendia a igreja de St Nicholas,m as me perdi no caminho e quando vi, estava já Ponte Carlos, então fiquei por ali mesmo 

Construida em 1357, a Karluv Most (Ponte Carlos prá gente) é dos pontos mais turistico da cidade (talvez O mais turistico) e com certeza a maior concentração de pessoas por metro quadrado. Cruzando aquela ponte tão hiper-lotada de gente, de vendedores de um monte de coisa, de gente pintando caricaturas, a gente mal lembra que há 650 anos as pessoas a utilizam para cruzar o Rio Vltava.

[t3]BRIDGE TOWER[/t3]

Para quem vem do castelo, antes de entrar na ponte propriamente, vale subir sua torre, localizada em Malá Strana – do outro lado também há uma torre, mas não estou certo se dá para subir. Detalhe interessante: a torre foi desenhada pelo mesmo arquito de St. vitus Cathedral, na década de 1350. Para subir, preço normal de 70 coroas e a subida não é fácil, não… principalmente se vem de uma boa andança antes

São escadinhas apertadas encostadas na parede – o bom é que a cada 2 andares, você pode parar para ver fotos e documentos sobre a história da ponte. Muita gente(a maioria, na verdade…) passa direto até chegar lá em cima, o que me fazia sentir um lerdo – mas já me acostumei com isto nas minhas andanças no estilo ‘devagar e sempre’. E vai: além de oferecer um bom motivo para descansar um pouco, as fotos e textos são realmente muito bons.

Assim, fica-se conhecendo a quantidade de vezes que Praga sofreu enchentes gigantescas – aliás, isto me reavivou memórias que tinha de algum jornal na infância quando via uma correnteza enorme e falavam em Rep. Tcheca – a ultima enchente destas é próxima a 2001 e quase cobriu a ponte mais uma vez. Aprendemos que aquela ponte, apesar de antiquíssima, já é a segunda no lugar e que a primeira era feita de madeira e foi totalmente destruida numa destas enchentes. Também vemos a gigantesca importância desta ponte em unir 2 regiões de Praga que cresciam meio em separado, mas que a partir dali se tornaram uma só. Por último, vemos que ali ocorreram muitas batalhas e a ponte em si ajudou a rechaçar algumas destas tentativas de invasão.

Mas claro, o que realmente importa no lugar é a vista, e esta compensa e muito a subida

Depois de conhecer um pouco da história, nada como cruzar a ponte, parando para ver os (muitos) produtos a venda, algumas das diversas caricaturas, e obviamente ao menos algumas estátuas. A mais antiga das 30 data de 1683 e é homenagem a St. John of Nepomuk – um padre que foi jogado da ponte pelo rei, amarrado em correntes para que morresse, por se recusar a contar a confissão da rainha. Quem tiver interesse em saber mais sobre as estátuas, vale dar uma lida aqui

Quando fui, a ponte estava em restauração em parte dela (como tanta coisa nas cidades visitadas…) então a multidão parecia ainda maior – mas não se estressse: aproveite o lugar, atravesse devagar, curtindo bem. Já pertinho da saída em Lesser Town estava a famosa Banda um grupo que está sempre por ali tocando – e que peguei já no finalzinho. Sentar por ali perto de uma das estátuas só vendo a turistada passar pela ponte e embaixo dela nos passeios de barco é show de bola. Só cuidado: dizem que há muito batedor de carteira – não vi nada, mas com aquele monte de gente, é muito possível mesmo, então ficar de olhos aberto

 

Dali, fui diretamente para o Estates Theater. O que eu esperava era um show de marionetes, que toda gente fala, quando vi que este teria ‘The Best of Mozart’ citando Don Giovani, comprei a entrada. Haviam 3 preços e comprei o mais barato. Mas lendo mais sobre o lugar, percebi que não era bem aquele o programa que eu queria ver… tinha comprado é para a Ópera Nacional. Mas como diria o filósofo : “Quem está na chuva é prá se queimar“, então lá fomos.

O Teatro é gigantesco.. as Óperas de Viena e Budapeste são muito mais suntuosas, e o Estates Theatre de Praga tem estofados gastos e tals, mas a história do lugar é sempre facinante. Esta sala inclusive tem participação no filme “Amadeus”, pois quando Mozart teve problemas em Viena, foi convidado a estrear algumas de suas peças em Praga - nesta aqui mesmo ele estreou sua peça Don Giovanni em 1787.

O programa eram 3 pessoas tocando instrumentos de sopro, e um casal cantando diversas músicas. Algumas eram somente tocadas, outras solos e as melhores envolviam todos. Como era “The Best of Mozart” creio que valeu bastante o ingresso – ainda que por ser lááááááá em cima (quem mandou pegar o mais barato) tinha que se debruçar para ver as performances. O bom é que foi só chegar lá e comprar o ingresso; os lugares são por ordem de chegada e vc escolhe onde quer ficar, desde que dentro do seu andar

Não era exatamente o que eu pensava em ver, mas foi muito bom. 690 CZk Detalhe divertido é uma estátua do lado de fora – não sei bem o que é, mas depois de pensar em Dementadores (de Harry Potter), outro mochileiro que passava lá encontrou o certo: é um Nazgul

E prá terminar um dia pouco ocupado, voltei prá Charles Bridge, que dizem ser imperdível de noite também. Assim, lá pelas 23h00, quando achei que não ia estar muito cheio…. ledo engano: no verão europeu, nunca é muito tarde para as ruas estarem lotadas. Mas não importa, que tudo compensa: a visão que se tem da região do castelo, de Malá Strana e do próprio rio são realmente recompensadoras.

Para bater as fotos, foi difícil, mas achei um pedaço de mureta que estava desocupado (cadê o tripé nestas horas?) Tinha que bater umas 10 de cada lugar, com e sem flash, para escolher 1 ou 2 que valessem a pena. Legal que depois de um tempo parou mais gente, que gostou da ideia e começou a fazer igual – quem diria que alguém ia pegar algo de fotografia comigo hehehe

 

GASTOS

Grand Tour no castelo 350 (como disse, talvez o tour menor valha mais a pena e custava 250)

Almoço 315 (bem fraquinho,m as era na região do castelo, então fica caro

Golden Lane 70

Subir na Torre da Charles Bridge 70

Melhor de Mozart no Estates Theatre 690

Jantar 280

 

[t1]19º dia – Terça, 27/07 – Nové Mesto e Josefov[/t1]

Nové Mesto é a “Cidade Nova” – nova em termos, já que data de 1348, mas comparando com o restante da cidade...

Comecei num museu que é meu maior arrependimento em Praga. Este definitivamente não valeu! NÁRODNÍ MUZEUM

Comecei neste, que é o Museu Nacional. Para chegar lá é pegar o metrô até a estação Muzeum. O prédio onde se localiza foi feito em 1893 para exaltar o nacionalismo. A escadaria e o hall de entrada são realmente muito bonitos, mas infelizmente o interesse termina ali. Subindo o que se tem é um Museu de História Natural, com uma sessão gigantesca de mineralogia (para quem gosta, divirta-se; prá mim, é só uma maneira chique de dizer que tem um monte de pedras ) Tem também um monte de animais empalhados e por mais que até curta este tipo de coisa, depois do Museu de História Natural de Washington e NY, esse aqui parece simples demais.

Talvez crianças achem interessante, mas quem não tiver com filhos, ou simplesmente não curtir muito isto, pode passar longe.

Pegando o Metrô ali do lado, desci até o começo da avenina Venceslas, de onde se tem uma bonita vista da famosa Vaclavské Namesti, a Praça WenceslasÉ esta praça bem em frente ao Museu Nacional, com uma estátua de St. Wenceslas num cavalo. Além de uma avenida com comércio e restaurantes, ali ocorreram coisas importantíssimas para o país, e de certa forma para o mundo. Ali foi lida a proclamação da Independência, em 1918; a avenida foi usada pelos Nazistas para demonstração de força durante a guerra; em 1969 o estudante Jan Palach ateou fogo em si mesmo após o fim da “Primavera de Praga“, (que havia marcado toda uma geração em 68) em protesto contra a perda de liberdades conquistadas, sendo hoje justamente homenageado no local.

 

Por fim, em 1989 partiu ali se reunia a população durante a Revolução de Veludo, que terminou com o domínio soviético no país, depois de décadas. Claro: se não for passar na região, não precisa vir só para ver a praça; mas se estiver por ali, porque não?

 

Ali perto também tinha um pessoal fazendo jogos de exibição, jogando vôlei num colchão de ar... é até divertido acompanhar as acrobacias  Seguindo prá baixo ainda, chega-se ao Museu do Comunismo . Para mim, o museu mais interesssante de Praga (alguns diriam que este título ficaria entre o Museu do sexo ou o da tortura, mas nestes eu não fui..). Se o Museu do Terror em Budapeste mostrava a face pior do comunismo, aqui temos muito da propaganda: como eles tentavam convencer a população que estes viviam no paraíso, enquanto passavam necessidade e eram perseguidos. Já de inicio, temos estátuas gigantescas de Lenin e Marx, seguidos de motos e as cartilhas de estudo da época

 

Meus destaques são o fascinio pelo esporte como demonstração de superioridade, e roupas anti-gás, pois a população era levada a crer que o país seria atacado com armas químicas pelos malvados capitalistas. Com o objetivo de incutir medo nas pessoas, havia até simulação de ataques

Assim, a história triste do país é lembrada, com detalhes sobre a Primavera de 68, e depois as lutas dos 40 anos sem liberdade religiosa, politica ou mesmo de pensamento – mas sempre com as pessoas tentando protestar de alguma forma. Ao final, mostra a esperança voltando com a queda do muro de berlim e passa muito rapidamente pela revolução de veludo, quando o povo foi as ruas contra os sovieticos e sem nem precisar se armar, estes se foram

 

Para terminar, visite a lojinha. Ali você encontra postais e imãs de geladeira com símbolos soviéticos ‘subvertidos’ - o que mais gostei foi o fofo ursinho Misha, símbolo das Olimpíadas de Moscou, armado com uma metralhadora

 

Almocei ali perto (o Mcdonald infelizmente estava muito cheio,m as seria legal prá completar a farra comunista hehe) e fui prá Josefov, a parte judaica da cidade. Praga já foi uma das maiores cidades judaicas do mundo – em 1700 havia mais judeus em Praga que em qualquer outro lugar da Europa. Mas aí veio Hitler… hoje contam-se menos de 3.000 vivendo lá. Em uma tarde dá para conhecer tudo tranquilamente, ainda que os lugares não sejam tão próximos um do outro. As entradas você pode comprar em separado, ou em diferentes lugares…comprei um de 300 coroas, que permitiu entrada em vários lugares. Para ver todos, é aqui

 

PINKAS SYNAGOGUE

Comecei por esta, que é a segunda mais antiga de Praga. Não seria nada demais, não fossem suas paredes cheias de nomes. Ali estão escritos os nomes de 77.297 judeus checos mortos nos campos de concentração. Lendo assim não parece nada, mas vc entra naquele lugar lotado de nomes, e vai vendo paredes inteiras escritas, passa para outra sala e mais paredes lotadas de nome… começa a dar aflição ver tanto nome de gente que sofreu – e mais ainda, pensar que estes são apenas alguns nomes de 1 único país

OLD JEWISH CEMETERY

Ali perto, se visita o mais antigo cemitério judaico na Europa. Por 350 anos este era o único lugar onde os judeus podiam enterrar as pessoas, e disto nasceu este cemitério fascinante e estranho… são túmulos em cima de túmulos, pedra caida por cima de pedra, nestes mais de 20.000 túmulos. Há lugares que contam com 12 camadas de corpos. Enquanto passa por ali, encontra alguns túmulos cheios de pedrinhas – esta é a maneira de homenagear alguns dos mais importantes. Saindo dali tem-se o Ceremonial Hall, onde temos desenhos feitos por crianças que ficaram no campo de Terezin. Os desenhos ‘sobreviveram’ para mostrar um pouco da inocência das crianças que também viram o horror de um lugar destes

SPANISH SYNAGOGUE

Mais longe um pouco tem-se esta sinagoga Moura, de 1868. Ela é um pouco diferente, e sem dúvida foi a mais bonita das que vi, com muita ornamentação em dourado e um pequeno histórico do holocausto na parte de cima.

Também incluida no ticket há a Klaus Synagogue e o Jewish Museum, mas estes são menos interessantes que o restante… Além disto tudo, há a Old -New Synagogue, que tem este nome para diferenciar esta de uma mais antiga ainda. Apesar de colocada como nova, é de 1270 e não cheguei a conhecê-la (depois de um tempo, cansa ver tanta sinagoga hehe)

Este foi um passeio bastante interessante, para conhecer um pouco da cultura de um povo tão sofrido e perseguido através dos anos. E também para lembrar mais uma vez o horror que não pode ser esquecido. Além do mais, também é divertido pela arquitetura dos lugares, cada sinagoga com lembrando as outras, mas todas diferente.

Juntando Nove mesto e Josefov, este foi o dia com passeios mais ‘diferentes’, porém não menos turisticos (principalmente a região de Josefov estava lotada). São muito bons para vermos outras partes da cidade, perfeitos para ir após conhecer o centro e o Castelo, aproveitar mais um pouco de Praga, antes de partir para os passeios de 1 dia em outros lugares da região.

E claro, nada como terminar o dia de caminhada em Josefov indo ver uma apresentação dentro da Sinagoga Espanhola. O tempo entre o fim do seu passeio e a apresentação pode ser aproveitado ali mesmo, ou passeando no centro que é perto.

Para a apresentação eles colocam as cadeiras todas, tiram alguns temas de museu e temos ali um grupo de gente tocando. A programação esta em http://www.jewishmuseum.cz/en/acultsp.php e eu peguei o “Best of Gershwin”, que contém vários de seus temas usados em musicais da broadway ou filmes de Hollywood. É 1 hora de uma apresentação que poderia ser mais empolgante, mas creio que valeu a pena. Só pena que daqui não houve como tirar fotos.

 

GASTOS

Museu Nacional 120

Museu do Comunismo 150

Almoço 250

Entradas em Josefov 300

Concerto melhor de Gerswhin 700

Mercadinho noturno 200

 

[t1]20º dia – Quarta, 28/07 – Kutna Hora e o Ossuario de Kedlec[/t1]

depois de 3 dias em Praga estava na hora de uma saída pelas redondezas, que me gera outro post grandinho

Kutná Hora é uma cidadezinha pequena que no seculo 14 já foi a 2ª mais importante de região da Boemia (atrás apenas de Praga) e que hoje é mais conhecida pelo seu ponto turístico macabro – o Ossuário de Sedlec. Para chegar lá, há diversos ônibus e também trem. A saida é da Hlavni Nadrazi station(a mesma que vc chegou de Viena) e há trens quase de hora em hora. Não se assuste, a estação em Kutna é bem denotada mesmo!

SEDLEC OSSUARY

Lá chegando, pegue o ônibus que passa quase em frente da Estação, e peça para descer no Ossuário! O ponto é pertinho e só precisa subir um pouco, seguindo a direita para você chegar num pequeno cemitério e uma igrejinha – este é um lugar que desperta um sentimento de estupefação, de desentendimento por alguém ter feito aquilo, e também de maravilha por tanta arte sendo criada a partir de esqueletos humanos.

Diz a história que estes ossos são de vítimas da Peste do século 14 e de guerras Hussitas no século 15. Ambas tiveram milhares de mortos, enterrados em tumbas com muita gente, somando 40 mil pessoas; conforme se desenvolveu a cidade, os ossos foram reaparecendo. Monges locais tiveram a ideia de usar estes ossos para algo – e daí surgiu este Ossuário. O que querem passar é que não importa se rico ou pobre, gente comum ou importante: ao final todos somos esquecidos e viramos nada.

As montanhas de caveiras e os candelabros centrais (onde há pelo menos 1 de cada osso do corpo) são os que mais chamam a atenção

A entrada é barata e vale demais a pena. Se tiver muita pressa, pode descer e pegar o próximo trem de volta que o principal já foi – e pode ter demorado menos de 15 minutos ou 1 hora, dependendo do gosto(é pequeno o lugar) - mas a meu ver o dia estava somente começando… Comprei ticket para a entrada em todos os principais lugares turisticos para ver o restante da cidade. O único que NÃO vale a pena é o de mostra no colégio jesuita, onde vc tem entrada em uma parte muito pequena do lugar – este eu digo para não comprar mesmo, mas as entradas nas outras 2 igrejas são bem bacanas.

CATHEDRAL OF ASSUMPTION OF OUR LADY

Descendo até o ponto de ônibus e atravessando a avenida, tem-se esta pequena igreja, que não havia visto informação em lugar nenhum. A catedral foi construida em 1320 e é ligada à igreja de Sedlec, que hoje é o Ossuário. A visita não vai mais que 10 ou 15 minutos e achei legal porque é diferente de todas as outras – como foi renovada há pouco, parece nova. Além do mais, ela é amarela… diferente do que estou acostumado, e muito bonita mesmo

OLD TOWN

Você pode então pegar o ônibus até o centro da cidade, ou seguir até a Catedral de Santa Bárbara. Ou você pode fazer como eu, que perdi o ônibus e como passava outro somente em 30 minutos, fui a pé até o centro. Honestamente? A caminhada não tem nada demais, e acho que devia ter esperado o ônibus

O centrinho é bonitinho, realmente lembrando muito o que a gente vê sobre cidades medievais. Aproveitei para almoçar num restaurante chinês próximo da praça central, muito bom

Entre o centro e a catedral, pode entrar no Silver Museum, que explora a mineração de prata, que era muito grande na região séculos atrás. Não fui, mas parece bem interessante. Depois, passa-se colégio Jesuita, que como falei está incluido no ticket que comprei, mas só dá entrada num pedaço muito pequeno – e nem me interessei em conhecer o restante, então não posso falar.

CATHEDRAL OF ST BARBARA

Saindo do Colégio, já estamos praticamente em frente (ou melhor, do lado) desta imensa catedral, que começou a ser construida em 1380 e foi completada 200 anos depois. Mas a verdade é que até eu já estava cansado de ver igrejas. Por mais bonita que seja (e alguns a comparam com a St. Vitus, do Castelo de Praga), não fiquei tanto tempo ali. O que realmente vale muito a pena é a vista que se tem desta região. Tanto ainda no colégio jesuita, quanto a partir do quintal da Catedral, a vista do vale e da cidade faz valer a pena a visita.

Para voltar a Praga, saindo pela frente da Catedral tem umas escadas e seguindo pela direita você encontra o ponto do ônibus que te deixa no trem e dali chega-se em Praga.

RESUMO

Vale muito a pena conhecer a cidade, nem que seja somente para ir ao Ossuário – é muito diferente de qualquer coisa que já tinha visto antes, é mórbido e fascinente e ainda te faz refletir um pouco – o que mais pode-se esperar de um lugar assim? Vale a pena ir até a cidade nem que seja somente para o Ossuário!

Mas como disse: já que está ali, porque não passar mais umas horinhas? Compre o ticket, mas não precisa incluir o Colégio Jesuita se não quiser (que inclusive, é o mais caro de todos). E ao voltar a Praga, como ainda está cedo, vá para a Praça mais um pouco se divertir em Old Town, ver o relógio ou simplesmente andar sem rumo até a hora do programa noturno, que Praga é ótima para isto

E para terminar, neste dia sim fui ver [t3]A Flauta mágica [/t3]

 

Como escrevi, o teatro de marionetes é o mais famoso dos diversos ‘shows’ que há em Praga, sendo o mais famoso a apresentação de “Don Giovanni” pelo National Marionethe Theater, cujo site fica aqui. Desde 1991 já apresentaram mais de 6000 vezes a peça. Porém, toda quarta feira é encenada outra famosa ópera de Mozart: “The Magic Flute“. Como encontrei o teatro justamente na quarta feira, já comprei meu ingresso na hora, por 690 CZk

Eu não sei o que esperava quando lia “Teatro de marionetes”. Provavelmente algo nos moldes de uma caixinha com alguém puxando os fios, ou aqueles bonecos de pano nas mãos das pessoas… o que eu não esperava é a grandiosidade do que é apresentado. A ópera é tocada em alemão mesmo e os atores que puxam os bonecos (que são grandes) participam ativamente da peça andando, fazendo gesticulações, brincando com os personagens de uma maneira singela que faz tudo ficar simplesmente maravilhoso.

A história que eu imaginava, depois vi que não tinha entendido lá muito bem – mas mesmo não entendendo tudo o que se passava, os 90 minutos ali foram muito especiais. Tenho poucas fotos, então as 2 primeiras são minhas e as restantes tirei do próprio site deles. Também encontrei este video no youtube

Infelizmente, não vi Don Giovanni porque o único dia que tive para isto deu uma preguiça lascada no fim do dia (era o último dia no país, estava meio preocupado pela alergia ter voltado e tals), mas não ter ido ver é um dos maiores (ok, provavelmente o maior) arrependimento da viagem. A Flauta foi simplesmente ótima e imagino então como seria com o principal ‘produto’ deles

 

CUSTOS

Praga-Kutna Hora 97

2 Onibus em Kutna Hora 20

Entradas na cidade 165

Almoço chinês 250

Kutna Hora-Praga 97

Flauta Magica 690

Janta Mcdonalds 160

Onibus em Praga 44

fotos de Kutna Hora a partir de http://olemxela.multiply.com/photos/album/61/Praga#photo=123

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[t1]21º dia – Quinta, 29/07 – Cesky Krumlov[/t1]

Junto com Carcassone na França, e a Rota Romântica na Alemanha, Cesky Krumlove é a cidade que mais ouço falar como “De contos de fadas”. E realmente é uma maravilha esta cidade…

[t3]COMO CHEGAR[/t3]

Para chegar lá, há várias maneiras. Uma das que me pareceu mais interessantes foi ir de Viena direto para lá, passar a tarde, pernoitar e só no dia seguinte embarcar para Praga. Há detalhes bem legais em http://majots.wordpress.com/2009/08/12/viena-por-paula-e-fred/ sobre como fazer isto usando fretado no final deste post sobre Viena. Se tiver mais tempo, pode até aproveitar e conhecer Linz, na Áustria

Porém, pelo meu roteiro acabaria chegando em Krumlov num domingo e teria a segunda para conhecer a cidade, justo o dia em que algumas atrações são fechadas. Assim, depois de muita pesquisa, e contra a recomendação de mentes mais sensatas, fiz um bate-e-volta a partir de Praga mesmo: 3 horas para ir, outras 3 para voltar…

A partir de Praga dá para ir de trem, porém este envolve trocas de trem em Cesky Budejovice (que dizem ser um lugar legal também) e a estação fica longe da cidade. A outra opção é o ônibus, que é necessário comprar com antecedência porque o que fui saiu lotado e voltou lotado também. Comprei em http://www.studentagency.eu/ A saida fica no terminal Na Knizeci e o tram 9 saía direto da frente do hotel até lá, e de metrô fica próximo a estação ANDEL. Comprei a ida as 9, com previsão de chegada as 12h00, para voltar às 19h00, assim teria o dia todo para aproveitar o lugar. O bus é bem confortável e os atendentes falam tcheco e inglês (devia ter quase só turista ali), Dormi a viagem toda,então foi rapidinho hehe Lá na cidade, a parada é bastante próxima: é só seguirmos para uma ponte que de longe já vamos vendo um pouco

Mas é ao passar o portal que realmente parece que estamos em outro mundo, um mundo que parou no tempo, há alguns séculos… Vindo por ali, você já pode seguir direto para o Castelo, construido no século 13 e onde, após passar o povo vendendo um monte de coisas, chega-se a um fosso, que estava super lotado de gente vendo um urso brincando com um barril. Para ficar realmente um castelo medieval, só faltava a ponte ser levadiça

[t3]TORRE[/t3]

Logo em frente tem a Torre do Castelo, que apesar de um pouco bagunçada (por estar também em restauração) tem uma vista impressionante da região. Dá para ver bem o Rio Vltava que circunda a Inner Town, a cidade velha, e enquanto todos pensavam em cidade de contos de fadas, eu pensava mais naqueles filmes de Guerra Medieval, imaginando a torre cheia de vigias e arqueiros se preparando para atirar nos invasores. Mas independente dos devaneios que a gente veja, esta subida é obrigatória! Detalhe legal é também ficar vendo um caiaque após o outro passando com o pessoal no rio lá embaixo… principalmente os que viravam hehe

[t3]INNER CITY[/t3]

No Castelo, há 3 tours guiados que podem ser feitos, todos durando aproximadamente 1 hora e que pode ter seus detalhes vistos em http://www.castle.ckrumlov.cz/docs/en/atr3.xml, com o preço individual e também familiar, que dependendo da quantidade de pessoas, vale bem a pena

Peguei o tour 1, porque visitava os apartamentos mais antigos, da época da renascença. Como só havia horário para mais tarde, desci pela escadaria até a chamada Inner city, o pedaço da cidade que é praticamente uma ilha circulada pelo Vltava e onde ficam o restante das atrações do lugar. Na verdade, nem tem tanta atração assim ali no centro. Fala-se no Egon Schiele Art centrum, o Regional Museum e St. vitus Cathedral, entre outras coisas – mas acabei não entrando em nenhum, pois a cidade basta por si mesma

Para almoço, fui em um lugar ali no centro mesmo e na hora de sair estava começando uma bela chuva, o que teve um efeito inesperado… ao subir novamente as escadas para o castelo, aquele monte de gente descendo e subindo pela escadaria um pouco suja e com barro por causa da água deu a impressão ainda maior de cidade da idade média, então até a chuva colaborou neste dia

[t3]HRADCANY[/t3]

Relembrando que Hradcany é Castelo. Pegar algum dos tours (qualquer deles) é muito recomendado e é uma pena que mais uma vez não havia como tirar fotos… do tour 1 o que mais gostei foi a sala das carruagens, mas mas muita gente adora as porcelanas asiáticas, que ainda hoje são caríssimas, então imagine-se naquela época, quando tinham que vir de barco de tão longe. O final é num grande salão de festas, que ainda hoje recebe alguns concertos (e quem for pernoitar na cidade, verifique horários porque deve ser algo inesquecível

Após o tour, siga para os ‘fundos’ do castelo em direção aos jardins, passando por um lugar chamado “Most na Plasti“, que é um corredorzão com mais uma vista linda (mais uma) da cidade

Os jardins ao fundo são bonitos, mas não se comparam as dos de Viena, ou mesmo ao do Castelo de Praga. O divertido foi que lá no fundão tinha uma parte fechada ao público de onde de tempos em tempos tocava uma música alta e passava um monte de gente gritando, se ouvindo em seguida o barulho de espadas e lanças – não sei o que gravavam/ensaiavam, mas não tem lugar melhor para este tipo de coisa que ali

Como ainda tinha umas horinhas, desci por uma rampa perto dos jardins mesmo, que passa por baixo do Most Na Plast (e só passando ali para ter uma ideia melhor da dimensão daquilo) – só cuidado que há 2 caminhos: após sair pela esquerda na parte baixa do jardim, a primeira saída a direita vai direto para baixo deste ‘boulevard’, mas logicamente eu preferi ir direto para ‘ver onde vai dar’ e deu foi na estrada e num enorme estacionamento, assim se resolver ir práqueles lados, saia logo na primera

D ali nas pontes dá para ficar um bom tempo vendo o pessoal passando nos caiaques. Como não estava preparado para me molhar (e a chance disto é grande), ficava mais torcendo para quem passava virar – ok, era pura inveja mesmo… Vale a pena ficar passeando entre as pontes, só olhando a miríade de turistas (e vá preparado, porque somos muitos!!).

Mais um tempo pela cidade e antes de ir embora, parei num dos cafés a beira do rio… só queria passar um pouco o tempo, então pedi uma panqueca, mas veio este pratão enorme, perfeito para terminar o dia totalmente açucarado (não contem prá médica) numa cidade que é maravilhosa, mesmo sendo o lugar mais lotado da viagem

Para voltar, o ônibus sai do mesmíssimo lugar onde chegou – há um ponto no sentido contrário na avenida, mas não é aquele; o ponto é o mesmo da chegada. Mais 3 horas e estamos em Praga.

[t3]RESUMO[/t3]

Apesar do medo de ser um bate-e-volta pesado, afinal foram 6 horas na estrada, foi bem tranquilo. A ida e a volta foram basicamente dormindo no ônibus e o dia foi bastante completo, compensando demais o passeio. A cidade é maravilhosa e mesmo Praga já sendo demais, 1 dia em Cesky é algo totalmente inesquecível – e como disse, mesmo a chuva não chega a atrapalhar (ok, choveu só um pouco naquele dia…). O que precisa é reservar a passagem antes de ir até Praga, e lá em Cesky´.

Quem não gostar de chegar as 22h00 em Praga, pode sair no ônibus das 17h00 de Cesky que já terá tido tempo de conhecer tudo (especialmente se for no inverno) - mas estas 2 horinhas a mais, onde eu basicamente não tinha nada a fazer exceto passear pelo rio, sem nenhuma ‘obrigação’. E dos lugares em si, o que vale mesmo é o Castelo: faça algum dos tours (veja nas descrições qual o seu preferido, ou faça mais de 1), depois suba até os jardins, desça lá por trás para voltar ao centro passando pelo boulevard. Enfim: aproveite, que este será um dos pontos altos da viagem

Fotos estão em http://olemxela.multiply.com/photos/album/62/Cesky_Krumlov

GASTOS (CzK)

Praga-Cesky-Praga – não anotei, mas ficou muito barato :-P

Almoço 202

Torre do castelo 50

Tour no castelo 240

Tram em Praga 36

 

[t1]22º dia – Sexta, 30/07 – Karlstejn Castle[/t1]

Foi no dia anterior que voltou a complicar por causa daqueles bichinhos de Cracóvia – os braços começaram a coçar, e a noite lá no hotel foi terrível, a ponto de achar que havia algum inseto na cama (o que óbviamente não era o caso).

Tudo isto me fez repensar muito nos planos para o último dia em Praga, mas de manhã reli um pouco, olhei fotos e depois de pensar, ficou a pergunta: quando terei outra oportunidade desta? Por mais que esteja meio complicad, tem que ir, né! Assim, reuni um pouco de coragem para ir até um dos castelos da redondeza, o de Karlstejn

 

[t3]CHEGANDO[/t3]

Para ir até o castelo, pode pegar o trem tanto da estação principal quanto de Smichov. Foi dificil me entender com a tiazinha do caixa, mas colocando números num papel e falando o nome do lugar várias vezes, acabou saindo. O trem estava em cima da hora (sai de hora em hora), mas nada que uma corrida não resolvesse O trem você pega até Beroun, e parece trem de linha com gente subindo e descendo toda hora – são somente 45 minutos até lá e a passagem ida-e-volta ficou em 73 coroas.

Chegando na cidade, vá seguindo o povo, porque você está a uma distância razoável do castelo. Somente depois de atravessar uma ponte sobre o rio aparecem placas para indicar que está seguindo no caminho certo. Pouco depois destas placas chega-se à cidade, que na verdade é uma vilazinha.

E esta pequena vila é uma graça: 1 rua central, diversas casinhas bonitas e de tempos em tempos passa alguma charrete, que você pode pegar para subir até o castelo (a subida é bem pesadinha…). Nas casas, repare nas ‘pontes’ que servem para entrar em casa e também de garagem, pelas quais passa uma canaleta com a água, que segue até o rio. Mas logicamente, o mais bonito é o Castelo, lá em cima vigiando tudo

 

[t3]KARLSTEJN[/t3]

A subida até o castelo é razoável, mas mesmo cansando vale muito a pena. Lá em cima, passe por todos os lugares e veja a beleza que é o vale, pensando na visão perfeita de torre de vigia que tem-se ali, que explica perfeitamente porque este lugar foi construido, em 1348, com o único objetivo de guardar os tesouros reais, principalmente relíquias religiosas e as jóias da coroa.

Há 3 tours diferentes no castelo e vale pesquisar sobre todos eles, que podem ser reservados com antecedência no site. Eu, como não estava querendo enfrentar a fila (como é muito perto de Praga, é bem cheio), fiquei só dando voltas por ali que já foi o suficiente. Sem o tour, uns 30 minutos já dá para começar a descer

Estava meio sem vontade pela manhã e ainda bem que mudei de ideia, porque valeu muito

 

“[t3]CRUZEIRO NO VLTAVA[/t3]”

Como não fiz passeio no Danubio, queria aproveitar ao menos aqui, mas sozinho não queria um daqueles passeios cheios de casaizinhos, então como cheguei cedo peguei 1 que fica bem no inicio da Charles Bridge, onde um povo fica oferecendo estes passeios básicos.

Comprei e desci meio desconfiado para o embarcadouro, entrando num barco bem menor que os outros – e o passeio surpreendeu positivamente Ficamos uns 40 minutos, e por o barco ser pequeno ele vai até alguns lugares que os outros não vão. Gostei bastante, e foi ótimo para terminar o passeio no Ponte de maneira diferente, agora por baixo.

Detalhe são as diversas mensões às enchentes gigantescas.. olhando a altura que apontam, não dá para imaginar. Para terminar, ainda valia entrada gratuita para o museu da ponte, que era ali pertinho.Como falei no post da ponte, o museu é só ok – mas do jeito que ficou, pareceu ser de graça, então foi ótimo hehehe. Valor total: 290 CZk (sim, é meio carinho…)

Charles Bridge museum

O passeio de barco também dava direito a visitar o Museu da Ponte, que fica do lado da cidade velha. É legalzinho, interessantezinho e tals, mas se eu tivesse pago a parte, ia ter reclamado - como estava incluído, foi mais um lugar para conhecer. Mas não recomendo muito, não

 

[t3]PRÁ TERMINAR[/t3]

Como ainda era dia, fui passar uma última vez no centro histórico, que tinha terminado a restauração da Torre – que ficou obviamente ainda mais bonita. Ultima vez vendo os bonecos passando na hora cheia. O pessoal da cidade sabia que era meu último dia e resolveu colocar em vários lugares da cidade grupos com danças folclóricas (acho que polonesa). Sem dúvida, uma bela homenagem Até que cansei de ficar com o braço inchado e passei gastar uma pequena fortuna na farmácia – “Nem tudo é perfeito”

 

INCEPTION

Ao contrário dos programas anteriores, cinema tem em todo lugar – mas onde mais eu poderia dizer que vi cinema com legenda em tcheco? Tudo bem que um filme rápido e não tão simples quanto “A Origem“ talvez não seja o mais recomendado prá gente ver sem entender a legenda, mas ainda assim sempre tento passar no cinema, que prá mim é a soma do agradável (o filme) com o mais agradável ainda (em outro país). Assim, como bom cinéfilo eu tinha que ver algum filme, ainda mais com um multiplex bem pertinho do hotel – valeu pelo filmaço (meu favorito de 2010) e também pelas revistinhas do cinema, onde a gente se sente criança, por não entender nada e ter que se contentar com as figurinhas Entrada no cinema: 160 Czk

 

GASTOS

Praga-Karlstejn-Praga 73

Almoço 230

Janta 140

Passeio de barco+Museu da ponte Charles 290

Cinema 160

 

[t1]23º dia – Sábado, 31/07 – De volta a Madrid[/t1]

BARAJAS

Dentro do avião finalmente tive uma ideia simples e que me facilitou demais a vida: ia ficar 1 noite só na cidade, então prá que carregar aquela mochila enorme nas costas? Portanto, a primera coisa que fiz depois de desembarcar foi procurar um guarda volumes, ou Guarda-equipajes, algo assim… e logo na saída tem placa indicando onde fica. Portanto, para quem precisar, dentro do estacionamento tem lugar para deixar as coisas, tanto no terminal 1 quanto no 2.

O guarda-volumes tem pequeno e grande, sendo que minha mochila (que não era tão pequena) coube no pequeno Ficou pouco menos de 4 euros por 24 horas. Para pagar é preciso usar moedas numa máquina que não dá troco – e o pessoal que cuida lá quase xingava todo mundo que pedia trocado, portanto junte umas moedas para isto. Se passar de 24 horas, quando for retirar é só pagar a diferença.

Para deixar as coisas é só mostrar o documento e passar a mala no raio-x que fica em segurança.

Além disto, passei correndo na farmácia, que foi minha salvação – como já disse antes: após jurar prá atendente que estava quase indo prá casa, ela me passou um remédio forte prá caramba que em 2 horas já estava diminuindo aquele inchaço animal do braço…

 

[t3]PALACIO REAL[/t3]

Como não tinha mais aquele mochilão, peguei o metrô (2 euros, só prá lembrar) e segui direto para o último ponto turístico que queria muito conhecer e não tive como no começo, o Palacio Real (no dia que eu ia, os reis estavam recebendo os jogadores recém-campeões mundiais de futebol em evento oficial no Palacio).

A entrada foram 8 euros e gostei do Palácio, porém depois de tantos castelos e palácios na viagem, já nem me impressionei tanto, mas vale a pena conhecê-lo pois é bastante bonito, também na parte externa

Mas o calor estava demais (vi um alerta pelo calor numa tv dentro do metrô), então fiquei não mais que 1 hora por ali- bom mesmo foi ficar sentado na grama em frente ao palácio, embaixo de uma árvore, só vendo o movimento

Prá terminar o ultima dia útil de viagem, estava doido por um Gaspacho, uma sopa fria a base de tomate, com croutons e vinagrete, que é uma benção num calor daqueles – assim que o primeiro restaurante com menú del dia que tinha Gaspacho nas opções de entrada foi o escolhido

 

Como era ultimo dia, a tentação de pegar um hotel decente era muito grande, mas no final a grana falou mais alto e fiquei no Mad Hostel(http://www.hostelbookers.com/hostels/spain/madrid/6242/ ) É bem razoável, próximo de estação de metrô porém não tão central assim (ainda que uma caminhada te leva até o centro em uns minutinhos…) . A diferença é que neste tem café-da-manhã (bem racionado, é verdade) – ficou 16 euros em quarto para 10 pessoas, com um ar-condicionado essencial e como fiquei só 1 noite, foi bom prá descansar neste dia

 

GASTOS

Praga-Madrid pela WizzAir 2834 Ckz

Agora em Euros

Metro Madrid 3

Janta 15

Palacio Real 8

Hostel 16

 

[t1]24º dia – Dominto, 01/08– Compras e mais compras...[/t1]

O último dia de viagem teria que ser de compras. Assim que já tinha até preparado para chegar ao Outlet, o que ao final do dia percebi que foi um desperdício de tempo, já que podia ter ficado só no centro da cidade que seria mais que suficiente… E claro: ao chegar em casa ainda tomei uma bronca porque comprei tão pouca coisa… definitivamente, isto não é prá mim! Mas vamos lá:

 

[t3]OUTLET[/t3]

Há outros outlets na região, mas pelo que li este é o mais próximo: http://www.lasrozasvillage.com

É fácil chegar, basta pegar metrô até a estação Atocha que tem 3 linhas que chegam lá, e pedir par ao motorista te deixar no outlot Las Rozas – são uns 30 a 40 minutos.

No outlet, principalmente um monte de lojas de roupas, mas comprei foi algum tanto de cremes (ótimas lembranças prá mulherada) e também relógio achei bom preço. Porém, não se empolgue muito, não… passei no outlet inteiro e é sem dúvida muito melhor que este de Sampa (que de outlet só tem o nome), mas não tinha lá tanta coisa que gostei assim – mas não adianta se levar muito pela minha opinião

 

[t3]REBAJAS[/t3]

Muito mais que outlet, o negócio é estar em Madri na época das Rebajas: lojas em megapromoção, com gente prá todo lado passando com sacolas e mais sacolas – Estas promoções acontecem, senão me engano, no verão e no inverno – e quem estiver por lá nesta época pode aproveitar sem medo…

O lugar que achei melhor prá isto (e já tinha percebido na primeira visita) é a Calle de Preciados – um calçadão que liga a Plaza del Sol com Callao e a Gran Via, com tudo o que a mulher pode sonhar (e vai… até alguma coisa prá gente também . Pode acessar o link do google - http://maps.google.com.br/maps?f=q&source=s_q&hl=pt-BR&geocode=&q=call+preciados+madrid&aq=&sll=-13.239945,-53.173828&sspn=42.433246,92.724609&ie=UTF8&hq=&hnear=Calle+de+Preciados,+28013+Madrid,+Comunidad+de+Madrid,+Spain&ll=40.418446,-3.705139&spn=0.008691,0.022638&z=16 e entrar na parte de ‘ver rua’ que tem ali as lojas todas… De cima prá baixo primeiro passei onde me interessava, que era a FNAC – iPad tão caro quanto o Brasil e DVDs não muito diferentes, valeu prá comprar o FIFA pro computador

Depois, o sonho de consumo da brasileirada hoje que é a Zara. Prá ter uma ideia de como funciona, são 2 ou 3 andares para mulheres, outro para crianças e meio andar prá homens – precisa falar mais? E o que aqui é caríssimo lá parecia C&A, a ponto de eu ter comprado só umas 3 peças a algo entre 10 e 15 euros cada, e depois quase apanhar em casa quando a vimos as mesmas peças por uns R$ 100,00 num shopping: “Você não sabe comprar mesmo… na próxima vez tenho que ir junto prá te ensinar” é uma frase razoável depois disto hehehehehe

Ali também tem uma H&M que lembra a Macys, com vários andares e diversos tipos de produtos diferentes. Lógico que há coisas como Swarovski e outros para mais abonados, mas destes passei um pouco longe E nisto, já era quase hora de ir embora…

 

[t3]PLAZA MAYOR[/t3]

Desci com aquele monte de coisas até a Plaza Mayor, que para minha completa decepção tinha um palco sendo montado bem no meio dela, o que tirou quase metade do prazer que era só ficar um tempo rodando ali na região… ainda bem que tinha ido muito antes deste palco, ou não teria entendido porque esta Praça a tantos encanta e a tantos séculos – é só ver a foto prá entender o que falo

 

GASTOS (exceto compras)

Para chegar ao outlet 4,10

Metro 3

Almuerzo 15

Cadeados Nem lembro

 

[t1]25º dia – Segunda, 02/08– Voltando prá casa[/t1]

 

Cheguei 3 horas antes no aeroporto, prá pegar as coisas no guarda-volumes com tempo de poder arrumar tudo, e assim que entrei no avião e vi que ia viajar com uma menina de uns 2 anos do lado, já fiquei meio fulo (ao mesmo tempo pensando nos que vão pensar igualzinho quando for filho meu hehehe). Por sorte, a menina dormiu que foi uma beleza. O voo foi ok, e chegamos em Buenos Aires na hora, umas 6h00 da matina (era Aerolineas Argentinas….).

O voo dali prá Sampa eu tinha marcado prá 20h00, que na época a ideia de ter 1 dia inteiro prá aproveitar Buenos Aires parecia ótima, mas mais de 20 dias fora de casa fazem a gente mudar de ideia, e eu queria era mais ir prá Sampa logo – se arrependimento matasse…. Perguntei na Aerolineas se tinha como adiantar o voo, e queriam cobrar 150 dólares, então fui pro Aeroporto com o transfer (estava em Ezeiza, prá Sampa saia do Aeroparque), e lá perguntei também pro pessoal, que disse que não tinha vaga. Fui então prá fila do checkin, quando a moça viu que eu ia sair sáo a noite e perguntou se eu queria ir mais cedo.. “Mas tem vaga?” “Sim, sem problemas” – “Que horas”? “Embarque em 20 minutos” UHUUUUU Já me passou na frente no checkin, e ainda deu tempo de comprar umas caixas de Havana (ADORO!!!), que lá é metade do preço aqui de São Paulo.

Em casa, direto pro médico ver que os remédios tinham dado bom efeito e seguir prá casa Viajar é bom demais, mas voltar também é uma delícia

Agora, só fico é sonhando com a próxima pro Velho Continente...

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  • 5 meses depois...
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Oi Alex,

Sensacional o seu relato! Com todas essas dicas e detalhes, ajuda bastante quem está planejando uma viagem parecida, ou apenas passar por 1 ou 2 cidades que você passou, como eu (pretendo ir pra Varsóvia e Cracóvia em dezembro).

Além de entreter a todos que curtem viagens e relatos!

Valeu mesmo!

Abraços,

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