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Olá mochileiros e mochileiras do meu Brasil !!!

Demorei alguns dias para escrever este relato, pois fará três anos que fiz esta viagem, portanto foi difícil lembrar de tudo...

Espero que todos gostem, comentem, questionem, aprovem, mas que principalmente, acrescente algo na vida de vocês e numa possível viagem inesquecível!

 

 

 

 

 

21/12/2007

Nossa viagem começou no dia 21 de dezembro de 2007. Eu já tinha os meus 15 anos completos e uma considerável experiência em viagens pelo centro-sul da América do Sul. Saímos de Novo Hamburgo pelas 6h00 e sem saber onde dormiríamos. Almoçamos em Jaguarão, fronteira com o Uruguai, e aproveitamos para fazer umas compras no “free shop”. Depois disso, partimos rumo à capital Montevidéo, fomos emendando e quando vimos já estávamos em Colônia Del Sacramento prontos para pegar o Buque Bus (um navio que faz a travessia do Rio da Prata até Buenos Aires). Resultado, no primeiro dia, a meia-noite, nós já estávamos na Argentina. A primeira coisa que fizemos foi procurar hotel na capital dos hermanos. Infelizmente, ou felizmente, estava tudo lotado. Então decidimos jantar (detalhe que era uma da manhã, quando fomos comer um bife de chorizo com “papas fritas”), encostar o carro num posto e dormir.

 

22/12/2007

Acordamos as seis da matina novamente, cansados pela noite mal dormida, mas felizes pelo que ainda tinha pela frente. Demoramos mais de duas horas no trânsito de Buenos Aires para acharmos a saída certa até Bahia Blanca pela Ruta 3, que nos levaria até o Fim do Mundo. Chegamos ao nosso destino por volta das 16h e fomos ao mesmo hotel que havíamos nos hospedado três anos antes. Aproveitamos a cidade e descansamos muito bem naquela noite.

 

23/12/2007

Depois de 1700 km em dois dias, tínhamos mais 600 km pela frente até chegar à Península Valdéz. Apesar da grande quilometragem, não era tão demorado fazer 400, 500 km na Argentina se comparado ao Brasil. Por exemplo, se formos à Florianópolis, faremos em média 480 km em 7 horas. Na Argentina, pode ser feito quase 800 km nesse mesmo período. As estradas são retas, têm pouco movimento, não existem radares eletrônicos e as rodovias são bem conservadas. Enfim, chegamos à Península por volta das 17h00. Encontramos uma pousada muito legal no povoado de Puerto Piramides (base para explorar a península), onde conhecemos dois casais brasileiros de São Paulo (pai, mãe, filha e o marido). Aliás, encontrar brasileiros fazendo esta rota é algo super normal, divertido e pode te ajudar bastante. Saímos de noite para jantar e fomos dormir.

 

24/12/2007

Véspera de Natal. Saímos cedo para conhecer a península. É extremamente bonita, existem certos pontos em que os turistas podem ver leões-marinhos, pingüins, baleias, focas, entre outros animais. Fizemos o passeio na parte da manhã, encontramos mais dois casais brasileiros, esses eram do Paraná e depois do almoço fomos em direção à Trelew, chegando nessa cidade, andamos mais um pouco até Playa Unión. Uma calma cidade litorânea, feia se comparada com as praias daqui, mas que foi onde passei o melhor Natal da minha vida com certeza. Não porque ganhei um baita presente nem nada parecido, mas pelo momento vivido. Nós estávamos cansados, com frio e com fome. Pior, não havia nada aberto naquela hora. Todos os restaurantes estavam se preparando para a ceia de Natal e os preços eram absurdos. Foi então que achamos uma pizzaria que fazia somente entregas. Decidimos pegar uma pizza e comê-la na beira do mar, estava uma delícia. Depois fomos caminhar pela cidade e encontramos um barzinho muito bacana, também na beira do mar, vazio. Tirando os empregados, tinha apenas três argentinos com um violão e gaitas de boca. Foi aí que a história ficou interessante. Em 2006, meu pai comprou um cd da banda La Renga quando foi para o Uruguai. Quando ele nos apresentou, meu irmão e eu achamos horrível. Apenas uma música, aquela música, “La Balada Del Diablo e La Muerte” nos chamou atenção. Enfim, a coincidência foi a seguinte, resolvemos sentar e assisti-los. Os caras eram muito bons, tocavam uma mistura de blues com rock argentino sensacional. Depois de algumas músicas, eles começaram a tocar uma que nós reconhecemos, era aquela música, “La Balada Del Diablo e La Muerte”. De repente, durante a música, a lua começou a nascer atrás de um morro, sim, eu disse nascer, como o sol de manhã, amarelada, cheia, quem sabe a imagem da lua mais linda que já vi. Foi um momento perfeito, a lua, o som do mar, da música que cantávamos junto, do violão, da gaita de boca, tudo. Depois da música, surgiu a dúvida. Será que esses são os caras do La Renga? O cara cantava igual, e o violão e a gaita eram perfeitos, só podiam ser eles. Depois do show particular fomos conversar com os caras, trocamos idéias e tiramos a dúvida. Enfim, não eram os caras, mas isso não tirou nem um pouco a emoção do momento que com certeza vou guardar para sempre e toda vez que eu ouço “aquela música”, lembro dessa véspera de Natal.

 

25/12/2007

Depois de uma ótima noite, acordamos e fomos até a colônia de pingüins chamada Punta Tombo. É INCRÍVEL. Os pingüins passam na sua frente com a maior naturalidade. Você segue uma trilha e fica bem pertinho dos bichinhos. Não é aconselhável dar comida e nem mexer com eles, pois apesar de serem uma graça, são bem irritadinhos. Durante a caminhada, encontramos mais brasileiros. Aqueles mesmos casais da Península Valdez e mais um de Porto Alegre, que encontraríamos mais vezes durante a viagem. Descemos até Puerto San Julian. Mais uns 750 km numa paisagem muito bela, misturando as montanhas com o mar do Oceano Atlântico. Chegando na cidade, procuramos um hotel e dormimos.

 

26/12/2007

O Natal foi muito interessante, conhecer os pingüins foi algo muito especial. Passamos o sexto dia inteiro no carro. De Puerto San Julian fomos até Rio Grande, já na Terra do Fogo. Foram mais 700 km. A paisagem era curiosa, muito vento naquela região e o dia muito longo. Perdemos muito tempo nas aduanas, afinal, tínhamos que sair da Argentina, entrar no Chile, sair do Chile 150 km depois e entrar na Argentina novamente. Eram quase nove horas da “noite” quando chegamos à Rio Grande. As aspas são para destacar que a noite no verão da Terra do Fogo começa por volta das 22h30min, ou seja, quando chegamos o céu ainda estava claro. Ficamos hospedados no mesmo hotel que o casal de Porto Alegre e os dois do Paraná. Todos ansiosos para o próximo dia, quando chegaríamos à cidade mais austral do mundo.

 

27/12/2007

O sétimo dia começou cedo, tomamos o café no hotel e saímos com o casal de Porto Alegre rumo ao Fim do Mundo. A estrada é belíssima, apesar da neblina, conseguimos ver as montanhas com picos nevados, a vegetação praticamente intocável e as curvas da conservada Ruta 3 completavam a paisagem. Foram 200 km de encher os olhos. Chegamos na cidade mais austral do mundo por volta do meio-dia. Linda, Linda, Linda! A cidade é muito charmosa, limpa, bucólica e cheia de turistas de todo o mundo. Almoçamos no restaurante El Turco, uma delícia. Passeamos pela cidade e fomos visitar o Parque Nacional Tierra Del Fuego. Pra variar, lindíssimo. Hospedamo-nos em uma pousada super aconchegante que havia inaugurado fazia uma semana. Conhecemos uma família de São Paulo muito legal, (aliás, todos os brasileiros que conhecemos foram muito legais, talvez o espírito aventureiro desses viajantes e a satisfação em encontrar compatriotas em terras longínquas tornam as pessoas mais simpáticas) o pai e a mãe haviam feito a mesma viagem quase 20 atrás, na sua lua-de-mel. Mas desta vez estavam levando as duas filhas junto pelo mesmo caminho que tinham realizado. Nós jantamos na pousada mesmo e fomos dormir.

 

28/12/2007

 

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Acordamos cedo para conhecer o Glaciar Martial. Nesta época do ano, ele fica bem reduzido, e a quantidade de neve é bem pequena. Subimos pelo teleférico e descemos a pé. A vista lá em cima é muito bonita, conseguimos tocar na neve e na volta tomamos um chocolate quente num “chalé-lancheria”. Encontramos o pai, mãe, filha e marido da Península Valdez e conhecemos um jovem casal paulista. A manhã foi muito boa, almoçamos novamente no El Turco e aproveitamos um pouco mais a cidade. De noite tivemos uma triste e desagradável surpresa. O memory stick de 2 GB que tínhamos comprado no free shop queimou e perdemos todas as nossas fotos até ali.

 

29/12/2007

Estávamos nos despedindo de Ushuaia, almoçamos no El Turco mais uma vez. Saímos do Fim do Mundo rumo ao Chile, mais precisamente, Punta Arenas. Foram quase 600 km por uma estrada que já conhecíamos. Chegamos à cidade quase às 22h e com o sol ainda brilhando. Achamos um lugar pra ficar, jantamos e fomos dormir.

 

30/12/2007

Punta Arenas possui uma Zona Franca que mais parece uma cidade. São mega lojas de tudo que é tipo. Tem até concessionária de automóveis. Infelizmente, como era domingo, havia apenas duas grandes lojas, estilo atacado, que estavam de portas abertas. Fizemos um rancho. Não cabia mais nada dentro do carro. Compramos tudo que precisávamos para acampar no Parque Torres Del Paine. Depois do almoço, fomos até Puerto Natales, cidade base para o parque. Foram mais 230 km. Conhecemos uma família paulista, pai, mãe, e três filhos, enquanto passeávamos pela cidade. Acabamos ficando amigos e nos hospedando no mesmo hostel que eles. Conversamos bastante, dois deles já tinham feito um mochilão até Machu Picchu e eu e meu irmão conseguimos várias informações para o que vamos fazer. Conseguimos informações também sobre o parque que visitaríamos no dia seguinte e foi difícil encerrar a conversa para dormirmos.

 

31/12/2007

 

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Sem dúvida, a melhor virada de ano da minha vida. Não pela questão de festa, nada disso, mas sim pelo momento vivido. O dia começou cedo. Junto com o casal de Porto Alegre, fomos em direção ao Parque Nacional Torres Del Paine. A paisagem é fantástica, a preservação do lugar é algo fascinante, a fauna, a flora, as montanhas, os lagos, os campos, as geleiras, os rios, tudo. Tudo é demais. Apesar do frio e do vento que faz na região mesmo nessa época e do pouco tempo, a experiência foi maravilhosa. Só a estrada até a base das Torres Del Paine valeu o dia, visitamos o Glaciar Gray e fizemos algumas caminhadas até chegar ao camping. Montamos nossa barraca e começamos a arrumar a “ceia de ano novo”. O casal de Porto Alegre, que passou o dia com nós estava lá também. Conhecemos um casal bastante aventureiro, uma brasileira e um holandês, que tinham terminado o “Circuito W”, uma trilha de 11 dias e quase 85 km que percorre todo o Parque e só pode ser realizado caminhando. Encontramos também os casais do Paraná, mas estes ficaram no hotel Explora, que também é uma atração do Parque, pela bela arquitetura. Atrás da nossa barraca, estava o jovem casal paulista que conhecemos no Ushuaia, foi uma coincidência super boa. No fim, jantamos todos juntos, em frente a uma fogueira, com um violão e o céu mais estrelado que eu já vi. Ah, dizem que no Torres Del Paine “o céu do parque tem tantas estrelas cadentes, que é possível esgotar em minutos nosso estoque de pedidos”. Claro que a frase é um pouco exagerada, mas pela primeira vez, vi uma estrela cadente, uma só não, mas duas! Vou confessar que nenhum dos pedidos se realizou até agora e olha que eu não contei pra ninguém, mas ainda tenho fé. Dormimos na barraca esperando pelo primeiro dia de 2008, dia que subiríamos até as torres.

 

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01/01/2008

Infelizmente, começamos o ano mal. Chovendo, acabamos indo embora do Parque sem fazer a mais famosa das trilhas. Rumamos até El Calafate, na Argentina. Andamos uns 300 km até a cidade que serve de base para conhecer o Glaciar Perito Moreno. El Calafate é muito bonita e sua principal atração é o imponente Glaciar Perito Moreno. Procuramos uma pousada para ficar e fomos conhecer mais a cidade e sobre os passeios pelos glaciares. Voltamos ao hotel depois de uma janta maravilhosa e fomos dormir.

 

02/01/2008

 

[picturethis=http://www.mochileiros.com/upload/galeria/fotos/20101104160959.JPG 500 375 Legenda da Foto]Glaciar Perito Moreno.[/picturethis]

 

Acordamos cedo e com a notícia que havia nevado na região dos glaciares. Fomos direto ao Perito Moreno. Ele é sensacional, incrível e impressionante. Na verdade, não tem como descrever a sensação de estar perto dele. De ver o quão pequeno somos perto daquela imensidão de gelo. Infelizmente, comecei a passar mal e não aproveitei o passeio de barco onde passamos perto da geleira. Fiquei dormindo a tarde toda pra ver se passava a dor de cabeça e aquela febre. Quando acordei já estava melhor e fomos todos jantar. Voltamos para a pousada e dormimos.

 

03/01/2008

 

[picturethis=http://www.mochileiros.com/upload/galeria/fotos/20101104161144.JPG 500 375 Legenda da Foto]Estrada para Él Chalten.[/picturethis]

 

Ainda bem que eu tinha melhorado, pois esse dia foi bem puxado e muito lindo. Saímos de El Calafate com um céu e um sol maravilhosos. Foram mais 200 km até El Chaltén, cidade que fica aos pés do Cerro Fitz Roy. A estrada era ótima e a paisagem magnífica. A cidade é muito pequena e também muito bonita. Pela tarde fizemos uma trilha de duas horas pra ficar mais perto da montanha. As fotos comprovam que não estou mentido e realmente, o lugar é lindo. Enfim, jantamos e começamos a preparar nosso roteiro de volta. Estava tudo indefinido, queríamos ir até Bariloche pela argentina Ruta 40, mas nos disseram que não havia postos de gasolina por muitos quilômetros e isso nos preocupou bastante.

 

[picturethis=http://www.mochileiros.com/upload/galeria/fotos/20101104161413.JPG 500 375 Legenda da Foto] Trilha para o Cerro Fitz Roy - Él Chalten.[/picturethis]

 

 

[picturethis=http://www.mochileiros.com/upload/galeria/fotos/20101104161615.JPG 500 375 Legenda da Foto]Trilha para o Cerro Fitz Roy - Él Chalten.[/picturethis]

 

 

04/01/2008

Incertos, pegamos o carro, enchemos o tanque e mais 20 litros e fomos em direção a algum lugar. A princípio dormiríamos em Perito Moreno (a cidade, não o glaciar). Andamos 450 km até encontrarmos um casal argentino que faria a famosa “Carretera Austral”. Digamos que estávamos bem confusos e acabamos indo com eles para conhecer essa estrada. Antes de chegar a Perito Moreno, entramos em direção ao Chile. Na aduana tinha um vento absurdo. Na verdade todos os lugares na patagônia têm ventos fortes, mas naquele dia estava demais. Quando chegamos a Cochrane, no Chile, estávamos tensos, cansados, meio perdidos e com fome. Acabamos comendo uma pizza e fomos dormir.

 

05/01/2008

 

[picturethis=http://www.mochileiros.com/upload/galeria/fotos/20101104161803.JPG 500 375 Legenda da Foto]Cabana em Coihayque no Chile.[/picturethis]

 

Estávamos muito longe de casa e precisávamos chegar logo. Durante toda a cansativa Carretera Austral (detalhe que a estrada é de rípio, nome dado as estradas de chão com cascalhos) as paisagens eram magníficas. Era o prêmio por estar sofrendo com o rípio. Andamos 300 km até chegar a Coihaique. Ficamos em uma cabana super aconchegante e encontramos os argentinos que tinham nos convencido a fazer a tal Carretera. Fizemos uma janta na cabana e fomos dormir bem tranqüilos.

 

06/01/2008

 

[picturethis=http://www.mochileiros.com/upload/galeria/fotos/20101104162049.JPG 500 375 Legenda da Foto]Carretera Austral - Chile.[/picturethis]

 

Cansados do rípio, mas maravilhados com a paisagem, fizemos mais 350 km até chegar a Futaleufu, divisa do Chile com a Argentina e o fim da nossa aventura pela Carretera Austral. Foram mais 100 km até chegar a Esquel. Cidade bonita, mas que enche de turistas apenas no inverno em função dos esportes na neve.

 

07/01/2008

Depois de Esquel, fomos em direção a Bariloche, mais 200 km. A capital brasileira na Argentina nós já conhecíamos, portanto ficamos apenas um dia. Descansamos bastante, “comemoramos” o título do Inter da Dubai Cup, passeamos, comemos chocolate e jantamos no “Boliche Del Alberto”, mesmo lugar de quando fomos em 2004. Voltamos ao hotel e dormimos.

 

08/01/2008

Relaxados, andamos mais uns 200 km até San Martin de Los Andes para conhecer a cidade. Infelizmente estava chovendo e a visita não foi muito boa. Este foi o último dia que aproveitamos bem a cidade onde paramos, pois faltavam quase 3000 km e quatro dias para chegarmos em casa.

 

09/01/2008

Acordamos cedo para fazer uma grande quilometragem para fazer neste dia. Fizemos quase 400 km para almoçarmos em Néuquen, no pampa argentino. A cidade estava com ventos muito fortes e tempestades de areia, o que deu uma impressão ruim. Andamos mais quase 600 km para chegar até Santa Rosa, onde encontramos um hotel e fomos dormir.

 

10/01/2008

Neste dia fizemos quase 800 km até Gualeguaychú, divisa do Uruguai com a Argentina para descansarmos.

 

11/01/2008

Faltando este e mais um dia para chegarmos em casa, saímos de Gualeguaychú, entramos no Uruguai e foram 500 km até chegar em Melo, perto da divisa do Uruguai com o Brasil, onde descansamos para o dia seguinte.

 

12/01/2008

Restando apenas 500 km para chegar em casa, estávamos tranqüilos. Paramos no Free Shop em Jaguarão e almoçamos na churrascaria Lobão em Pelotas. Chegamos em casa por volta da seis ou sete da noite depois de rodar mais de 11.000 km e cheios de fotos e histórias pra contar.

 

Considerações Finais:

 

A maior viagem que fiz com a minha família. As atrações foram tantas que em sete páginas ainda penso que não consigo passar aquilo que vivi e senti. Fotos também não podem expressar as diversas e maravilhosas sensações que tive na viagem. A única coisa que posso dizer é que aproveitem seu tempo. Ganhem bastante dinheiro, mas gastem muito também. Gastem em experiências, não em materiais, pois nunca devemos esquecer que “caixão não tem gaveta e dessa passagem, aprendizagem é a única bagagem levada”. Então, levantem a bunda do sofá e caiam na estrada.

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Ai lucas Show de bola esta viagem, com certeza aqueles que lerem este relato ficarão com uma centelha de aventura e curiosidade por este percurso, ja tenho pensado em ir ao fim del mundo a um bom tempo, e cada vez que leio relatos assim me fazem ver que será uma viagem inesquecivel...abçs

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