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Feriadão de São Paulo sem emenda, em plena terça- feira, nós resolvemos fazer um bate-volta em São Francisco Xavier para subir o Pico Focinho D’Anta.

 

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O grupo formado foi Ronald, Cristiano, Bruno, Felipe e eu. Encontramo-nos às 7 da manhã no Graal da Ayrton e após breve café da manhã já estávamos entrando em São José dos Campos, passando pela bela e pacata cidade de Monteiro Lobato até chegarmos à entrada do Bairro dos Remédios, localização do pico e que fica um pouco antes da entrada da cidade de São Francisco Xavier.

 

A estrada do bairro até o Pico está em condições regulares, muita subida com cascalho onde fez meu carro patinar várias vezes. Após o cascalho, o mato quase toma conta da pista.

 

Chegando ao acesso ao pico, que fica numa propriedade privada, somos recepcionados pela Dona Ricardina e pelo seu marido, que nos informa que a taxa de visitação é R$10 por pessoa com direito ao estacionamento. Ela também nos informa que há possibilidade de camping e de aluguel de casa no local. Local este muito tranqüilo, bonito e bem cuidado.

 

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O início da trilha é saindo de sua propriedade, retornando a estrada e logo encontramos sinalização da trilha. O trecho inicial é exposto ao sol e subida leve entre samambaias. Após meia hora de caminhada já atingimos os pontos de água disponíveis no caminho. Depois deste trecho, temos sombra provocada pela altura da copa das árvores e a subida torna-se mais íngreme gradualmente.

 

Assim que começamos avistar a pedra, a subida torna-se mais pesada e em muitos trechos temos que nos agarrar em galhos e raízes para conseguirmos subir. Vamos ganhando altitude aos poucos, contornado a pedra para enfim atacar seu cume por trás, através de um estreito filo que nos leva diretamente a crista da montanha.

 

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Entretanto, para chegar ao cume do Focinho D’Anta e seus 1712m, temos que caminhar um pouco mais na crista e perder altitude através de uma descida de rocha por uma corda, que na verdade são vários cintos de segurança atados uns aos outros e que formam um “mini-rapel”. Detalhe que a “corda” é mais curta que a rocha, o que me obriga um salto forçado no último lance da pedra. O Bruno decidiu não descer e ficar curtindo o visual de lá mesmo, o que já estava de bom tamanho realmente. O restante do grupo continuou pela crista por mais uns 5 minutos até enfim chegar ao cume verdadeiro, onde assinamos o livro de cume e demos risadas com algumas mensagens lá escritas.

 

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O papo foi interrompido pelas nuvens cinzentas que tomavam o céu e imaginando que a descida seria difícil sem chuva, imagina com esses pés d’água que tem caído ultimamente. Prontamente voltamos à trilha, escalamos o trecho da “corda” e continuamos a caminhada. No trecho mais íngreme de descida, vários tombos e ralados, mas nada mais grave. Só paramos no trecho de água para matarmos a sede e beliscarmos alguma comida, pois já sonhávamos com a comida mineira que o Ronald falara que havia em São Francisco Xavier.

 

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Já passavam das duas da tarde quando enfim chegamos ao centrinho da cidade e fomos para o restaurante Recanto Mineiro. Excelente comida e preço bem em conta. Após o almoço fomos para a Cachoeira Pedro David. Próxima ao centro, a cachoeira possui várias quedas e bons poços para banho, porém em final de semana, por ser uma cachoeira pública e próxima, ela pode estar lotada como o próprio Ronald testemunhou.

 

O banho na cachoeira pelo menos serviu para deixar-nos tranqüilos e enfrentar os alagamentos na chegada de São Paulo e o trânsito de 10 km na Dutra e assim fechar com chave de ouro nosso curto passeio.

 

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Enfim, São Francisco Xavier mostra que tem muito mais a oferecer do que sua tradicional travessia para Monte Verde. Mostra que há boa comida, hospitalidade e muitas outras opções para cachoeiras e trilhas bem próximas a São Paulo.

 

 

 

Tracklog da trilha: http://pt.wikiloc.com/wikiloc/view.do?id=1435289

Mais Fotos: http://diarionamochila.multiply.com/photos/album/224/224

  • 2 anos depois...

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