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Travessia Oeste-Leste Ilha Bela - SP


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[t1]Relato: Travessia Oeste-Leste Ilha Bela[/t1]

Ilhabela – São Sebastião - SP. Duração: 4 dias

 

Eu (Lauro Junior) e Murilo, somos duas pessoas que gostamos muito de viajar. Somos adeptos do trekking e temos uma paixão pelo mergulho livre. Incluímos IlhaBela em nosso roteiro de viagens pois seria uma possibilidade de juntarmos o trekking com o mergulho em um local não muito distante de nossas casas.

 

Sexta-feira, 27 de Março de 2009. Após um dia cansativo de estudos eu, Lauro Junior, me encontro com meu querido amigo Murilo por volta das 22:00h. Carregamos o carro com as mochilas cargueiras, desnecessariamente pesando em torno de 15kg, como acontece em todas as viagens (e assim vem sendo pois temos sérias dificuldades em cortar o excesso de carga).

 

Seguimos viagem rumo à casa do Murilo, na Praia das Freiras - São Sebastião, que serviu como base para o primeiro pernoite. De lá partiríamos no dia seguinte de manhã rumo ao nosso destino.

 

Chegando à casa, logo nos pusemos a dormir pois tarde já era, duas da madrugada. Ao acordarmos de manhã, fizemos uma revisão da bagagem e tentamos cortar o excesso de peso. As futilidades possivelmente desnecessárias numa trilha de 22 quilômetros a qual iríamos fazer a pé com as cargueiras nas costas.

 

Após finalizarmos as mochilas tomamos o último banho civilizado (mais pra frente vocês entenderão o porquê dessa afirmação) e seguimos para a nossa tão esperada viagem. Deixamos o carro em frente do posto da receita federal, perto da balsa. Medida um tanto quanto necessária, pois ele iria ficar estacionado 4 dias lá.

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Pegamos a balsa (gratuita para pessoas a pé) rumo ao nosso destino, Ilhabela, e assim que chegamos, optamos por pegar um ônibus circular (R$ 2,00) que iria nos deixar a poucos metros da estrada de terra. A trilha para nós começou à 13h em ponto.

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Iniciamos a subida rumo à entrada do Parque Estadual de Ilha Bela, no qual encontramos um posto base em que abastecemos os cantis e garimpamos algumas informações. A trilha que nos esperava não era de muito animar. Segundo as informações que tínhamos, era um caminho tortuoso, mergulhado em subidas e descidas acentuadas, que poderia ser feito de 4 maneiras apenas: de moto off-road, de bicicleta MTB, de Jipe (e entenda por Jipe de verdade, do tipo que foi feito pra subir montanha, muito longe desses utilitários urbanos) ou a pé, esta última a maneira por nós escolhida.

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Para o nosso desespero era sabido que os últimos (que como nós se aventuraram por essa trilha) demoraram 12 horas para fazer a travessia. Como eu e Murilo somos meio loucos e andamos num ritmo bem acima da média, pretendíamos completar o percurso em 5 horas.

 

A estrada era realmente de se respeitar. Com uma inclinação um tanto quanto estafante para as pernas. Tínhamos que lidar com crateras enormes, trechos de lama escorregadia e verdadeiros lagos acumulados pelas chuvas de dias anteriores. Apesar do sol escaldante a sombra das árvores e o ar úmido, típico da vegetação da mata Atlântica local, aliviavam os sintomas do cansaço.

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Logo no início da subida, após uns 45 minutos de caminhada, acabei contundindo a perna esquerda. A dor era suportável, então continuamos a subir! Duas horas se passaram e conseguimos atingir o pico mais alto da estrada. Nesse momento, a dor já aumentava e era inevitável não andar mancando.

 

Foi durante uma parada para comer umas bolachas que ouvimos o barulho de um jipe subindo a estrada. Um monstro branco apareceu ladeira acima e parou ao nosso lado. Murilo logo se adiantou e perguntou se poderiam nos dar carona. O jipe estava cheio infelizmente, mas a boa vontade dos tripulantes era tanta (e também havia motivo para isso, pois parecíamos dois exaustos maratonistas) que eles até ofereceram para nos levar no pára-choque. Não aceitamos... afinal, algum acidente poderia acontecer. Mesmo assim ainda nos ofereceram para transportar as cargueiras... Relutamos e acabamos por não aceitar a bondosa oferta, afinal sem nossas cargueiras estaríamos nus em meio à mata virgem.

 

No meio do caminho, um dos jipes que estava voltando da praia, parou e comentou que haviam 3 trilhas para fazer a pé que ajudariam a encurtar o caminho em até 2 horas. Como não sabemos andar no mato, optamos pela estrada de terra segura, o que implicaria no caminho mais longo (pior modo) para chegar à Castelhanos.

 

Seguimos o caminho agora descendo para nosso destino. A dor tornava-se cada vez mais incapacitante. Se não fossem as palavras motivadoras do meu querido companheiro de viagem, acho que não conseguiria terminar a viagem.

 

Há uns 100 metros do final da estrada cruzamos com um córrego criado pelas nascentes do rio e que cruzava a estrada. A “lagoa” era considerável e acabamos encharcando nossas botas, já que Murilo havia avistado uma cobra nadando no local. Como já sabíamos, encontrar cobras durante a viagem seria inevitável. As botas molhadas não estavam nos planos e viriam atrapalhar um pouco os próximos dias, pois acreditem ou não, fizemos trilhas totalmente descalços.

 

Após 5 horas de caminhada chegamos finalmente ao nosso destino às 18h, a praia de Castelhanos, situada no lado Leste da ilha, totalmente isolada. Um local com não mais que 200 habitantes, todas pessoas simples, que viviam em uma comunidade sem luz elétrica (apenas algumas casas com gerador a diesel, o que não ocorria em nosso camping. Estaríamos os próximos 3 dias sem energia elétrica) onde a água disponível era fornecida pelas muitas nascentes da serra.

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A dor na perna chegava a um nível que era permito até chorar. Murilo logo se adiantou e acabou achando um primeiro camping. O local era simples, o chamado “Camping do Seu Dito”. Uma cerca de bambus delimitava a área que logo na entrada tinha um local para refeições com mesas rústicas. Ao lado, onde montamos acampamento, situava-se uma ampla área de areia própria para a acomodação de barracas.

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Montamos a barraca sob a luz de lanterna, pois a noite já havia se instalado. Era hora de descansar finalmente. Tomamos um banho precário, mas revigorante. Precário pelo fato da água do local ser da cachoeira, gelada, e o banheiro ser uma cerca de bambus a beira-mar (pra todo mundo que estiver passando ver você tomar banho eheheh) e revigorante porque finalmente podíamos lavar o suor e a dor de nosso corpos.

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Acordamos de manhã e logo tivemos que mudar os planos por causa da minha bendita perna lesionada. Originalmente tínhamos em mente seguir andando mata adentro passando a Praia do Gato, subindo por Saco do Eustáquio, Guanxuma, Caveiras e chegando ao nosso destino final, Praia e Ilha Serraria. O jeito era ficar por Castelhanos e tentar aproveitar o dia. Seguimos rumo à Praia do Gato (40 minutos do acampamento base) para tentar mergulhar. O caminho era um tanto quanto empolgante. Percorremos toda a praia de castelhanos, passamos no meio de uma vila local, com casas de barro e pau-a-pique, nos imbricamos numa trilha, atravessamos a cachoeira do Gato e chegamos ao local do mergulho. O mar estava um tanto quanto agitado então ficamos na areia coletando pedras (e eram de um tipo um tanto quanto peculiares, tão lisas quanto vidro molhado) e tirando fotos do local.

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Ao entardecer já havíamos retornado ao camping e cogitávamos a idéia de ir acampar na ponta da praia, ao estilo selvagem. Para nossa sorte optamos por ficar mais uma noite lá. A sorte foi grande, pois nessa noite, uma tempestade caiu na ilha. Devido à forte chuva mudamos nossa barraca para o restaurante desativado no camping do Seu Dito.

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Segundo Seu Dito, o dono do camping, desde que ele nasceu nunca uma chuva daquela havia sido vista. Antes de dormir, só tínhamos esperanças de que a chuva por ser forte, terminasse antes do amanhecer para podermos aproveitar o dia seguinte.

 

A noite foi longa, e em meio a momentos de medo , conhecemos o Urso, um cachorro abandonado que resolveu dormir ao lado da barraca no meio da madrugada, e que viria a nos acompanhar pelo resto da viagem.

Esse episódio quase nos rendeu um infarto pois acordamos em plena madrugada com um barulho. Sabíamos que era um animal grande, que a princípio estava andando ao redor da barraca e fuçando em nossas cargueiras que havíamos deixado do lado de fora.

Foi um tanto quanto desesperador saírmos da barraca para enfrentar o desconhecido.

E quem diria que no final nos depararíamos com o Urso, um cachorro dócil e fiel. Seu dono fora morar em Santos e abandonara o cachorro lá. Ele estava surrado e magro. Totalmente abandonado e desprezado inclusive pelos moradores locais. Acho que ele só queria um pouco de carinho e comida. Foi o que fizemos. O restante da noite transcorreu tranquila, principalmente pelo fato de que a partir daquele momento tinhamos um aliado nos guardando do lado de fora da barraca.

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Amanheceu e parecia que nossas preces haviam sido ouvidas. Na segunda, dia 30 de Março, o Sol agradavelmente esquentava o horizonte. Como minha perna ainda insistia em atrapalhar a viagem seguimos em direção à praia do gato novamente, para tentar mergulhar num possível mar desta vez mais calmo da manhã. Urso, o cão adotado por nós, nos seguiu fielmente atravessando inclusive rios, nadando ao nosso lado.

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Infelizmente não pudemos chegar até a Praia dos Gatos, pois todos os cachorros da vila, que fica no caminho para a praia, resolveram atacar o Urso. De um lado 10 cachorros nativos do local, contra eu, Murilo e o todo poderoso Urso que não saiu do nosso lado. O jeito foi voltar e descansar. No período da tarde, decidimos por seguir rumo ao lado oposto a praia do gato. Dessa vez íamos à outra ponta da praia, tentar mergulhar na Ilhota de Castelhanos. Urso novamente nos acompanhou e pudemos conhecer mais uma pequena vila de gente muito simples. Nesse canto da praia, os sinais da destruição da chuva da noite passada eram marcantes, rios haviam sido criados, inclusive derrubando árvores.

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Caímos no mar, mas a visibilidade estava ruim, muito provavelmente pela chuva que havia nos importunado na noite passada. Retornamos ao camping e para não sermos devorados pelos pernilongos e borrachudos, que cá pra nós, eram infinitos, nos jogamos ao mar.

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A noite se aproximava em nosso último dia na ilha, e então resolvemos garantir a nossa volta para a civilização, pois depois da chuva, a estrada de terra foi interditada com mais de 6 árvores caídas. O acesso à Castelhanos era no momento feita somente via mar.

 

Como iríamos retornar de nossa viagem no dia seguinte, resolvemos, devidoa minha perna machucada, tentar arrumar uma carona de barco para o lado Oeste da Ilha. Conseguimos, depois de falar com algumas pessoas, uma carona no barco de Seu Áureo, com a condição de que ajudaríamos a pagar o combustível. Um tanto quanto uma caridade por parte dele. Graças a Deus eu teria como voltar com minha perna machucada. Antes de dormir acertamos a conta do Camping (R$ 7,00/dia). A noite era de ansiedade, pois voltaríamos pelo mar. Novamente, e totalmente fora dos planos originais, ali estava mais uma aventura por conta do destino, desencadeada pela bendita perna machucada.

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Acordamos na Terça-feira 5:30h quando nem luz havia ainda. Arrumamos tudo rápido pois seu Áureo nos esperaria as 6:30h para seguirmos de volta ao lado Oeste da ilha. No horário combinado, estávamos à espera do barco. Seu Áureo cruzou a ponta da praia em sua canoa e veio em nossa direção, onde seu afilhado, Alan, e sua esposa o aguardavam junto de nós para carregar o barco.

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Ele avançou com o barco na areia e logo sua esposa o ajudou a atracar o barco. Mulher forte, bondosa, ela que havia nos ajudado a convencer seu Áureo a nos levar no barco. Mulher raçuda, do tipo que esquece seu lado mulher e arrasta o barco nas costas, do tipo sagrada cujo amor pelo filho e marido mostram os anos marcados em seu rosto, fruto de muito trabalho e devoção a seus familiares.

 

Embarcamos na canoa e seguimos viagem. Mais uma aventura começava, pois o barco tendia a tombar para a direita. Parecíamos dois clandestinos Cubanos tentando fugir do país.

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O retorno de barco durou 1h50 horas. Passamos por todas as praias da face Leste acima de Castelhamos (Praia do Gato, Guanxuma, Saco do Eustáquio, etc), da face Norte (Jabaquara, Fome etc), da face Oeste até a Vila e pudemos contemplar todas as ilhas ao alcance de nossos olhos nus (Serraria, Búzios, Sumítica e Vitória). A viagem foi um colírio para nossas mentes. As praias que havíamos estudado nos mapas antes da viagem agora estavam ao alcance de nossa memória.

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Chegando à Vila pegamos um ônibus circular rumo a balsa e de lá fomos em outro circular para a Ilha de Cabras. Como eram 10h da manhã ainda havia um tempinho para um mergulho antes da volta para São Paulo. O mergulho foi satisfatório, e para encerrar a viagem com chave de ouro, pegamos uma carona na caçamba de uma Saveiro para voltar à balsa.

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Pegamos a balsa e para nossa felicidade a carro estava intacto no local onde havíamos deixado. Seguimos para a casa do Murilo em São Sebastião, tomamos um banho civilizado, arrumamos as malas e retornamos à selva de pedra.

 

Para finalizar a viagem, ainda fomos contemplados com uma cena única. Uma imagem de tirar lágrima dos olhos na chegada de São Paulo.

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DICAS AOS INTERESSADOS

 

O custo dessa viagem R$135,00 pra cada um de nós. Se não tivéssemos voltado de barco teríamos gasto bem menos.

 

Para os interessados em ir ao local, não deixem de se precaver levando repelente. Para terem uma idéia, gastamos 2 tubos nessa brincadeira de borrachudos e pernilongos.Esses repelentes de insetos não funcionam na Ilha Bela! O jeito é produzir o próprio repelente a La caiçara, com álcool e citronela.

 

É legal também levar uma calça e uma blusa de manga longa para temperaturas quentes (nada muito pesado pois lá faz bastante calor). Assim você evita tomar picadas dos borrachudos e pernilongos (como já disse, são em milhões). Sem isso fica quase impossível permanecer na ilha. Os moradores locais, inclusive, andam de meia e chinelo para evitarem os insetos.

 

Levem também um anti-histamínico (anti alergênico como o POLARAMINE por exemplo). Isso posso falar com propriedade pois sou médico. Tomamos tanta picada que ficamos nos coçando 24hs por dia. Se isso acontecer com alguém suscetível, tanta picada pode gerar até consequências mais drásticas como edema de glote (impedindo a pessoa de respirar)... por isso tenham o anti-histaminico em mãos e tomem as medidas já citadas para se precaver dos insetos.

 

Logo que atravessarem a balsa, procurem pelos postos de informações, lá pode-se garimpar umas dicas e adquirir um mapa ilustrativo da ilha, muito útil para quem quer alcançar trilhas e pontos turísticos.

 

Da balsa ao começo da trilha é interessante pegar um ônibus circular, pois são 6Km de distância em meio a ruas e vielas (um tanto fácil para se perder minutos preciosos).

 

Segundo o nosso mapa da balsa a praia de Castelhanos são 28Km, sendo que do início da trilha (na entrada do parque) essa distância é de 22Km.

 

A trilha de travessia ao lado Leste é um tanto quanto pesada, logo se pretenderem fazer a pé, tenham em vista que um bom preparo físico é necessário.

 

Uma dica importante é que os jipeiros que fazem a trilha (quando essa não se encontra interditada) são muito amigáveis, logo uma carona pode ser pedida. Por ser uma estrada estreita, os jipes sentido Oeste-leste saem das 9 da manhã até o meio dia e a partir desse horário o sentido da via se torna Leste-Oeste, por isso planejar o horário é fundamental se a carona estiver nos planos tanto na ida quanto na volta.

 

Para os mais abonados financeiramente, em Castelhanos existem vários bares a beira-mar, nos quais os jipes param, em que refeições podem ser feitas, mas atentem ao fato de que um P.F. por exemplo fica em torno de R$15,00.

 

Existe 3 picadas começando na estrada de terra para se fazer a pé, que dizem economizar até 2 horas de caminhada. Elas são marcadas por fitas coloridas (branca, amarela e vermelha)

 

É comum ver cobras nas trilhas e picadas, pois é onde o Sol chega ao solo, e como sabemos, cobras são repteis e são chegadas em um solzinho. Se possível, levar antídoto no kit emergencial. Em alguns lugares é possível pegar, como o Instituto Biológico, mas não esqueçam de pesquisarem as espécies venenosas da ilha.

 

Não podemos deixar de citar que lá não pega sinal de celular. O único meio de comunicação com o resto do mundo é via rádio (existem alguns moradores que possuem rádio, basta perguntar em caso de necessidade)

 

Nem preciso dizer que o local é muito conservado, por isso respeito pela natureza e pelos moradores locais é mais que um dever.

 

Não esqueçam a máquina fotográfica, e de preferência uma mais velhinha (pois quase perdemos a nossa máquina e também quase acabamos por subimergí-la na travessia deu um rio).

 

Uma viagem imperdível para os amantes de aventura e da natureza!

 

Mais fotos em nosso orkut

Murilo

Lauro

Sintam-se livres para nos adicionar no orkut ou msn caso tenham interesse em mais informações!

 

 

MATERIAL DE APOIO

 

 

MAPA 1

473477mapa%20ilha.JPG

 

MAPA 2

mapa%20Ilhabela.jpg

 

CARTA NÁUTICA

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NOSSO CHECK-LIST

DOWNLOAD AQUI!

 

Outro relato de IlhaBela aqui do Fòrum LINK

 

 

 

THE END!!!

 

 

Descrição por:

Lauro Junior (Lash) e Murilo (babunera)

2009 ::hahaha::

 

 

 

.

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  • Membros

foi demais a trip !

fizemos coisas que nunca tinhamos feito como andar em canoa caiçara, pedir carona na estrada, apartar briga de cães, etc rsss

valeu muito ! só nos motiva a viajar cada vez mais ! experiencia de vida

 

como membros do mochileiros, pensamos desde do começo no material para o relato, porque achamos que esse conteudo é importante para pessoas que queiram pegar o mesmo destino ! espero que tenham gostado e nao deixem de comentar !

 

[]´s

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  • Colaboradores

hehehe!!!!

bem legal ,adoro ilhabela ....adoro castelhanos ja passei varios apertos por la tb ,tinha um jeep 51,ja fui de moto ape e de bike é muito bom ,e o ditão sangue bom!!!! hehe!!!e a dona iza não tava por la ... mergulhar na ilha é show pena que o brother deu uma machucada (vcs chegaram a subir la em cima da cachoeira do gato ?muito louco )

a questaõ do corta caminho economiza legal o tempo mesmo e não pega aquelas valetas mais cheias de barro!!! mas tb não ve a cachoeira do chuverinho hehehe!!

parabens pela aventura !!!(canoinha dos pescadores uuhhuuuu!!! adrenalina pura!!!!)

falow

bruno ::otemo::

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  • Membros
hehehe!!!!

bem legal ,adoro ilhabela ....adoro castelhanos ja passei varios apertos por la tb ,tinha um jeep 51,ja fui de moto ape e de bike é muito bom ,e o ditão sangue bom!!!! hehe!!!e a dona iza não tava por la ... mergulhar na ilha é show pena que o brother deu uma machucada (vcs chegaram a subir la em cima da cachoeira do gato ?muito louco )

a questaõ do corta caminho economiza legal o tempo mesmo e não pega aquelas valetas mais cheias de barro!!! mas tb não ve a cachoeira do chuverinho hehehe!!

parabens pela aventura !!!(canoinha dos pescadores uuhhuuuu!!! adrenalina pura!!!!)

falow

bruno ::otemo::

 

Realmente faltou visitarmos a cachoeira do gato pela parte de cima! Dizem que é uma queda de 70 metros! Mas como também nos falaram que havia muita subida pra chegar lá, resolvemos não arriscar (mais uma vez por causa da bendita perna).

Mas com certeza iremos voltar lá para conhecer as praias que não conhecemos e para visitar pontos como essa cachoeira.

Quanto a Dona Iza, ela não estava lá. Tinha ido pra cidade. Reza a lenda que ela é uma excelente cozinheira, inclusive lá no camping do seu Dito tem um certificado de um concurso em que ela ganhou o segundo lugar com a comida típica mais gostosa!

Quero ver se dá próxima vez chego lá de bike ou de jipe! QUem sabe agente não marca uma dessas juntos!

 

Valeu por ler e comentar. Abraços

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  • 2 semanas depois...
  • Membros

Aeeeeeeeee Aufcruz...

 

Eu Já tinha mergulhado uma vez antes na ilha das cabras! Sensacional lá!

Eu vi sim a estátua submersa. Tentei tirar foto, mas como a visibilidade não estava muito boa, a foto naõ ficou legal!

 

Agora... eu não estava sabendo dessa carcaça de caminhão!! Está afundado lá?

A estátua é fácil achar, pois existe uma bóia presa nela. Ai é só achar a bóia e descer pela corda até a estátua.

 

Você tem algum ponto de referência pra eu achar a carcaça do caminhão? FIquei muito interessado! ahuahuauha. Dependendo volto lá só pra vê-la!

Ah, outra coisa... dá pra chegar só no mergulho livre na carcaça (porque não faço mergulho com cilindro ... AINDA. auhauhuahuaa)

 

Abraços

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  • Membros

Fala Lash !!!

 

A carcaça do caminhão está bem próxima ao Netuno .... tem um cabo no fundo de areia que vai do Netuno ao caminhão ....se não me engano está na mesma profundidade da estátua .... uns 5 ou 6 metros, se estiver com a apnéia boa dá pra "visitar" sem cilindro mesmo. Agora....não espere muito do caminhão...é realmente só a carcaça....então ele por si só não vale uma visita.

 

Bons mergulhos !!!!

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  • Membros

O Lash...ja fui pra Ilha Bela e fiquei na vontade de atravessar pra castelhanos! Mas seu relato me animou muito!!

 

Alguém disposto a atravessar no feriado de Tiradentes?

 

Me fala uma coisa: Seguindo pela estrada, sem pegar os atalhos, o caminho é obvio ou engana alguma hora? exceto pela bifurcação que você falou! ::sos::

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Fala Lash !!!

 

A carcaça do caminhão está bem próxima ao Netuno .... tem um cabo no fundo de areia que vai do Netuno ao caminhão ....se não me engano está na mesma profundidade da estátua .... uns 5 ou 6 metros, se estiver com a apnéia boa dá pra "visitar" sem cilindro mesmo. Agora....não espere muito do caminhão...é realmente só a carcaça....então ele por si só não vale uma visita.

 

Bons mergulhos !!!!

 

 

Valeu pela dica Auf.... se da próxima vez que for lá a visibilidade estiver boa vou tentar achar o caminhão... só de curiosidade mesmo! auhauhua

 

Abraços

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