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Trilha Inca, Julho de 2014


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Buenas, depois do relato sobre a viagem à Bolívia e ao Peru, vamos ao da Trilha Inca Clássica (4 dias e 3 noites).

Contratei o serviço com a Loki Travel por U$360,00.

Fiz a reserva em fevereiro, para realizar a trilha em julho (durante a trilha, soube que em março esgotaram-se as vagas para esse período, então é realmente rápida a coisa. Pra vocês terem uma ideia, o meu grupo possuía 4 turistas, mas a equipe que nos atendia compreendia 1 guia, 6 porteadores e 1 cozinheiro, ou seja, éramos 12 pessoas. O grupo ficou pequeno porque as vagas terminaram antes de uma nova reserva acontecer).

Sobre a Loki Travel:

Antes da trilha, foi tudo bem tranquilo e profissional. Recebi várias informações sobre a trilha, e todas as minhas dúvidas foram prontamente respondidas e esclarecidas. Para pagamento (uma entrada de U$250), eu tinha como opção o Wester Union e o Cartão de crédito, mas nesse caso eu tinha que informar todos os dados (número e código de segurança). Como eu sou comodista, optei pelo cartão, e felizmente deu tudo certo.

Dois dias antes da trilha, eu fui na agência (já em Cusco) para pagar o saldo de U$110, alugar um bastão de caminhada e combinar o briefing.

Bem, aí o cenário era outro: a agência fica dentro do Loki Hostel, e somos atendidos por um pessoal que eu imagino estar mais acostumado com city tours ou coisas mais simples. A pessoa que me atendeu não me passou segurança nas respostas as perguntas que eu fiz, e quando me levou o bastão de caminhada, era um com ponteira metálica (no material informativo que eles me deram lá no começo, estava escrito que tinha que ser de borracha). Além disso, o valor do aluguel era de U$120!!

Já que eu era a única cliente da Loki Travel a começar a trilha naquele dia, combinamos o briefing para o dia seguinte, no hotel em que eu estava hospedada.

Na hora acordada, um guia (que não era o que me acompanharia na trilha) foi ao hotel e repetiu tudo o que estava escrito no material informativo que eu tinha recebido na reserva da trilha, mas esclareceu todas as minhas dúvidas que o pessoal da agencia não soube responder.

Também me entregou o ticket do trem de volta de Águas Calientes à Ollantaytambo, para as 21:30 do último dia da trilha.

Combinamos que um carro passaria para me pegar no hotel entre 5h e 5:30 do dia seguinte, e assim foi.

P.S.: Depois eu soube que esse guia do briefing era da Loki. Os demais do grupo, que contrataram diretamente a agência X-treme Tourbulência (que foi a responsável por todo o resto - http://www.x-tremetourbulencia.com/), tiveram o briefing com o guia que nos acompanhou na trilha (isso é importante, porque ele sabe os pontos de acampamento – que podem mudar de um grupo para o outro, as distancias que vamos percorrer a cada dia – que também depende do acampamento e do grupo...) Também receberam uma camiseta com o nome da agencia e o mapa da trilha nas costas.

E depois da trilha: Quando agente fecha o pacote com a Loki, a opção de trem incluída para a volta é o das 21:30. Para voltar antes, tem que fazer uma solicitação e pagar mais por isso (U$12 ou U$6, dependendo do horário). Como a passagem foi comprada por eles, e os demais do grupo viriam às 18:30, a van que me encontraria na estação em Ollantaytambo seria a da Loki, mas quando eu cheguei lá não havia ninguém me esperando, então tive que pagar 10Soles para voltar com uma van de outro grupo. Como Aguas Calientes é uma cidade pequena, e a gente chega da trilha acabado, eu fui logo tentar trocar a passagem do trem para qualquer opção mais cedo. A única que havia era em um trem “Vistandome” (que é panorâmico e mais caro), e eu paguei U$30,00 para fazer essa alteração e voltar no das 18:10 (cheguei em Cusco às 22h). E por fim, os clientes da Tourbulência tinham incluso também a passagem de ônibus de Machu Picchu a Águas Calientes (U$10) que eu tive que pagar porque não estava incluído no meu “pacote”. No Voucher que eu recebi da Loki, havia a promessa de uma pizza e um banho quente exclusivos para clientes da agencia. Como eu era a única, nem fui nos lugares saber se era verdade... fiquei com o meu grupo no restaurante para nos despedirmos, e depois seguimos para as águas termais (recomendo!) antes de pegar o trem de volta.

 

Resumindo, sobre a agência: se você fechar com a Loki, peça o trem das 18:30 para voltar. É mais do que suficiente, e você não vai chegar muito tarde em Cusco (lembre-se de que, na melhor das hipóteses, terá acordado as 3 da manhã nesse dia). E pergunte pelo operador. A X-treme tourbulência foi ótima em tudo o que fez, e tratou muito bem os seus clientes diretos e os porteadores. Eu realmente recomendo essa agência, mas acho que é mais caro que a Loki (um colega do grupo disse que pagou U$460, mas estava incluso Huayna Picchu). A sim! Na Loki, não era possível incluir Huayna Picchu (eles diziam que teria que comprar mais um ingresso pra Machu Picchu e ir no dia seguinte). Já os clientes da X-treme tinham esse ingresso incluído! E não tratava-se de disponibilidade, porque reservamos todos em fevereiro.

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Sobre a mochila: Levei a de ataque (20L), um saco de dormir, um chapéu (vital!!), óculos de sol, uma garrafa de água (1L), e máquina fotográfica.

Mais:

2 calças daquelas que viram bermuda (sendo que uma delas eu estava vestindo durante o dia)

1 camiseta de manga curta

2 camisetas de manga comprida do tipo dry fit (sendo que uma delas eu estava vestindo durante o dia)

1 casaco impermeável/corta-vento

1 conjunto de calça e blusa segunda pele para usar como pijama

2 meias de Trecking (vale muito a pena investir nelas. Não tive nenhuma bolha, e não fiquei com os pés doloridos)

1 meia comum

1 toalha de rosto

1 gorro

1 par de luvas

1 manta para o pescoço

Lenços umedecidos (fundamental, e talvez o seu único contato com um “banho” durante a trilha)

Shampoo, condicionador e sabonete (que eu só usei no terceiro dia, porque chegamos cedo ao acampamento e eu tive coragem de tomar um banho super ultra mega gelado. Sugiro guardar e levar aqueles saquinhos de amostra que ocupam pouco espaço)

Repelente, protetor solar (fundamental!!!), protetor labial e álcool gel

Escova e pasta de dente

4 pacotinhos de bolacha Oreo

Lenços de papel e um rolo de papel higiênico (comprei um rolo no Km82 por 1Sol, e no segundo dia outro rolo por 2Sol, mas acho que vale a pena levar esses lenços de papel que vem em um saquinho, porque ocupam pouco espaço. Como eu só tinha um pacote e não encontrei pra comprar mais, fiquei com o rolo de papel mesmo). E sim, é um item de primeira necessidade, já que você não vai encontra-lo em nenhum banheiro ao longo da trilha.

3 sacos de carvão ativado para aquecer o saco de dormir (desse tipo aqui http://www.orientista.com.br/produto/3893-aquecedor-nautika-para-saco-de-dormir)

Lanterna de cabeça (fundamental para ir ao banheiro a noite, encontrar e arrumar as coisas na barraca, e fazer um pequeno trecho da trilha no último dia)

 

Se você quiser levar chocolates, eu recomendo os confetes e M&M’s que não derretem!

 

O.B.S. importante: o peso da mochila é peça chave. Ouvi dizer que para mulher deve ser no máximo 4kg, e para homem 8kg.

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Aos fatos:

No horário combinado, o guia (Washington) foi ao hostel em que eu estava hospedada.

No carro, estavam os demais companheiros de caminhada (um argentino e um casal canadense) e alguns dos porteadores.

Seguimos até Ollantaytambo, onde paramos em um restaurante para tomar café-da-manhã (20Soles). Os canadenses levaram um lanche para o café (é uma boa ideia pra economizar um pouco, se for o caso).

Eu aproveitei para comprar um bastão de madeira por 5Soles. Foi bem útil na subida e na descida. Altamente recomendável.

Ainda na cidade, subiram no carro mais alguns porteadores, e seguimos até o km 82. Lá, recebemos as primeiras recomendações do guia e um colchonete para por embaixo do saco de dormir (se você tiver o seu colchonete, é melhor leva-lo. Eu tinha um daqueles com alumínio, muito leve e não levei. Morri de arrependimento. Esse que a agencia emprestou tinha quase 1kg e era grande, ruim de carregar).

Há um banheiro nesse ponto (1sol) e o seguinte pelo qual passamos foi somente na hora do almoço.

Depois disso, tiramos a foto tradicional na entrada da trilha, e aguardamos os porteadores serem “liberados” no posto de controle.

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Sobre os porteadores: nesse primeiro ponto, toda a carga que eles carregam é pesada, uma por uma. Existe uma lei que limita o peso a 20kg por pessoa, e acreditem, eles levam tudo isso cada um (entre comidas e barracas).

Quando agente vê eles, passando por nós correndo e suando, dá um nervoso pensar no que eles estão passando, se agente (carregando uns 5kg) já tá sofrendo.

Mas o guia me ensinou que em quéchua nós os chamamos de “Waiki”, que significa “irmão”.

E me chamou a atenção para o fato de que a nossa relação durante a trilha é essa mesma, um precisa do outro.

Sem eles, agente não conseguiria fazer a trilha com o mesmo conforto e no tempo que é permitido (4 dias). E eles não conheceriam esse pedaço da própria terra e história que está além das suas posses e oportunidade.

É engraçado como o nosso ego nos coloca nessa posição de expectador pedante às vezes, fazendo a gente sentir pena dos outros (e inconscientemente, se sentir melhor do que eles). Pensar neles como “irmãos” mudou tudo já no primeiro dia, e fez todo o sentido. E é gratidão o que a gente sente por eles no fim das contas.

 

E na última noite, agente dá uma "propina" pra cada um deles. É tradição, e o valor varia para cada grupo.

Como o nosso era pequeno, cada um de nós reservou 75Soles, o que entre 4 somou 300Soles. Ao cozinheiro, demos 60Soles, e a cada porteador, 40Soles.

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Voltando à trilha, e tentando ser mais suscinta:

Sobre as “dificuldades” físicas: Já no primeiro dia eu cansei.

Minha respiração ficava toda descompensada quando precisava subir.

O guia disse que talvez eu tenha asma! E eu até acho que seja bem plausível.

Eu não sou sedentária, mas também não sou atlética.

Mas acho que no frigir do ovos, o que importa mesmo é estar aclimatado.

Todos do meu grupo já estavam viajando a mais de 3 dias, e ninguém passou mal.

Mas, na primeira noite no acampamento, tinha várias pessoas de outros grupos vomitando, e uma outra tossindo como um cachorro, coitada.

Todos esses tiveram que voltar no segundo dia, por causa da altitude.

Então eu recomendo fortemente estar aclimatado à altitude, mais do que se preocupar em usar meses em academia para ter condicionamento físico porque ficar cansado é o de menos, mas ser derrubado pela altitude é caminho de volta na certa.

Enquanto eu fazia a trilha, passei nos dois primeiros dias por um casal que devia ter uns 70 anos e estava acompanhado de um guia. Eles iam a passos muito lentos, e eu fiquei o tempo todo me perguntando se eles conseguiriam...

A trilha não é fácil gente, tem muita subida íngreme que te tira o fôlego com a mão. Sem falar na força que tem que fazer pra vencer os degraus. Mas não é que eles conseguiram? Só reencontrei eles em Machu Picchu, no último dia, depois que o meu grupo já estava lá a umas 3 horas, mas eles chegaram!

Acho que esse clima de superação é inesquecível. Pelo menos, pra mim foi. E depois disso, eu passei a concordar com o guia: a trilha é recomendável para qualquer pessoa, em qualquer idade, desde que ela esteja aclimatada a altitude.

No segundo dia, chegamos ao ponto mais alto da trilha (4200m)

Um pouco antes disso, o guia ofereceu pra gente folhas de coca, e ensinou a usar: uma a uma, colocamos pelo menos quinze folhas dentro da boca (no canto da bochecha) SEM MASCAR, só “acomodando” com a língua. Antes a gente tira um talinho que tem na parte baixa da folha, pra não machucar a boca. E aí é só deixar que a saliva faça o seu papel.

Gente, dali, até os 4200m eu subi muito tranquilamente. Minha respiração não se alterou em nada, nadica de nada. Incrível. Foi o trecho em que eu tive menos dificuldade.

Como as folhas eram do guia, eu não pedi mais, mas da próxima vez (sim, eu pretendo voltar) eu vou levar umas folhas e já no primeiro passo vou colocar elas na boca.

Os porteadores andam o tempo todo com elas na bochecha.

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Sobre a comida: todos os dias ela estava ma-ra-vi-lho-sa, e com uma apresentação digna de restaurante. No primeiro dia, serviram o almoço (uma entrada, prato principal, sobremesa e chá), café da tarde e jantar, e nos demais, além disso, tinha um café da manhã. A partir do segundo dia, recebemos também uns “snacks” que era uma bolacha e um chocolate, e no último dia, o café da manhã veio embalado para viagem (sanduíche, fruta, suco, bolacha e chocolate). E foi ótimo porque acordamos tão cedo que não tínhamos fome, mas estávamos prontos para comer tudo depois de chegar em Machu Picchu.

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Sobre os acampamentos: eram sempre duas paradas ao dia: um acampamento para o almoço, e outro para o café da tarde, jantar e café da manhã. Esses pontos mudam de grupo para grupo, de acordo com a ordem com que eles fazem a reserva na trilha. Considero as que o meu grupo fez as melhores possíveis, porque no último dia chegamos muito cedo no acampamento (antes das 3 da tarde) então tivemos muito tempo pra descansar, tomar um banho gelado enquanto ainda tinha sol para nos aquecer depois, e conhecer Wiñaywayna, as últimas ruínas antes de Intipunku ou porta do sol. Além disso, estávamos mais perto do último posto de controle, e assim acordamos um pouco mais tarde (as 3:30 da manhã) no último dia, enquanto que alguns grupos que estavam mais longe, tiveram que acordar as 2h pra começar a descer. De acordo com esses locais de acampamento, as distancias percorridas por dia também variam de grupo para grupo. No nosso caso, o segundo dia foi o mais longo (quase 15km, se não estou enganada, e caminhada das 6h às 17h, com uma hora de pausa para o almoço).

Os banheiros acabam ficando bastante sujos... mas é porque são muitas pessoas, e elas são bem porquinhas mesmo... então, vá livre de qualquer expectativa de higiene.

No meu caso, a agencia mandou três barracas: uma para o casal, uma para o argentino e uma para mim!! Achei isso muito digno.

A primeira noite fez frio, e a segunda fez muito frio (de ter uma camada fina de gelo sobre a barraca de manhã). A terceira foi muito tranquila. Então, capriche no saco de dormir e na roupa para se aquecer. O guia falou em 2°C na primeira noite e -4°C na terceira. Durante o dia fazia um sol muito forte. Usar manga comprida, mas com uma blusa fininha, foi uma ótima ideia (modéstia a parte) porque me protegi do sol sem passar calor. E no último dia é um calorão! Então deixe as roupas mais quentes para os dois primeiros dias.

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E o relato mais importante que eu tenho a dar, é sobre o lixo: ô turistaiada porca. O povo comia e bebia e ia deixando as garrafas e embalagens pelo caminho. De chorar!!! Perguntamos pro guia como é que isso funciona, e eles deu uma explicação que eu acho muito importante compartilhar com vocês.

TODO o lixo produzido pelo grupo é carregado por um porteador, e pesado nos postos de controle. Do primeiro ao último dia. No último dia, ele entrega no posto de controle tudo, e os pesos devem estar de acordo com as pesagens anteriores.

NADA, nem casca de fruta deve ficar no chão. Tudo é recolhido pra preservar a flora e a fauna e não alterar os hábitos naturais de alimentação, ou acostumar os animais a “receber” as sobras, e aproximá-los dos acampamentos.

Eles levam isso MUITO a sério, mas os turistas não.

E é triste de olhar gente...

No segundo dia, tinha uma pessoa encarregada de recolher o lixo que as pessoas iam largando no caminho, e ela voltou pro povoado com o saco CHEIO. Não devia ter nada, porque no primeiro dia somos orientados quanto as proibições, inclusive a de jogar o lixo pelo caminho.

Então, leve um saquinho, e tudo o que for lixo entregue aos porteadores no acampamento. Eles vão dar o destino correto e aquele lugar vai continuar incrível!

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E pra concluir: foi a coisa mais incrível que eu já fiz na vida. Voltei de lá boba, com um sorrisão de orelha a orelha, me sentindo muito feliz.

São muitas coisas: pensar que vai sufocar, mas continuar respirando. Conhecer lugares que só se podem ver por esse caminho. Ver animais no seu habitat natural. Ver um céu carregado de estrelas em meio a muitas montanhas. Percorrer um caminho lindo, incrível, florido, perfeito. Passar frio e sobreviver! Provar comidas típicas (como o leite de quinua e outros que eu não lembro o nome).

Aí, no último dia, agente chega cedo no último posto de controle (que só abre as 5:30), e fica ansioso esperando pra poder continuar e não morrer de frio. E depois de caminhar e subir (MAIS!!) uns degraus, agente chega na porta do sol e, lá está: Machu Picchu.

Eu li em outro relato sobre a trilha, uma frase que dizia que “o caminho é mais importante que o destino”. E é isso. Quando eu cheguei na porta do sol e vi Machu Picchu, pensei: “Então é isso...”

Não causa surpresa porque ao longo desses dias vamos encontrando ruínas tão complexas quanto Machu Picchu. Então, de certa forma, já estamos nos “preparando”.

Pra mim, estar lá foi realizar um sonho de adolescente, mas fazer a trilha foi me desfazer de todas as expectativas e só agradecer por continuar respirando e estar ali pra ver tudo aquilo.

Eu espero voltar, dessa vez na época da chuva. O guia disse que são outras cores, outras flores.

E acho que é isso, no fim das contas: agente repensa tudo, do começo ao fim, e vai se desfazendo de conceitos e se abrindo pro novo, que também não é previsível ou estável, constante, mas pode ser incrível!

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