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Cusco - 6 dias com Machu Picchu


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1º dia: Cuzco

 

Chegamos a Cusco as 7:10 da manhã. O pouso por sí só já é emocionante, pois o avião vai descendo por entre as montanhas. Um cenário extra.

Na chegada, a expectativa de que respiraríamos diferente, mais pesado ou qualquer outra modificação por causa do ar rarefeito, se desfez. É exatamente igual ao comum, que conhecemos ao nível do mar. Sentimos um pouco o frio que castiga a qualquer hora do dia ::Cold:: . Chegamos ao Hotel La Residência Del Sol e fomos muito bem acolhidos por Jayme e pela dona, chamada carinhosamente por Carmencita. Uma típica peruana, cheia de simpatia e boas dicas.

Nos acomodamos em apartamentos com aquecedor e banho quente. Uma ótima opção de baixo custo, bem em frente ao Koricancha (Templo Del Sol). Depois descobrimos que o hotel foi o próprio palácio de Patchacutak.

 

2º dia: Tour pelas ruínas ao redor de Cuzco

 

No dia seguinte começamos a sentir os efeitos do famoso Soroche (mal da altitude). Indisposição, dor de cabeça e fadiga. Me senti com mais 40 anos de idade além da minha. O bom de tudo isso foi descobrir que o chá de coca realmente funciona e tem em todos os lugares, gratuitamente. De péssimo gosto e cheiro, mas de efeito fantástico para o mal da altitude. O segredo é beber uma xícara ao deitar para levantar bem.

Cuzco é altamente cultural e pacífica. Não vimos nenhuma ocorrência policial nem registro de roubos ou assaltos. A dica é a Plaza de Armas, Mercado San Pedro,Templo Koricancha e a apresentação de danças típicas peruanas no Teatro Muncipal de Cuzco. Uma cusqueña na praça é essencial! Deliciosa!

Nos arredores, são imperdíveis as ruínas de Sacsayuamán, Tambomachay, Pisaq, Puka Pukara e Quenko, onde podemos entender os processos de mumificação dos nobres incas.

É preciso comprar um voucher para acesso a todas as ruínas (130 reais). A cada lugar, mais cultura inca e mais fascinação por este povo.

 

3º dia: Maras, Moray, Chinchero, Urubamba, Ollantaytambo e Águas Calientes

 

Um guia chamado Abel foi indicado por Carmencita. Uma simpatia, inteligente e formado em turismo. Nos levou a conhecer as salinas de Maras e as ruínas de Moray, onde podemos entender a amplitude da inteligencia dos Inkas. Fascinante. A cada degrau de plantações, 1 grau de diferença diversifica o plantio de tipos de batatas e milhos, além de outras espécies. Também fomos ao povoado de Chinchero, onde aprendemos como tingir e faze o tear das peças de roupa.

 

Passamos pelo Valle Del Urubamba, permeado por cadeias montanhosas nevadas, lhamas e alpacas por toda parte. No final do trajeto, Abel nos deixou em Ollantaytambo para pegarmos o trem para Águas Calientes, hoje chamada de Pueblo de Machu Picchu. O passeio de trem é belíssimo, margeando o rio Urubamba e encantando nosso caminho. Fantástico!

 

Chegando à estação de Águas Calientes, o conforto da ausência do mal da altitude revigorou as energias. Chegamos ao Hostel Pirwa Backpacker e nos alojaram no 6º andar (sem elevador e cheio de mosquitos). Não recomendamos este hostel. Existem diversos outros mais baixos e mais perto da estação.

Às 4 da manhã saímos para a estação de ônibus para Machu Picchu. Lembrar de levar filtro solar, água, e capa de chuva (vendida lá aos montes por 5 soles = 3,5 reais), cartão de memória com boa capacidade e grande disposição pra caminhadas e subidas sem fim. Roupas leves, tênis com solado antiderrapante e lanche descartável.

Compramos ainda no Brasil, no site http://www.enjoyperu.org, os tickets com direito a Machu Picchu e Wuayna Picchu (158 soles) e foi a melhor idéia, pois Wuayna é simplesmente fascinante para os que gostam de escaladas e vistas belíssimas. É necessário ter cartão bandeira visa com o selo Verified by Visa. Outros cartões não são aceitos.

 

4º dia: Machu Picchu e Wuayna Picchu

 

A subida de ônibus para Machu Picchu é emocionante desde o início. Beirando penhascos, motoristas acostumados sequer percebem as expressões nas faces dos turistas. O dia estava amanhecendo e a névoa cobria uma parte do valle que ia ficando cada vez mais abaixo, dando um tom de aventura ao trajeto.

 

Chegando à entrada do Parque, tenha em mãos os ingressos e sua identificação válida. Entramos e, achando que era fácil fazer sem ajuda de guias, pegamos uma trilha que nos levou a um caminho ermo, que daria numa ponte levadiça inca. Ao perceber nosso erro, voltamos rapidamente para conseguir ainda chegar a entrada de Wuayna ainda as 7h, pois nosso grupo foi o G1 e não são permitidos atrasos. Uma parada para assinatura e seguimos em frente. Uma grande escalada nos esperava. fantástica para quem gosta de aventuras e não tem medo de altitude! Algumas paradas breves para descansar e 45min depois estávamos lá. Fantástico! Machu Picchu aparecia aos poucos lá embaixo, quando a névoa se dissipava. Subimos até o topo, 300m acima da cidadela, que já ficava alta demais. Um friozinho na barriga, mas a emoção da conquista. Inesquecível!

 

5º dia: Cuzco - tour de dia inteiro com almoço

 

De volta a Cuzco, a mesma emoção da ida. A viagem de trem é algo que se curte do início ao fim. A paisagem é simplesmente incansável. Chegamos à estação de Poroy por volta das 20h e aí era só descanso.

No dia seguinte, fizemos um tour de dia inteiro de ônibus (contratado em qualquer pequena agencia, na Av Del Sol, por 30 soles). Subimos mais 200m até Sacsayuamán, as ruínas gigantescas de onde se pode ver toda Cuzco. O soroche não me deixou ir até o alto. Seguimos a Pisaq, onde acompanhamos a produção de prata pura (950). Muito bom pra comprar peças belíssimas a preços incríveis.

 

6º dia: Cuzco - Lima

 

Uma saudade imensa e a certeza de ter que voltar para explorar mais a fascinante história desse povo.

 

Dicas:

- Ao comprar prata na rua, observar o tom. Caso seja amarelado, trata-se de alpaca e não de prata.

- Ao pegar taxi, negociar valores antes. Costumam alterar os valores.

- Pechinche sempre. Tudo lá pode baixar de preço, basta mostrar pouco interesse.

- Um bom ceviche é indispensável. Restaurantes próximos à Plaza de Armas oferecem a preços muito baixos.

- Evitar ruas desertas à noite.

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