Trekking Serra Geral

Colegas aventureiros,

Estamos de partida para uma travessia na próxima semana (meio de julho) para a região Sul, à Serra Geral. Nossa dúvida está entre:

Opção 1: cânion Fortaleza, rumo Norte, até estrada da Serra da Rocinha, entre S. J. Ausentes e Timbé do Sul (não temos tracklog, e os mapas do local são horríveis!).

Opção 2: saindo de Urubici (Morro da Igreja), rumo Sul, até o mirante da Serra do Rio do Rastro (temos tracklog).

Alguma dica, ou jogamos a moeda pro "cara ou coroa"?

Valeu!

Fabio

Fiz recentemente a travessia M. da Igreja - Canion Laranjeiras, e o lugar é simplesmente fantástico, tenho certeza que não irá se arrepender. Não chegamos a Serra do Rio do Rastro por que nos atrasamos, saímos na Faz. Sta. Cândida.

Só veja que precisa da autorização do PARNA S. Joaquim, entre em contato com o Michel (gerente do parque), não tenho o contato dele aqui mas não deve ser difícil conseguir.

Sobre o outro trajeto não conheço.

Se quiser ver como foi a nossa caminhada:

Otávio, obrigado pelo retorno e pelo vídeo. Ótimo tempo por lá (ao menos, na maior parte do tempo!)...

Já passei o vídeo para meus pares. Abs!!!

Sim, fomos abençoados com 4 dias de sol, sem nuvens; show de bola!!!

Olá Fábio!

Ambos os trekkings intencionados por vocês são de alta qualidade! Difícil dizer qual é mais bonito, pois as paisagens de ambos são muito similares.

Estive no Grupo da AMC que fez recentemente (com o Otávio) a travessia Morro da Igreja - Cânion Laranjeiras e foi show de bola, como deu para ver pelo vídeo. Conheço por alto a região do Cânion da Rocinha e um pouco melhor o do Cânion Fortaleza. Lá a navegação não é complexa, a não ser se a viração pegar vocês e deixar sem visual, então daria para "arriscar", vai do que vocês entenderem como mais interessante. A principal diferença que vejo é a questão acesso. MI-Laranjeiras tem a questão da autorização do PARNA São Joaquim, mas não é difícil - o Michel, chefe do Parque é bem acessível e tenho quase certeza que não terão problema com ele. Já Fortaleza-Rocinha passa por áreas particulares, nem sempre "abertas" para caminhadas, já que alguns proprietários não gostam ou às vezes não permitem o acesso, mas vai muito de conversar e respeitar o povo do local. Recentemente não tenho notícias de problemas na área, mas muitos locais costumam cobrar "pedágio" já que a área é explorada por guias.

Qualquer coisa me acione em PVT que te dou mais alguma informação que possa ser relevante caso considerem a região Fortaleza-Rocinha.

Abraço!

Olá Otávio e Getúlio,

O Fábio e os amigos vieram e encararam a trilha. Dei apoio de transporte e resgate para eles, e posso garantir que foram guerreiros ao encarar a humidade dos nossos campos de cima da serra.

Pessoal muito gente boa, que apesar das adversidades adoraram nosso "quintal". Eles acabaram indo e voltando pelo mesmo caminho, e depois de deixa-los na pousada quarta-feira, sãos e salvos, partiram na quinta de manhã para os cânions do Rio Grande do Sul.

Acredito que em breve estaram colocando o relato desta aventura por aqui.

Abração a todos.

Legal Sérgio, mandou bem de novo.

Qual foi a trilha que fizeram?

Olá Otávio,

Eles estavam como track do Thiago. Tentaram seguir, mas a trilha estava muito molhada, por isso voltaram pelo mesmo caminho.

Abs.

Pois é, acredito que lá nunca fique seco... já imaginávamos isso, então fomos preparados.

Eu levei 4 pares de meias, e durante o dia o par molhado ia secando no topo da mochila.

Para a noite levei o croc, show de bola. Apesar do frio quebrou o maior galho, sair da barraca e não precisar colocar a bota molhada é muito bom.

Bota molhada só de manhã, mas como a meia estava seca dava pra aguentar...

Exatamente Otávio, os campos de cima da serra são molhados sempre. rsrsrsrs

Mas quando guiei uma travessia pelo vale do rio Pelotas e campos de Santa Bárbara no feriado de corpus cristi deste ano, estava bem seco, porém muito frio

Também levei minhas crocs, e elas se mostraram imbatíveis no quesito relax para os pés, inclusive de manhã cedo, com temperatuda próximas a -10°C, eu colocava mais uma meia de lã e calçava as crocs. Andava por cima da geada e do gelo, sem que o frio chegasse aos meus pés.

Além disso é super leve e ideal para atravessar rios quando é inevitável se molhar.