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22 dias sozinha pelo México com 1.400 dólares: DF, Puebla, Oaxaca, SCLC, Playa del Carmen, Tulum e Cancún // Com fotos!


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A decisão pelo México: Em 2013, fiz uma viagem lindíssima pelo Peru, Colômbia e acabei dando um pulo também em Buenos Aires.

 

Para 2014, imaginava algo totalmente diferente. Pensava em ir para a Europa. Preferencialmente passar um mês inteiro na Itália, meu sonho.

 

Mas, depois de uma exposição que fui na Argentina, e vi o quadro da linda Frida, comecei a me interessar pelas cores vibrantes do México. Pesquisei feito doida sobre o país, durante um mês, fora os blogs que lia alucinadamente. Em fevereiro, havia decidido que iria rodar alguns estados mexicanos. Sozinha.

 

Aí começou a procura por passagens aéreas. Tinha 30 dias de férias para desfrutar dessa odisseia! Preferi ficar 22 dias no México e passar alguns dias em Bogotá, na Colômbia, minha outra paixão.

 

Passagens aéreas: Paguei R$ 2.300,00 em todos os trechos. Em virtude do dólar ter disparado exageradamente em 2014, achei que não paguei tãoooo barato. Enfim, foi devidamente quitado antes da viagem. Na volta, já estava livre desse encargo.

 

Rotas aéreas

 

São Paulo / Lima / Cidade do México

Cancún / Bogotá

Bogotá / São Paulo

 

Dinheiro: Levei 1.600 dólares para usar nos dois países. Usei 1.400 dólares no México e as últimas 200 pilas, gastei em Bogotá. Na época, algo como 4 mil reais. Deu sossegado, apesar de ainda ter pago algumas coisinhas no cartão de crédito, mas nada estratosférico.

 

Visto: Brasileiros não precisam mais de visto para entrar no México, desde que o período de permanência seja por até 90 dias.

 

Hospedagens: Fiz as reservas pelo Booking e não tive problemas com nenhuma delas. Salvo uns pepinos com chuveiros gelados – isso é inevitável e eles me perseguem (mas, que eram sanados prontamente) e o hostel em Cancún, que mais parecia uma casa mal assombrada, posso dizer que me hospedei em lugares sensacionais e que indico sem sombra de dúvidas. No relato, mencionei os nomes, valor das diárias e o endereço para quem se interessar!

 

Transporte: De um estado para o outro, viajei com a empresa ADO. Galera, SENSACIONAL. Que empresa notável. Os busos são novos, não tive contratempos (salvo uma privada entupida no trecho entre Chiapas e o Litoral Mexicano), recebemos kit lanches em todos os trajetos, fora os fones de ouvidos que tínhamos direito – trouxe uns cinco para casa. Enfim, indico. Viajava sempre a noite entre as cidades (para poupar diárias nos hostels e economizar tempo) e nunca tive imprevistos, muito menos achei perigoso.

 

Quanto aos coletivos nas cidades, usava sem dó. Táxi somente como última opção. As busetas geralmente são velhas, porém aguentavam o tranco, fora que a tarifa era muito barata.

 

Valores dos trechos também foram mencionados no relato.

 

Voltagem: 110 e 127 volts.

 

Mochila: Confesso que a cada viagem, minha bagagem torna-se mais leve. Uso apenas uma bagagem de mão. Não despacho nada (uma delícia sair do avião e ser uma das primeiras a sair para a rua). Para ter uma noção, minha mochila é de apenas 40L. E adequou-se as minhas necessidades tranquilamente. Lembrando: o que eu não usava, já deixava pelo caminho ou doava para as meninas que cuidavam da limpeza dos hostels. Elas agradecem!!!

 

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08/10/2014 – São Paulo / Lima / Cidade do México

 

Cheguei ao aeroporto no dia anterior a viagem, próximo da meia-noite. Fazendo as contas, não iria ficar muito tempo esperando já que o vôo sairia às 06 da matina. ::ahhhh::

 

Fui de Avianca. Atraso de trinta minutos. E para variar, a minha TV não estava funcionando. Que b#$%&*@!

 

Minha conexão era em Lima. Do Brasil até o Peru seriam 4 horas e alguma coisa. Teria menos que uma hora para trocar de avião. E como o vôo já saiu atrasado, rola aquela preocupação de que não iria dar tempo. Mas, não foi o que aconteceu. Cheguei no horário certo. E ainda deu tempo de ficar circulando no aeroporto.

Mais cinco horas de viagem... Juro que não aguentava mais ficar sentada. E, para fechar o dia, teve turbulência o tempo inteiro. Já estava imaginando todas as possibilidades do avião cair... (boba né?) ::mmm:

 

Chegando ao aeroporto de DF fui correndo para a imigração. Como fui uma das ultimas a sair do avião, me estrepei... Fora que havia poucas pessoas no atendimento... Fiquei mais de 45 minutos esperando ser atendida. Passar pelo atendente foi muito rápido. Ele olhou meu passaporte, confirmou algumas informações no computador e me liberou. Na verdade, ele nem olhou para mim...

 

Como estava apenas com bagagem de mão, fui direto para a saída. Não sem antes apertar um botão, esperar ficar verde ou vermelho (quando acende a luz vermelha, eles te chamam para uma conversa hiper amigável) e só depois desse gelo na espinha, passar pelo raio x. No meu caso, a luz ficou verde... Oba! ::hahaha::

 

Tenho dois amigos que moram no México e iam me auxiliar nos primeiros dias. Estavam a minha espera no aeroporto. Cumprimentei-os e fui trocar moeda. Troquei 200 dólares a 12,42 pesos. Deu algo como 2484 pesos! Resolvi ir trocando dinheiro aos poucos... Todos sabem que câmbio de aeroporto, nunca é dos melhores.

 

E para variar, ao sair do aeroporto, pegamos aquele trânsito lindo. Meus caros, já tinha lido sobre o trânsito caótico da cidade. Realmente, lembra muito São Paulo. Meu colega então, resolveu deixar o carro num estacionamento e de lá pegaríamos um metrô até centro. 17:30 hs da tarde, imaginem como estava o transporte público? Sim... Daquele jeito... ::hein:

 

Na verdade, já tinha reservado um hostel pela internet. Excelente localização por sinal. Bem no Zócalo, no centro histórico. Fui muito bem recepcionada pelo atendente e após os trâmites iniciais, já subi para meu quarto para deixar minhas coisas. Descansaria da viagem depois. Fomos jantar na Casa dos Azulejos, um edifício antigo e bem simpático próximo do Teatro Belas Artes. Após encher o bucho, resolvi voltar para o hostel e descansar, visto que minha viagem tinha sido longa... Mandei mensagens para minha mãe e alguns amigos e capotei.

 

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Hostel Mundo Jovem Catedral

End.: República de Guatemala, 4 - Colonia – Centro

Quarto com 6 camas / feminino

6 dias: 850 pesos

 

09/10/2014 – quinta feira

 

Acordei de madrugada. Não consegui mais dormir e resolvi ficar navegando na net. 07:30hs resolvi levantar. Arrumei minhas coisas, me troquei e fui tomar café.

 

Me decepcionei. Na verdade, a terraza (onde tomamos café) é maravilhosa e tem uma linda vista para o zócalo e a catedral. Porém, o desayuno é bem fraco. Poucas frutas, cereais, chá, pão de forma e só. Algumas vezes, via uns ovos mexidos, mas pela estrutura do hostel, realmente eu esperava mais.

 

Após tomar café, teria que esperar meus dois colegas, pois tínhamos marcado de nos encontrarmos às 11hs. E como ainda era 09:30hs, aproveitei e fui a Basílica já que estava praticamente do lado. No momento, rolava uma missa e só tinha permissão de entrar quem realmente fosse assistir. Como ia esperar um bocado, decidi entrar, sentar-me e apreciar a estrutura. Olha, sem palavras. É até difícil descrever o local. É suntuoso, enorme, com seu charme (o piso está afundando, a igreja é toda desnivelada)... Só mesmo visitando-a para sentir a energia do local.

 

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Decidi voltar ao bar do hostel e ficar esperando-os. 30 minutos depois, eles chegaram. Trocamos algumas amenidades e decidimos conhecer o Palácio Nacional. Logo na entrada, um guarda pede a nossa identificação e, logo após, passamos por um detector de metais. Só lembrando que não pagamos nada para entrar. Há guia "free" para contratar (no final você dá uma propina). Aliás, tivemos sorte pois a guia era atenciosa e simpática.

 

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Vimos o mural de Diego Rivera: grandioso, imponente... Saímos com uma carga imensa de informações, por isso considerem contratar um guia para tirar as eventuais dúvidas que surgirem... Percorremos grande parte do palácio (onde também abriga o presidente) e 1 hora depois, ela nos deixou...

 

Logo após, fomos ao Templo Mayor, umas ruinas que ficam próximo ao Zócalo. Lembrando: são apenas ruínas! Para se ter uma noção de como era antes, temos que olhar fotos (há várias espalhadas por lá!). Depois fomos a um museu que fica no final do trajeto. Ficamos um bocado de tempo por lá (bem interessante) e logo após, fomos almoçar... Escolhemos um restaurante no terraço de um prédio e com uma vista linda para o Zócalo. Estava com tanta fome que precisava comer carne. Pedi um corte. Mas, confesso que foi a pior coisa que solicitei. A carne estava dura e mal passada. Ainda tentei amolecer com um molhinho que veio junto (apimentada para caramba), mas não rolou. Comi porque estava com fome, porém não indico. Há muitas opções nas redondezas com comida melhor. Infelizmente, não me recordo do nome do restaurante. ::bad::

 

Depois do almoço, fomos ao Mercado Abelardo Rodriguez. Me lembrou muito o Peru. Queríamos ver uns murais espalhados pelo edifício (li em algum blog), porém não achamos nada. Até dei uma volta no local, mas como tinha acabado de comer e o cheiro lá era muito forte, decidimos ir embora. Nota-se que nesta região, concentram-se muitos ambulantes. Lembrei-me do Brás.

 

Saindo dali, fomos andando a esmo pelas ruas sem destino. E acabamos dando de cara com a Plaza e Igreja Sto Domingo. Gente, entrei na igreja e fiquei de boca aberta: ela está afundando velozmente e é totalmente torta. Torta mesmo. Tive que entrar para ver o quão era a amplitude do desnível. Fiquei com tontura e me senti mal. Precisei sair e rumei para a praça a fim de tirar algumas fotos da igreja externamente! Vejam por si:

 

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Depois, começamos a percorrer alguns quarteirões até nos depararmos com o Museu de Caricatura. Como o tempo havia virado (chuva), adentramos. Paga-se 20 pesos. Ri bastante por lá (há desenhos hilários) e não havia quase ninguém! Não é um lugar imperdível, porém como estava chovendo muito, tornou-se um abrigo divertido por ora.

 

 

 

Fiz até a minha caricatura (não lembro o valor que paguei)...

 

 

 

Ah, esqueci de dizer: também visitamos o Antiguo Colegio de San Ildefonso. Local onde abrigavam freiras e que hoje recebe exposições e eventos. O edifício é antigo e muito bonito. Pagamos 45 pesos para entrar. Percorremos o local em 40 minutos e depois resolvemos ir embora. Já estava batendo o cansaço. Para variar, a chuva estava insistente e tive que comprar um guarda chuva; poderia pegar uma gripe no caminho para casa. Paguei 50 pesos (algo como R$10) num guarda chuva imenso.

 

 

 

Cheguei só o pó no hostel.

 

Capotei...

 

10/10/2014 – Sexta-feira

 

Acordei hiper cedo para ir às pirâmides. Nem tomei café, pois saí antes das 08 hs. Decidi comprar algo no caminho.

 

Fui caminhando até o metrô Zócalo, comprei cinco passagens (custo de 25 pesos) e iniciei minha peregrinação pelo imenso subsolo. Gente, são muitas linhas, mas com o mapa é muito fácil andar por lá. Aliás, um dos melhores meios de transporte que andei até então, em relação a quantidade de bairros que ela atende. Ao todo, são doze linhas.

 

Bom, continuando o roteiro, temos que ir até o Terminal Auto Buses de Norte.

- pegar a linha 2 até Hidalgo (sentido Cuatro Caminos);

- pegar a linha 3 até La Raza (sentido Indios Verdes);

- De La Raza pegar sentido Politecnico (Linha 5) e descer no Autobuses del Norte.

 

Só lembrando que: sim, tem muitas baldeações, porém se estiver com mapa você não se perderá. Vai na fé. Cheguei em 40 minutos no terminal Autobuses del Norte.

 

Entrando no terminal, avancem a esquerda e vão até o penúltimo guichê. É lá que você comprará os tickets de bus para as Pirâmides. Paguei 84 pesos, ida e volta. Saí de 15 em 15 minutos.

 

O bus não foi tão cheio e a viagem foi bem tranquila. Em 1 hora, já estávamos no local. Ao descer do bus, conheci a Belen, uma argentina que também estava viajando sozinha. Trocamos algumas palavras e decidimos caminhar juntas. Pagamos 59 pesos para adentrar nas pirâmides.

 

Eu tinha um mapa do sítio junto com algumas explicações básicas, então foi fácil de entender e não precisamos de guia. Bom também, que no local há placas explicativas em espanhol e inglês.

 

Entramos pelo portão 1 e demos de cara com o Templo de Quetzal (lindo, lindo) e depois fomos andando pela Calçada dos Muertos e contemplando-o de boca aberta. Como chegamos antes das dez, ainda estava muito vazio. Porém, próximo do meio dia, o lugar encheu de tal maneira que até esbarrávamos ao subir na Pirâmide do Sol.

 

Obs: Não esqueçam de levar protetor solar e um boné (chapéu). O sol castiga um bocado.

 

Subindo a Pirâmide do Sol, é até difícil explicar a sensação. É cansativo sim, temos que subir bem devagar e tenham certeza: a visão é espetacular. Chegamos no topo em 20 minutos. Ficamos aproximadamente 40 minutos só apreciando a vista.

 

Depois de um tempo, começou a chegar muita gente e o espaço para tirar fotos começou a ficar pequeno. Decidimos descer...

 

Fomos caminhando lentamente para a Pirâmide da Lua. Dizem que o tamanho é igual ao do Sol mas por conta do nível diferente em várias partes do solo, a impressão que temos é que ela parece ser mais baixa. Mero engano...

 

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Bom, até chegar lá, andamos por mais trinta minutos. Decidimos subir também, mas lembrem-se: os degraus são muito mais altos do que a pirâmide anterior, então tem que ter cuidado. Tirando isso, chegando lá em cima, aproveite a vista sem moderação.

 

Ainda ficamos conversando com um mexicano de Guanajuato e resolvemos sugá-lo pedindo dicas. Ele super gentil, deu várias coordenadas das cidades que poderíamos conhecer. Aliás, neste aspecto, os mexicanos são realmente atenciosos.

 

Decidimos descer, até porque com o mega calor, algumas nuvens escuras começaram a ameaçar nosso passeio. E ainda a fome começou a dar sinais em forma de roncos altos e nada modestos. Como ali é tudo muito caro, só tomamos um suco e comemos uma 'encruzilhada de presunto e queijo', pelo menos, até chegarmos ao centro da cidade. Engolimos em três segundos e fomos para o outro lado da rua pegar o busão. Esperamos apenas 10 minutos e logo surgiu o bus que nos levaria para o terminal.

 

Como ainda tínhamos metade do dia, resolvemos ir no Bosque Chapultepec. Nem bem saímos do metrô, demos com a cara na porta: estava fechado. Fomos perguntar a alguns ambulantes e disseram que havia uma manifestação de gigante dimensão rolando e a polícia resolveu fechar o parque. Logo, não tínhamos lugar para ir nas imediações. Bom, resolvemos então caminhar pela Calle Paseo de La Reforma, uma das mais lindas da cidade.

 

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Logo mais a frente, demos de cara com a manifestação, e infelizmente, a chuva. Vimos uma Starbucks e entramos para fugir da tempestade.

 

Uma hora depois, a chuva amenizou e resolvemos dar no pé. Não sem antes passar na Plaza Alameda e também num centro cultural onde estava rolando uma peça de teatro free. Ainda apreciamos por um tempo, mas como estava mega cansada, comecei a abrir a boca demasiadamente. Sono estava batendo... Comentei com a argentina que queria ir embora. Ela também decidiu se mandar, visto que no outro dia, ela viajaria para São Cristobal de Las Casas.

 

Trocamos telefone e nos despedimos!

 

11/10/2014 – SÁBADO

 

Acordei cedo para ir a Coyacan. Bairro simpático onde encontra-se a Casa da Frida.

 

Não é tão complicado de chegar lá. Fui de metrô e achei muito fácil. Do Metro Zócalo, pegamos a linha 2 em direção a Cuatro Caminos. Descemos em Hidalgo. Desta estação, fazemos baldeação para a linha 3 (direção a Universidad) e descemos em Coyocán. Da estação de metrô para a casa da Frida, não levei nem 20 minutos andando.

 

Chegando ao local, tinha uma pequena fila. Mas foi bem rápido a espera. Comprei o ingresso que dava direito a tirar fotos (eles te dão um troço para colar na roupa – se a pessoa tirar fotos e não tiver com este aviso, os monitores vão para cima sem dó e te cobram o valor da licença). Custo de 160 pesos. Percebe-se que não é barato, mas era uma oportunidade única, não dá para deixar de lado (lembrando que o ingresso dá direito a visitar o Museu Diego Rivera - em Anahuacalli).

 

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Uma observação: caso queira ir à Casa da Frida, recomendo fortemente visitá-la durante a semana. Finais de semana geralmente são lotados e o povo parece que está desesperado. Leva-se cotovelada, as pessoas empurram quando estamos apreciando um quadro. Me senti nauseada. Claro que curti o passeio, mas preferia ter visitado num dia de menor movimento. ::dãã2::ãã2::'>

 

Em duas horas, conseguimos ver tudo e ainda tirar muitas fotos. Ainda sentei no jardim da casa e fiquei contemplando o ambiente e o silêncio. Após um tempo, decidi ir embora.

 

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Ao sair, quase próximo das 12 horas, tinha uma fila imensa... Portanto, se quiser menos muvuca, vá cedo.

 

Saindo de lá, fui caminhando pelas ruas arborizadas em direção ao Museu de Leon Trotsky - revolucionário comunista, foi o segundo dirigente mais importante da Revolução Russa de 1917. Ao lado de Lênin iniciou a construção daquilo que deveria ter sido o primeiro Estado socialista no mundo. Qual a relação dele com o Mexico? Aí que entra a Frida, meus amigos. Trotsky e Frida tiveram um romance que durou quase um ano.

 

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Fechando o parênteses, lembrando que: da Casa da Frida até o museu, levei menos que dez minutos. Não é longe. Para entrar, paguei 40 pesos.

 

É um jardim enorme, com uma casa muito simples. Há guias bilíngues. Visitei sem guia e ainda há painéis indicativos com legendas em inglês e espanhol. Sim, fique tranquilo que não ficará perdido caso não contratar um deles. Acredito que fiquei 1 hora por lá. Vale a visita.

 

Como no dia anterior tinha ido ao Bosque e estava fechado, decidi ir para lá. Foi uma ótima decisão, pois o dia estava lindo.

 

Acabei visitando também o Castelo de Chapultepec que é espetacular, fora a vista que tínhamos da Cidade do México. Paga-se algo como 60 pesos para entrar. Vale muito a pena.

 

 

 

No caminho, encontramos até esquilos graciosos. Como estávamos próximos das cinco (fechamento do Castelo) os guardas acabaram nos expulsando. Tinha chegado lá às 16hs. Mas consegui ver tudo e tirar belas fotos. ::grr::

 

 

 

Começou a escurecer e resolvi voltar ao hostel para descansar. De repente, chega uma doidona no quarto (a Re) e adivinha da onde ela era? Brasil. Como sempre, decidimos no outro dia caminharmos juntas. Local escolhido era o Museu Antropológico.

 

12/10/2014 – DOMINGO

 

Acordamos cedo, tomamos café e rumamos para o museu. Nisso, uma alemã também juntou-se a dupla Su e Re: a Anne.

 

 

 

Para chegar ao museu é muito fácil. Fica próximo ao Bosque de Chapultepec. Como era um domingo, o local estava bem cheio. Muitas crianças por lá e todas fazendo trabalho de escola, visto que a grande maioria estava com caderno e lápis. Escolhemos também um péssimo dia para ir. Até mudamos de sala, decidimos fazer o caminho inverso, mas realmente era difícil se concentrar com tanta gente falando. Até pensei que ia passar metade do dia por lá, na verdade era a minha intenção. Porém, com esse furdunço, ficamos apenas 2 horas e meia. Pois é, apenas... O museu é gigante pra c**** e um dos melhores do mundo.

 

Adendo: o museu é ótimo, com explicações bilíngues em todos os locais, uma estrutura fenomenal. Vale a pena, mas considerem ir no meio da semana! Lembrando que paguei 59 pesos para visitar.

 

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Assim que saímos de lá, decidimos andar pela Paseo de La Reforma e procurar algo para comer. Como era domingo, a rua estava fechada para lazer. Continuamos caminhando e nada de restaurantes ou lanchonetes abertas. A fome começou a apertar. Começamos a ficar desesperadas por comida. Até que finalmente, encontramos um shopping que não lembro o nome e que tinha um restaurante italiano. Sim, estávamos no México, mas precisávamos de algo diferente para engolir. Nossa fome clamava por algo que não fosse dali.

 

Comemos uma bela parmegiana com macarrão. Gigante. Ainda ofereceram vinho, mas como sou matuta e nem gosto tanto, preferi tomar uma cerveja mesmo. Também não gosto muito, mas com a sede que eu estava, ela desceu redonda. Estava uma delícia. Saímos rolando dali.

 

Continuamos nossa caminhada pela avenida bonitona. Decidimos então ir até o Zócalo a pé mesmo. Não é perto, mas o dia estava agradável e bonito que nem sequer sentimos cansaço. Passamos por uma feira próximo ao Bellas Artes e ficamos sentadas em frente do mesmo para olhar o movimento. Nisso, ficamos batendo papo com um rapaz sobre o assassinato dos estudantes que tinha acontecido há poucos dias, antes de chegarmos no México. Podem ficarem boquiabertos, mas esses assassinatos por conta do governo eram normais para as pessoas de lá. E ainda haviam as manifestações que estavam ocorrendo por diversos lugares da cidade. Tenso.

 

De lá, decidimos ir a Casa dos Azulejos tomar um café. Lugar sempre muito lotado e fofo. Era a segunda vez que adentrava ali. Acabamos indo para o café, não o restaurante. Pedi uma banana split e iniciamos uma conversa cheia de risadas entremeadas com assuntos mais sérios. Eu e a Re tivemos uma afinidade imensa. Que delícia encontrarmos pessoas assim numa viagem. Depois de um tempo, resolvemos ir para o hostel. Começou a cair uma chuva fininha, para variar, e aliada com cansaço, ficamos na área de convivência do hostel por um tempo. Subi sozinha para meu quarto, já a brasileira, decidiu ficar por lá.

 

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13/10/2014 – SEGUNDA-FEIRA

 

Como era meu último dia na cidade e tinha feito quase tudo que estava programado, resolvi relaxar ao máximo e acordar mais tarde. A brasileira acordou cedo e foi dar uma volta pelo Zócalo. Eu levantei, tomei outro banho e ainda dei um trato na juba. Lavei todas a minhas roupas sujas também. Guardei toda a manhã para colocar minha vida e minha mochila em ordem.

 

Bom, como o dia era só de bobeira, ficamos andando pelas imediações. Fomos a Torre Latino Americana. Custo: 70 pesos. Compensa porque a vista é maravilhosa. Se forem, abusem sem moderação. Aproveitamos e também trocamos um pouco de grana. Perto do Zócalo, achamos um local que comprava 1 dólar por 12,20 pesos. Andando mais adiante, num banco da Calle 18 de Septiembre, visualizamos um banco com cotação de 12,90 pesos. Uma diferença exorbitante. Fiquei p***, claro... Paguei 70 cents a menos (tinha trocado 150 dólares – no fim, a diferença é gritante). Enfim, fica a dica para os próximos que irão.

 

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Como ainda não tínhamos almoçado, resolvemos comer algo na Zona Rosa. Fomos de metrô mesmo.

 

Local bem agradável, bairro bonitinho mesmo. Escolhemos um barzinho aleatório, fomos atendidos por uma garçonete avoada, nossas batatas fritas vieram queimadas, mas estávamos felizes e isso não foi empecilho para acharmos o local de todo ruim. Uma hora depois, como estávamos cansadas, resolvemos voltar para o hostel.

 

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14/10/2014 -TERÇA-FEIRA

 

DF x PUEBLA

 

Acordei hiper cedo. Mas como iria viajar para Puebla e a distância era razoável, decidi ficar um pouquinho mais na cama. Levantei por volta das oito. Como já tinha arrumado minha mochila no dia anterior, estava mais fácil de agilizar o resto. Me troquei e subi para tomar café. Meu último dia em DF. Sensação estranha. Tristeza, acho. Enfim, tinha que continuar a viagem. Me despedi da brasileira, minha companhia por dois dias intensos e fui fazer o check-out. Tinha que ir para o Terminal da Tapo, na estação San Lazaro. Algo como 10 minutos de metrô.

 

Cheguei lá por volta das 9:20 hs e fui procurar o guichê da ADO. Comprei a passagem para Puebla para 09:50 hs (272 pesos). A atendente, super solícita, me indicou onde era o embarque e lá fui eu procurar o portão 1. Chegando no local, há um guichê para despachar a mala (UIAAA!!!)... Achei bem diferente, já que vemos isso somente em terminais aéreos. Passei por um detector de metais antes de entrar no bus e também revistaram minha bolsa de mão. Subi rapidamente no bus. Só para deixar bem claro, a empresa é muito séria e funciona mesmo. Saímos no horário.

 

Até chegar em Puebla, seriam 2 horas de viagem, mas chegamos com uma diferença pra menos de 25 minutos. Como a praça central não é muito próxima do terminal, resolvi pegar um táxi seguro. Avisamos a mulher que fica no guichê para onde vamos, ela cobra o valor, pagamos e levamos o ticket para o taxista. Quinze minutos depois, cheguei ao zócalo.

 

De primeira, me encantei com a cidade - é a quinta cidade mais populosa do México – e a quarta em geração de renda. Arquitetura impressionante, fora a conservação ímpar dos atrativos. Bom, antes de me aventurar pela cidade, fui até o hostel jogar minhas coisas. Adendo, fiquei hospedada no Casona Pablona. Ótima estrutura. Fiquei num dormitório para seis pessoas, porém só uma cama estava ocupada. Guardei minha bagagem e fui para a rua.

 

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Hostal Casona Poblana

End: 16 de Septiembre 905, Centro Historico, Puebla 72000

2 diárias: 27 dólares

 

Entrei na igreja principal e imediatamente fiquei de boca aberta. Como é linda. Tirei muitas fotos... Fiquei quase 1 hora contemplando o santuário... Após, fui procurar algo para comer. Escolhi um restaurante simpático e pedi algo com frango e batata frita. Até que estava gostosinho, mas estava sentindo uma falta tremenda de arroz com feijão. Enfim, ainda tinha 21 dias de trip pela frente, então teria que me adaptar...

 

Visitei várias igrejas e edifícios tombados. Cada um mais fofo que o outro. Já nem fechava mais a boca! Impressionante que a cidade nem é gigante, mas em cada quarteirão que andávamos, víamos uma igreja - dizem que há centenas delas na cidade e cada uma com sua característica.

 

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Visitei a cidade a esmo. Até tinha marcado os lugares que iria visitar, mas resolvi caminhar sem pretensão nenhuma. Uma igreja que indico a quem for e que fiquei extremamente impressionada (na verdade, a mais bonita que vi em toda a minha vida) foi a Igreja de Santo Domingo. Por fora, achamos que é simples e sem nada de interessante. Mas, por dentro meu amigo: dê total atenção a igreja menor que há neste local. Ela é toda de ouro e tem traços do barroco – é de deixar qualquer um boquiaberto.

 

Voltei ao hostel um pouco mais cedo que o previsto. Estava cansada. A estrutura é boa, os atendentes são solícitos e o quarto em que eu estava, era limpo todos os dias. Boa localização também, visto que era bem próximo do Zócalo.

 

15/10/2014 – QUARTA-FEIRA

 

Acordei 8 da manhã. Como ia para Cholula e não era tão longe de Puebla, me dei o luxo de acordar um pouquinho mais tarde.

 

Tomei um baita café: cereais, suco de laranja natural, pão de forma tostados e quentinhos e ainda poderia repetir caso quisesse. O próprio dono do hostel que nos serviu naquele dia.

 

Após o desjejum, rumei para o terminal de bus. Não é tão próximo do Zócalo. Andei por 30 minutos. O bus de Puebla para Cholula custou 7,50 pesos. Quando estava próximo da Zona Arqueológica, o motorista indicou o ponto para descer. Andei por mais 5 minutos e logo adiante, a ruína apareceu ruidosa na minha frente.

 

Valor da entrada: 48 pesos. Até ofereceram guias por 200 pesos (50 minutos), mas preferi andar por lá sozinha mesmo – até porque já tinha lido sobre e eu tinha um rascunho na minha mochila explicando a história do local. De imediato, entrei num túnel escuro, bem comprido e muito sinistro. Um tempo depois, dei de cara com o sol novamente. Já estava ficando claustrofóbica. E ainda sozinha...

 

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Nas ruínas em si, só tinha eu e mais quatro pessoas. Achei melhor assim, detesto visitar lugares tumultuados. Andei por toda a extensão, inclusive subi numa pirâmide ao final do percurso.

 

Desci a pirâmide e fui direto para uma igreja de onde tínhamos uma bela visão dos vulcões Popo, Itza, Orizaba e uma vista linda da cidade de Cholula. Fiquei uma hora e meia por lá, simplesmente apreciando a vista.

 

Após, fui para uma feirinha com guloseimas para provar os benditos chapolitos, leia-se gafanhotos. E não é ruim viu...É crocante! Mistura de salgado com doce. Sei la, não sei explicar. Acabei provando dois insetos com limão e até enviei a foto para a minha mãe (wi fi em quase todas as praças – esplêndido, não?). ::otemo::

 

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Chegando em Puebla, fiquei rodando pelo zócalo e depois fui arrumar minha mochila, já que iria partir no dia seguinte. Claro, não sem antes brigar com o chuveiro, visto que a água não esquentava. Pelada, ops, com toalha, tive que sair do quarto e ir falar com o atendente. O rapaz comentou que o negócio de esquentar a água tinha desligado com o vento (?) e tínhamos que aguardar uns quinze minutos. ::vapapu::

 

Palhaçada!

 

16/10/2014 – QUINTA-FEIRA

 

Acordei 5hs e 30 min. Permiti–me ficar na cama até as 6 am. Horrível não poder fazer barulho, acender todas as luzes, usar o secador (acabei nem penteando o cabelo)... O quarto estava com quase todas as camas ocupadas (encheu de um dia para o outro), então tive que me precaver (quem me conhece, sabe que sou desastrada ao cubo). ::hein:

 

Pedi um táxi e em menos de 5 minutos, ele chegou... Me despedi do Marcos (dono do hostel) muito amável e solícito. Dei um abraço e parti. Puebla ficará para sempre no meu coração. Uma das cidades mais exóticas que conheci desde então...

 

Táxi do hostel para o terminal rodoviário: 60 pesos - (4 pesos a menos que o trajeto contrário).

 

OAXACA

 

Ônibus Puebla X Oaxaca: 272 pesos.

Saída de Puebla: 07:25 hs.

 

4 horas depois, cheguei em Oaxaca de Juarez.

 

A primeira vista, pensei que estava no RJ. A cidade me intimidou um pouco. O vilarejo fica no meio de um vale, montanha para todos os lados, porém não é organizado... Lembra muito as favelas do RJ. Enfim, tinha dois dias para ficar na cidade. De imediato, cogitei passar apenas 1 dia e partir para o estado de Chiapas. Mas, qual não foi a minha surpresa quando cheguei no hostel?

 

Bom, falarei daqui a pouco sobre...

 

Assim que cheguei no terminal, fui até o stand de informações turísticas pegar um mapa e perguntar como se chegava no hostel. Amáveis, os dois rapazes me ensinaram tanto a ir de busão como a pé. Como estava cansada de ficar sentada, decidi esticar as pernas e ir caminhando. Adendo: não é tão longe, porém quase no final do trajeto, há uma subida tensa. Levei uns 20 minutos para chegar no hostel.

 

Na entrada, percebe-se que a hospedagem é bem familiar e tem uma boa estrutura. Tudo muito limpo e bem organizado. Fora que o recepcionista me atendeu muito bem. Fiz o check-in e logo subi para meu quarto. Era feminino e com 4 camas. Mas, só tinha eu... Olha que delícia. Os wc eram tão limpos e perfumados, que dava vontade de ficar lá dentro...

 

Sem dúvida foi o melhor hostel que fiquei no México...

 

Casa Angel Youth Hostel

End: Tinoco y Palacios 610, Centro, Oaxaca

2 diárias: 28,75 dólares

 

Tirei o restante do dia para descansar, lavar roupas, cuidar da minha juba... Até saí para jantar, mas voltei rápido para o hostel. Dormi serenamente.

 

17/10/2014 – SEXTA FEIRA

 

Tinha reservado no dia anterior, um tour para Mitla e arredores. Saímos do hostel às 10 am.

 

Neste tour, visitaríamos: a maior árvore do mundo e com dois mil anos (segundo os mexicanos) - chama-se Árbol del Tule; uma comunidade zapoteca, que fabrica tapetes e outros tipos de artesanatos; Hierve el Agua (um espetáculo da natureza, vejam as fotos); a zona arqueológica e esquecida de Mitla, e por último, uma fábrica de Mezcal e todo seu processo de produção (saímos treze de lá de tanto provar cachaça!).

 

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A visita em si foi agradável, exceto o grupo chatérrimo e a chuva torrencial que nos pegou quase na metade do trajeto. Ainda bem que eu tinha levado um guarda chuva e uma canga (até hoje penso porque levei a canga, mas ela supriu bravamente as minhas necessidades), então eu não me molhei, mas uma parte do pessoal chegou pingando e com um mal humor daqueles na cidade. ::vapapu::

 

Falando sobre o grupo: estávamos em quase 15 pessoas, especificamente da Europa (Noruega, Eslovênia, Irlanda e França), fora eu e um peruano. Nada contra os europeus, mas que grupo chatooooooo (tirando os eslovênios)! Completamente xoxos, sem expressão, sem vitalidade nenhuma. Decidi então me juntar ao peruano e algumas mexicanas de outras excursões (sempre nos encontrávamos em alguma parada) e praticamente ficamos o tempo todo juntos. Viajar sozinha é isso: adaptação... :roll:

 

Saldo do dia: o tour é interessante, porém o ápice mesmo é o Hierve d’ Água. Uma cascata petrificada de arregalar os olhos, fora uma piscina natural com borda infinita e com uma vista espetacular para o Vale do Oaxaca. Paramos neste local por uma hora. Até tinha um pessoal que entrou na água (estava uns 13 graus), mas não tive coragem. A água estava geladérrima. A partir daí, começou a chover e não parou mais.

 

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Paramos para almoçar num restaurante pelo caminho. Saindo de lá, fomos a Zona Arqueológica de Mitla. O espaço não é muito grande, consegue visitar em aproximadamente 1 hora. O interessante é que tem duas tumbas por lá. Pena que não consegui tirar fotos, pois chovia demais e estava com medo de danificar a câmera.

 

Última parada foi a fábrica de Mezcal. Só provei, acabei não comprando nada...

 

Depois do tour, a van deixou-nos no hostel. Saí correndo para pegar a minha roupa que tinha deixado na lavanderia (custo: 10 pesos), antes que fechasse.

 

Voltei para o hostel, tomei um banho mega demorado e fui dormir.

 

18/10/2014- SÁBADO

 

Oaxaca / São Cristobal de Las Casas

 

O dia começou chuvoso e frio. E para variar, não era aquela garoa fina. Era chuva de gente grande. Acabei ficando na cama por mais tempo que o previsto.

 

Levantei as 9 am, desci para tomar café e depois fui no centro do vilarejo trocar dinheiro. Comecei a andar pela cidade, mas não estava muito a fim de ficar rodando. Estava frio... E a chuva forte estava me deixando desanimada. Até pretendia visitar o Monte Albán (disseram que é admirável), nesse caso ficaria por mais um dia. Porém, na noite anterior, tinha olhado a previsão do tempo, e para variar, não era nada animador.

 

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Voltei para o hostel e fiz o check-out (12hs). Fiquei assistindo filmes até dar o horário de ir embora. As 18pm, me despedi do pessoal, peguei minhas coisas e fui a pé para a rodoviária.

 

Comprei a passagem para São Cristobal na hora. Paguei 680 pesos. Legal que o bus foi vazio. Tinha apenas eu e mais quatro pessoas. Dormi bonita nas duas poltronas. Até babei. ::tchann::

 

Adendo: para quem vai de Oaxaca para SCLC, tem que tomar dramin. Muitas curvas, quase próximas dos 270°. Eu nem dormi direito, porque fiquei receosa do motorista cochilar no caminho e capotar o veículo. Só fui apagar de madrugada, próximo do amanhecer, pois estava bem, bem cansada. ::essa::

 

Cheguei na cidade pouco depois das 7am. Nem peguei táxi. Fui caminhando. Na verdade, nem sabia onde era, queria andar para esticar as pernas e também para passar o enjoo... Fui andando na osmose mesmo...

 

Rossco Backpackers Hostel

End: Real de Mexicanos, 16 29240 San Cristobal de Las Casas

1 diária: 10,60 dólares

 

Cheguei no hostel em meia hora. David (o dono) me recebeu cordialmente. Pensei que não poderia desfrutar do local ainda, visto que o check-in era somente às 12hs, porém não só a estrutura estava disponível, como também podia tomar café e me instalar no quarto. Perguntei se já rolava um tour para o Canion naquele mesmo dia. Ele fez umas ligações e disse-me que sim. Paguei 235 pesos.

 

Tour Canion del Sumidouro

Saída 09:15 e retorno próximo das 15hs.

Incluso: transporte até um vilarejo próximo e tour de barco com um guia por duas horas.

Alimentação a parte.

 

Olha, sem palavras. Uma palavra define esse lugar: impressionante. Vimos até crocodilo gigantes por lá.

 

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Legal que, neste tour, encontrei-me com um casal de brasileiros que tinha conhecido na Cidade do México. Estava tão sedenta para falar a minha língua (estava há uns dias sem encontrar brasileiros) que fiquei maravilhada de reencontrá-los. Acabamos fazendo o passeio pelo Sumidouro juntos.

 

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Após o tour, ainda ficamos na cidadezinha de Chiapas, porém como não tinha muito o que fazer por lá e tínhamos que esperar a van, decidi ficar na pracinha idílica e observar o movimento dos moradores. Acabei dormindo sentada. Na praça. Babei mesmo.

 

::hahaha::

 

Cheguei no hostel, fui tomar banho (não sem antes brigar com o chuveiro - pelo visto, sair de toalha tornava-se uma constante) e tive que procurar o atendente (com o tempo, ficamos cara de pau e acha-se que estamos em casa) e ele solucionou meu problema. Na verdade, tive que trocar de wc. Aquele não estava funcionando mesmo.

 

::Cold::

 

Após o furdunço, sentei-me na sala de convivência para colocar meu diário em dia, pois se eu deixo para depois, esqueço todos os detalhes. Legal que nesse interim, o recepcionista acendeu a lareira e a sala ficou convidativa. Esfriou muito a noite. No fim, mais três mochileiros adentraram no recinto e todos começaram a conversar e contar suas aventuras. Me esforcei para usar todo meu inglês!!! ::mmm:

 

Mais um dia finalizado. Estava no meu 12° dia de viagem.

 

20/10/2014 – SEGUNDA FEIRA

 

SÃO CRISTOBAL DE LAS CASAS X PLAYA DEL CARMEN

 

Tinha ido dormir cedo no dia anterior. Acabei acordando de madrugada. E fiquei pensando no que fazer: ir ou não a Palenque? (só para situá-los: Palenque é um sítio arqueológico maia situado no estado mexicano de Chiapas. São ruínas que ficam no meio de uma floresta). Se fosse, iria de busão (tour era bem mais caro) para economizar 150 pesos. Só que teria que acordar cedíssimo para pegar o auto das 8hs e chegar próximo das 12hs na cidadezinha.

 

Enfim, acabei colocando o relógio para despertar as 6am. Imagine se acordei no horário? Nem dei bola. Continuei dormindo. Quando me dei conta, já tinha perdido o bus das 8hs e continuava enrolada na coberta. Estava uns dez graus. Acabei desistindo. Resolvi fazer check-out e ir direto para a praia. Queria me esbaldar no sol. Já estava cansada do frio e da chuva.

 

Fica a dica: bom de viajar sozinha é isso! Você acorda programada para fazer algo, mas de repente não está mais a fim, e muda o percurso. E não precisa pedir opinião para o Joãozinho, para a Mariazinha, enfim.. ficar de mimimi com ninguém... Como é linda a LIBERDADE.

 

Sei que no fundo, me arrependi de não ter ido a Palenque (todos dizem que é a ruína mais bela do México), mas eu precisava de sol. Necessitava de calor. E confesso a vocês: já estava cansada de ver ruínas. Acho que a cota já tinha dado. :oops:

 

Bom, fiz o check-out e fiquei na sala de convivência para carregar o celular, visto que somente ali havia tomadas. Nos quartos, não têm. No dia anterior, ainda tinha conhecido um francês que também estava hospedado por lá e acabamos nos tornando chicletes. Ainda fiquei conversando com ele e como estava muito frio, ele me convidou para tomar um café no zócalo. Ele também já tinha feito o check-out e estava esperando o horário do busão.

 

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Depois do café, ele me acompanhou gentilmente até a rodoviária. Super educado, nos abraçamos e despedimo-nos. Ele ia para outro estado e eu ia para Playa de Carmen. Horrível quando começamos a nos apegar a alguém e as pessoas vão embora. Enfim, viagens.

 

Paguei 1152 pesos pela passagem. Caroooooooo! Acabei escolhendo o mais confortável porque ia ficar mais de 15 horas no busão. Bom que ninguém foi do meu lado!

 

O bus atrasou para sair. E para variar, quando fui ao wc, o mesmo estava entupido. Pelo visto, ia passar maus bocados porque eu faço xixi a todo momento. Comentei ao motorista sobre o imprevisto e lá foi o mexicano com um pedaço de pau para desentupir o sanitário. Mas, não mudou muita coisa não. ::sos::

 

Enfim, 18 horas depois e minha bexiga estourando, chegamos em Playa del Carmen. ::lol4::

 

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21/10/2014 – TERÇA FEIRA

 

Fui andando da rodoviária ao hostel. Já percebem como sou mão de vaca para táxi? Rs...Mas, eram apenas 4 quadras de distância.

 

Rio Playa Hostel

Calle 8 entre Av 5 e 10

6 diárias: 102 dólares

Quarto feminino / 6 camas

 

Alguns minutos depois cheguei ao hostel. Fiz o check-in (eu e mais duas amigas do Sul conseguimos fechar um quarto somente para nós - elas já haviam chegado, mas estavam em Cozumel) e fui tomar banho pois estava podre de sujeira. Acabei tirando um cochilo depois. Nada como dormir numa cama.

 

Depois do merecido descanso, fui arrumar minha vida. Decidi então mandar todas as roupas de frio para a lavanderia, já que não iria mais usá-las (45 pesos) e ir ao supermercado pois vários itens de higiene já estavam nas últimas!

 

Quatro quadras da 5° avenida, disseram-me que havia um WalMart. Não sem antes comer umas pizzas quadradas (16 pesos) em frente ao hostel. Bom que iria me salvar em várias situações, porque meu dinheiro estava acabando. Hahahahaha... Depois do bucho lotado, rumei para o mercado.

 

Legal que lá também havia lojas de variados serviços. E como minha unha estava estragada, resolvi aproveitar e pintá-las. (195 pesos). Caro pra caramba (e não ficou bem feito - argh, ponto para as manicures brasileiras!), mas não rolava ficar na praia com as unhas malfeitas (não, não sei tirar cutículas e muito menos pintar as unhas). Tive que encarar.

 

Comprei o que precisava e voltei para o hostel. Comprei tudo no cartão de crédito, porque pressenti que ali meu dinheiro não ia durar muito. Tudo era muito caro. Para quem rodou pelo interior do México e gastou muito pouco, ali eles metiam a faca mesmo! Não lembro quanto eu ainda tinha em mãos, mas precisava poupar. ::dãã2::ãã2::'>

 

Joguei as coisas na cama e saí para trocar dinheiro. Primeiro andei pela avenida principal inteira até achar uma cotação vantajosa. Troquei 1 dólar por 12,80 pesos, mas em alguns lugares, troca-se até por 12,57 pesos. Assim que voltei, as meninas já estavam lá. Conversamos por horas e depois elas saíram para comer. Preferi ficar na cama descansando (já havia degustado as pizzas) e acabei puxando um ronco. Acabei acordando somente no outro dia.

 

ADENDO: Galera, assim que cheguei em Riviera Maya, não fiz absolutamente nada (irão perceber que meus posts litorâneos tornarão-se bemmmm mais curtos), a não ser ficar nas praias próximas, curtindo meu ócio. Como vinha do interior do México, tinha visto muitas ruínas, sítios arqueológicos em abundância por lá, muitas pirâmides, enfim, minha sede pela cultura asteca e maia já tinha sido preenchida. Depois de passar alguns dias de frio e chuva em Oaxaca e SCLS, necessitava apenas de descanso, tomar aquele bronze, molhar meu bumbum e degustar quantas pinas coladas tivesse vontade. Poderia ter ido para Cozumel, Ilhas Mujeres, Cobá, Chichen-Itza, escolhido um dos dois parques aquáticos que existem por lá... Felizmente, há muita atrações naquela região e que são de fácil acesso. Porém, não me fez falta. Talvez, se tivesse ido somente para a região litorânea, tivesse visitado a grande maioria. Portanto mochileiros, pesquisem e curtam outros fascínios que aquela província oferece.

 

22/10 – Quarta Feira

 

Acordamos e estava chovendo para variar. Fomos tomar café e nada da chuva cessar. Voltamos de novo para o quarto.

 

Nesse mesmo dia, a Re, a doidona que conheci em DF chegaria em Playa. Pedimos a recepcionista que deixasse ficar conosco no mesmo quarto que racharíamos as diárias. Prontamente atendidas.

 

Resolvemos ir a praia do centro, quando a chuva cessou. Não é tãoooooo bonita. A faixa de areia é curtíssima e a água estava escura. Nem dei um tchibum. Ficamos apenas bebericando drinks num bar. ::otemo::

 

Voltamos ao hostel e minha amiga já estava por lá. Batemos um longo papo e depois resolvemos conhecer alguma balada.

 

Entramos em 3 baladas. Free. Não pagamos absolutamente nada. Na verdade, as mulheres são assediadas para entrarem nas boates. Para quem gosta, é um prato cheio.

 

Cá para nós: já estou meio velhinha para a noite em si. Nem ficamos tanto tempo assim. Mas, indico para quem é do fervo.

 

3 horas da madrugada. Já estávamos babando!

 

23/10/2014 – QUINTA FEIRA

 

Acordamos próximo das nove. E fomos direto tomar café. Sobre o breakfast do hostel: tem bolo, frutas, pão de forma, geléia, manteiga, sanduíche de presunto e queijo e café. Dá para repetir tranquilo. A Mari, na época, era que tomava conta da limpeza e do café da manhã, é um amor. Em geral, a equipe é muito atenciosa.

 

Após o desjejum, eu e a Re fomos a Playa Marmitas - as gaúchas iriam passar o dia em Tulum. Dizem que é a melhor praia da cidade. Bom, a água é clara e bem morninha. Passamos uma tarde maravilhosa conversando, se bronzeando e caindo no mar. Próximo das 3pm, a Re foi embora para o hostel e de lá iria para o aeroporto. Ela tinha um vôo para DF. Fiquei sozinha por mais algumas horas e depois fui para o albergue. As meninas ainda não haviam chegado.

 

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Resolvi sair para comer. Sozinha. Estava doida para comer carne. Entrei num restaurante “argentino”. Adivinhem quanto ficou a conta? 400 pesos (83 reais). Doeuuuuu, doeu muito. E justo pela minha gula de carne (na verdade, já estava cansada de comer food mexicana). ::putz::

 

A noite, as meninas decidiram comprar lembrancinhas. Como ainda ia ficar por mais uns dias, só acompanhei-as.

 

24/10/2014 – SEXTA FEIRA

 

Dia que as meninas partiram. Fiquei sozinha no quarto e em Playa.

 

Decidi ir então ir para uma praia mais ao sul, sentido Tulum. Tinha visto num blog de um mochileiro que a praia era vazia e mega tranquila. De bike. Sim. De bike. Assim, perguntei na recepção onde alugava bicicletas e eles me informaram. Quase na esquina no hostel.

 

Aluguel de Bike: 100 pesos por dia.

 

Confesso que foi um bom negócio. Tive que preencher um cadastro básico no local e deixar o número do cartão de crédito. Não houve pré autorização. Mas, tudo foi permitido somente com o cartão em mãos. Paguei adiantado e caí no mundo.

 

 

 

Basicamente, as ruas são tranquilas e planas. Sem aclives. Adentrei na ciclovia até o Parque Xcaret e depois tive que ir pela rodovia mesmo...

 

1h e 15 min depois, cheguei na Playa Paamul. ::love::

 

Adendo: tive que deixar o que comprei na portaria - tinha comprado uns sucos e uma batatinha no caminho. NÃO, não pode adentrar na praia com alimentos de fora... Come-se no restaurante que tem por lá. Só assim eles me liberaram a entrada.

 

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CARACA MANO! De imediato minha reação foi ficar de boca aberta. A praia é lindíssima! E desertaaaaaaaa! Só vi umas quatro pessoas caminhando por lá. Ainda tensa por ver um paraíso imaculado, escolhi um coqueiro, joguei minhas coisas na areia, tirei minha roupa e saí correndo em direção a água.

 

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Um bom período se passou e o tempo começou a fechar. Saco!

 

Ainda esperei um pouco para ver se não era balela, mas foi em vão. Nos primeiros pingos, decidi ir em direção ao restaurante. Pedi um pollo (155 pesos) e 2 margueritas (80 pesos). Ainda de entrada, veio umas batatinhas com um vinagrete delicioso e um molho de pimenta. PIMENTA MESMO. Até chorei, mas molhei os beiços. ESTAVA UMA DELÍCIA!

 

Quando fui pagar a conta, eis que um casal que estava sentado muito próximo do caixa veio me cumprimentar. Em espanhol. Arregalei os olhos, pois estava tentando lembrar de onde nos conhecíamos... Não, não lembrei... Perguntaram-me se eu era do Brasil. Respondi que sim. Qual não foi a minha surpresa quando o senhor me disse que era brasileiro erradicado no México há 15 anos! Fora que também era dono do restaurante. Na verdade, ele estava contente de ver um brasileiro por ali. Conversamos por alguns minutos e depois fui embora, já que tinha um longo caminho pela frente.

 

No trajeto de volta, os primeiros km’s foram bem tranquilos, porém quase na reta final já estava clamando para voar e chegar o mais rápido possível no hostel. Mas, foi em vão. Além do cansaço, começou a chover forte... Aí lascou de vez! ::ahhhh::

 

Cheguei mega ensopada no hostel. Guardei a bike, já que poderia ficar com ela até o dia seguinte e fui tomar banho antes que pegasse uma gripe fortíssima. Depois dessa mega aventura, não fiz mais nada. Deitei na cama e fiquei assistindo seriados. Fui dormir bem cedo!

 

25/10/2014 – SÁBADO

 

Nesse dia, não quis fazer nada. Até pensei em ir para uma praia ao norte, porém minhas pernas doíam e a preguiça acabou tomando conta do meu corpo. Decidi ir para a Praia Marmitas mesmo. Me entregar ao ócio. Até pensei em sentar numa das espreguiçadeiras de um beach club que tem por lá, mas estava o zóio da cara. Nem quis. Abri minha canga e fiquei tostando no sol.

 

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Sem novidades neste dia.

 

26/10/2014 – DOMINGO

 

No domingo, como as praias do centro lotavam mais, decidi alugar uma bike (100 pesos) novamente e rumar para a Praia Paamul. Demorei mais tempo para chegar, visto que minhas pernas estavam podres de doloridas.

 

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Cheguei na praia um bom tempo depois e ela estava mais linda. Inclusive havia muitas crianças na água. Mesmo assim, no Brasil iriamos considerá-la como uma praia deserta. Como ia ficar o dia inteiro por lá, nem me preocupei com o tempo. Ainda tinha um dia inteiro pela frente. E sem contar as várias pinas coladas que foram degustadas.

 

 

 

Imagine como voltei para o albergue: De bike. Treze (tomei várias pinas coladas). Queimada (tudo ardia). Mas, feliz!!! ::putz::::hahaha::

 

Fui embora depois das 16hs. Cheguei no hostel umas duas horas depois. Tomei banho, tirei um cochilo e acordei com batidas na porta. Achei estranho e fui ver o que rolava. Era um brasileiro que havia conhecido no café da manhã e queria bater um rango nas imediações. Perguntou-me se queria ir junto e eu combinei que dali a meia hora encontrava-o na recepção. Mesmo sem fome e cansada do jeito que estava, resolvi ir.

 

Ele contou da viagem dele e disse-me que naquele dia tinha ido para Cozumel e que também estava moído. Então conversando, decidimos que duas pessoas cansadas não paravam em pé. Após o lanche, iriamos direto para a cama!!! No fim, depois de umas duas horas batendo um papo, os dois estavam pescando na mesa! ::essa::::dãã2::ãã2::'> ::hein:

 

Voltamos ao hostel e cada um foi para seu quarto. Capotamos.

 

27/10/2014 – SEGUNDA FEIRA

 

PLAYA DEL CARMEN X TULUM

 

Acordei próximo das 8hs e fiquei xavecando a cama por alguns momentos para ver se o sono voltava. Eis que não! De pijama mesmo (minha cara de pau é grotesca), subi para tomar café.

 

Próximo das 10:30am, fiz o check-out e me despedi do pessoal. Agradeci imensamente o staff e rumei para a Calle 2, de onde parte as vans para Tulum.

 

Van Playa del Carmen – Tulum: 40 pesos.

 

O trajeto dura aproximadamente 1 hora. Bem rápido. Sai uma van a cada 5 minutos, visto que muitos locais utilizam-se desse auto para se locomover até os resorts e hotéis (para trabalhar) que existem por lá!

 

Chegando em Tulum, pedi que me deixassem em frente a rodoviária para deixar minha mochila no depósito. Visto que o check-in no bangalô que iria pernoitar, iniciava-se somente as 15pm, decidi então visitar as ruínas que ficava muito próximo do centro.

 

Deixei as mochilas por lá ao custo de 100 pesos. Período de 24 horas. Caso pagasse avulso, seriam 20 pesos por hora. Como eu não tinha noção do horário que voltaria, já que detesto andar correndo nas atrações, preferi pagar pelo dia. No fim, ficou elas por elas!

 

Peguei uma van do outro lado da rua. Pedi ao motorista para me deixar nas ruínas. Paguei 20 pesos. Ele me deixou na rua que leva à entrada principal.

 

Tínhamos ainda que andar aproximadamente 10 minutos para chegar ao portão principal. Nada do outro mundo. Até havia alguns veículos que levavam os turistas próximos a entrada, porém era pago e também não estava a fim de gastar.

 

Para entrar nas ruínas, necessário pagar 59 pesos. Há muitos guias do lado de fora oferecendo seus serviços. E também em diversas línguas. Até bisolhei os preços, somente por curiosidade, porém achei exorbitante: 51 dólares (guia para uma pessoa!!!!). God, me assustei. ::vapapu::::vapapu::::vapapu::

 

Vale dizer que as ruínas estão bem conservadas e há sinalização por toda parte. Como estava próximo do almoço, estava um calor tremendo. Fora que também estava cheio. Mas, o sítio é grande, o pessoal se dispersa e dá para tirar fotos tranquilamente e sem cabeçudos atrapalhando. Claro que, na região onde as ruínas encontram o mar, é impossível ver pouca gente. Faz parte, galera!

 

Olha, é lindo! Fiquei encantada com tudo que vi. Fora as iguanas e os lagartos espalhados pelo jardim. Pregam cada susto. Mas, a grande maioria é tranquila e faz até pose para fotos. Abocanhem este momento.

 

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Em menos de duas horas, dá para ver tudo tranquilamente. Saí de lá com uma fome de leão. Fui em direção ao centro e parei num restaurante super simples. Pedi um pollo empazinado (65 pesos). Degustei horrores e depois fui em direção ao terminal rodoviário pegar minha mochila. Ia passando um táxi e combinei com ele o valor para ir até o bangalô. Como ficava a alguns km do centro de Tulum, ficou por 90 pesos. Infelizmente, não rolava ir a pé ou de buseta.

 

Coco Tulum

End: Carretera Tulum - Boca Paila Km 8

2 diárias: 220 dólares

 

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Cheguei no local quase 5 pm. Fiz o check-in, paguei o restante das diárias (havia pago 50% no cartão de crédito ainda no Brasil) e a atendente me levou até o chalé. Achei tudo muito fofo e romântico. Muitos, muitos casais. E eu, solteira! ::otemo::

 

Só de imaginar que teria um quarto só para mim e a minha privacidade por dois dias... Nossaaaaaa! Fiquei sorrindo a toa! Mesmo em mochilão, considero necessário um tempo para nós! Eu merecia! ::cool:::'>

 

Adendo: lembrando que de Oaxaca para cá, fiquei praticamente sozinha nos quartos. Tirando Playa del Carmen (mas, estavam com minhas amigas, é diferente!) os hostels estavam vazios. Então, não posso reclamar! Rs.

 

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No restante do dia fiquei jogada na rede. Barulho do mar ao fundo. Eu e meus pensamentos!

 

No final da noite, fui comprar uma pizza de marguerita. Comi-a inteira!

 

Dormi com o som do mar ao fundo. Sinfonia gostosa minha gente!!! ::love::

 

28/10/2014 – TERÇA FEIRA

 

Dia que não fiz absolutamente nada.

 

Acordei mais cedo para ver o nascer do sol.

 

Depois? Ah, o depois consistia em: lagartixar na areia, na cama, na rede, na água... Para falar a verdade, já estava azul de tão queimada (bronzeada não é bem um termo correto)...

 

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Claro que, depois de tanto álcool no sangue, fiz topless pela primeira vez na vida. Galera, vamos combinar, tinham poucos gatos pintados na praia (somente europeus – e eles estão muito mais acostumados com isso do que nós – brasileiros ainda estranham esse hábito)... A praia estava praticamente vazia e, na boa, ninguém estava a fim de ver minhas peitcholas! Caraca, só posso dizer: a sensação de liberdade é única! Não ter que ficar preocupada se o bustiê cairá ou não... Que delícia minha gente, sentir a água bater nos seios!

 

Não, não tem foto! Hahahahhahahah!

 

“Quando contei para a mamis, assim que cheguei no Brasil, ela me chamou de louca!”

 

Tulum realmente é uma delícia. E tornou-se inesquecível...

 

29/10/2014 – QUARTA FEIRA

 

TULUM X CANCÚN

 

Acordei umas cinco da manhã! Perdi o sono. Vida de madame estava acabando. Hoje iria para Cancún e amanhã partiria para a Colômbia. Já estava saudosa.

 

Dormi de novo e acordei quase às dez horas. Dei uma volta na praia e depois voltei para arrumar minha mochila.

 

Check-out. Tinha que pagar ainda o que tinha consumido. Total de 42,50 dólares. Pizzas por dois dias e pinas coladas a rodo...

 

Fui para a rua procurar um táxi para me levar até a rodoviária. Não fiquei nem três minutos parada, já surgiu um táxi do além. Perguntei o valor até o terminal e ele cobrou 90 pesos. Mesmo valor que na ida. Adentrei e rumamos para lá!

 

Comprei a passagem para Cancún! Na verdade, nem estava muito a fim de ir para lá. Não gosto de lugares muito artificiais. Prefiro estruturas simples e rústicas. Como Tulum.

 

Passagem Tulum – Cancún: 90 pesos.

 

Em alguns minutos o busão partiu de Tulum. Duas horas depois, chegamos em Cancún. Estava no centro e ainda tinha que ir para a zona hoteleira. Acabei trocando 50 dólares para pagar hospedagem e comer. Após, decidi ir para o ponto de ônibus achar uma buseta que passasse próximo dos hostel que iria me hospedar.

 

Tive que perguntar a um senhor que também estava no ponto e ele comentou que ia no mesmo sentido e poderíamos ir juntos. Vinte minutos depois, saltei no ponto indicado e já vi de longe o hostel.

 

Confesso que fiquei receosa. O lugar estava vazio. E o prédio era enorme. Parecia um lugar desabitado. Fui atendida prontamente, porém a atendente era grossa. Paguei a reserva e além disso, tive que deixar um montante a mais de 50 pesos (que seriam devolvidos no final da hospedagem).

 

A recepcionista me levou até o quarto. Tinha uma cama de casal e quatro de solteiros. Falou que poderia escolher qualquer uma, e se, caso quisesse ligar o ar condicionado, teria que avisá-la. Sem nada para questionar, disse um obrigado e ela me deixou sozinha. Estava sozinha no quarto compartilhado. Mais uma vez. ::otemo::::lol4::

 

Quanto ao hostel: as instalações estavam limpas, disso não posso reclamar. Decidi jogar minhas coisas no locker e corri para a rua. Queria ver o que Cancún tinha para oferecer.

 

Resorts, shoppings, resorts, shoppings, baladas, resorts, baladas... Por toda a parte! E assim, sucessivamente… ::sos::::sos::::sos::::sos::::sos::

 

Continuei caminhando pelas calçadas e confesso que me senti incomodada. Prédios enormes, resorts gigantes, baladas mega suntuosas... Definitivamente ali não era meu mundo. Fora que os preços eram exorbitantes. Meu bolso não comportava aquilo.

 

Enfim, deixei para lá a imensidão de concreto e decidi procurar uma praia pública onde pudesse caminhar a vontade. Achei uma entradinha pequenina e quase escondida. Chamava-se Chac Mool. Entrei e dei de cara com a praia. Assim, pude desfrutar da imensidão do mar. Já estava anoitecendo, mas vi perfeitamente como a água daquele lugar é mega azul. Exatamente como vi nas fotos da internet.

 

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Caminhei por um tempo e logo após fui a rua principal com o intuito de achar um barzinho e ficar olhando os transeuntes. Nesse ínterim, trombei sem querer com um rapaz, pedi desculpas e cada um continuou seu caminho. Dois minutos depois, lá vem ele puxando assunto. Começamos a conversar, descobri que ele era mexicano, trabalhava num daqueles resorts e combinamos de procurar um barzinho juntos. Animado, simples e barato. Acabamos parando num bar de reggae simplérrimo com muitos jovens alternativos e que oferecia uma pina colada gigantesca...

 

Ficamos um bom tempo por lá. Ainda conheci duas “americanas” que tinham apartamentos de veraneio por ali. E elas sempre diziam para mim: “casada ou namorando, se você vier a Cancún, tu não pertence a ninguém!”... Sinceramente, não era a primeira vez que tinha ouvido isso. Em vários blogs, disseram a mesma coisa! Enfim...

 

Quando o negócio estava feio, elas já estavam bêbadas, eu estava tonta e não entendia mais nada, o mexicano começou a traduzir para mim... Em plena Cancún, nem te conto o que estávamos conversando...

 

Direitos trabalhistas!

 

Simmmmm!!!! ::putz::::tchann::::hein:::dãã2::ãã2::'> ::essa::

 

Estávamos comparando os direitos dos trabalhadores nos EUA, México e Brasil. Olha, depois de um tempo, os quatro nem sabiam mais o que estavam falando. Bom, daí para frente, todas as pinas coladas do universo fizeram efeito e a noite ficou desaconselhável para menores de 18 anos!

 

Não sei nem que horas cheguei no albergue. O mexicano havia me deixado em segurança na porta do hostel. Era bem, bem tarde. Caí na cama. Nem tomei banho! E ainda dormi com a luz acesa porque estava com medo! Mais para lá do que pra cá, estava com medo de aparecer um espírito naquela casa assombrada!

 

De madrugada, quase de manhã, senti que alguém entrou no quarto e apagou a luz. Acho que era o segurança - apesar que não vi nenhum por lá quando cheguei... Quando vi a p**** da porta abrindo, me escondi debaixo do cobertor. Enfim, abriram a porta, apagaram a luz e fecharam novamente. A tonta aqui, quase mijando na roupa, esperou por alguns minutos, e depois foi correndo pegar a lanterna que estava guardada na mochila. Vários barulhos sinistros ouvi por lá! Tive que ficar com ela acesa até de manhã. Bem, até as pilhas descarregarem, na verdade!

 

Genteeeee... Nunca mais. Pensem numa cagona? Por isso não indico para ninguém este hostel. É muito sinistro...

 

30/10/2014 – QUINTA FEIRA

 

Depois de uma noite mal dormida, tomei um banho, arrumei minha mala e fui tomar café! Não quis ir a praia. Fiquei morgando no refeitório e tentando carregar o celular que estava com carga mínima.

 

Após as 10:30am, fiz o check-out, a mulher grosseira entregou-me os cinquentos pesos que deixei de garantia e peguei novamente o busão para o centro de Cancún.

 

Estava um calor infernal. E como sempre viajo de calça jeans, para não sobrecarregar a mochila e não passar frio no avião, passei foi calor na rua. Sofri horrores.

 

Busão da zona hoteleira para o centro de Cancún: 9,50 pesos. Muito barato. Na época, algo como R$1,70. As busetas são pequenas e quentes. Não tem ar condicionado, não! Mas, as rotas são curtas. Duram menos que vinte minutos. Então para quem é mochileiro e quer poupar grana, compensa muito. Definitivamente, só pego táxi em ultima instância, quando não há alternativa coletiva!!!

 

Chegando ao terminal, fui até o guichê comprar as taquilas (passagens para o aeroporto): custou 69 pesos, algo como R$ 12, 00. Bem confortável, com ar condicionado, chegamos no aeroporto 1 hora depois.

 

Galera, se atentem em qual cia aérea irão embarcar! O bus passa em vários terminais, se não engano, são três! Como a minha companhia era Avianca, desci no terminal 2. Perguntem ao motorista que certamente ele ajudará!

 

Para ter uma noção, ainda faltavam mais de quatro horas para o embarque. Como sou precavida, sempre nos dias das viagens, prefiro chegar cedo para evitar contratempos!

 

Nunca despacho nada! Então comecei a procurar totens para imprimir o cartão de embarque. Consegui. Quando vi a fila no guichê da Avianca, até sorri já que não necessitaria ficar por ali. Mero engano. Vejam o desfecho:

 

Na verdade, como era embarque internacional, tinha que passar pela imigração e ele darem baixa no sistema e carimbarem meu passaporte. Eu? Bem, com o cartão de embarque em punho, fui até o portão de embarque, passei no raio X , pelo duty free e cheguei na sala de espera. Até achei estranho que não fiz os procedimentos rotineiros de imigração, mas... se eu consegui chegar até ali, estava tudo bem, pensei!

 

Fui sentar. Trinta minutos antes de embarcar, eis que me chamam no alto falante: Suzane Cruz.

Dei um pulo da cadeira. Gente, será que era eu mesmo?

Novamente: Suzane Cruz.

:shock::shock::shock::shock:

Fui até o balcão falar com a atendente. Me apresentei e ela me perguntou se eu tinha o cartão de imigração. Disse que sim e mostrei também meu passaporte.

Ela começou a olhar o cartão de imigração e disse que ia ficar com o mesmo. Ainda questionaram se em Bogotá seria apenas uma escala para voltar ao Brasil ou iria pernoitar por lá! Comentei que ficaria 5 dias na cidade! Pediram também para ver os vouchers e acabei mostrando os prints que tinha no celular. Ela mencionou um obrigada e disse que estava tudo ok. Bom, salvo isso, fui sentar novamente e esperar o horário de embarque.

 

O avião saiu pontualmente. O vôo foi tranquilo, apenas demoramos para pousar em Bogotá! Ficamos uns 20 minutos rodando até o avião embicar na pista!

 

Bom, antes que eu continue a falar sobre a Colômbia, isso equivale a um outro post, quero agradecer a paciência de lerem todo esse relato da minha viagem ao México!

 

Espero que tenha conseguido sanar todas as questões. Lembrem-se que os valores mencionados são de outubro de 2014.

::otemo::::otemo::::otemo::

Editado por Suzy Turista
Reajustando o texto.
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  • 4 semanas depois...
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Olá, Suzane!!! Lindo seu relato!!!

Estou querendo ir ao México há muito tempo, querendo dar um pulo na Guatemala, nada definido ainda. Eu havia desistido, por conta da alto do dólar, que aliás, só aumenta!!! Mas enfim, resolvi colocar em prática novamente, minhas férias é agora em janeiro, ou seja, tenho pouquíssimo tempo para montar um roteiro!!! Posso te encher de perguntas???? Rsrsrsrs..... mas inicialmente, é sobre roupas, gente, como consegue com tão pouco? Sobre reservas de hostels, quando fui ao Peru não reservei nada, foi tudo na hora, e não tive nenhum problema!!!! Enfim, não gosto muito de ficar presa a roteiros e lugares, adorei a parte em que vc falou sobre "liberdade", prefiro sempre ir sozinha. E sobre as reservas, você teve que pagar antes? E reservou do roteiro todo antes aqui do Brasil? Não quero ter surpresas!!! Em relação ao seu retorno ao Brasil, você voltou para a Cidade do México para o embarque aéreo? Ainda estou bem perdida em relação ao roteiro, mas adianto que seu relato da Cidade do México, me encantou, principalmente quando descreveu a casa da Frida, me arrepiei, me senti lá!!! Por enquanto é isso!!! Rsrsrsrs.... obrigada!!!!

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Lindo relato, linda fotos Suzy!

Mas eu estou mega intrigada com uma foto... a da sua mochila, rs, você só levou aquilo mesmo? Pode me descrever a quantidade que levou de roupas, o que levou de calçados?

Preciso aprender a carregar poucas coisas, rs

::mmm:

 

 

Olá! Tudo bem?

 

Sim, só levei aquilo mesmo e ainda cabiam mais coisas.

Quanto aos calçados: só fui com 1 tênis (já saí daqui com ele) e 1 chinelo. Ia para todo lugar de tênis mesmo. Sem cerimônias!

Roupas: 1 short, 1 calça jeans, 1 legging e 5 camisetas básicas (geralmente cores neutras). Apenas!!!

 

Desde 2013, em todas as viagens, não despacho mochila. Aprendi a conviver sempre com o básico. Para não ficar com cara de todo dia, eu adorno meu cabelo com lenços, altero os brincos, enfim...

 

Tente! Acredito que conseguirá!

 

Abraços!

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Olá, Suzane!!! Lindo seu relato!!!

Estou querendo ir ao México há muito tempo, querendo dar um pulo na Guatemala, nada definido ainda. Eu havia desistido, por conta da alto do dólar, que aliás, só aumenta!!! Mas enfim, resolvi colocar em prática novamente, minhas férias é agora em janeiro, ou seja, tenho pouquíssimo tempo para montar um roteiro!!! Posso te encher de perguntas???? Rsrsrsrs..... mas inicialmente, é sobre roupas, gente, como consegue com tão pouco? Sobre reservas de hostels, quando fui ao Peru não reservei nada, foi tudo na hora, e não tive nenhum problema!!!! Enfim, não gosto muito de ficar presa a roteiros e lugares, adorei a parte em que vc falou sobre "liberdade", prefiro sempre ir sozinha. E sobre as reservas, você teve que pagar antes? E reservou do roteiro todo antes aqui do Brasil? Não quero ter surpresas!!! Em relação ao seu retorno ao Brasil, você voltou para a Cidade do México para o embarque aéreo? Ainda estou bem perdida em relação ao roteiro, mas adianto que seu relato da Cidade do México, me encantou, principalmente quando descreveu a casa da Frida, me arrepiei, me senti lá!!! Por enquanto é isso!!! Rsrsrsrs.... obrigada!!!!

 

Olá, tudo bem?

 

Agradecida por ter tido a paciência de ler todo este roteiro. Confesso que escrevi um bocado!

 

Então, quanto às roupas é como disse acima: não preciso de muito para viajar não. Outra dica: lavo roupas durante a viagem (debaixo do chuveiro mesmo). Mas, em todos os lugares existem lavanderias também (muito, muito mais barato que no Brasil).

 

Reservas: não pago nada antes. Sempre reservo e pago somente no check-in!

Reservei tudo por aqui mesmo. Não chego a ficar presa no roteiro, até porque algumas reservas, podem ser canceladas poucos dias antes, sem multas.

 

Do México, ainda iria para a Colômbia e como meu último dia foi em Cancún, não precisei voltar para DF. Peguei um vôo internacional do litoral mesmo. Mas, muitos mochileiros que conheci por lá, ainda voltam para a Cidade do México (às vezes, é mais barato).

 

Quanto a Frida, realmente visitar seu atêlie/casa foi emocionante! Muitooooooo!!!! O México foi uma das melhores viagens da minha vida! Acredito que irá adorar!

 

Estou a disposição!

 

Obs: Partirei para um mochilão na próxima semana e ficarei o mês inteiro off. Caso queira enviar mais questionamentos, por favor, não hesite. Assim que voltar, responderei.

 

Meu email é suzi.tour@gmail.com

 

Abraços, até mais!

 

::hahaha::

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  • 3 semanas depois...
  • 4 semanas depois...
  • Membros

Oiee tudo beleza?

Li todo seu relato e já iniciei meu roteiro para viagem ao México! Jan 2016..

[*]Tenho algumas dúvidas, pois nunca viajei sozinha... Tipo, vc já entrou no México com passagens de volta compradas? É obrigatório vc entrar no país já com a volta em mãos?

[*]É fácil cancelar reservas, fico na dúvida com relação à segurança dos Hostel, não dando certo, posso cancelar?

[*]Conseguiria fazer DF, Puebla e Oaxaca em 10 dias?

[*]Saberia me dizer, se janeiro o clima é menos chuvoso? ::Cold::

Obrigado e desculpe, tb escrevo muito rsssss

::dãã2::ãã2::'>

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