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Viajantes são mais criativos, inteligentes e recebem mais ofertas de trabalho que os demais

Claudia Severo de Almeida

Publicado

em

Nem precisavam tantas afirmações para você ficar ainda mais ávido pela próxima viagem não? Tampouco para você concluir que viajar é tudo de bom, mas a gente vai a diante com interessantes resultados científicos.
A Time divulgou pesquisa mostrando que a experiência em outros países nos torna mais flexíveis, criativos e inteligentes. Evidentemente isso se aplica àqueles viajantes que de fato vivenciaram o novo, conectando-se à cultura local e às pessoas de cada destino.

Mais criativos e flexíveis

Passar pelos perrengues de uma viagem independente, agir no improviso e adaptar-se aos locais e situações são bons testes de criatividade. Fazendo isso temos diferentes perspectivas o que aumenta nossa capacidade de nos conectarmos a diferentes ideias.

Há sempre uma saída :P | Foto: GreenNetizen.

Há sempre uma saída 😛 | Foto: GreenNetizen.

Mais inteligentes

Viajar com a mente aberta trará grandes chances de que você adquira mais conhecimento. Já as experiências vividas ensinam coisas que talvez não consigamos aprender com a rotina.
Um estudo da Universidade de Indiana, demonstrou que os estudantes (envolvidos na pesquisa) que viveram no exterior durante um longo período foram significativamente mais propensos a resolver um dos problemas apresentados do que os que nunca tinham vivido fora do seu país de origem. (Um texto falando desta e outras pesquisas relacionadas pode ser lido aqui e um estudo intitulado ‘O efeito da distância espacial sobre a cognição criativa’ está aqui – ambos em inglês).

Coisas mágicas acontecem fora da sua ‘zona de conforto’ | Foto: Google Imagens.

Coisas mágicas acontecem fora da sua ‘zona de conforto’ | Foto: Google Imagens.

Mais ofertas de emprego

Uma pesquisa publicada na revista Social Psychological & Personality Science demonstrou que as pessoas que viveram em um ambiente multicultural recebem mais ofertas de trabalho que os demais. Acredita-se que essas pessoas comunicam-se mais facilmente e têm maior capacidade de encontrar soluções mais criativas e satisfatórias para todos. Além disso, presume-se que quem viaja tem conexões ao redor do mundo, o que aumenta sua (cada vez mais valiosa para o mercado de trabalho) rede de contatos.
Elaine Villatoro, autora do blog ‘Live more, travel more’ publicou um texto sobre as ’15 habilidades que um viajante desenvolve, tanto para a carreira quanto para a vida’, que acredito, ajuda a ilustrar bem este post. Vale a leitura, aqui.

E ainda há quem trabalhe viajando e ou viaje trabalhando | Foto: Steven Zwerink.

E ainda há quem trabalhe viajando e ou viaje trabalhando | Foto: Steven Zwerink.

Ah, a gente já sabe que nossa paixão por viajar é genética (leia sobre, aqui) e que experiências trazem mais felicidade que bens materiais (leia sobre, aqui). É a ciência falando gente 🙂

Nota: Este post não tem caráter acadêmico, portanto se você quer se aprofundar no tema, vale pesquisar em meios especializados em psicologia cognitiva.

Com informações de Upsocl.
A foto (da home) que traz até este post está sob licença Creative Commons.

Jornalista, há 20 anos escreve sobre Turismo Backpacker/Mochileiro e viagens independentes. Participou do corpo de júri especializado do Prêmio 'O Melhor de Viagem e Turismo' (categoria Hospedagem - Hostel). Cocriadora do site Mochileiros.com.

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