Budapeste, Bratislava, Eslovênia, Veneza e Milão

Estou começando uma nova viagem por estes países e dentro do possível vou postar on line o que vai acontecendo. Saí do Rio de Janeiro para uma maratona aérea Rio-Houston-Chicago-Frankfurt-Budapeste. Até Frankfurt com a United e Frankfurt Budapeste com a Lufthansa. Isto para fazer uma economia e no retorno poder passer 3 dias em NY antes de voltar ao Brasil. Foram aproximadamente 32 horas no total, mas achei até que chegaria mais cansado em Budapeste.

Fiz uma reserve de 3 noites no EasyHotel Octagon. Minusculo, mas por 36 euros por dia não se podia esperar muito mais que isso. Dentro da minha filosofia de usar transporte públicos, comprei no Aeroporto de Budapeste um passé de 72 horas por 4100 Forint ou 15 euros aproximadamente. O Aeroporto de Budapeste não tem metro até lá. Deve-se pegar o ônibus 200E bem na saída do desembarque (o aeroporto é pequeno e não tem como errar). Ele leva na estação de metrô terminal Kipestre. São cerca de 30 minutos de ônibus e mais 20 de metro até a estação central Deak Ferenk. O ônibus é bom, tem espaço pra malas, mas sai lotado.

Da estação Deak Ferrenk, una troca de trem e saltar na estação Oktagon e pronto. O local do hotel é show. Tudo perto de rápido. o pessoal do hotel superatencioso, fica devendo mesmo o quarto que é tipo pombal, mas pra pombo pequeno.

Como cheguei por volta de meio dia tive que pagar 10 euros para um Early chek-in já que só estaria liberado depois das 16 horas conforme a reserva. Largada as malas fui conhecer o estádio Ferenk Puskas o principal da cidade. Na linha 2 (vermelha), tem uma estação para ele. Decepção, um estádio imenso para umas 80 mil pessoas, praticamente abandonado, nem tive vontade de perder tempo pra entrar....tirei algumas fotos de for a e voltei pro centro...Este pode ser dispensado totalmente...não tem lojinha, tour, nada...Um elefante branco dos tempos do comunismo, nem cobertura tem...

Voltando ao centro peguei o tram 4 e fui visitor o West End Shopping, um dos mais badalados da cidade. Almocei no TGI Friday por 6000 HUF (caro, vale uns 30 euros). Fiquei batendo perna pra ver se tinha alguma coisa legal...passei rápido mas

já deu pra ver que o preço não compensa. De qualquer modo, vale a visita pois o shopping é bem grande e tem lojas muito legais que não tem nos EUA, tais como Desigual, Douglas, etc...

Feito isso, o cansaço começou a bater com força....Deu uma volta aleatória de Tram, só pra curtir os suburbios do tempo do comunismo. Em alguns subúrbios, pouco se mudou...Aqueles prédios todos iguais, caindo aos pedaços. Curto ver isso..

..Bem, amanhã continua mais.

Legal markcnbrj! Vamos acompanhando

boa viagem pra ti =)

acabo de voltar de buda e me apaixonei pela cidade <3

se quer ver lojas, não se esqueça de bater perna na vaci utca e na andrassi

Segundo dia - Budapeste

Hoje acordei um pouco tarde, pra recuperar a viagem e fui direto conhecer a Praça dos Heróis, Patrimônio da Humanidade pela UNESCO. Trata-se de uma praça imensa capaz inclusive de receber missa do Papa. Pega-se a linha 1 (amarela) e salta-se na estação Hossok ter que já está na cara do gol. Basicamente fotos de todos os ângulos possíveis e partir para outra a estátua central tem o memorial do milênio e as outras são dos chefes das tribos hungaras que criaram a Hungria lá pelo seculo IX.

Deli fui visitar o cartão postal da cidade, o Castelo de Buda. Na verdade naquela area é todo o centro cultural de Budapeste. Tem a resideência do presidente (com direito a troca de guarda e tudo) , a Mathias Church e o Bastião dos Pescadores

Reserve pelo menos umas 6 horas pra ver tudo com calma e andar muito, muito mesmo. O Bastião custa 700HUF para entrar e a Mathias Church custa 1200HUF. A igreja por dentro é bem comum. O Bastião, paga-se apenas para ter acesso a parte superior, mas da parte inferior, que é gratis pode-se tirar excelentes fotos. Para chegar lá pode-se pegar o funicular em frente a Chain Bridge ou subir a pé. O funicular custa 1700 HUF. É caro e a filia é grande pela manhã, portanto subi a pé mesmo, já que a subida não é tão forte assim. Também tem a opção de pegar o micrônibus 16 em Deak Ferenc, que deixa em frente ao Bastião dos Pescadores. Antes de subir tire fotos do Parlamento Hungaro. O melhor ponto é em frente a estação de metro Batthyany ter, já do lado de Buda.

Depois retornei a pé pela Bridge Chain com seus 4 leões (2 em cada ponta) e tirei várias fotos do Danúbio. Depois voltei a noite para tirar algumas fotos noturnas e por hoje foi só. Amanhã sera meu ultimo dia em Budapeste.

Poxa que legal acompanhar outra Eurotrip sua. Esse ano irei em julho p Budapeste tb e estou bem interessada nas suas dicas. Foi fácil trocar dinheiro em Budapeste? Vc trocou no aeroporto? Estou no aguardo das informações. Boa viagem e aproveite bastante.

ana paula, a cotação no aeroporto é bem ruim - vale trocar o mínimo apenas pra chegar na cidade. lá paga-se 240 forints/euro, sendo que na cidade você consegue por 310.

mark, tente ir para a ilha margrit que é uma graça. outro lugar bacana é o mercado central, fica do lado de peste.

É isso ai, troque no Aeroporto só pra sair de lá...tipo 20 ou 30 euros....no centro tem casa de cambio a balde com taxas bem melhores.

Também ouvi falar desta ilha, mas vai ficar pra próxima....

Iniciei o dia indo para o Memento Park. Trata-se de um lugar pouco badalado mas muito legal. Fica bem distante do centro, quase nos limites de Budapeste. Chama-se também Parque das Estátuas. Quando acabou o comunismo eles tiraram as principais estátuas das cidades e levaram pra lá, fizeram um parque e cobram ingresso. Para chegar lá peguei o Metro 4 e saltei em Uzbuda Kozpoint. Lá peguei o ônibus 150 em direção a Campona. Tem uma parada quase ao lado do parque. Leva 30 minutos de Uzbuda. Também existe a opção de pagar 4500 HUF(entrada incluída) e usar o ônibus de turismo que sai todo dia as 11:00 de Deak Ferenk e volta as 13:00hs. Como eu já tinha o passe de transporte optei por usar o transporte público e pagar a entrada do Parque que é 1500HUF.

Achei um negócio super diferente e único, embora o parque seja pequeno e poderia ser mais bem conservado. Mas a ideia vale a visita. Também deixa a desejar a explicação em cada estátua, super resumida, mas existe um livro para comprar, que explica com detalhes todos os monumentos. Custa 1500HUF e este sim é bem preciso. Também achei legal uma réplica do Trab, maravilha da engenharia automobilística da Alemanha Oriental. Na época se pagava metade adiantado e esperava de 6 a 8 anos para obter esta raridade. Ainda vi alguns deles rodando por aqui...

Fazendo o caminho ao contrário, saltei no Octogon para ver a House of Terror (esta fica a um quarteirão do Easy Hotel)

A House of Terror é um museu interativo super legal, que conta a história da ocupação nazista e soviética na Hungria. Ele fica no local onde era a sede da ATH (equivalente a KGB da Russia). Eles fizeram uma reconstrução fidedigna dos porões onde eram torturados os conspiradores. A entrada custa 2000HUF e para quem curte história é imperdível.

Muitos documentos e vídeos de época fazem parte do acervo. Leva umas 2 horas a visita com bastante calma, lendo os documentos e assistindo os vídeos com legenda em inglês. Depois dali fui conhecer a estação de Trem de Keleti cujo prédio é muito bonito e merece umas fotos do lado externo. Por dentro parece a Estação da Luz de Sampa. Amanhã sigo para Bratilava de ônibus.

Algumas conclusões sobre Budapeste.

Muito parecida com Praga...Um Rio no meio e um mega castelo do outro lado. Badapeste é maior e Praga tem um Downtown mais compacto. Se tiver que eescolher escolha as duas...~Todas as duas merecem ser visitadas. O transporte publico

funciona super bem em todas as duas.

Um comparativo entre a cadeia Easy e Ibis Budget (antigo Etap)

O Ibis Budgt é bem melhor embora um pouco mais caro. O Easy é "low cost" demais pro meu gusto. Nem limpar o quarto limpam. De bom a Internet que é um avião. Custo-benefício melhor no Ibis Budget.

Quarto Dia - Bratislava

Comprei pela internet uma passage de ônibus na Student Agency, uma companhia de ônibus Tcheca que atua no leste europeu. paguei pela passagem 9€ enquanto o trem estava por 27€ na Raileurope. O ônibus sai da estação rodoviária de Nepliget (tem metro na porta) mas cuidado: o ônibus não sai de dentro da rodoviária como seria de se supor e sim de um ponto comum do outro lado da avenida onde fica a rodoviária. Salvo um pequeno atraso de 15 minutos a viagem foi excelente. o ônibus tem entretenimento individual igual poltrona de avião e servem café também. São 3 horas de viagem.

Cheguei em Bratislava por volta de 13 horas. A grande surpresa é que metade do ônibus falava portugues. Brasileiros e portugueses a balde. Chegando na rodoviária de Bratislava comecei a "pastar" porque ninguem falava ingles. Procurei algum guiche para comprar o passé turístico de transporte que eu vi na Internet, sem sucesso. com muito custo descobri que o passé so é vendido nos quiosques e botecos em volta da rodoviária. Em cada ponto existe uma máquina autom'tica que vende o passé mas tem que ter 4,50€ exatos. Depois de muito custo consegui comprar o passé pois foi dificil fazer a mulher do quiosque entender o que eu queria. Atenção: logo que entrar no ônibus, valide o passe.

Tinha reservado pela Internet o Hotel Park inn por 160€ 2 diárias. Finalmente um hotel de verdade. Espaçoso com internet free, na cara da Ols Town...tudo de bom. Fica ao lado do terminal de ônibus de MOst SNP (a ponte onde tem o OVNI de Bratislava, que é um restaurante para quem estiver disposto a pagar mais de 100€ por um jantar.

Lá em cima encontrei uma parte da galerado ônibus. Cidade pequena é assim mesmo, todo mundo se encontra. Como eles estavam "duros" resolveram ir a pé do Slavin até o Castelo (Hrad) e eu fui junto, pois eles estavam com mapa e eu não.

São cerca de 30 minutos andando mas conseguimos chegar. O Hrad comparando com os castelos de Praga e Budapeste não dá nem para saída. Provavelmente o Rei que construiu estava em dificuldades, pois para um castelo é super simples.

Como já era tarde não entrei mas as fotos da area externa e da cidade vista dali valem a pena. Acho que é o melhor ponto de observação e fotografia da cidade. Amanhã vou tentar ir no OVNI.

Minha primeira missão aqui era comprar o trecho de trem Bratislava-Viena que não consegui comprar pela Internet pois o site da ferrovia Eslovaca não vende e o site da ferrovia Austríaca só vende trem com origem na Austria.

Em Bratislave existem 2 estações de trem. Bratislava Halvna Stanica e Bratislava Pertzalka que fica do outro lado do Rio e para mim é mais conveniente pois tem um ônibus que deixa na porta. Ambas tem trem pra Viena toda hora.

Comprei a passagem por 13 euros. Pra variar quem vendia a passagem também não falava ingles e me vendeu ida e volta. Só reparei isso depois.

Saindo dali peguei o ônibus 93 e saltei na avenisa Sancova para conhecer o Slavin. O Slavin é um Memorial grandioso em homenagem aos 6 mil e tantos soldados soviéticos que morreram na batalha de Bratislava contra o Nazismo. Reza a lenda

que na colina onde foi erguido o memorial estão os corpos dos mortos. Realmente é um monument grandioso. É bem maior que a impressão das fotografias. Tipo do monument que os comunistas adoram', mas é um belo parquet onde tem até um resto de bunker da batalha. Não vi ônibus que chegue perto. Tem uma escadaria imensa e cansativa até chegar lá ou seguir as ruas tortuosas que levam a colina. Quem vai lá, ou vai de carro ou encara a subida como eu. Mas valeu muito a pena. Se vier por aqui não deixe de ir.

Posto isso, acabou o dia. Amanhã tem mais Bratislava. A propósito, quem fica em Viena, saindo cedinho dá pra ver tudo por aqui em um dia inteiro e voltar no mesmo dia. Muita gente faz isso.

Quinto Dia - Bratislava

Hoje começamos pela Old Town, que é cartão postal de Bratislava. É uma area de cerca de 15 quarteirões no centro de Bratislava onde tem lojinhas e várias casas antigas. O diferencial aqui são algumas estátuas de bronze espalhadas pelo centro, para o pessoal tirar foto. A mais badalada é o Man at Work

Já saindo do Old Town, encontra-se o Palácio Presidencial. Bem espartano em comparação com outros Palácios Presienciais

Seguindo em direção a rodoviária vale a pena tirar umas fotos da Igreja Azul ou Igreja de Santa izabel, toda em Art Noveau. É muito original e também é um dos símbolos de Bratislava.

Outro lugar para fotos é a Porta de Miguel ou Michalska Braná. É a unica porta ainda remanescente da cidade mediaval de Bratislava.

Para fazer este circuito com calma reserve pelo menos metade do dia. Levei toda a manhã percorrendo a Old Town. Na parte da tarde fui conhecer o Castelo de Devin, já bem for a da cidade nas margens do Rio Dánúbio. Na verdade está mais para Sítio arqueológico do que para Castelo, mesmo assim a visita é válida. Para chegar lá pegue no Terminal Most SNP o ônibus 29. Tem poucos horários. ele sai de hora em Hora, mas leva 20 minutos e deixa você na porta do Castelo.

Uma hora é o suficiente para conhecer o Sítio dar uma voltinha na cidadezinha em volta do Castelo e pagar o próximo ônibus para voltar. Se quiser almoçar, tem vários restaurant com comida típica eslovaca em volta do castelo. É programa de fim de semana da galera daqui ir almoçar lá.

Retornando fui fechar o dia no Shopping Center Aupark Bratislava. Um Shopping bem moderno que fica no lado "novo" de Bratislava do outro lado do rio Danúbio. Este lado da cidade, onde tem a estação de Petrzalska é totalmente moderno. Este shopping incorpora o modeloo atual de torres de escritório e Shopping. Quem visitor recomendo o restaurante KUBU. Comida não é muito a minha praia, mas esse vale a pena. É bom e relativamente barato.

Acabou Bratislava pra mim. Agora sigo para Ljubiana, capital da Eslovênia.

Impressões de Bratislava. Cidade bem menor que as outras capitais próximas, ainda se adaptando a nova realidade do turismo global. Pouca gente fala o ingles e mesmo nos lugares turísticos o ingles deles é sofrível. Muitas coisas ainda escritas

somente na lingua natal. Mas os transportes públicos funcionam bem, e a Old Town é muito legal. Tem potencial para ser explorado no futuro. Se bem trabalhada tem tudo para no futoro ser uma Top do turismo do Leste.