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Fim de Semana em Aracaju - Agosto/2012


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Chegamos em Aracaju no voo da Gol as 14:20, vindos do Rio de Janeiro. Havíamos reservado um carro da Hertz por R$110,00 para duas diárias, de modo que fomos direto procurar o representante, que deveria estar nos esperando. Não estava. Buscamos o balcão de informações e a funcionária rapidamente faz contato com a Hertz. Em 15 minutos a van apareceu para nos pegar, pois a loja não é no aeroporto, mas perto dali (uns 5 minutos).

Na hora de retirar o carro, a tiazinha nos convenceu a fazer um upgrade por R$40,00. Dali saímos direto em direção ao nosso hotel.

 

Se por um lado hospedar-se na AABB Aracaju é mais em conta, por outro praticamente te força a alugar um carro. Tinha a impressão de que o táxi em Aracaju é barato, pois tinha utilizado em visita a cidade a trabalho. Mas a mobilidade que o carro dá, em Aracaju, eu achei fundamental.

 

O aeroporto é muito próximo da orla de Atalaia. Em questão de minutos você consegue chegar lá. Da orla de Atalaia, na altura da Passarela do Caranguejo, até a AABB Aracaju leva uns 10-15 minutos de carro, a depender do trânsito, que em geral é tranquilo. Pegamos o primeiro chalé – me parece que há uns 15 chalés, todos eles do mesmo tamanho e mesma disposição: uma sala/cozinha com pia, pratos, copos, geladeira e televisão; e um quarto com banheiro, que comporta uma cama de casal e um beliche – ideal para uma família de 4 pessoas. Com ar condicionado. O preço ficou em R$105,00 a diária, sem café da manhã.

 

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AABB Aracaju

 

Chegamos mortos de fome e, para nossa sorte, o melhor restaurante de Aracaju ficava ao lado da AABB: o Sollo, que tem um preço um pouco salgado, mas vale muito a pena. Eu já tinha dado uma palestra no local para investidores, de modo que já conhecia a casa e o sabor dos pratos. Pedi um filé ao molho de ervas simplesmente espetacular, o melhor da minha vida, acompanhado de arroz com brócolis. No almoço executivo, o preço do prato individual é mais em conta, em torno de R$30,00. À noite, o preço sobe pra casa dos R$50,00.

 

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Fantástico prato do Sollo: a carne mais saborosa que já comi na vida

 

O restaurante é anexo do hotel Aruanã, uma espécie de eco resort, de frente pra praia de mesmo nome. O hotel parece ser muito aconchegante, mas as diárias sobem pra casa dos R$300,00. Pra quem preferir uma refeição mais em conta, na praia há diversos bares, entre eles o conhecido Paraíso do Baixinho, de frente pra AABB.

 

Demos uma rápida caminhada pela praia de Aruanã, rápido o suficiente pra se surpreender com a água quente da região.

 

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Praia Aruanã

 

Como já estava por volta das 17hr e o pôr do sol prometia ser muito bonito, rumamos para o bairro do Mosqueiro, que fica a uns 20 minutos da AABB. No caminho, uma boa estrada que passa por grandes condomínios fechados a beira mar, e areia vasta, inabitada e com o mar cor amarronzado. Chegamos ao Mosqueiro e procuramos a orla Pôr do Sol, um pedaço de orla na beira de um dos braços do rio Vaza-Barris, que foi recentemente reconstruída pelo governo local. É dali que partem os barcos para os passeios à Crôa do Goré, uma ilha no meio do rio. Há uma escuna que sai duas vezes por dia, por volta das 9hr e das 14hr. Segundo as informações que obtivemos com locais da região, o passeio dura umas 3hr e meia e custa uns R$50,00 por pessoa (só o transporte). Dali acompanhamos calmamente o pôr do sol, realmente belo.

 

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Pôr do Sol no Mosqueiro

 

A noite fomos dar uma passeada pela Passarela do Caranguejo, como não poderia deixar de ser. Para quem gosta de caranguejo, não há melhor pedida. Agora, não vá achando que as coisas são muito baratas na orla toda. O bar mais famoso da passarela é o Cariri. Do Cariri até o bar da Amanda, os preços são mais puxados – por exemplo, um caranguejo sai a R$5,50, acompanhado de vinagrete. Uma casquinha de caranguejo, incríveis R$15,00. Após o bar da Amanda, os preços são mais em conta, e no caso do caranguejo, o sabor é o mesmo: no bar ao lado da Amanda, dois caranguejos saem por R$6,50. Uma coisa boa: os bares da região aceitam que os ambulantes vendam seus produtos nos bares livremente. E tem tradições de Aracaju que não devem ser deixadas de lado, como por exemplo o amendoim dentro da casca (uma delícia!!) cozido no sal. Além disso, vendem também queijos e acarajés.

 

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Caranguejo e amendoim, delícias de Aracaju

 

Acordamos cedo no sábado, dia que seria dedicado quase que inteiramente a Mangue Seco. Logo pela manhã, percebemos uma diferença marcante de tradições em Sergipe: não conseguimos encontrar um local que vendesse café. Há muito custo paramos em uma “padaria” bem acanhada na estrada, que vendia café solúvel, pedimos para a dona esquentar a água e compramos o pacote inteiro do pó de café para bebermos.

 

A estrada de Aracaju até Porto do Mato é muito boa. Quem sai da orla de atalaia deve pegar a Rodovia José Sarney em direção ao Mosqueiro. Depois seguir em direção a nova ponte Jornalista José Silveira, recentemente construída, que aparentemente fez com que os turistas economizassem bastante tempo para cruzar em direção as praias da região sul de Sergipe, pois antes a travessia era feita em balsas. Segue-se então em direção a Praia do Saco, e num determinado ponto vira em direção a Porto do Mato. Levamos em torno de 1h para chegarmos até essa pequena localidade, e as placas nos indicaram o lugar onde pegaríamos a lancha que nos deixaria em Mangue Seco. O pequeno deck tem estacionamento ao custo de R$10,00. Não ficou claro para nós se aquele era o único local para tomarmos a embarcação em direção a Mangue Seco. Na verdade a estrada continua, e mais a frente me parece que há outro ponto de embarque, porém através de escunas que cobram mais caro a travessia. Em Porto do Mato, a lancha sai por R$80,00 e consegue levar até 5 pessoas. A dica é ir em grupo. No nosso caso, não conseguimos achar outro casal para dividir a lancha (esperamos cerca de 30min e só chegavam grupos de 4 ou 5). Pagamento somente em dinheiro. O trajeto até Mangue Seco é muito bonito, atravessando o rio Real, passando pela praia do Sossego e, ao longe, Praia da Saco (acessíveis de carro).

 

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Ainda em Porto do Mato, percebemos que íamos ter problema com a grana, pois não tínhamos levado tanto dinheiro assim em espécie. A responsável pelas embarcações contatou via rádio um pessoal em Mangue Seco, de modo que já saímos de Porto do Mato com o esquema de bugre e almoço meio arrumado, com a promessa que poderíamos pagar no cartão de crédito. Não nos pareceu que fomos penali$$$ados por isso. Pagamos R$80,00 no bugre, que poderia comportar até 4 pessoas.

 

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O passeio durou cerca de 30 minutos pelas dunas de Mangue Seco, uma pequena vila já do lado baiano. Tiramos fotos muito bonitas, inclusive da famosa dupla de coqueiros (Romeu e Julieta) de Tieta. Ao final, o bugre nos deixou na praia – linda demais – onde arrumamos uma rede e aproveitamos uma tarde sensacional de muita paz e descanso. Na praia pode-se petiscar ou comer uma refeição, evidentemente pagando-se um preço não tão barato. Deve-se marcar com o bugreiro o horário do retorno. Não estava muito cheio, mas conversamos com um casal de espanhóis que estavam hospedados na vila de Mangue Seco, e a reclamação deles era de que, a noite, o lugar fica sem nada para se fazer. Tivemos essa mesma impressão.

 

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Praia de Mangue Seco

 

Voltamos por volta das 15hr, quando o bugre foi nos pegar. O dono da lancha já estava nos esperando para nos levar de volta a Porto do Mato. Antes, fizemos uma rápida parada na Praia do Sossego.

 

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Sossego da praia do Sossego

 

A noite, optamos por fugir um pouco da Passarela e fomos conhecer o resto da orla de Atalaia. Era dia de show de Ivete Sangalo, então o trânsito estava lembrando um pouco o do Rio de Janeiro. Comemos umas tapiocas deliciosas na orla, além da tradicional carne de sol com macaxeira.

 

A idéia era tentarmos ir a Crôa do Goré na manhã do domingo, mas resolvemos aproveitar a praia por ali mesmo. Resolvemos ir ao famoso bar de praia Paraty, que fica a uns 10 minutos do hotel. Realmente a estrutura deste bar é fantástica. Muito aconchegante, com música ambiente e boas opções de comida e bebida. O preço é um pouco acima da média.

 

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Bar Paraty

 

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Visto da praia

 

Passamos boa parte da manhã por ali, e depois fomos conhecer o outro bar famoso da praia, o Paraíso do Baixinho. A estrutura é bem mais modesta, com maior confusão, já que fica num trecho lotado de bares. Fomos bem atendidos e os preços não são tão diferentes do Paraty. Achei melhor o Paraty, mas bem em frente ao Paraíso do Baixinho comemos uma generosa porção de mini acarajés a R$10,00 de dar água na boca.

 

Antes de voltarmos ao Rio de Janeiro no voo da tarde, almoçamos uma bela carne de sol em um dos muito restaurantes da orla. De um modo geral, achamos ótima nossa estadia em Aracaju. A opção por um hotel mais afastado acho que foi acertada, pois com o aluguel do carro – que teríamos que fazer de qualquer jeito para ir a Mangue Seco – ficamos com uma ótima mobilidade. Muito boas as praias da região, apesar da água mais turva que o normal. Para quem quer passear com criança, julgo ser uma ótima cidade: a orla de Atalaia é disparado uma das melhores infra-estruturas do Nordeste, com opções de diversão aos montes para crianças.

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