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  1. Uma Imagem vale mais que mil palavras né?! Deixa eu começar então com a Imagem E agora com as milhares de palavras Nosso roteiro: África do Sul (Cape Town Cabo, Cabo da Boa Esperança, Ganasbaai (mergulho com tubarão branco) e Johanesburg), Namíbia (Windhoek, Walvis Bay, Sossusvlei, Deadvlei), Zimbabwe (Victoria Falls), Botswana (Kasane - Chobe - Safari) e Zambia (Livingstone) Primeiro deixa eu me apresentar... Me chamo Felipe Zervelis, prazer... Já sou usuário cativo aqui no mochileiros com relatos do Sudeste Asiático, Escandinávia e Costa Oeste dos EUA. Agora venho aqui mostrar pra vocês nossa viagem pra África, feita em Novembro de 2013, com mais 2 colegas que se encontram nessa foto. O primeiro da foto é o David, mais conhecido como Caju (por se de Aracaju, dããã), o segundo, o mais mala de todos, Felipe Watson (também bem conhecido aqui no mochileiros por suas farras na Europa) e o terceiro (o mais galã, claro), eu . Ah,.. os Felipes são cariocas,craroooo... [creditos]Aproveito também para dedicar esse relato a duas pessoas: Paulera aqui do mochileiros e também a Dri (http://www.drieverywhere.net). Obrigado amigos por toda a ajuda (direta e indireta) para que acontecesse essa viagem. [/creditos] Foi uma viagem de 17 dias. Saimos dia 31 de outubro a noite do Rio de Janeiro e voltamos, por Johanesburgo, saindo de lá dia 17 de novembro de tardinha. Dessa vez vou fazer diferente no relato. Todos os preços, locais, passagem e programas principais, irei colocar no final do relato. Apenas irei antecipar o custo TOTAL da viagem por pessoa, em reais, a uma taxa de dólar média variando entre R$ 2,25 a R$ 2,30 - R$ 7 mil !!!!!!! Vale a pena citar que os 2 trechos principais (ida e volta) utilizamos milhas (50 mil pontos no total) pelo Fidelidade (da Tam) e voamos South African Airlines (excelente cia). Mas assumo que tem que tentar pelo telefone, diversas vezes e pedindo pro atendente ter paciência e ver todas as possibilidades possíveis. Pra se ter ideia, voltamos por Guarulhos, chegando lá 1 da manha e tendo que fazer o translado por nossa conta para Congonhas onde iríamos pegar um outro voo (já incluso no principal) as 6 da manha para o Rio. Mas valeu !!! Observações Gerais: - O CERTIFICADO DE VACINAÇÃO internacional de Febre Amarela é VERIFICADO PELA EMPRESA AEREA, não podemos embarcar sem apresentá-lo. De cara, o atendente da TAM já disse que aproximadamente 50% das pessoas não viajam porque não tem o certificado (e caso parecido acontece com o visto para os EUA), alguém acredita ? - Não encontrei UM africano que não falasse inglês. ãã2::'> Vamos começar com o que interessa, não é mesmo ?!
  2. Olá galera mochileira, quando resolvemos (eu e meu companheiro de vida Junior), ir para Africa do Sul, logo pensei na Suazilândia e Botswana, por estarem próximos, porém diferente dos demais, pensei nesse roteiro de carro, e tive dificuldade em encontrar informações. Depois de muita cabeçada e alguns perrengues, ter conseguido conhecer esses 3 países foi algo sensacional... e vou contar um pouco dessa história para vcs. Os preços vou colocar em reais para ajudar, mas tudo foi pago em Rands (Africa do Sul e Suazilândia) ou Pula (moeda de Botswana). Passagem de BH x Joanesburgo R$ 2300,00 (ida com a Latam e volta com a South Africa) Embarcamos no dia 16 de maio e chegamos em Joanesburgo no dia 17, duas horas depois do esperado devido a um atraso de mais de duas horas em São Paulo. Chegamos por volta das 11:00 da manhã. Trocamos alguns dólares no aeroporto depois do desembarque, há algumas casas de câmbio... o dólar havia dado uma disparada nessa época, então as cotações não eram tão legais como havia lido em alguns relatos aqui. Na Africa do Sul, eles cobram taxas para realizarem o câmbio, então o valor nunca é aquele anunciado... 1 dólar nos rendeu quase 11 rands. Fizemos a reserva do carro aqui do Brasil para ser retirado no próprio aeroporto de Joanesburgo pela Europcar. Alugamos um carro manual, visto que os automáticos são bem mais caros, mesmo sabendo da mão inglesa resolvemos arriscar e deu tudo certo. Em questões de horas já estávamos dirigindo normalmente. O valor em reais foi cerca de R$ 800,00 por 9 dias de aluguel, porém ai vai a primeira dica: PARA CRUZAR FRONTEIRAS COM O CARRO ALUGADO ELES COBRAM UMA TAXA E NÃO NOS COMUNICARAM, ESSA TAXA CHEGA A SER MAIOR QUE O VALOR DO ALUGUEL. Como em toda locadora de veículos, é feito uma cobrança (calção) no cartão de crédito, só vimos esse ROMBO, após alguns dias da devolução do mesmo. Então esse detalhe merece cuidado. Não deixe de mencionar que irá sair do país se realmente o for, pois sem uma autorização por escrito da locadora vc não cruza nenhuma fronteira. Papeis na mão e chave do carro, saímos de Joanesburgo por volta de 13:00 e já rodamos cerca de 500 km até Phalaborwa, onde havia feito uma reserva pelo booking em uma Guesthouse (seria como nossas pousadas). Porque escolhemos Phalaborwa? Porque nessa cidade tem uma portaria do Kruger Park e queríamos fazer nosso proprio safari até o camping que havíamos reservado dentro do Kruger. Chegamos em Phalaborwa já de noite e bem esgotados. O carro arriou a bateria no meio da estrada e por sorte contamos com a ajuda de algumas pessoas que estavam trabalhando em uma reforma na estrada. Ficamos no Lalamo Guesthouse e super indico. O preço foi cerca de 150,00 reais quarto privado com banheiro para duas pessoas com café da manhã ou 540 rands, quarto simples mas completinho, inclusive com uma garrafa de vinho como cortesia de boas vindas e alguns snacks tbm de cortesia. Tomamos um banho e fomos comer em um restaurante próximo. No dia seguinte cedo, o café da manhã me surpreendeu, o mais gostoso de toda a viagem, além da simpatia dos funcionários com seu belos sorrisos. Por volta das 08:30 estavamos entrando no Kruger... agora falo um pouco desse parque. Depois de uma boa pesquisada sobre o Kruger National Park (aqui no mochileiros vcs encontram muita info), optamos por ficar duas noites em dois diferentes acampamentos, o Pretoriuskop e Lower Sabien. As reservas foram feitas com cerca de 3 meses de antecedência, por ser alta temporada (inverno) e para não arriscar de chegar e ter apenas acomodações caras (reservas diretamente no site www.sanparks.org). Optamos em ficar em um Hut, uma casinha com duas camas de solteiro, ar condicionado e geladeira, com banho compartilhado, onde pagamos cerca de 50 dólares a diária. Tbm se paga uma taxa por dia por pessoa, para estar no kruger, que chega a ser quase 100,00 reais. O parque é bem organizado e logo na entrada mostramos as reservas. Recebemos tipo um folder com um recibo da nossa entrada. A tal taxa por dia é paga diretamente nos acampamentos. Existem outros tipos de acomodações nos acampamentos, mais baratos e mais caros, aí vai do gosto e bolso de cada um. Da portaria de Phalaborwa até nosso primeiro acampamento, rodamos cerca de 280 km dentro do parque, daí dá para imaginar como ele é grande. Vc começa fazendo seu próprio Safari e confesso que tivemos muita sorte, porque de cara nesse primeiro dia já vimos 3 dos Big Fives, elefante, búfalo e leão. Big Five se refere aos cinco mamíferos selvagens de grande porte mais difíceis de serem caçados pelo homem. Chegamos no Pretoriuskop já no final da tarde, pois além da velocidade permitida dentro do Kruger ser 50 km, toda hora se para para admirar uma imensidão de animais e aves. Os acampamentos são bem estruturados, com mini supermercado, restaurante e até posto de gasolina. Optamos por fazer um game drive pago que saía as 05:00 da manhã e foi graças a ele que vimos nosso quarto big five, o leopardo, um dos mais difíceis de serem vistos. Alguns preços: gasolina cerca de 5,00 reais, café da amanhã cerca de 35,00 reais para 2 pessoas, uma coca cola de um litro cerca de 7 reais. Existe tbm suvenirs para comprar, mas o preço é bem salgado e a maioria das coisas que tem dentro do Kruger, vc encontra em lojas em Cape Town e Joanesburgo. Mas é claro que se vc quiser algo com o nome do Kruger, vc deve comprar lá. Depois de dois dias incríveis e inesquecíveis dentro do Kruger, partimos para Suazilândia, aqui vai mais uma dica importante: baixe no celular o aplicativo Here, foi ele que nos ajudou com GPS off line e foi nosso salvador. Saímos do Kruger pela portaria do Crocodile Bridge e fomos em direção a Jeppe's Reef - Matsamo fronteira na Suazilândia. A imigração foi tranquila, documentação ok e fomos para a região Ezulwini Valley. Agora algumas considerações sobre a Suazilândia: o rand é bem aceito em todo o país e não foi necessário câmbio para a moeda deles. O país é pequeno e bem acolhedor, com as pessoas sempre alegres. Ficamos em um hostel de nome Sondzela Backpackers que fica dentro de uma reserva natural a Mlilwane Wildlife Sanctuary. Foi bem difícil conseguir chegar devido a obras na estrada de acesso. O lugar é incrível, mas só indico para quem estiver de carro, pois é longe de tudo e não dá para fazer nada a pé. O jantar do hostel (pago a parte) é imperdível, cerca de 23,00 reais por pessoa. A diária do hostel foi cerca de 130,00 reais sem café da manhã, quarto privativo com banheiro compartilhado. Vc já acorda nesse lugar vendo animais envolta da cerca e dentro da área do hostel, até javalís rsrsrs. Acordamos e fomos conhecer um pouco da região e tomamos um café da manhã no Malandelas Tourist Information e Internet Café, uma parada meio obrigatória para pegar mapas e tirar dúvidas em relação a passeios. Internet na Suazilândia não é algo fácil, nesse lugar por exemplo, mesmo tendo internet no nome, não estava funcionando esse dia. No hostel era vendido 200mb por 50 rands, cerca de 15,00 reais e não dava pra nada rsrs. Como ficaríamos apenas duas noites nesse país incrível, optamos por visitar uma aldeia Suázi no Mantenga Nature Reserve . Foi emocionante ver de perto um pouco da cultura e costumes desse povo tão hospitaleiro. No outro dia cedo, partimos rumo ao Soweto. Foram cerca de 5 horas de viagem e chegamos por volta das 13:00. Soweto é a sigla para South Western Townships, um dos bairros no subúrbio de Joanesburgo, cenário de importantes lutas políticas durante o regime do apartheid. O bairro nasceu sob a base do regime de segregação racial, onde os negros deveriam, por lei, viver em regiões afastadas dos brancos. O local é sinônimo de resistência e luta contra o regime opressor que os negros sofreram na Africa do Sul nesse período. Existe várias coisas para se ver e ouvir nessa região... a rua Vilakazi, a única do mundo onde dois ganhadores do Prêmio Nobel moraram. Nelson Mandela e o arcebispo Desmond Tutu dividiram muito mais do que a mesma vizinhança, eles compartilharam o sonho de viver em um país mais tolerante e com mais oportunidades para todos. Esse dia dormimos em Melville, bairro em Joanesburgo onde existe um bom comércio e restaurantes próximos. Ficamos no Grand View B&B , cerca de 160,00 reais a diária em quarto privado com banheiro com uma linda vista da cidade, com um delicioso café da manhã. No dia seguinte, fomos rumo a Botswana. O trajeto até a fronteira foi um pouco tenso, pois faltando cerca de 100 km para chegar, passamos em uma região que havia algum tipo de conflito. Não ficamos sabendo ao certo do que se tratava, apenas encontramos estradas bloqueadas com pneus pegando fogo e muita brasa no chão, e o pior é que estávamos sozinhos, não tinha mais ninguém transitando nessa estrada. Foi o único momento nessa viagem que ficamos com medo, maaaaaaas tudo deu certo e chegamos na fronteira Pionner. De Joanesburgo até a fronteira, foram uns 370 km. Para atravessar para Botswana tivemos que pagar 120 pulas, mas no local tem como fazer câmbio. Um dólar equivale a mais ou menos 10 pulas. Eles ficaram surpresos em ver nossos passaportes brasucas, não se vê brasileiros nessa região de Botswana, por isso tive dificuldade em achar mais infos. Os brasileiros quando vão para "Bots" acabam ficando no norte do país, principalmente quando vão a Zimbábue ou Zambia. Ficamos em um hostel a cerca de 10 km da capital Gaborone, no Mokolodi Backpackers. Gostamos muito do lugar, super indico. Pagamos cerca de 200,00 reais a diária... simmmm, Botswana é mais caro, como dizem, é um destino exclusivo rsrsrs mas valeu cada centavo. Esse hostel fica perto do Mokolodi Nature Reserve, onde fizemos um safári incrível por 150 pulas por pessoa, que seria mais ou menos 60,00 reais por pessoa. É claro que nem dá para comparar com o Kruger Park, pois são bem diferentes em tamanho e estrutura, mas ver aqueles animais em seu habitat natural, é sempre uma aventura. Como estávamos de carro, era fácil ir até Gaborone comprar comida e artesanatos (meu fraco rs). O hostel tinha cozinha completa e fizemos nossa própria comida... Ficamos duas noites naquele lugar e amamos, queremos voltar para conhecer as outras regiões. l Saímos de Botswana em direção a Pretória. A estrada tem muitos pedágios, mas na hora de alugar o carro fomos informados que o veículo possui um equipamento que passa pelos pedágios e depois na hora da devolução eles calculam quantos pedágios foram e vc paga juntamente com o valor do aluguel. Pretória realmente não tem nada demais, e se vc estiver com o tempo contado pode abrir mão desse destino facilmente. Mas já dentro da cidade fomos parados pela polícia que alegou que havíamos passado em cima de uma faixa amarela que era proibido... oi ??? isso mesmo, ai rolou aquela treta que li em vários relatos aqui no site, propina era o que queriam... masssss resistimos bravamente e acabamos saindo sem pagar os 500 rands que pediram. A dica é a seguinte: sempre diga que não tem dinheiro, só cartão de crédito, assim fica mais difícil deles levarem seus Rands. Durante nossa viagem fomos parados várias vezes por policiais, principalmente em Botswana, mas a única vez que pediram propina foi essa. Novamente dormimos em Joanesburgo no 84 on 4th Guest House tbm em Melville, quarto privado com banheiro e café da manhã, por 200,00 reais a diária. Excelente localização e atendimento. Gostamos muito do lugar. No dia seguinte deixamos o carro no aeroporto e pegamos um voo da Kulula para Cape Town (compramos no Brasil pela Decolar) e ficou 1.000,00 reais ida e volta para duas pessoas. Em Cape Town ficamos no The Verge Aparthotel em Sea Point, onde pagamos cerca de 830,00 reais por 5 diárias pelo booking. Atenção, esse lugar é perfeito... Um apart hotel mega bem localizado, pertinho da praia, com muitos bares e restaurantes próximos, supermercados... além do apartamento ser completo e bem decorado (é só entrar no booking e dá uma olhada), amamos o lugar e tbm super indicamos. Fizemos um passeio pelas vinículas que vale muito a pena... foi caro, cerca de 300,00 reais por pessoa, mas o passeio dura o dia todo e foram 4 degustações em diferentes vinícolas com vinhos e queijos, com direito a passeio de trem tbm degustando vinho. Dica: os vinhos na África do Sul são muito bons e baratos, custa praticamente o preço de um imã de geladeira rsrsr paguei em um bom vinho premiado cerca de 20,00 reais. Do Brasil tínhamos comprado o passeio para Robben Island, mas no dia programado o tempo não tava legal e foi cancelado, algo bem comum de acontecer por lá, vc pode trocar por outro dia ou pedir a devolução do dinheiro. Aproveitamos esse dia e fomos até a Green Market Square onde rola uma feirinha livre de artesanatos onde compramos algumas lembrancinhas. Depois passamos no supermercado e compramos comida. Não se vende bebidas alcoolicas nos supermercados, apenas em lojas próprias e por sorte havia uma bem perto do apart. No dia seguinte pegamos o Bus vermelho (City Sightseeing Cape Town), tbm perto do apart, na avenida da praia para o Cabo da Boa Esperança (cerca de 70 km de Cape Town), com o custo de mais ou menos 170,00 reais por pessoa, o passeio dura o dia todo. Primeiro eles param em Boulders Beach, praia cheia de pinguins, mas a entrada é paga separadamente, custou cerca de 15,00 reais mais ou menos, não lembro direito mas não era caro, a praia é linda e vale o preço. De lá fomos para Cape Point, onde fica o Cabo da Boa Esperança. A entrada do parque está incluida no preço do passeio. Vc pode subir a pé ou de bondinho e é claaaaro que fomos a pé, uma subida bem interessante com uma vista incrível do mar. Nesse passeio vc tbm faz uma trilha com uma vista de deixar qualquer um de queixo caído... voltamos no final do dia e aproveitamos para dar um rolezinho no Water Front , onde tem inúmeros restaurantes e lojas, se vc garimpar, consegue comprar lembrancinhas por um bom preço no local. No dia seguinte fomos rumo a Table Montain fazer a trilha tradicional a Plattew Klip Gorge, cerca de 3 horas de subida para pessoas como nós rsrsrs longe de sermos atletas... pegamos um Uber até o Cable Way onde na mesma rua se inicia a trilha... não se paga nada para subir, só se vc for de teleférico. O frio tava de lascar e o tempo ameaçava chuva a todo o momento, mas é algo que não dá para perder. Cape Town é uma cidade muito bonita e com vários atrativos. Andar de Uber por lá é uma boa pedida. É bem econômico e foi nosso principal modo de transporte. Depois de Cape Town, voltamos para Joanesburgo onde ficamos no Saffron Guest House, quarto privado com banheiro e café da manhã por cerca de 200,00 reais o casal. Tbm foi um excelente lugar e super indico, perto de tudo e bem seguro. Fomos conhecer o museu do Apartheid e despedir desse lugar tão fabuloso pois no dia seguinte íamos voltar para o Brasil. Foram 16 dias no total, bem aproveitados... E foi isso galera, até a próxima!!!!
  3. Fala rapaziada, Estou fazendo o meu segundo relato aqui no mochileiros. Descobri que fazer um relato de viagem aqui no site além de contribuir com vocês é uma excelente maneira de guardar minhas memórias das minhas viagens. Especificamente essa viagem para o sul da África foi um pouco difícil de achar informações em português sobre alguns destinos. Embora eu tenha visitado locais incríveis e passado por experiências inesquecíveis, não é comum encontrar brasileiros por lá (com exceção da África do Sul), mas os lugares são infestados de Europeus e realmente vale a pena nós brasileiros irmos para lá e conhecer um pouco mais dessa cultura tão ligada com a nossa. Algumas informações: Clima: Embora muitos pensem que a África é só calor, nem em todo lugar é assim, especialmente no sul (para se ter ideia Cidade do Cabo fica abaixo do RS ). Em abril e maio, quando nós fomos, as noites são frias e os dias agradáveis. Passamos por lugares que uma toca e um casaco pesado foi indispensáveis e outros que um chinelo e uma bermuda deram conta do recado. Ou seja, mala cheia para todas situações . Dinheiro: Basicamente você precisará de dólares para trocar pela moeda local. Em alguns países (principalmente Tanzânia) dólares com data anterior a 2006 não são aceitas!!! E cartão de crédito apesar de ser aceito, normalmente é cobrado uma taxa extra de 5% a 10%!!!! A dica é, portanto, levar dólar em cash, e notas novas!! Segurança: A segurança de fato não é o ponto forte de muitos países da África. Apesar de nos sentirmos seguros na África do Sul, nos demais países estávamos sempre de olhos abertos e evitamos dar muita bobeira. Tirando umas extorsões de policiais em Zanzibar não passamos por situações claras de perigo, apenas momentos de tensão (o que talvez seja coisa da nossa cabeça, vai saber...) ãã2::'> Dia 1 - 21/abr/2016 Com relação à viagem, conseguimos uma bom preço para a África do Sul, algo em torno de R$ 2500 com as taxas em vôos direto de Guarulhos com ida chegando em Cidade do Cabo e voltando via Johanesburgo. Também é possível pegar cada trecho por 25 mil na TAM, e aqui vai a primeira dica: se for trocar por milhas na TAM, por telefone vc consegue melhores opções que no site, se no site aparecer vôos com escalas, por telefone é possível conseguir vôo direto Guarulhos -> África do Sul pela South African). Fizemos a viagem em 4 capangas, Eu, Guerrinha, Calado e Aroldinho. Dia 2 - 22/abr/2016 Para a África do Sul não é necessário visto, apenas a carteira internacional de vacinação contra febre amarela. Fizemos a conexão em Johanesburgo para a Cidade do Cabo na correria, pois o tempo era apertado, e como bons brasileiros furamos a fila do raio x para não perder o vôo . Lá no início da fila o segurança perguntou porque estávamos furando a fila, e explicamos que estávamos atrasados e que éramos brasileiros, ele apenas deu uma risadinha, falou um "obrigado" totalmente fora de contexto e nos deixou passar . Ahhh, como é bom ser brasileiro, parece que todo o mundo gosta da gente apesar das merdas que a gente faz.. hahaha Chegando em Cidade do Cabo trocamos alguns dólares no aeroporto, mas só o necessário, pq nos cobraram umas taxas que não foram cobradas no centro da cidade. Tínhamos 2 opções de transporte até o centro de Cape Town, um shuttle por uns 120 rands/pessoa, ou um ônibus que nos saiu 85 rands/pessoa. Claro que pegamos o busão, que por sinal é muito bom e funciona muito bem, além de interligar vários pontos da cidade. Dica importante, o ônibus não aceita dinheiro, apenas o cartão que pode ser recarregado nas estações interligadas. Em aproximadamente 1h o ônibus parou a 50m do nosso hostel Amber. Um bom hostel próximo a Long Street, uma rua movimentada no centro da cidade. Saímos caminhando para trocar mais dinheiro e conhecer a Long Street. Logo no começo da caminhada começou uma tempestade absurda que nos obrigou a entrar num pub chamado "beer house" que tinha mais de 100 rótulos de cerveja . Começamos a encher a cara para finalmente sentir as férias em nosso corpo . Assim que a chuva parou pegamos novamente o ônibus para o WaterFront. Paramos ao lado do belo estádio de futebol para algumas fotos e caminhamos pelo local que é muito bonito, organizado e turístico. Mais um pub, mais uns chopps e voltamos para dormir um pouco e esperar a chegada dos outros 2 capangas que chegariam em um vôo mais tarde. Lá pelas 23h chegaram o Calado e o Aroldinho, e como é um rito/obrigação do primeiro dia de férias, tinhamos que sair para beber. Eu tenho uma teoria, que a melhor maneira de se adaptar ao fuso horário é tomando um porre. Depois que você está muito bêbado basta dormir e quando acordar de ressaca vc não saberá onde vc está, quem vc é e o principal, que horas são!!! Aí basta olhar um relógio com o horário local e pronto!!! Seu relógio biológico se adapta automaticamente ao horário do relógio!!! Tiro e queda!! Convidamos um turco que estava dividindo o quarto compartilhado com a gente e fomos para o Club31. Um detalhe importante que só me caiu a ficha de verdade naquele dia, lá é mão inglesa!!! Percebi isso ao sair atrasado para pegar o táxi e os caras berraram para mim: "entra na frente", rapidamente corri para o lado direito do carro, abri a porta da frente com tudo e já ia sentando, quando notei que o taxista estava segurando o volante e me olhando assustado pensando que eu sentaria no seu colo! ãã2::'> Dia 3 - 23/abr/2016 Tínhamos alugado um carro no aeroporto e o plano para esse dia era ir para o Cabo da Boa Esperança, passando pela bela praia de Camps Bay, tendo Gansbaai, uma cidade bem ao Sul, como destino final. Seria em Gansbaai, cerca de 2h de carro de Cape Town, que tínhamos uma reserva para mergulhar com tubarões branco. Após várias barberagens, com direito a frequentes subidas em meio fio e entradas em contramão (eu fui eleito o que mais tirava fino ), chegamos na Camps Bay, praia bonita, mas não só pela praia em si, mas principalmente pelas belas casas e aquela grande montanha ao fundo que completa a paisagem. Caminhamos um pouco por ali sem pressa e almoçamos em um restaurante a beira mar. Terminado o almoço já eram quase 14h, e o dia estava lindo, sem nenhuma nuvem. Chegamos a conclusão que devido ao horário, e principalmente ao dia sem nuvens na table mountain (o que é raro) deveríamos adaptar os planos e ir para a imponente Table Mountain. Dica importante, compre os tickets para a montanha antes de ir para a África do Sul, além de ser o mesmo preço vc economiza muuuito tempo na longa fila de compra de tickets lá. A vista lá de cima é muito bonita, é possível ver a Robben Island, a parte turística com o estádio de futebol e as praias. Caminhamos lá por cima com bastante calma por cerca de 2h, quando começou a ficar muito frio. Descemos no último horário que era cerca de 17h30. Agora era ir para o Sul para o tão esperado mergulhos com tubarões branco, os mais perigosos animais do mar!!!! Estávamos prontos para ir rumo à Gansbaai quando vimos um email cancelando a saída para o dia seguinte devido as condições do mar. Puuuuuuuuuutz!!! Aí fod#%$& a porra toda... Esse mergulho era para nós o ponto alto deste destino, estávamos animados para isso, e se não fizessemos nesse dia estávamos com sério risco de perder esse passeio. Ligamos para outra operadora. A resposta? Também não faria a saída. E agora??? Achamos uma outra operadora que não tinha muitas recomendações, e pensamos: humm, quem sabe eles por eles serem menores são tambem irresponsáveis a ponto de sair mesmo com condições do mar desfavoráveis, era tudo que queríamos!! Ligamos e... batata!!! teria saída, e o principal era mais barata que as outras (1200 rands) e ainda estava incluso a hospedagem numa pousada por lá!!! ihaaaaaaaaaa. Lá fomos nós felizes da vida (e um pouco desconfiados da nossa sorte.. ) Depois de 2h de viagem em uma estrada muito boa (este é parte do famoso caminho do litoral da África que leva até Port Elizabeth), passamos por algumas das famosas vinícolas e por praias também até chegar no destino final próximo das 21h. Ao chegar na frente da pousada ng nos atendia... enviamos um whats para o dono que respondeu que já estava chegando... esperamos uns 20 minutos e nada.. ligamos e a resposta era a mesma "i`m going.." fuck, que demora do caraio... e dps de mais um bom tempo q esperamos cansados e com fome chega o dono cagado de bêbado . Parecia aquele morto muito louco com o rosto virado! A pousada era +-, um pouco de cheiro de mofo, mas foi mais do que o suficiente para nós. Após darmos algumas risadas com o esforço do dono para nos explicar como seria o dia seguinte sem parecer completamente bêbado (o que era impossível), tentamos sair para comer alguma coisa na cidade. Mas estava tudo fechado... Voltamos para a pousada e dormimos com fome. Dia 4 24/abr/2016 Acordamos tarde pois o mergulho seria somente às 10h da manhã. Passamos num supermercado e tomamos um bom café da manhã. Fomos de carro numa distancia de uns 15 minutos da pousada até a Supreme Shark, local onde mergulharíamos. Chegando lá uma ótima surpresa, ao contrário da pousada (e seu dono travado), o local era muito profissional, com bom equipamento, bom barco e ótima recepção. Tomamos um segundo belo café da manhã que não sabíamos estar incluso, ouvimos as instruções de como seria a ida, pegamos as roupas pro frio e lá fomos nós. É cerca de meia hora de barco, num frio do kct , e um cheiro de peixe ensurdecedor. Galera enjoa bastante. Tomamos um vonau para evitar o enjôo. Mas a condição do mar estava tranquila!!! Ponto para a escola irresponsável!! Chegamos no local com todo mundo na expectativa pelos tubarões. O staff começou a jogar água com sangue de peixo no mar. E a gente só olhando atentamente em busca do monstro. Silêncio. Mais peixe no mar. E nada. O Staff comentou que acontecia de não aparecer nenhum tubarão às vezes, será que teríamos esse azar? Até que alguém aponta para o mar e lá estava uma grande vulto dentro do mar. O staff berrou para o primeiro grupo entrar na gaiola para descer na água e ver o bixo de perto. O pessoal entrou com a roupa de borracha naquela água geladíssima. E lá veio o tubarão!! Aliás um não, logo apareceram 3!!!! e um devia ter cerca de 3,5m, era gigante!! Nossa vez e entramos na gaiola, e tivemos a maior sorte do grupo, ao puxar a isca para atrair o tubarão, a isca grudou na gaiola bem na nossa frente, e o tubarão veio com a boca enorme e cheia de dente aberta em nossa direção!!! E ali ficou tentando dilacerar a isca a 10cm da gente, qq dedo fora que colocássemos fora da gaiola, seria um dedo a menos!!! Foi um momento de êxtase. Voltamos com frio e felizes pelo dia. A ótima companhia Supreme Shark ofereceu um almoço. Comemos e la pelas 14h saímos correndo pois estava no nosso plano voltar para o Cabo da Boa Esperança ainda naquela tarde. Infelizmente seria corrido, pois com o atraso da saída para o mergulho perdemos 3h importantes. Foram mais 2h de regresso com bastante transito (e muita barberagem) tentando chegar em Boulders Beach onde é possível ver os pinguins. Chegamos as 17h e o parque para ver os pinguins já estava fechando neste horário. Neste horário também não conseguiríamos aproveitar o cabo da boa esperança... Ferrou... Mas mesmo assim todo o trajeto era muito muito bonito, usamos a tarde apenas para dirigir e curtir a estrada e os belos visuais (Misty Cliff foi um local muito bonito, passe por lá!), além de uma zebra, alguns babuínos, avestruz... Passamos por um vilarejo de praia chamado Fish Hoek, muito agradável para passar uma pernoite, com bons restaurante e uma caminhada à beira-mar. Chegamos a cogitar ficar por ali mas desistimos pq já tínhamos uma reserva paga em Cape Town. Na volta para a capital pegamos pela parte mais bonita da estrada, onde estava a Champman Peak, uma estrada basicamente turística, porque era mais longe para voltar para Cape Town por ali e era cobrado pedágio, mas é passagem obrigatória, especialmente se puder ver o por do sol por ali. Incrível!! Chegando tarde em Cape Town, no hostel Big Blue (grande e bem clima de hostel com bastante gringo, bar, galera bebendo e trocando experiência). Saímos a pé para o WaterFront para comer algo e dar um passeio. Na volta tinha tipo uma baladinha na rua do nosso hostel. Tentamos entrar pra ver qual é. Mas era uma balada meio esquisita, tocando um hip hop com os negão dançando num estilo bem doido. Tomamos umas 2 cervejas, saímos para comer um cachorro quente podrão na rua e fomos dormir. Dia 5 - 25/abr/2016 Acordamos cedo para voltar àquela bela estrada que vai até o Cabo da Boa Esperança, pois era nosso último dia por ali, às 15h tínhamos um voo para a Namíbia. Como não foi possível ver tudo que gostaríamos por lá tivemos que optar neste dia entre a Robben Island ou voltar no Cabo da Boa Esperança. Pelas belas paisagens que vimos no dia anterior nossa opção foi aproveitar mais uma vez por lá (outro detalhe que a Robben Island tem q reservar com antecedência, o que não fizemos. Na hora só indo no local e contar um pouco com a sorte). Após um trajeto agradável chegamos ao Cabo da boa Esperança. Sinceramente, nada especial, apenas uma pequena placa com uma fila de turistas para tirar fotos. Alguns pinguins, uma zebra e nada mais. Mas a manhã valeu bastante a pena pelo trajeto. chegamos ao aeroporto às 13h30, almoçamos por ali e embarcamos para a Namíbia pela Namíbia Airlines. Uma companhia ok, até peguei umas dicas e troquei umas ideias com uma namibiana que sentou ao meu lado. O papo só teve q encerrar quando ela repetiu o vinho oferecido no avião pela quarta vez e começou a falar nada com nada... Aí resolvi ler a revistinha e não dar mais atenção à conversa que eu não entendia nada.. O aeroporto da Namíbia é pequeno, e nos cobraram a carteirinha de vacinação contra febre amarela. Por ali mesmo já trocamos dinheiro com uma taxa melhor que em Cidade do Cabo (a conversão é fixa: 1 Namibia = 1 rand). Compramos um chip de celular para usar o google maps e pegamos o nosso "tanque de guerra". O baita carro que alugamos tinha 2 tanques de combustivel com autonomia para 1200km. Alugamos esse carro pela Bidvest e só tivemos pequenos problemas na vistoria para a retirada do veículo pois algumas coisas não estavam funcionando. Mas nada de mais. Era minha vez de dirigir e o nível ia ficando mais elevado , estávamos praticamente com um caminhão, com câmbio manual, em mão inglesa, e atento aos avisos de animais na pista (e eles aparecem de mesmo, mas consegui não atropelar nenhum!!!) . Ficamos no hostel Chameleon, um hostel famoso e bem localizado por lá. Gostamos. A janta dessa noite ficou no famoso Joes Beerhouse, com certeza o melhor restaurante que passamos em toda a viagem!!! Comemos umas Carne de springbok, crocodilo, zebra, kudu e oryx. Todos deliciosos bichinhos que iríamos encontrar pela estrada. Dia 6 – 26/abr/2016 O plano para esse dia era usar a manhã para dar uma volta e conhecer Windhoek para ao meio dia partir rumo ao deserto de Sossusvlei. Na Namíbia não se sugere dirigir de noite. Pouquíssimas estradas são asfaltadas, e geralmente não se encontra uma alma viva por horas. Não há cidades nem postos de gasolina no caminho e ao final de tarde e de noite grandes animais podem invadir a pista. Tomamos o café razoável do hostel e descobrimos que sairia do hostel um free walking tour (Alvin the Guide) às 9h30, perfeito para nós!!! Aproveitamos a nossa sorte e conhecemos um pouco das pouquíssimas atrações da cidade. O mais interessante foi conversar com um morador da Namíbia (o guia) sobre economia, política, cultura e muito mais. Percebemos como ser uma colônia está vivo na vida dos africanos. Povos muito distintos foram forçosamente agrupados em um país assim como um único povo foi separado por uma linha no mapa. Conversando com esse Namibiano, que faz parte de um povo dividido parte na Namíbia e parte em Botsuana, fica fácil entender porque é tão difícil a unidade nos países da África, e, ao mesmo tempo, tão fácil guerras entre facções com o discurso da unificação dos povos separados. Terminado o walking tour passamos em um supermercado para comprar suprimentos para passar os próximos dias que seriam dirigindo em meio ao deserto. Lá um fato curioso, fui acusado de racismo no supermercado, simplesmente porque não entendi o que as mulheres do caixa me falaram. Depois de ouvir que nós estrangeiros brancos éramos arrogantes e racistas fui almoçar arrasado . Poxa, logo eu que estava com tanta simpatia pela cultura e história dos povos africanos... Mas enfim, bola pra frente. 13h30 estávamos na estrada, um pouco depois do que tínhamos planejado. Seguimos o caminho Windhoek – Rehobot – Bullsport – Solitaire – Sesriem. Os 350km e aproximadamente 5 horas de direção foi em com estrada de chão, sem cidades com comércio nem postos de gasolina, mas em boas condições que permitem andar, em média, 80km/h. Tínhamos locado um GPS para o carro e também tínhamos o google maps com 3g, nem um nem outro nos ajudou fora das grandes cidades. O que nos salvou foi o velho e bom mapa de papel que pegamos no hostel. A chegada em Sesriem (entrada para o belo deserto de Sossusvlei) é a parte mais bonita do trajeto, e o final de tarde com aquele enorme sol vermelho se ponto, formando um espetáculo de cores decorado por diversos animais que atravessavam as ruas foi um espetáculo a parte. Ali começou nossa paixão por esse incrivel deserto. Vimos praticamente todos os animais que tínhamos jantado na noite passada.. Chegamos no finzinho de tarde no camping “Desert Camp” que tínhamos reservado. Mas que camping porra nenhuma, era quase um resort!! uma bela de uma piscina de água bem azul em meio ao deserto, com um bar ao lado com um chopp beeem gelado e barato (25 Namibias). As “barracas” eram verdadeiros quartos de hotel, espaçosos, com um banheiro muito bom e uma cozinha externa com uma churrasqueira que ficou ainda mais maravilhosa quando descobrimos que era possível encomendar carnes exóticas na recepção para fazer no dia seguinte!! Dia 7 – 27/abr/2016 Hoje iríamos entrar no parque para conhecer o deserto. A entrada do parque abre ao nascer do sol (6h15 nesta época do ano). Existe um hotel e um camping dentro do parque, que permite a você chegar mais cedo para ver o nascer do sol nas dunas. Esse nascer do sol é fantástico de assistir nas dunas vermelhas de Sossusvlei, pois a medida que o sol vai se erguendo as cores das dunas vão se alterando do vermelho pro laranja tornando tudo um grande espetáculo. Acordamos as 5h da manhã pois queríamos ser os primeiros a entrar no parque. São 4km do Desert Camp até a entrada do parque (alguns alojamentos ficam a 60km dali, fique atento se for reservar algo por lá). Acordar cedo não valeu a pena, pois não tinha tanta fila. Entrando no parque são 45km até a Duna 45, o ponto de parada tradicional para subir a duna e assistir o nascer do sol, em nosso caso o “nascer do sol”, que já estava bem alto... Mais 20 km se chega na entrada do Dead Vlei, ali vc tem que deixar seu carro para pegar um transfer que custa 130 namibias por pessoa. É permitido ir com o seu 4x4, mas vimos vários atolados, não vale a pena. Após o transfer tem uma caminhada de uns 700m até o Dead Vlei, um paraíso para os amantes de fotos. Dead Vlei possui um chão bem branquinho onde brotam árvores milenares pretas, rodeado das enormes dunas vermelhas sob um céu azul sem uma nuvem. Incrível. Cada um de nós caminhou para um canto observando com nossos olhos o que muitos ficam perplexos ao ver somente as fotos. Eu com meu fone de ouvido com um pink Floyd, fui a um momento de êxito. Às 11h o sol já estava insuportável, nem passou em nossas cabeças fazer as loucuras de alguns e subir os mais de 300m de altitude da Big Daddy, a duna mais alta do deserto com 325m de altitude que fica ao lado do Dead Vlei. Decidimos voltar, mas antes almoçamos no restaurante da entrada do parque. Dali fomos para os canyons de sesriem, que fica próximo e dentro da entrada do parque, bacana conhecer. Às 15h estávamos tomando um maravilhoso chopp na piscina do Desert Camp que só foi interrompido por uma tempestade de areia!!! Já meio bêbados começamos o churrasco de kudu, oryx e impala. A sensação de fazer um churrasco praticamente dentro do deserto é indescritível. O silêncio, os animais que passavam por ali (3 oryx cruzaram o nosso acampamento, e até uma raposa que veio comer as sobras ao nosso lado), o céu que permitia ver a mancha branca da via láctea de tão estrelado. Tudo em meio à Namíbia, certamente um momento que não esquecerei nunca. Dia 8 – 28/abr/16 Tomamos um café da manhã no “acampamento” admirando aquela vibe fascinante pela última vez , às 8h estávamos na estrada. Logo já chegamos em Solitaire para uma breve parada, um café na boa padaria que tinha ali, e uma abastecida no nosso tanque, apesar de que na teoria não seria necessária mais combustível. Como falei antes, ali tinha o único posto que encontramos no trajeto desde Windhoek até Swankopmund!!! No caminho, sempre muito bonito e sempre de estrada de chão, passamos pela famosa placa do trópico de Capricórnio e às 13h30 chegamos no Hostal em Swankopmund, que era a casa de uma simpática namibiana que nos ensinou um pouco daquela língua africana que se fala estalando a língua, um sarro!!! Swamkopmund era muito bonita e organizada, parecia um pedacinho da Alemanha na África. Almoçamos num excelente supermercado chamado “Food Lovers” que tinha várias opções muito gostosas e rápidas (na Zâmbia descobrimos que essa era uma rede africana de supermercados). Dali fomos ao Desert Adventures onde tínhamos reservado para dar uma banda de quadrículo dentro do deserto!!! Cara!!! Isso ali foi demaaaaais!!! Foram 2h tocando o pau no meio do deserto, subindo e descendo dunas, cavalos de pau (quando o guia não estava olhando), com direito a um acidente do Aroldinho que sumiu no meio das dunas enquanto seu quadriciclo andava sozinho pelo deserto até se chocar com uma duna!! ::lol3:: Recomendo fortemente para quem gosta de um pouco de emoção misturado com uma sensação especial de estar no meio de um deserto muito top!!! Foram 600 Namibias por 2h. Na minha opinião não vale a pena pegar mto menos de 2h, acreditem, é massa mesmo!!! ::otemo::::otemo::::cool:::'> Ali na Desert já reservamos o passeio para o dia seguinte em Sandwich Harbor, 70 dólares por pessoa num tour privado para nós 4. De noite fomos em um restaurante famoso, chamado Tug, ele fica tipo em uma palafita no meio do mar. Era gostosinho, preço nem tão barato para o padrão Namíbia, mas valeu a pena. Ali vc entende um pouco da onde vem o racismo tão forte da Namíbia. 100% de quem estava jantando era branco, e 100% dos que estavam trabalhando eram negros. E os clientes não parecem muito preocupados em ser simpáticos com os atendentes... Enfim... ::bad::::bad:: Dia 9 – 29/abr/16 Às 8h o guia estava nos esperando na porta do Hostel para ir à Sandwich Harbor, o lugar onde a imensidão das dunas do deserto encontram o mar! Deserto e Mar!!! ::ahhhh:: Pode isso??? Muito louco... O passeio passa antes em alguns pontos bacanas da cidade, inclusive em uma orla com casas muito bonitas que segundo o guia eram casas de gringos cheio da grana. Depois entramos no meio das dunas do deserto com aquele caminhonetão parecido com o que dirigíamos. O cara ia na velocidade atento às trilhas e escolhendo os lugares onde não iria atolar na areia fofa. Se fosse eu no volante já tinha caído em um areia movediça nos primeiros 200m... ::lol4::::lol4:: Foram muitas dunas descidas com emoção, enquanto o guia contava do baixo risco das manobras e divertia-se com nosso apavoro. “Teve uma vez que o carro capotou na duna e uma gringa quebrou o pescoço e morreu, mas é raro” comentava ele ao meio de risadas... :o:o::vapapu:: ::vapapu:: Chegando perto de Sandwich Harbor não conseguimos avançar até o destino final, pois a maré estava alta e subindo, e como o caminho era entre os paredões de dunas e o mar, não seria possível seguir por ali. Subimos as dunas por ali mesmo e o visual era fantástico. Apesar de não termos ido ao ponto final, ficamos com a certeza de que dificilmente a paisagem conseguiria ser mais bonita que aquela! ::love::::love:: Na volta paramos para um almoço muito gostoso em meio ao deserto e um papo super divertido com o nosso guia nota 10 (infelizmente esqueci o nome dele e da companhia que ele trabalhava). ::prestessao:: Chegamos às 14h30 no hostel, um pouco depois que esperávamos, e seguimos voando para Windhoek para evitar a estrada de noite. Este trajeto era mais tranquilo, finalmente todo asfaltado. Foram 4h até lá com um pouco de transito na chegada. Chegando novamente no Hostel Chameleon, qual seria a opção de janta?? Joes, é claro. :D Não conseguimos nos convencer que arriscar uma outra opção de restaurante valeria a pena.. Sério, aquele Joes é demais!! ::lol4:: Era nossa última noite na Namíbia, e o dia seguinte seria apenas aeroportos, a estratégia era beber umas e se cansar para ter mais forçar para dormir nos aviões... ::hahaha::::hahaha:: . Fomos num cassino meio sem graça no hotel Hilton que era perto dali (única construção que estava com a pintura em dia na cidade). Mas não duramos muito e fomos dormir após o Guerrinha quase enriquecer no Black Jack e perder tudo na sequência.
  4. Botswana tem deserto, delta, savana e muito mais! Um dos destinos mais populares do interior da África, é beleza que não se acaba mais. Não sabe pra onde ir nem por onde começar? Confira aqui todas as dicas e informações pra planejar sua viagem pra Botswana: Botswana: tudo que você precisa saber Principais destinos Okavango Delta Destino mais visitado de Botswana e uma das principais regiões para safari na África. Imperdível fazer o safari em um “Mokoro”, uma canoa fina que leva até dois passageiros, sendo possível alcançar áreas que os barcos maiores não chegam, como a “Hippo Pools”, uma pequena área habitada por muitos hipopótamos. Chobe National Park Uma das maiores concentrações de vida selvagem de toda a África. Cerca de 120 mil elefantes estão espalhados pelo parque, além de inúmeros búfalos e leões. O safari por lá é feito por barco ou por terra, em veículos 4x4. Kalahari O Kalahari ocupa mais de 50.000 km2, sendo que a maior parte dessa área é inacessível. Há pouco tempo a região era fechada ao público, que começa aos poucos a chegar na região. No Lá se encontra uma boa diversidade de animais, incluindo guepardos, gnus, girafas e leões. Ali ao norte também fica o deserto de sal, com mais de 65 milhões de anos. Para mais dicas sobre: Quando ir Quanto tempo ficar Passaportes e vistos Saúde, segurança e precauções Acesse o post e confira as informações completas: https://emalgumlugardomundo.com.br/turismo-em-botswana/
  5. Olá galera, Fizemos um mochilão-safari no estilo self drive (sem guia, dirigindo e acampando por conta própria) na Namíbia e Botswana em outubro e, como tivemos muitas dificuldades em encontrar informações para planejar o roteiro da Botswana, queremos compartilhar um pouco das informações da nossa viagem com quem precise de dicas. Segue abaixo o relato resumido, para mais dicas vejam os tópicos relacionados em https://umcasaleumamochila.wordpress.com Antes de mais nada, a Botswana (Bots, para facilitar) é provavelmente o país mais exótico que já visitamos e, com certeza o país mais desafiador em termos de planejamento e de viagem na prática. Mas vale muuuito a pena!!! A proximidade com os animais que os parques do país propiciam é surreal, mágico! Como planejamos nossa viagem com quase nenhuma informação? Descobrimos um fórum de pessoas que fazem self-drive na África que foi nossa salvação: http://www.4x4community.co.za/forum/forumdisplay.php/169-Botswana Falando sobre nossa experiência, entramos de carro pela fronteira Mamuno (próximo à Gobabis) e no mesmo dia seguimos para Ghanzi (onde trocamos dinheiro e almoçamos no Halahari Arms Hotel). Visitamos o craft center da cidade, mas a visita durou 5 min, já que o local é composto por uma única e minúscula lojinha. Dica: para atravessar a fronteira de carro é necessário uma permissão da sua locadora de carro por escrito, seu passaporte, o pagamento de uma taxa de 30USD/pessoa + 230 BWP/carro e um formulário que preencherá quando chegar na fronteira. Reserve cerca de 40min para atravessar e guarde os papeis que receber, pois eles serão necessários para deixar o país! Seguimos de lá para Maun e, no caminho, fizemos uma para rápida para ver o lago Ngami (descoberto em 1849, sumiu e reapareceu em 2000! Mas ou não achamos o lugar certo ou é só um laguinho regular mesmo…). Maun, é o ponto de entrada do Okavango e parada fundamental para abastecer o carro com comida e combustível. Tal como todas as cidades que visitamos na Bots, ela é minúscula e com poucas opções de comida e hospedagem. A partir deste ponto, não será possível encontrar mais nenhum mercado ou posto até Kazane, na outra ponta do delta! Planeje-se para não ter que racionar comida no meio do caminho (true history! Comemos uma fatia de pão com geleia cada um por 3 dias) ou ficar sem combustível no meio do nada. Resumidamente (detalhes abaixo), de Maun, passamos dois dias explorando a região mais abundante de água da Botswana: o Moremi. Seguimos no terceiro dia para o selvagem Khwai e, de lá, para o Chobe, passando o dia na famosa região árida do Savuti e dormindo no vilarejo de Muchenje. De lá passamos os próximos dois dias explorando o coração do parque nacional Chobe e seus lindos Baobabs. Nota: o nome e localização das regiões dá um nó na cabeça ao longo do planejamento, visto que algumas são sub-regiões dentro de outra. Cinco dias foi um tempo ideal? Definitivamente não, gostaríamos de passar mais tempo no Savuti e no Moremi, programe ao menos dois dias em cada! Também gostaríamos muito de termos passamos pelo famoso salar Nxai, o coração do Kalahari! E, se o orçamento permitisse, visitarmos a ilha dos leões nadadores (Duba plains) na qual só se chega alugando um avião. Abaixo vamos detalhar e descrever nossa passagem por cada uma das macro regiões citadas acima (para a distinção do que foi feito dia-a-dia, acesse este post). MOREMI, a região mais exuberante do Delta do Okavango Entrando pelo portão sul do Moremi, explore toda a região das Black Pools. Nesta região, cheia de poças de água (daí o nome), vimos uma família muito grande de elefantes atravessando o rio e brincando na lama, além de muitos hipopótamos, girafas e zebras. Também visite a região da Xinii lagoon, onde vimos algumas girafas, búfalos (pela primeira vez na viagem, não havíamos visto na Namíbia!), zebras, guinus e antílopes. A região também é conhecida como um território de leões, mas não demos sorte. Seguindo em direção ao norte do Moremi (idealmente dormindo no 3rd Bridge Campsite ou no Xakanaka Campsite – coisa que não conseguimos), passe pelas pontes do parque. São elas a 1st Bridge, 2nd Bridge e, a mais famosa, a 3rd Bridge. A região desta última é rica em vida animal e a passagem por esta ponte, que na verdade é inundada, é icônica e divertida (pode ser funda demais para um carro sem snorkel, pare na entrada do parque que há na ponte e pergunte como estão as condições). Deu uma emoçãozinha atravessar a ponte e ver a água chegando no capô, meio desesperador… Um pouco mais próximo da 3rd Bridge, há o Bodumatau Loop, que também é muito recomendado devido a uma vasta vida animal, mas enfrentamos algumas dificuldades de travessias e acabamos desistindo (deu medo de ter que pagar um carro novo) e o Lion Pan. Ainda no Moremi, também tivemos a oportunidade de andar nas pequenas canoas de madeira tradicionais, conhecidas como Mokoro, ao longo dos canais apertados do delta do Okavango. A beleza dos canais é fantástica, cheio de vitórias-regia e flores submersas, além de um silêncio penetrante e, em parte, de uma tensão constante pelo medo de batermos em um hipopótamo. De fato, tivemos um grande susto com um hipopótamo, que surgiu a poucos metros de nós bem no momento que nosso guia nos falava que não havia hipopótamos em canais tão apertado como aqueles. Resultado: 20 minutos aguardando o animal mais letal para humanos da África se afastar. Para nossa decepção foi nosso único hipopótamos das 2 horas de passeio… demos muito azar! Nosso guia ficou até meio chateado e fez um colar de Vitória Régia me animar rsrs. Seguindo para o norte do Moremi, passamos pelas Hippo Dombo Pools. O local tem uma plataforma de madeira que foi construída na beira de uma enorme represa para observação dos hipopótamos. Acredito que havia uns 30-40 amontoados no lago, além de outros espalhados. É um lugar interessante para relaxar e ver os hipos que não havíamos visto no nosso Mokoro. Mas cuidado: encontramos um leopardo bem ao lado dessa área "segura" para descer do carro!!! Highlight da região: sem dúvida foram os elefantes e o seu (não tão agradável) hábito de permanecer no meio das estreitas estradas de terra. O resultado disto foram duas perseguições na tentativa de passar ao lado deles na estrada! Foi lá que descobrimos que elefantes podem chegar a 40km/h e passamos um assustador momento de “F****, o elefante vai passar em cima do carro”. KHWAI, uma região que requer coragem O Khwai é uma região ao norte do Moremi, pertencente à uma pequena comunidade de mesmo nome. Tal comunidade foi autorizada a administrar um camping, o Magotho Khwai Development Trust Camp . O camping em si é muito rústico, não há absolutamente nenhuma estrutura, sem banheiro e sem recepção, você apenas chega lá, para seu carro no camping pré-agendado e dorme em meio aos animais sem nenhuma cerca ou proteção. Pela proximidade do rio, recebemos a visita de muitos hippos urrando a noite e springboks na região. A região é bem bonita, com muita vida ao longo do rio, mas tivemos muitas dificuldade de achar referencias sobre o que fazer na área e, por isso, após ~3 horas de safari, decidimos seguir para o Savuti, no Chobe. SAVUTI, o GOT da vida animal O Savuti é a região mais árida que visitamos na Botswana, se parecendo muito com a imagem de savana que povoa nossas mentes. Não é para menos: diversos programas sobre a vida animal foram gravados aqui. Atualmente, a NetGeo está gravando aqui o programa Savage Kingdom, que conta a história dos bandos de leões, leopardos, wild dogs e hienas, fazendo uma analogia com a série Game of Thrones (GOT). O território é lar de um dos mais icônicos pride de leões do mundo, o Savuti Lion Marsh Pride. Eles são uma família incrível, que desenvolveu a habilidade única de caçar elefantes! Nesta área, optamos por entrar pela rota seca (a Marsh route, muito mais legal, estava alagada e ninguém estava recomendando ir por lá). Passamos pela “Leopard Rock”, antigo lar de uma família de leopardos expulso de seu território de maneira brutal pelos leões. Seguimos para Marabou Pan e Rhinovlei waterhole. Lá vimos diversos Ghinus, gigantes elefantes, algumas girafas e famílias de zebras. Próximo ao Leopard Rock, na região da Motsibi Island, eis que encontramos o que estávamos tão avidamente procurando: uma grande leoa. Qual não foi nossa surpresa quando notamos que ela não era uma leoa comum, mas sim a RAINHA do Savuti, conhecida como Matsumi, estrela da série da NetGeo (https://www.youtube.com/watch?v=77u5-l5p7Y8)!!! O Savuti é uma região especial, muito selvagem e inóspita, que valeria a pena ficar mais tempo para explorar os caminhos da Marsch Road. Atenção especial aqui à estrada, que exige 100% do tempo o uso do 4×4, não dê bobeira ou ficará atolado nas areias fundas do Savuti (e isso estamos falando sobre a rota seca!). CHOBE, o aguardado encontro com os Baobabs e os leões O caminho do Savuti até o Chobe não é nada agradável, muita areia e muito buraco. O interessante é que ao nos aproximarmos das vilas de Kavimba e Muchenje, começaram a aparecer os majestosos Baobabs! Este era um must have da viagem à África, mas estávamos começando a ficar preocupados em não ver nenhum. Na Namíbia, cruzamos o país de norte à sul e de leste à oeste e nada! Mas no Chobe são centenas, lindos, majestosos! Ficamos no camping da vila Muchenje, que fica a 10 minutos de uma das entradas da reserva (Ngoma Gate) e recomendamos muito o camping. Além de ter um Baobab, há um píer sobre o rio que forneceu uma das mais belas vistas do por do sol na África (que sim, é espetacular). Sobre o Chobe, as estradas principais, com mais vida animal, circundam um grande rio. Especialmente próximo ao Ihaha Camp, Serondela e na entrada próxima à Kazane a vida faz seu show. Vimos muitos animais nessa área, incluindo a maior horda de búfalos na viagem (200?300?), vários filhotes de chacais brincando, hippos pastando, 3 crocodilos, um bando simplesmente gigantesco de elefantes (100? 200?) e … (tandam) um bando de 14 leões! Ufa, no último dia de safari, quando já estávamos considerando nem sequer entrar novamente no parque, resolvemos dar uma passadinha e fomos agraciados com o fantástico bando a menos de 3 metros do nosso carro! Ficamos das 8:00-9:30 só lá, parados, extasiados, assistindo o bando composto por 3 leoas adultas e enormes e seus 11 filhotes adolescentes. Um verdadeiro presente! Do Chobe, após finalizamos nossa viagem com chave de ouro (o bando de leões sem dúvida foi o ápice da Botswana), saimos de volta para a Namíbia a partir do Ngoma Border em rumo ao Caprivi (onde não paramos para fazer safari, apenas passamos). EM RESUMO, foram dias de muita aventura (perseguição dos elefantes), muita tensão (travessias de rios fundos), muita excitação (Matsumi em posição de caça e o bando de 14 leões), um pouco de medo (wild dogs e hipopótamos fazendo barulho a noite no Khwai), um pouco de fome (não aguentamos mais macarrão e pão com geleia) e muita satisfação de termos conhecido este país tão selvagem. Sem dúvida recomendamos esta visita para os mais aventureiros que queiram realmente uma imersão no mundo selvagem!
  6. Olá mochileiros. Fiz uma trip por África do Sul, Namíbia, Botswana e Zimbabue por 30 dias e estou compartilhando algumas informações desta incrível viagem que fiz em agosto de 2017. 29/07 -30/09 Trajeto de Goiânia até Port Elizabeth, fazendo paradas em Guarulhos e Joanesburgo 30/07 - Cheguei em Porto Elizabeth por volta de 13 horas. Do aeroporto fui para o SAMREC. É um centro de reabilitação para pinguins bem pequeno. Fui por indicação de um blog na internet mas não tem nada demais a não ser pela doação do valor para manutenção do local. Em seguida fui para o hostel The Hippo Backpackers descansar e comer alguma coisa. O hostel é bem tranquilo mas não tem lanchonete e restaurante. Andando de Uber deu para ter uma visão geral da cidade. 31/07 No dia seguinte fui até o estádio Nelson Mandela Bay Stadium e até o monumento Donkin Street. De la partiria para a Garden Route de ônibus parando de cidade em cidade. A questão é que é impossível fazer isso parando nos pontos de interesse e com pouco tempo. Às 9 da manhã só teria ônibus às 9 da noite. Então aluguei um carro e enfrentei a direção inglesa na mão invertida. Foi bem louco pois nunca havia dirigido antes nessa condição e ainda sozinho num país ainda desconhecido. Neste dia parei na estrada no Tsitsikama Adventures e fiz uma sequência de tirolesas bem legal. Depois dirigi até Storms River, um vilarejo bem pequeno e fiquei no Tube N Axe. Este hostel é bem legal, tem um decoração bonita, bar e restaurante. Vale a pena se estiver na região. 1º/08 Fui até o The Big Tree. É um parque com árvores gigantescas de mais de 1000 anos. Foi assustador andar sozinho pelo parque ouvindo só o barulho dos pássaros. Às vezes tinha a sensação de estar sendo seguindo. Em seguida me desloquei até o Tsitiskamma National Park. Este passeio é incrível e vale a pena conhecer o parque e as pontes suspensas. Um dos lugares mais incríveis que já conheci. Como ainda era cedo fui fazer meu Bung Jump na Bloukrans Bridge. É possível agendar com antecedência no site https://www.faceadrenalin.com/ e ganhar algumas fotos do salto. Infelizmente perdi minha Go Pro no salto. Na hora fiquei muito assustado mas hoje dou risada disso. Se quiserem dar uma olhada no meu insta tem o vídeo da perda. Muitos amigos disseram que era minha dentadura, kkkkk Este dia dirigi até Mossel Bay e me hospedei no Santos Express. É um hostel dentro de um trem desativado. É legal a ideia do hostel, tem um bar legal, uma vista linda da praia, no entanto peca pela falta de espaço nos dormitórios e pela limpeza. 2/08 Fiz o mergulho com tubarão branco. Uma dica galera: muitos vão para Gansbaai fazer esse mergulho mas os tubarões fugiram de lá devido a presença das orcas. O passeio é incrível. Observar aqueles bichos enormes a menos de um metro de você é sensacional. Atentem-se para o frio que faz no barco devido ao vento, frio na água e possível enjôo com o balanço do barco. Neste dia fiz reserva em um hotel chamado Bibi's Joy em uma cidade chamada Swellendam. Não observei direito mas o hotel ficava no meio de uma estrada de terra e o GPS me fez dar uma volta gigantesca por uma estrada bem erma. Esse dia passei apertado pois estava no meio do nada e para piorar ao chegar ao local estava fechado e ninguém atendeu. De lá fui voltei para a N2 e dirigi até um posto de combustível para carregar o celular pois bateria já estava acabando e do carregador portátil também. 3/08 até 7/08 Fiquei em Cape Town explorando os lugares básicos como Water Front, Lions Head, Signal Hill, Table Mountain, Aquário Two Ocean e ainda as festas na Long Street próximo ao hostel que me hospedei: Once in Cape. Dos dias 08/08 até 27/08 fiz um tur com a empresa Nomad Tur, percorrendo cerca de 5.500 km de Cape até Victória Falls no Zimbábue. O tur é incrível do ponto de vista em que você consegue maximizar a quantidade de lugares visitados no intervalo de tempo. O esquema é acampamento, montar barraca, lavar roupa à mão, comer debaixo de árvore no lunch, e em volta da fogueira na janta, lavar mãos e vasilhas na bacia. Para ser bem honesto é cansativo pois devido ao roteiro a ser seguido somos submetidos à uma disciplina de acordar cedo, arrumar às coisas no caminhão (nosso meio de transporte), lavar vasilhas, desmontar barraca, arrumar sua mochila, se arrumar....No entanto, como falei, é o jeito mais prático de visitar lugares incríveis sem se preocupar com roteiros, estradas, comida... Alguns lugares visitados: 1. Cederberg Region: ainda na África do Sul 2. Orange River 3. Fish River Canion: 2º maio canion do mundo 4. Sossusvlei: nesse passeio saímos de madrugada para ver o sol nascer. Subimos essas dunas com mais de 300 metros de altura e angulação de 45º 5. Swakopmund: cidadezinha com estilo alemão. É possível fazer várias atividades como quadriciclo, skydiving, boat cruise para ver pinguins... 6. Spitzkoppe: um dos lugares mais lindos que já vi 7. Himba Tribes 8. - Etosha National Park 9. Windhoek: Capital da Namíbia 10. Botswana – Ghanzi 11. Okavango Delta: maior delta fechado do mundo Passeio feito no Mokoro (esse barquinho de madeira). Incrível como se sente paz nesse local. 12. Kasane - Chobe National Park: são feitos o game drive no 4x4 e um Boat Cruise que é top ver os bichos a poucos metros de você. Dezenas de elefantes, hipopótamos, búfalos, crocodilos... 13. Zimbabwe -Victoria Falls Visão aérea feita no voo de helicoptero Houveram outros locais que não citei e outras atividades também. Outro ponto muito bom do tur foi conhecer uma galera massa e sair para balada por 3 dias e nos demais dias sentar em volta da fogueira como uma grande família para trocar idéia, no estilo africano. Além de viajar fiz vários amigos durante esses dias! Caso tenham alguma dúvida ou queiram ver mais fotos me contatem no insta: renatofisc ou Renato Morais. Se estiver em dúvida se ir para a África, não pense duas vezes. É um local incrível onde você quebrará vários paradigmas, esteriótipos e crenças sobre o continente, cultura, povo, riqueza, comidas. No mais é isso pessoal! Saua saua! Moro, peribi, Naua Algumas saudações que aprendi na África! Abraços!
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