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  1. E AI GALERA, TÔ DE VOLTA…. Desta vez, fiz umas fotos no Vale da Utopia, espero que gostem e que esclareça algumas dúvidas.... O Vale da Utopia, fica próximo a Pinheira e Também da Guarda do Embaú.... no Município de Palhoça-SC.... Tem uma trilha pela pinheira e outra pela guarda... Fiquei hospedado no Chalé do Xaxa,que é mais pro lado da Guarda do Embaú... bem legal também.... e de lá parti de carro até a praia da Pinheira, onde Começa a trilha (a menor delas), é bem fácil e tem visuais ótimos..... Na pinheira, indo pra trilha..... Logo na entrada da trilha já apareceram uns cachorros, que acabaram por mostrar o caminho da trilha.... Entrando na trilha e logo no inicio, se vc continuar numa outra trilha que vai para a esquerda, você cai numa pedra, onde tem uma vista muito legal, vale a pena, mas pra ir pra o vale, você terá que voltar e continuar no sentido que estvava antes....caminhada bem curta Entrada da trilha A tal pedra que falei, da vista......... Pausa pra admirar o visual.... Na parte que se aproxima da chegada, logo vemos um passa-um com o aviso de proibido cães... hehe Pena que os cães não sabem ler, eles sempre seguem os visitantes... Logo que se sai de trilha, a visão pe vislumbrante.... da primeira vez eu tinha ida pela outra trilha, nçao tinha tido essa visão ainda, mutio boa... a descida pe bem light até a praia do Maço... Chegando no Vale El Gran Vale... hehehe El Gran Vale II ..... A Praia do Maço Praia do Maço Como era baixa temporada, o bar tava fechado, mas o MEMA tava lá, o proprietario da maravilha... hehehe e ele tava trabalhando na horta... Vista do bar do Maço O local, tambpem conhecido como Vale dos Cogumelos, devido ao alto índice do fundo nos pastos do Vale... O gado, responsável pelo Apelido do Local (Vale dos Cogumelos) Hortinha do Nema, atrás do Bar... Apesar do pessoal chegar e se instalar em qualquer lugar do Vale na época de temporada, o MEMA delimitou um camping, uma área muito boa, com grama baixinha, e um visual sem igual... imagina você acordando com essas vista?! Área de camping do Nema... olha o visual.... A galera que passa por lpa, acaba se reunindo em Aldeia e preparando a estrutura e conjunto... Camping tb...Estrutura totalmente roots.... hehehe muito legal o lugar... Mesa e Cadeira....r... hehehehe Vista do Camping também.... Depois deste role no camping, curtimos mais um pouco, trocamos umas idéias com o MEMA e voltamos pra pinheira.... No fim do ano, é capimg certo lá!!! Em breve mais fotos e o detalhamento dos relatos fotográficos já enviados.....abraço a todos, qqer dúvida, estamos aí......
  2. Pra quem praticamente nasceu em Balneário Camboriú, não conhecer a Guarda do Embaú era simplesmente inaceitável, certo? Certo! Mas com o feriado do dia do trabalho a vista, aproveitamos a oportunidade e percorremos os 117 quilômetros de distância entre BC e o município de Palhoça (53 quilômetros se você sair de Floripa) e riscamos mais esse destino da nossa wish list! E posso falar? Tanta espera compensou com o dia mais que perfeito que pegamos! Aquele céu azul de calça jeans sem uma nuvem sequer pra contar história! O clima colaborou em fazer jus à fama da Guarda do Embaú de ser um paraíso na terra! Eu sempre soube que o vilarejo de pescadores atraia turistas de todo o país que o visitam na intenção de curtir este paraíso de serenidade, aproveitar o mar azul, relaxar nas areias branquinhas feito dunas, praticar surfe ou então fazer as trilhas incríveis dessa região de natureza farta e exuberante. E enfim chegou a nossa vez de testemunhar tudo isso! Enquanto os turistas congestionavam a entrada de Balneário Camboriú, nós partíamos bem cedinho rumo ao sul do estado. Munidos de suculentas bergamotas pra comermos durante o curto trajeto e com uma playlist de road-trip em alto e bom som, botamos o pé na estrada. Logo que chegamos na Guarda do Embaú, a primeira impressão foi de surpresa: e não é que a tal vilinha tem uma vida própria longe da “cidade grande”? O centrinho roots e de estilo praiano passa aquela impressão de verão o ano inteiro. Dispõem de algumas opções gastronômicas, barzinhos com música ao vivo, farmácia, mercadinho e até um comércio de lojinhas que vão desde objetos de praia até artesanato local (e hippies!). Os estacionamentos pela região variam de R$ 10 à R$ 20 o dia. Estacionamos o carro e já demos de cara com essa visão deslumbrante da costa. Em bem pouco tempo já pude perceber que o lugar é dominado por três “tribos” locais: 1 – A dos pescadores, que com um sotaque acentuado e uma forma cantada de falar, te faz questionar se você está realmente no Brasil; 2 – A galera do surf, afinal de contas, a Guarda do Embaú foi recentemente eleita a primeira Reserva Mundial de Surfe do Brasil; 3 – E, impossível não mencioná-los, a dos cachorros nativos que dominam toda a área. Ouvi algumas pessoas dizendo que sempre que vão fazer uma trilha, algum cachorro os segue pelo caminho, e conosco não foi diferente! O Zeca (como a gente apelidou), foi praticamente o nosso guia turístico pela trilha da Prainha! Nos seguiu por cada subida e descida, esperando pacientemente ao nosso lado quando a gente parava pra bater fotos ou admirar a paisagem… A primeira imagem que me vinha à mente quando eu ouvia falar em Guarda do Embaú era a da travessia do Rio da Madre naqueles barquinhos que desembocam no mar da Guarda. Quando a maré está baixa, você pode cruzá-lo a pé, mas aonde estaria o charme do momento se não cruzássemos o rio da maneira mais tradicional? Isso sem considerar o fato de que, como estávamos em pleno mês de maio, o rio não estava muito convidativo para cogitarmos entrar na água! O custo da travessia foi de R$ 3 o trecho. Cruzada a “fronteira”, chegamos à uma praia tão extensa que praticamente não se via fim! A faixa de areia é tão grande que se não fosse pelo mar, provavelmente eu teria a sensação de estar no meio do deserto… Passamos um bom tempo explorando os arredores da praia e batendo várias fotos… Curtimos todos os minutos do pôr do sol com a trilha sonora da “passarinhada” que sondava cada movimento dos pescadores na esperança de filarem um sushi fresquinho na faixa… GUARDA DO EMBAÚ: ONDE FIQUEI Decidimos nossa ida pra Guarda do Embaú bem em cima do laço, o que resultou em poucas opções de pousadas disponíveis. E hotel no sentido mais tradicional por lá, nem pensar! Em compensação, se você puder se antecipar, com certeza achará váárias opções de pousadas e apartamentos para alugar que são super em conta. E se você quiser programar pra ir pra lá com muita gente, isso também não é problema! Nas minhas buscas, encontrei vários chalés com disponibilidade de quartos para várias pessoas. Mas voltando à nossa viagem, sem muita alternativa e na pressa de fecharmos algo logo, optamos por um quarto “Loft Master” na Pousada Madre Guarda. Ela fica bem próxima ao centrinho (mais ou menos 5 minutos a pé), tem uma mini cozinha, sacada (eles até disponibilizam uma rede pra você pendurar!) e um terraço compartilhado para se fazer um churrasco com direito à uma vista (um pouquinho distante) para o rio/mar. O que achei: Apesar do nome “pousada”, o lugar está mais para um apartamento alugado. Você tem bastante privacidade e uma garagem externa em frente ao seu apartamento. Por se tratar de um pequeno edifício, não há uma recepção formal, e por isso, eles pedem para que você telefone em um número local cerca de 15 minutos antes de você chegar para o check-in. O senhor Joaquim – um nativo do vilarejo super simpático e prestativo – vai até lá lhe atender, apresentar o local e lhe entregar a chave. Se você estiver hospedado lá com mais pessoas, deve ser bem divertido preparar um churrasco no terraço – o lugar é super convidativo! Os dois únicos pontos negativos que encontrei e deixaria uma crítica construtiva são: o cheiro de “lugar fechado” do quarto que atacou um pouco a minha rinite (sugeriria que se abrisse a sacada ao menos duas vezes por semana para arejar o ambiente) e a disponibilidade de apenas 2 travesseiros para o casal (vacilei em não ter trazido o meu travesseiro de casa, mas o lugar poderia oferecer pelo menos quatro deles, né?). No mais, valeu a pena! O preço foi de R$ 245 sem café da manhã, sendo 50% do valor depositado com antecedência e 50% pago em dinheiro no ato do check-in. GUARDA DO EMBAÚ: ENCHENDO A BARRIGA Fizemos quatro refeições ao todo na Guarda do Embaú – todas deliciosas e bem em conta! ALMOÇO: Por mais que peixe seja o carro chefe da vila, nossa vontade no dia estava mais voltada para carne bovina. Enquanto caminhávamos pelo centrinho, um garçom simpático nos abordou com o cardápio do Restaurante Guarda Gosto e fez propaganda do “Entrecot a Parmegiana” – um prato que serviria duas pessoas por um precinho bem camarada. Aceitamos a sugestão e dito e feito! O prato generoso chegou em uma panela de barro borbulhante com acompanhamento de arroz, fritas e salada. Estava delicioso e eu diria que ele serviria até 3 pessoas. Para quem prefere comer peixe, o lugar também oferece um cardápio variado da especialidade. LANCHE DA TARDE: Depois de uma pedalada pelas praias, bateu aquela “fominha” no meio da tarde e fomos tomar um suco bem caprichado na Casa do Suco também localizado ali no centrinho da Guarda. A lanchonete oferece várias combinações de sucos e smoothies, bem como opções com açaí, lanches e café. JANTA: Optamos pelo prato de agrado certeiro: PIZZA! Depois de googlar “A melhor pizza da Guarda do Embaú“, seguimos de carro até a cidade com destino à Casa Vicenza, na praia da Pinheira. Só li elogios sobre o lugar, porém muito infelizmente demos com os burros n’água: o lugar estava fechado temporariamente (ou seja, mais uma desculpa para voltar lá em breve!). Desiludidos porém não vencidos, voltamos ao centrinho da Guarda com nossa fome aumentada e optamos pela Pizzaria Biruta. O lugar estava vazio, o que consequentemente fez com que o atendimento fosse bem ágil. A pizza chegou bem quentinha e saborosa, porém eu não daria o selo de ‘espetacular’, sabe? Mas como eu A-M-O pizza e experimento em tudo quanto é lugar, talvez eu seja uma crítica um pouco exigente demais neste assunto! CAFÉ DA MANHÃ: Como alugamos um apartamento, o café da manhã não estava incluído e era por nossa conta mesmo. Fomos até a padaria Empadas Madre Café e não nos arrependemos. Dava pra notar que tudo ali era bem fresquinho. Escolhemos uma empada de frango (penso que se o nome do lugar leva o nome “Empada” é porque os caras realmente se garantem nesse quitute) e um café (é você quem se serve!) – tudo delicioso! Uma pena o café não ser free refil; se fosse, eu certamente teria saído de lá extra cafeinada pra seguir no pique do dia! * Se você gostou do meu relato, dá uma passadinha lá no meu blog e deixe um comentário! https://www.vivajando.com/2017/05/10/guarda-do-embau/
  3. Engana-se quem pensa que a Guarda do Embaú só merece uma visita no auge do calor do verão! Nã, na, ni, na, não! Durante os meses mais amenos, você também pode curtir aquele passeio tradicional de gôndola, caminhar pela beira mar com os pés na areia, rolar pelas dunas, passear de buggy pela costa praiana, pedalar pelos arredores do vilarejo, curtir o pôr-do-sol petiscando alguns quitutes ou ainda, fazer uma trilha pela região! ” – Ah, mas esse negócio de trilha é só para os fortes! Eu nem tenho fôlego, que dirá os equipamentos necessários pra fazer esse tipo de coisa!” Calma lá que não é bem assim! Eu também não sou super “expert” em trilhas: não tenho os calçados apropriados e tampouco ando munida de canivetes, moringas e kit de sobrevivência na selva. Mesmo assim, eu AMO viver alguns momentos de afastamento da rotina da “cidade grande” e me ver em meio a natureza, respirando o ar puro produzido direto da fonte! Na Guarda do Embaú você tem essa oportunidade e hoje eu vou compartilhar com você a trilha que talvez seja a mais conhecida na Guarda, já que beira a costa praiana, é de fácil acesso e super popular entre os turistas que visitam a região… A TRILHA DA PRAINHA Como o próprio título do post diz, essa trilha é de nível picolé, o que significa que qualquer pessoa com disposição e com um mínimo de equilíbrio pode aproveitar esta trilha! O acesso principal é contornando o costão: se você está no “centrinho” da vila, basta seguir na direção esquerda e pronto! Ali mesmo tudo começa. Não tem erro! O tempo de trajeto é relativamente curto – cerca de 40 minutos a 1 hora dependendo do seu ritmo e considerando as paradas para fotos e apreciação da natureza. E vale dizer que a rota tem um acesso bem aberto e demarcado na sua maior parte. O maior desafio a ser enfrentado é de vez em quando ter que saltar de uma pedra à outra e atravessar pequenas passarelas improvisadas de madeira, mas nada muito hardcore! Se você tiver a sorte de um cãozinho local grudar em você, você está feito! O “Zeca” – como o apelidamos – ia na nossa frente guiando o caminho. Certeza que o bichano já fez a trilha umas trocentas vezes! E o engraçado é que sempre que parávamos pra tirar fotos, ele nos aguardava pacientemente – um querido! Voltando à trilha, você pode ter certeza de algo: o visual do caminho é lindo demais e será recompensador! Na dúvida, deixe toda a preguiça de lado e vá… só vá! Logo no começo já fomos presenteados com aquela visão tradicional do Rio da Madre encontrando-se com o Oceano Atlântico. Os pescadores por ali nas pedras tornaram a cena ainda mais peculiar, demostrando uma das atividades mais típicas na região. Você passará pela mata nativa sempre beirando o mar e passará por algumas praias – inclusive a chamada “Prainha” que dá nome à trilha – uma praia realmente pequenina, rústica e sem qualquer infraestrutura, embora muito fotogênica! O verde das árvores misturado ao azul do mar (e neste dia, o azul de calça jeans no céu também!) nos dão uma sensação de privilégio por estar naquele lugar, naquele momento! Enquanto você tira fotos pelo caminho, não se esqueça: respire fundo, encha o pulmão! O ar sem igual da Mata Atlântica vai te recompensar! No decorrer da trilha, você também terá uma visão privilegiada da praia principal da Guarda do Embaú! Ao final da trilha, a cereja do bolo: um pequeno morro com um gramado e rochas que do alto, lhe dão uma visão sensacional da praia, da trilha e do rochedo. Como o nosso dia começou bem cedinho, nós não pegamos tantas pessoas fazendo a trilha durante a ida, mas na volta… aí a história tinha mudado de figura! O povo tinha enfim despertado e em certos trechos em que passam apenas um por vez ficaram um pouco mais “congestionados”, mas nada que pudesse estragar o clima do lugar! Para os que preferem trilhar lentamente, talvez valha a pena levar uma garrafa de água para ir se hidratando no caminho… Não conte com nenhuma “vendinha” pela área! Enfim… volto a repetir o conselho inicial: SÓ VÁ! O dia que eu voltar pra lá (o que eu espero não demorar muito!), certamente farei essa trilha novamente! O passeio é uma delícia e o recomendo fortemente – VALE MUITO A PENA! * Se você gostou do meu relato, dá uma passadinha lá no meu blog e deixe um comentário! https://www.vivajando.com/2017/06/29/trilha-da-prainha/
  4. Hoje falarei a respeito de um paraíso escondido entre as montanhas da Praia da Pinheira e a Guarda, mas que de tão incrível, tira o fôlego de quem a conhece: é a Trilha da Praia do Maço acessível através do deslumbrante Vale da Utopia. Tá pensando que é muito elogio pra um lugar só? Pois depois de ler este post, eu te desafio a ir até lá e tirar a prova pessoalmente! A Guarda do Embaú no geral já tem uma vibe bem distinta de outros lugares, mas o Vale “Encantado” da Utopia – ah, este lugar é a cereja do bolo! O Vale transmite uma paz e tranquilidade inexplicável – tanto que muitos se referem a ele como o “paraíso na Terra”. ESTOU A DOIS PASSOS… DO PARAÍSO: Vamos começar pelo básico: como chegar ao início da trilha? Só pra você ter mais ou menos uma noção das praias da região e onde exatamente se localiza o início da trilha, dê uma espiadinha no mapa abaixo: As praias do Meio, de Baixo e de Cima (sim, a pessoa que deu esses nomes às praias estava em um dia pra lá de inspirado!) tem acesso fácil de carro. Então pra você chegar ao início da trilha, minha sugestão é: vá até a Praia de Cima e siga até o final da Rua Quatorze. Se você estiver utilizando o GPS, coloque o Camping Pinheira como localização e deixe o seu carro estacionado por lá. Bem do ladinho do camping você enxergará o portal de acesso. A partir dali, o único meio de transporte que você poderá contar será as suas pernas! E ali do outro lado do morro se esconde a praia “secreta”: a Praia do Maço, o primeiro destino. E QUE COMECE A JORNADA…! OK… Se depois de ler este post você resolveu tirar a prova dos nove de que o Vale da Utopia é realmente incrível, e para isso você resolveu convidar alguns amigos para irem com você, eu devo fazer um alerta! No começo da caminhada, seus companheiros vão questionar a sua sanidade o seu senso de direção – certeza! E digo isso porque logo no início do trajeto, você vai se deparar com um cenário bastante pitoresco, um ambiente “rural” eu diria. Você passará por portões de madeira, hortas, lama, uma chácara com gados soltos pastando… Tudo isso vai lhe dar a impressão de que você errou o caminho e está ultrapassando uma propriedade privada – o que de fato é. Mas pode erguer a cabeça e dizer em alto e bom som: “me sigam que eu sei exatamente o que estou fazendo”. Após uns 200 metros de subidas, descidas e desvios de bois, você estará em meio a Mata Atlântica em uma trilha que é bem demarcada pela grama “pisada” que serve de guia para o trajeto. ENFIM, O VALE DA UTOPIA! E todo o esforço inicial vai recompensar! Em pouco tempo, você estará diante do belíssimo Vale da Utopia que lhe proporcionará uma visão e-s-p-e-t-a-c-u-l-a-r! Uma imensidão verde com rochas que parecem terem sido colocadas à dedo pelo caminho! CHEGANDO À PRAIA DO MAÇO: E ainda lá de cima da trilha você já terá um deslumbre do seguinte cenário: um céu anil (se você der sorte!), um mar azul e branco da espuma das ondas, os costões rochosos e o verde vibrante do Vale; tudo isso emoldurado por montanhas ao fundo. Você enfim chegou à Praia do Maço. Embora não pareça pelas fotos, a descida até a Praia do Maço requere uma boa caminhada (não esquecendo-se de que na volta, o trajeto se transforma em subida!) A praia do Maço é realmente pequena; tem apenas 50 metros de extensão. De um lado, o belíssimo verde do Vale da Utopia; do outro, montanhas e ilhas da região, incluindo um pedacinho do extremo sul de Florianópolis – a Praia dos Naufragados. No canto direito da foto acima você vê um barzinho chamado “Bar Praia do Maço” (mais conhecido por “Bar do Mema”, fazendo referência ao dono do estabelecimento), que funciona apenas durante a temporada. Apesar do isolamento, eles servem uma boa variedade de frutos do mar, lanches e bebidas, para o caso de bater aquela fome/sede no caminho. Se você tiver por lá na época de verão, pode aproveitar a oportunidade para dar um mergulho no mar, que é agradável, limpo e totalmente próprio pra banho. ESTENDENDO A CAMINHADA ATÉ A PRAINHA Até a praia do Maço eu diria que a trilha tem um nível fácil e curto. Contudo, se depois disso você quiser estender a caminhada até a Prainha, o nível passa a ser “moderado” – não pela dificuldade do trajeto, mas pelo tanto de caminhada que você terá que fazer pra explorar a região. Para seguir, basta continuar seguindo o gramado bem demarcado pelos passos. Dependendo da época do ano, você perceberá várias barracas de um pessoal bem roots (pra não taxar todos como hippies) que acampam pela região com direito a trilha sonora de uma roda de violão e alguns batuques. Eles ficam geralmente acampados no topo do Vale. Dá pra imaginar a sensação de acordar diante do visual de um nascer do sol no mar? Logo mais você enxergará a Prainha. Ali você terá outra escolha: você pode descer até lá (que requere mais uma boa caminhada!), ou então você pode começar o retorno por cima do Vale. Sugiro que você respeite os seus limites e decida de acordo com a sua capacidade, claro! E se o cansaço bater, por que não dar uma paradinha pelo caminho pra contemplar a natureza e guardar aquele momento nas suas melhores memórias? Respire fundo o ar puro, observe os pássaros, escute o bater das ondas e aprecie a perfeição da natureza! Como a trilha exige tempo e uma certa dedicação física, aconselho que você vá com um tênis bastante confortável e de um solado bom pra caminhada, use um boné, leve uma mochila com água, lanches e filtro solar e claro, uma câmera fotográfica (me senti uma velha agora!), ou melhor, um celular com uma boa qualidade de foto. Mas que o celular seja só pra isso mesmo, hein? Tente se desconectar totalmente do resto! E não se esqueça: o que você levar, deve voltar com você! A natureza deve ser preservada a todo custo e não há desculpas para deixar o seu lixo para trás! O que coube na sua mochila na ida, certamente caberá na volta também! E POR ÚLTIMO… Você conhece aquele dizer popular que diz: “muito mais bonito pessoalmente“? Assim é o Vale da Utopia! Ele é fotogênico nas fotos, mas ainda assim não faz jus ao tamanho da sua beleza. Vê-lo com seus próprios olhos é realmente incrível! Um lugar cheio de nuances que transmite uma sensação de sossego que só é possível através do contato com a natureza e que infelizmente não temos a oportunidade de vivenciar diariamente em nossa correria do dia-a-dia. Eu finalizo este post com um recado deixado como sugestão aos visitando no local: Não capture nada alem de fotos. Não deixe nada além de pegadas. Não mate nada além de tempo. Não conquiste nada alem de amigos e bem estar. Quer saber um pouco mais sobre a Guarda do Embaú e outros destinos? Leia tudo direto lá no meu blog e deixe seus comentários! https://www.vivajando.com/2017/07/20/vale-da-utopia/
  5. 1 - Guarda do Embaú 2 - Praia da Pinheira 3 - Praia de Cima 4 - Ponta do Papagaio 5 -Ilha do Papagaio 6 - Praia do Sonho 7 - Ilha do Forte Praias situadas a aproximadamente 50 Km ao sul de Florianópolis e pertencentes ao município de Palhoça. Guarda do Embaú é um paraíso ecológico, ainda intacto e de rara beleza, privilégio dos poucos habitantes desse lugar e dos milhares de turistas que a visitam. Por suas ondas é considerada uma das melhores praias do Brasil para a prática de surf. Segundo a revista Viagem e Turismo de jan/2000, é uma das dez mais bonitas praias do Brasil. A região faz parte do Parque Estadual da Serra do Tabuleiro, área ambiental protegida. E não são apenas os surfitas que se apaixonam por esse lugar. Artistas e intelectuais também vêm à Guarda do Embaú em busca de tranqülidade, paz de espírito e harmonia com a natureza.
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