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  1. - Desde que me meti nessa vida de trekking, tenho subido de dificuldade aos poucos e eis que chegou vez da barraca e do saco de dormir- Agência contratada: @botasnatrilha (Instagram) - R$800,00 por pessoa (agosto de 2022) - incluído transporte desde o centro do Rio de Janeiro (IDA E VOLTA) e as jantas na montanha. Recomendo DEMAIS especialmente por esse transporte desde o Rio, quebrou um galho! Pessoal acha que chegando em Petrópolis a entrada do parque fica do lado da Rodoviária kkkkk não gente, é bem longe, estrada bem íngreme, estreita - foi muito conveniente esse tranfer está incluído! Os refúgios na Serra dos Órgãos seguem fechados por tempo indeterminado, apenas o camping está aberto. No entanto, podemos usar o banheiro que possui um chuveiro gelado. 06/08 - sábado (pré travessia) Chegamos eu e meu marido no Rio ao meio-dia. Fomos andando do Santos Dummont até um AirBNB na Lapa. Fizemos mercado para comprar os lanches de trilha que não estavam inclusos no pacote comprado com a agência. Depois disso, tudo deu errado. O AirBNB era o mais barato que eu achei e me arrependi profundamente por isso. Barulho externo (afinal era Lapa, numa noite de sábado) além da cama desconfortável, pessoas sem noção na casa, sujeira... Dormimos muito pouco e mal. Começamos bem! Só que não. 07/08 - domingo (dia 1) O Daniel (guia da agência) veio buscar a gente no AirBNB, como uma gentileza. Na verdade, o horário combinado era 6h e ele acabou chegando praticamente as 7h, acho que foi uma forma de desculpa rs. No carro já estavam o Valdir e a Débora, o outro casal que iria com a gente pra trilha. Seguimos em direção a Petrópolis. Chegando na entrada do Parque Nacional da Serra dos Órgãos, pegamos os sacos de dormir, os isolantes térmicos e a barraca que alugamos com a própria agência. Era a primeira vez que iria dormir em um saco de dormir e fiquei assustada com o peso que teria que levar. Mas bora! Também coloquei a barraca na minha mochila porque meu marido já estava com os litros extras de água. Eu fiquei com 12,5kg e ele com quase 14kg (ele leva mais roupa também porque é muito friorento). Começamos a subir as 10h. Os primeiros 2km foram tecnicamente tranquilos com um desnível considerável - mas ainda estávamos na sombra. Quando o sol esquentou, ai ficou complicado. Respiração começa a pesar - dou umas paradas mais longas - respiro fundo e sigo, um passo após o outro. As 11h44 - 3,3km depois chegamos - na Pedra do Queijo - primeira parada real. Tomei um lanche, sentei, apreciei a paisagem. "Respira, você consegue! Um passo atrás do outro a gente chega lá". O peso da cargueira judiava, parecia que aumentava a cada metro andado. Seguimos. 13h15 chegamos no Ajax, primeiro ponto de água. Meu marido notando que eu estava sofrendo com o peso da cargueira tirou a barraca da minha mochila e colocou na dele. Nisso minha mochila abaixou 2kg (indo pra 10,5kg) e a dele subiu 2kg (indo pra quase 16kg). Um gentleman, que homem! “Bom, deixa eu levar a água pelo menos”? “Tá bom”. Continua subindo e tomando sol na cabeça - Nunca mais vai acabar isso aqui? Lágrimas começaram a cair, "será que eu ainda não tava preparada?" Mas ai eu olhei no horizonte, um tapete de nuvem vinha vindo mais abaixo, chegando devagar em meio as montanhas. Que coisa linda! Vou continuar, com certeza. As 14:36 terminamos de subir todo aquele trepa pedra que parecia que nunca mais ia terminar. Ali sentamos de novo, sensação de vitória. Tiramos muitas fotos e continuamos. 15h18 chegamos no "Graças a Deus" só faltavam mais 1,6km que alegria! Nisso nosso parceiro de trilha quis subir o drone, por isso acabamos perdendo um bom tempo ali - que não foi incomodo algum já que o clima tava ótimo e a paisagem incrível. Por volta de 17h45 estávamos montando pela primeira vez uma barraca na vida. O guia nos orientou e assim foi. Jantamos macarrão com linguiça. Eu ainda arrisquei um banho muito rápido no chuveiro mega gelado do refúgio. Mas fiz bem, depois que coloquei a roupa pra dormir fiquei até mais quente. Entrei num saco de dormir. É ruim mesmo dormir no chão duro, mas o cansaço é tanto que até parecia macio. Apaguei. Essa primeira noite, a mínima foi de 11 graus. O Daniel falou que dessa temporada de 2022 foi a travessia “mais quente” que ele tava fazendo. O que na verdade não foi uma coisa muito boa não, já falo porquê. Pedra do Queijo Fim da subida do primeiro dia Grupo na Pedra do Açu 08/08 – segunda-feira (dia 2) Acordamos ainda escuro, era umas 4h30 para tentar pegar o nascer do sol no Morro do Marco. Infelizmente o tempo estava absolutamente fechado – tudo branco. Tomamos nosso café da manhã ali em meio a neblina (lembra do calor? A travessia mais quente do ano? Então...) Nesse roteiro a agência também leva a gente nos Portais do Hércules, o que envolvia um ‘desvio’ da trilha original, 1,5km pra ir mais 1,5km pra voltar, ou seja, 3km a mais pra andar nesse segundo dia. Embora o tempo estivesse fechado, tínhamos esperança que talvez depois de andar até lá alguma coisa mudasse. Deixamos nossas mochilas na bifurcação e seguimos para os Portais. Infelizmente, chegou lá, tudo branco. Dava pra ver apenas alguns picos ao longe, a pontinha do Dedo de Deus, o Cabeça de Peixe e mais alguma coisa. No geral: branco. Isso deixou o clima do grupo bem pra baixo, andamos 3km a mais por nada. Voltamos para pegar as mochilas e seguimos para o Morro da Luva. A minha moral tava muito baixa. Os Portais eram um ponto muito alto do rolê e a gente não viu nada. Foi muito frustrante, era como se tivessem tirado nossa recompensa. Quando a gente começou a subir o Morro da Luva eu tava bem mal para péssima. Que subida lazarenta e eu nem vi a melhor parte da travessia! Minha motivação tava acabando... Mas vamos continuar. No topo do Morro da Luva, ainda em meio a neblina, vi que tinha que ter escolhido um pouco melhor a minha segunda pele, minhas roupas estavam molhadas de suor e minha espinha congelou. Ainda bem que o meu marido tinha roupa reserva para me emprestar. Desce lage, sobe lage, meu deus como eu odeio lage! Odeio desde a minha experiência frustrada no Agulhas Negras (que aliás, preciso voltar e recuperar minha dignidade). De repente, lá estava ele: o Morro do Elevador. O Elevador sem dúvidas era o trecho que eu mais estava com medo. Aquela via ferrata, embora curta, não me passava nenhuma confiança. Meu marido olhou pra mim e disse: “Mas nem é tão inclinada como parecia nos vídeos!”, o Daniel disse: “Vai lá, chegou até aqui é só uma escadinha!”. Convenhamos que não tinha muita escolha, era ir ou ir. Minha perna tremia a cada degrau, como vara verde. Mas novamente, assim como a Dori “continua a nadar” a Rafa “só coloca um pé depois do outro”. As 11:55 cheguei no topo do Elevador. Me senti a Mulher Maravilha. Era o meu maior medo e tinha superado, ali, naquele momento. O tempo ainda tava fechado, mas a minha energia era outra, recuperada. Um outro guia que levava apenas um rapaz, lá de baixo, grita pro Daniel “quando chegar aí em cima, manda o Elevador aqui pra baixo de novo pra gente!” – eu apenas ri. Era 12h40 quando a gente chegou no Morro do Dinossauro e de repente o tempo abriu. Vimos a Pedra do Garrafão, o Escalavrado, o Dedo de Nossa Senhora e companhia. Nisso o Valdir manda “Vamos voltar lá nos Portais?” – é, a vida não é justa, mas já tinha um bom motivo pra topar essa travessia por uma segunda vez. Almoçamos por ali, meu humor já tava 100%. Rindo à toa. Faltavam ainda 3,5km. Você piscou e lá estávamos nós descendo a mega lage do Morro do Dinossauro. Nessa hora eu não tava nem mais lembrando do meu ódio por lages, eu só ria, quanto mais inclinada eu ria. Chegamos no fundo do vale, uma pausa e logo começamos a subir de novo. Já eram 14:46, na Pedra da Baleia eu olhei pro horizonte lá estava toda a baía de Guanabara e o contorno do Pão de Açúcar, o Corcovado e a Gávea. Coisa linda! Só faltavam mais 1,5km – agora era mergulhar, montar o Cavalinho e correr pro abraço. Aliás, tanto o Mergulho quanto o Cavalinho foram bem tranquilos, não tive medo e nem nada. No Mergulho a corda foi só pra apoiar, no Cavalinho o Daniel colocou a cadeirinha por segurança mesmo. Muito se fala sobre o Cavalinho, mas pouco se fala sobre o Coice. O Coice é MUITO PIOR do que o Cavalinho. Um trepa pedra bem íngreme logo em seguida do Cavalinho que até seria fácil se não fosse o pequeno detalhe da cargueira nas costas. E aí quando você acha que tá acabando, opa, uma última escadinha ali pra jogar a última pá de terra. As 16h15 chegamos na placa do acampamento 4 e ali entramos num impasse: descer pro acampamento e subir pro Sino no dia seguinte para o nascer do sol ou subir no Sino ali naquele momento? A gente tava bem esgotado, mas a possibilidade de o tempo estar fechado no dia seguinte fez a gente engatar a subida ali mesmo. Deixamos as mochilas no inicio da subida da Pedra do Sino e fomos. Uma nuvem gigantesca vinha pela esquerda, mas pelo menos o vale da direita ainda estava aberto. A Pedra do Sino é o ponto mais alto de todo o parque e parada obrigatória pra quem faz a travessia. O Valdir subiu o drone ali de novo e ficamos mais algum tempo por ali tirando fotos. Descemos de volta para o acampamento, umas 18h estávamos montando a barraca. Dessa vez não rolou o banho gelado, nos contentamos com os lenços umedecidos. Jantamos novamente o popular macarrão com linguiça e fomos dormir. Essa noite fez mais frio que a anterior, deu mínima de 6 graus e eu tive bastante dificuldade pra dormir. Passeio frio, vacilei um pouco na escolha das roupas. Na próxima eu acerto. Portais do Hércules - Fechado Lageeeeee (eu sou a última, que só aparece a cabeça lá atrás) Subindo o Elevador Pedra do Dinossauro - Quando o tempo abriu Cavalinho e bifurcação (Acampamento 4 x Sino) Sino 09/08 – terça-feira (dia 3) Acordamos um pouco mais tarde, umas 6h e a minha cara estava inchada o suficiente para o meu marido levar um belo susto quando abriu o saco de dormir. Eu também não entendi o porquê, mas felizmente ela foi voltando ao normal conforme o tempo ia passando. Fizemos tudo sem pressa algumas. Tomamos café, arrumamos mochila, desmontamos a barraca tudo com muita calma. Antes de descer fomos na ‘lan house’ – eu não sei o nome daquele lugar, parece que é outra ‘Pedra da Baleia’, é uma trilha por trás do abrigo 4 que tem sinal de internet. Ali, acabamos ainda subindo um pouco mais porque o tempo estava aberto e a vista estava incrível demais pra deixar passar. Começamos a descer eram quase 10h. 11km até o final da trilha – mas pelo menos era uma descida suave, praticamente um passeio no shopping comparado ao que tivemos nos primeiros dois dias. O joelho gritava? Sim, às vezes, mas como eu sempre digo: um pé depois do outro. As 14h chegamos ao final da trilha, vitória! Mas opa, não comemora ainda, precisamos andar mais uns 500 metros no asfalto até o carro do Daniel – agora sim! Vitória. Entramos no carro e foi um suspiro coletivo ‘ahhhnn!’. Pegamos a estrada pra começar a descer a serra. Queríamos ainda parar no Mirante Soberbo, mas adivinha? Sim, neblina. Dá pra acreditar que eu me dei ao trabalho de ir até a Serra dos Órgãos e NÃO VI O DEDO DE DEUS? Sim, revoltante. Mas só me dá mais motivos pra voltar. Não me lembro ao certo que horas eram quando chegamos no Rio de novo. Tinha alugado mais uma noite de AirBNB, mas dessa vez em outro lugar. Ainda era na Lapa (não tem jeito, os mais baratos só por lá mesmo) mas como era uma terça-feira, jantamos e dormimos muito bem. Na 'lan house' Grupo no Abrigo 4 10/08 - quarta-feira (pós travessia) Sim, ainda teria um resto dia e tarde para curtir o Rio. Fomos até Copacabana dar uma volta e de lá esticamos até o Parque da Catacumba. Eu tava mesmo procurando coisas fora do convencional já que era minha quarta visita na cidade. Gostei bastante, uma trilha bem agradável morro acima com uma vista bem bonita pra Lagoa. Além de ser gratuito! Voltamos pro AirBNB apenas pra arrumar as malas e seguir pro aeroporto – nosso voo sairia no começo da noite. Considerações finais: apesar dos pesares, estou contente com o meu desempenho, mas preciso melhorar muito o cardio e minha capacidade de levar carga. Preciso providenciar algumas roupas de melhor qualidade, enfiar a mão no bolso, Decathlon me patrocina!
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