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  1. Era dia 20, o penúltimo domingo de Outubro e a pouco tempo tínhamos realizado uma aventura recente na Serra do meio. Mesmo assim, abrimos o leque de opções e optamos por buscar a cachoeira da torre, localizada em São Bernardo do Campo - SP. Coletei a maior quantidade de informações que poderia ter e seguir com um grupo inicialmente pequeno de quatro pessoas e que se resumiu a duas apenas: meu brother Diego e Eu. Na ajuda com as infos, pude contar com a boa vontade de Carlos Jr. (Cabô Cabô), e Raphael Yamamoto (Limit Extreme), que frequentam esse atrativo, onde até realizaram com uma trupe, uma missão "cata-lixo", mas confesso que não adiantou muito, a quantidade de porcalhões que tem por ali é persistente com seus hábitos. Tudo pronto... ...A noite anterior antecedeu o horário de verão, e é comum eu sempre fazer alguma confusão com isso. E dessa vez não foi diferente, rsrs. Antes de dormir, coloquei o celular pra despertar às 05:30 a.m (pensando eu), adiantei uma hora como manda o figurino e fui deitar. O que eu não sabia, era que meu celular faria essa alteração por si só, ou seja, ao invés de adiantar 1h, na verdade foram 2h de regresso no horário. Puuutz. Ao tentar sair de casa tive um contratempo pessoal, que me chateou muito, mas não chegou a me atrasar. Fiz minha ligação tradicional ao meu comparsa, e pra minha surpresa consegui acorda-lo. Cheguei a pensar até que ele não fosse mais. Quando eu estava chegando na estação do Brás, ás 07:00 a.m, comecei a perceber que mesmo sendo horário de verão ainda estava muito escuro (desconfiei), e quando confirmei com os relógios da estação, eu dava risada de mim mesmo e não em pensamento, eu ria e ria muito da cagada que tinha feito. Perdi duas horas de sono e ainda acordei meu brother mais cedo, kkkkkkk. A primeira frase dele quando nos encontramos foi: CARAMBA BROTHER, VOCÊ MADRUGOU DESSA VEZ HEIN! Contei a situação, ele nem acreditava kkkk. O sofrimento com o transporte público Na estação Celso Daniel - Santo André, fomos até o terminal rodoviário pegar um bus que fosse até o terminal de São Bernardo do Campo. Só pra garantir pegamos informação no balcão do terminal, onde dois funcionários indicaram tal ônibus, chegando lá, só pra garantir perguntamos ao motorista que disse desconhecer o caminho que queríamos e nos indicou o Troleibus. Já na fila pra embarque, vimos que o troleibus seguiria sentido São Matheus (nada a ver). Foi tanto sobe e desce de escadas pra acessar as plataformas, que perdemos uns trinta minutos, então acabamos por escolher o troleibus 286 - Ferrazópolis. Pouco tempo depois já descíamos próximo ao Parque da Juventude que era nossa referência ao ponto que iriamos aguardar o último coletivo do trajeto. Mais o que não imaginávamos, era que ficaríamos na espera por duas horas (isso mesmo, 2h), plantados no ponto de ônibus. Durante todo esse todo esse tempo, as conversas e situações eram das mais variadas, a gente cantava samba, forró (oh Samara, oh Samara, oh Samara deixa eu bater na sua cara, kkkkkk), ouvimos funk vindo do celular de um tiozinho de uns 60 anos. Até uma longa conversa se estendeu com um jovem pescador que estava indo à represa pescar (é vocêêêê!! kkkkk). Eu ainda no dejejum, querendo usar o banheiro e com uma fome de 10 pedreiros, mesmo com medo de perder o bus, fui a padaria ao lado me aliviar e tentar comer algo razoável pra poupar meus lanches na mochila. Mas o que eu achei, foi apenas muita gente estragada da noitada, sentados às mesas imundas e um chão tomado por cerveja e urina que vinha do banheiro. Aff, deixa pra lá. Quando estava se firmando a idéia de desistirmos e seguirmos para Paranapiacaba para não perder o dia, pouco depois o tão esperado e demorado ônibus apareceu. Embarcamos, e como é de praxe, tentamos colher mais infos com o cobrador que só dizia: não sei, não conheço! faz uns 15 anos que não rodo aqui. Tudo bem, fazer o quê? seguimos com o que sabemos. Logo que sentamos, já saquei da mochila uma salada de frutas que preparei antes de sair de casa, mais não deu tempo de comer. Então o foi no busão mesmo (era muita fome) rsrs. Quase uma hora depois já pensávamos, como passaríamos pela guarita que guarda passagem a velha estrada de Santos, sendo que há fiscalização e o acesso não é permitido. ? . O certo seria contornarmos essa guarita, mais para nossa sorte, o ônibus pediu permissão para manobrar no "estacionamento" pós guarita e nos deixou lá dentro, ainda correndo risco de sermos vistos pelo guardinha ou alguma viatura que ronda o local. Então por esse motivo, ainda apressamos os passos até encontrarmos a estradinha que vai no rumo desejado. Poucos metros depois paramos para tomar água, passar protetor solar (foi previsto 27°C), e ajustar as mochilas. Do nada, ouvi barulho de motos... ...vem, vem Diego - o que foi Vagnão? - não está ouvindo o barulho de moto? - não! Nos escondemos na direção contrária da qual vinha o barulho e só aguardamos passar as três motos que saiam da estradinha. Eram trilheiros moto cross, mas poderia ser alguma fiscalização (uuhhh que medo kkk), melhor evitar. Passado o ocorrido, demos continuidade na caminhada que segue a maior parte em linha reta, com algumas entradas em ambos os lados e sem dificuldade alguma na navegação, a única dúvida foi em relação a uma picada a esquerda, mais ainda estava muito cedo para mudar a direção. Seguimos em terreno bem aberto, com um campo visão de 360 graus, a desvantagem nesse trajeto foi estarmos a maior parte do percurso expostos ao sol, isso fez com que cansássemos mais e nossa água acabar rápido. Logo após uma espécie de pontezinha de madeira, havia uma poça que recebia pouca água que vinha pela vegetação, aparentemente bem limpa, pois dava para ver até as pedras ao fundo. Inocência pura da nossa parte, captar água quase parada, com pouquíssimo fluxo. A água estava com um gosto muito forte, não dava para tomar, e a única coisa a fazer era seguirmos com menos de meio litro da água que eu ainda tinha na mochila. Justo na hora em que começa um forte sobe e desce nos obrigando a hidratar-nos. Vencida a sessão de aclives e declives, na sequência já avistamos uma das torres que estão próximas da cachoeira, inclusive, foi quando findamos a caminhada na base de uma delas, onde já vimos o enorme piscinão que antecede as duas grandes quedas. Dali foi só curtir a chegada, trocar uma ideia com os dois caras que já estavam lá e procurar um canto à sombra pra preparar o café da manhã. Cafezinho tomado, hora de explorar as laterais da cachu e descer até onde nossas condições permitiam, rs. Pra quem desce, o lado esquerdo foi escolhido por haver uma trilha, mais era impossível, mesmo pelo mato e mesmo com ajuda da corda que levei. Do nada se tem um precipício que se houver uma queda é "tchau e bença". Subimos de volta e fomos pelo paredão da direita, onde era mais óbvio a descida. Além de ser um paredão rochoso, é bem talhado e cheio de fendas para o apoio dos pés e mãos. A única dificuldade que se tem, é uma fenda bem estreita de ângulo desconfortável para passar, onde é preciso se equilibrar bem e enfiar o corpo. Antes disso, tentamos um "rapel alternativo", nos grampos ficados nas rochas, só com a corda e sem equipo de segurança, mais não havia a necessidade. Então desescalaminhamos na raça mesmo. Chegamos na base da primeira queda (grandona), e depois de tantos cliques não foi possível evitar que o Diego tomasse um banho na pequena piscina que despenca totalmente na vertical, umas três vezes mais alto que a primeira queda. O problema é audácia do cidadão que se atreve a entrar ali, pois essa "piscina" se afunila antes da queda dágua, facilzinho pra puxar um. Me deu um certo medo de ver meu brother ali, insisti várias vezes, até que ele saiu de lá e admitiu que realmente é muito perigoso ficar ali. Subimos de volta e ficamos curtindo outra piscina, que oferece menos riscos e depois, o piscinão que se vê do fim da trilha, com trampolim natural que deixa você dar vários saltos se souber nadar (não é o meu caso rsrs). Curtimos bastante essa parte, conversamos com os que chegavam e logo partimos, ainda com o sol bem forte. A volta, aff... Era 16:30h quando apontamos pouco depois da guarita pra esperar o busão que deduzimos que demoraria, e por isso deitamos no acostamento da rodovia sob sombra fresquinha descansando enquanto o busão não, e demorou, demorou e demorou. Passou pela cabeça a possibilidade de não haver mais ônibus circulando numa linha tão pouco usada num domingo em final de tarde. A melhor a opção, depois de 1h dr espera foi seguir andando até a rodovia mais próxima (Índio Tibiriçá), que estava longe e tentar pegar outro bus que segue rumo a SBC. Andamos uns 800 mts pedindo carona para amenizar a caminhada, mais a foi sem sucesso. Paramos na parte próxima a represa buscando infos com os pescadores, gente simples, receptiva, vivendo um lazer na pesca e ouvindo sertanejo de raiz (bão dimais sô), a única coisa que estragava o cenário era um grupo "sem noção" que nem estava pescando, mais fazia a poluição sonoro no lugar, com o porta malas aberto e funk rolando alto nos falantes. Talvez esses ignorantes nem saibam que o barulho espanta os peixes.[attachmen Na outra margem, um rapaz pescava sozinho, e dele veio a Info o busão passaria entre 18h e 18:30h, estávamos entre esse horário, mais busão só chegou às 19:00h, embarcamos e o bus segui com umas 8 pessoas. Antes da primeira entrada a direita o motorista explicou: - gente eu viro aqui, se vocês quiserem, podem seguir a pé até o próximo barzinho e aguardar por ali que pego vocês na volta, essa entrada que vou pegar agora é de terra pura e vão ser uns 16 km que vou percorrer, estarei por aqui por volta das 20:00h. Nem precisa pagar, eu pego vocês. Mais depois de espera duas horas e meia, quem iria correr o risco de perder esse busão? E se ele passa batido e perdemos ele? vish, muita treta, vish...kkk. Beleza! Quando ele pegou a estrada...huuummm - segura pessoal, por aqui eu sento a madeira, muita gente reclama da poeira, então fechem as janelas. Nooooossa!!! quando ele disse que "sentava a madeira" ele não estava brincando. Corria, e corria muito, quando tinha alguma curva então, parecia que iria virar o busão. A risada comia solta, foi a parte mais divertida do dia. Depois do retorno, voltando pelo mesmo caminho, o motorista parou o carro, desligou as luzes e motor e começou: - pessoal, vamos parar por aqui e descansar uns 30 minutos por que o trânsito na rod. principal está quilométrico. Aqui tem uma padaria wue vocês podem comprar alguma coisa pra comer. Mais nessa "padaria" não tinha nem qualquer coisa pra vender, a não ser as fortes, tipo Velho Barreiro. Nem uma breja gelada pra refrescar. Dez minutos depois já partíamos e logo chegamos ao trânsito que ele disse, e que nós até pensamos que fosse mentira, mas era verdade. Da Caminhos do Mar até a Índio Tibiriçá encontrar a Anchieta. Rolou até um cochilo, e às 21:00h chegávamos próximo ao terminal de SBC. Diego seguiu num trajeto alternativo do wue fizemos pela manhã, chegando em casa às 22h, e eu que mantive o percurso matinal (viável pra mim), cheguei às 23:20h. "Morto de cansaço". Assim foi nosso lazer dominical, repleto de energia pra superar as provações. Mais tudo valeu a pena. Graças a Deus. Até a próxima.
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