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Cuba - fevereiro/2023


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Este é o meu primeiro relato aqui no site e espero que possa ajudar as pessoas interessadas em conhecer Cuba.
Obs: Não postei fotos porque só estava com um celular e não tinha boa configuração.
 
Saí de Brasília, no dia 19/02/2023 com a CopaAirlines, às 02h com destino ao Panamá. A passagem que eu consegui não dava direito ao despacho de bagagem e fui com uma mochila cargueira nas costas e um de ataque na frente. Consegui embarcar no Brasil sem problemas e só no Panamá que pediram para ver o tamanho dela (apesar de grande, estava com pouca carga) e é só no "olhômetro", sem passar por máquina de raio-X e tal. Levei umas garrafas de água (diziam haver problemas em conseguir comprar em Cuba) e só tive que esvaziá-las antes de passar pelo controle em Brasília. No portão de embarque tinha bebedouro e só enchi tudo novamente.  No Panamá só tem que ficar esperto com o portão de embarque para Havana porque ainda tem que comprar (20usd, levar o dinheiro já trocado) e preencher o formulário de entrada cubano (preencher com cautela para não ter que comprar outro). Tem um outro formulário, D'Viajeros, que também tem que preencher, mas esse é online e gratuito. No Panamá, a conexão foi curta e disponibilizam 30 minutos de internet gratuitamente.

Em Havana, primeiro mostra o D'Viajero, depois pega uma fila para o passaporte e para mostrar a ficha de 20.00usd. Depois, vai para o controle de bagagem. Depois, o controle de aduana. São várias pessoas pedindo documentos até a saída do aeroporto (na última pessoa é que pedirá o endereço de onde você se hospedará).

Para ir ao centro, saindo do aeroporto, há uma praça para aluguel de carros (bem em frente ao portão da saída). O ponto do ônibus da Transtur é em frente ao aeroporto (olhando para a praça, com o aeroporto às costas, do lado direito). Há uma indicação com os horários de cada linha (https://www.transtur.net/). O preço é 5.00 usd e pode comprar direto com o motorista.  O primeiro horário para Havana é às 11h30min. O intervalo é de 01h entre as saídas e o último ônibus sai às 01h30min. Atenção: há outras linhas (Playa e Vedado) e é melhor perguntar ao motorista se aquele é o ônibus correto. Obs: carregar dinheiro trocado (5usd) para não ter que receber troco do motorista (que fará um câmbio em CUPs bem desfavorável). Essa empresa é bem pouco conhecida e eu fui sozinho no ônibus. O preço compensa muito porque o táxi sairá muitoooo mais caro.

Eu só fiquei uma noite em Havana (hospedagem pela Airbnb). Eu andei à noite pela região e não senti perigo, mas, em conversa com cubanos do interior, eles dizem que se tem que tomar cuidado na capital.

Supermercado: as melhores opções de comida (não só em Havana) são em locais onde só se aceita o cartão com crédito em MLC. Eu não tinha comprado porque tinha lido muitos relatos avisando da falta de produtos e não quis alugar algo com cozinha para preparar meu próprio alimento. Então, ou tem que ir para restaurante ou fazer a compra desse cartão no aeroporto (há inúmeros relatos sobre esse cartão na internet e não vou entrar nesse assunto aqui para não ficar muito extenso).


Chip: optei por adquirir um número cubano. Paguei 1300 CUPs pelo SIM + dias de habilitação + pacote de dados. Esse valor é variável porque cobram pela quantidade de dias que a pessoa vai querer que ele fique ativo, mas o valor da diária é barato (75 CUPs). Quando acabarem os dados, é só comprar mais (paguei 200 CUPs por 3.5Gb). Eu contratei os serviços da ETECSA e há alguns escritórios deles em Havana (só escolher o mais próximo) e em outras cidades também (em Viñales, funciona diariamente das 08h30min às 11h e das 13h às 16h30min). Atenção: se não estiver conseguindo navegar (mostra sinal e não navega): excluir o APN (anotar todas as informações da configuração do APN), reiniciar, incluir novamente as informações APN e reiniciar. Configuração:

No Android: > Ajustes >> Conexões >> Redes móveis > >Nome de ponto de acesso (em alguns celulares, APN):
Configurar APN de Cubacel Android
Nombre: Internet Cubacel
APN: internet
Proxy: No definido
Puerto: No definido
Nombre de usuario: No definido
Contraseña: No definido
Servidor: No definido
MMSC: No definido
Proxy MMS: No definido
Puerto de MMS: No definido
MCC: 368
MNC: 01
Tipo de autenticación: No definido
Tipo de APN: default
Protocolo APN: IPv4
Activar/desactivar APN: No definido
Portadora: Sin especificar

No dia 20/02, vou até a rodoviária (Plaza de La Revolución) para pegar um ônibus da Via Azul para Playa Larga, já que o táxi oferecido na hospedagem era muito caro (em relação ao ônibus: 30usd contra 13usd). Eles são tinham ônibus às 15h e a atendente me pediu para retornar às 14h para ver se eu conseguiria uma vaga no ônibus e também se o motorista aceitaria o pagamento em dinheiro na hora (eu não quis usar cartão de crédito para ficar comprando passagem pelo site deles; se isso não for um problema para você, o negócio é comprar com uma boa antecedência porque economizará dinheiro. Obs: ainda que esteja com a passagem comprada, tem que ir com antecedência ao guichê da empresa para confirmar a viagem). Como era de manhã, eu não quis arriscar ficar esperando tantas horas e, ao lado da rodoviária (olhando-a de frente, à direita), há saídas de muitos carros que fazem o serviço de táxi coletivo. Atenção: nesse local têm os intermediários (entre você e o motorista) e são eles que estabelecem quando você turista vai pagar. A negociação começou em 30usd (mesmo valor pedido no hotel, para me pegar lá na porta) e recusei. O cara baixou para 25usd e disse que não. Daí, eles ficam jogando com o seu psicológico: que perderá o dia todo porque não conseguirá ônibus e coisa e tal. O negócio é sentar no banco e deixar a natureza agir. No fim, acabou aceitando por 20usd e me levando até Playa Larga (não aceite que lhe deixem em Jaguey porque é distante 30km de Playa e terá que ficar brigando por preço lá também). O táxi saiu comigo e mais uns turistas para buscar outros pela cidade. Atenção: não acredite em um "estou saindo" porque, se faltar um passageiro que seja para completar a lotação, ele ficará lá 01h, 02h aguardando (passei por isso em outra cidade). Atenção 2: se você tem um espanhol razoável para conversar com os locais, o negócio é percorrer essa praça de saída dos carros e ver se não há uma lotação para o seu destino só com cubanos (em outra viagem, queriam me cobrar um valor em dólar bem alto em relação ao pago pelos outros passageiros).  A viagem levou 3h e há uma parada no caminho para ir ao banheiro.

Playa Larga


É mais cara do que Havana sem muitas opções para alimentação. Na hospedagem, nova negociação para baixarem o preço (de 25usd para 15usd, sem café). Nesse local foi a minha primeira experiência com a falta de energia em Cuba, mas, não demorou muito para retornar. Uma pizza tradicional cubana que custa 130 CUPs, lá era 500. A praia com melhor estrutura é feia. Então, siga no sentido contrário a essa, como saindo de Playa e encontrará uma mais bonita. Playa possui um cenote (Cueva Los Pesces, lagoa profunda que se comunica com o mar subterraneamente), mas nada no padrão mexicano. Ele está a 18km do centro de Playa e as opções de transporte (mais em conta) são um ônibus turístico (sai às 08h30min e retorna às 17h30min; tarifa única (não tenho certeza do valor porque não usei, mas parece que era 5usd, ida e volta) e tem várias paradas pela estrada; então, você escolhe o lugar no qual quer passar o dia e pega o ônibus para voltar no mesmo lugar) e bicicleta (paguei 10usd e sei que é mais caro do que o ônibus, mas lhe dá total liberdade para conhecer vários locais (há inúmeras pequenas praias no caminho) e fazer o seu horário). Eu fui de bicicleta, pela estrada, levando 35 minutos (sem andar rápido). Obs: quando os carros se aproximavam por trás, eles buzinavam avisando e não fechavam na ultrapassagem. O ingresso para a cueva é 140 CUPs e o local tem restaurante e banheiro. Como eu disse, o local não é bonito como as mexicanas e nem entrei na água. Estava cheio e com gente ouvindo música. Mas, ainda assim, compensa ir para conhecer. Saindo desse local e atravessando a rodovia, já se chega a um ponto de mergulho/snorkeling. Como as pessoas dão comida aos peixes, há muitos ali. Eles não se importam com a aproximação humana e ficam próximos. Atenção: se estiver ventando muito, tome cuidado para que o mar não jogue contra as pedras. O local também afunda bem rápido e é necessário saber nadar.  Caso queira, há um local onde se vendem os passeios de mergulho e snorkeling. Eu só cheguei até esse local, mas, seguindo a estrada, há outros pontos turísticos, chegando até Giron.  Obs: a uns 3km do centro de Playa, indo para o cenote, haverá uma espécie de vila com umas casas de madeira. A praia desse local, na minha opinião, é a mais bonita de Playa Larga. Ela é extensa e, dependendo da maré, há formação de piscinas na praia (até estrelas do mar eu encontrei lá). Como Playa Larga não estava muito atrativa, resolvi partir para Varadero (cheguei no dia 20 e saí no dia 22).

Santa Marta/Varadero

Acordei às 04h30min para pegar táxi coletivo para Jaguey (o local de saída é em uma rua que sai da estátua do caranguejo, na saída da cidade), já que o dono da casa da minha hospedagem me disse que saiam bem cedo. Fiquei uma hora aguardando e só começaram a chegar pessoas às 07h30min. Uma senhora tinha passado antes e me orientado a pegar um caminhão (parada onde está a estátua do caranguejo) e fui até lá. Só estávamos um senhor e eu; porém, quando o caminhão chegou, encheu de gente e, como eu não sabia o preço e demorei para descobrir para fazer o pagamento, as pessoas foram entrando e lotou (todos foram em pé e o preço é 50 CUPs). Com o fracasso na tomada do ônibus, voltei para o ponto dos carros. O carro chegou somente às 08h30min e por sorte, muita gente tinha ido embora e couberam todos os que ficaram (eu só não desisti também porque um estudante, que também estava aguardando, me confirmou umas 3x que o carro viria). Atenção: nas filas em Cuba (ônibus, mercado ou o que seja), quando você chega ao local, tem que perguntar quem é o último e quem está na frente deste último (essa parte é para o caso do cara desistir). Daí, você marca a cara da pessoa até o horário do embarque. O trecho foi percorrido em uns 30 minutos, a um valor de 150 CUPs, e já para no local de embarque de Cardenas. Foi em Jaguey que eu descobri que o motorista não sai se não estiver cheio. Ficamos 02h aguardando uma alma chegar para poder sair para Cardenas.  A viagem levou 90 minutos, ou seja, maior a espera do que a viagem e a passagem custou 500 CUPs (obs: mais uma vez, tentaram me cobrar um valor alto de transporte, para viajar sozinho; mas, se você recusa, eles já indicam o local de parada dos táxis coletivos numa boa). O ônibus para Varadero tem ponto bem próximo do ponto final em Cardenas e a viagem é bem rápida e custa 20 CUPs. Ao invés de hospedar em Varadero, resolvi ficar em Santa Marta, já que, conforme vários relatos, era bem mais em conta e muito próxima de Varadero.

Eu não tinha reservado nada de hospedagem e, quando fui perguntar a um guarda sobre uma hospedagem que eu tinha visto na internet, a mulher que estava conversando com ele era dona de uma hospedagem e me ofereceu por 20usd a diária, sem café e sem internet. Resolvi aceitar para não perder tempo. O local tinha uma pequena cozinha com frigobar.

Santa Marta tem um bom tamanho e muitas opções para se alimentar. Ali foi onde mais paguei barato em água e refeições, como por exemplo, 470 CUPs em um almoço com peixe, no restaurante El Refrescante, na 1era Avenida, 90 CUPs em uma pizza média e um garrafão de 05 litros de água por 90 CUPs (em um local de esquina, na mesma avenida do restaurante El Refrescante). O negócio é sair e ir conhecer a região central para encontrar os comércios (até frutas podem ser facilmente encontradas).


Para ir até Varadero não há necessidade de transporte; basta cruzar uma ponte e já está lá (até a praia, uns 20 minutos de caminhada). O mar de Varadero é incrível, parecendo uma imensa piscina com quilômetros de extensão e um mar muito calmo. Mas, é um local só para banho; nem precisa levar equipamento porque não verá nada ali.

No dia 23, resolvo ir à Cueva Saturno, próxima ao aeroporto de Varadero (pegar um ônibus com destino a Matanza, por 20 CUPs, antes da ponte para Varadero, do lado esquerdo, e descer na estrada que vai para o aeroporto, uns 30 minutos de trajeto, e andar por ela por 1km até o local onde está a Cueva).  O local tem um restaurante e é ali que cobram o ingresso 5usd (se não tiver dólar, aceitam CUP). O lugar é muito bonito e compensa ir. A água é meio fria e há lugares rasos e outros profundos. É um local em que se pode passar algumas horas (até chegar um grupo de gringos e começar a gritar lá dentro. Obs: o lugar é um com turistas silenciosos e outro com agitação).  Saindo de lá e voltando para a rodovia Santa Marta - Matanza, atravessar a rodovia e entrar no vilarejo que tem ali. Ir caminhando até encontrar uma estrada (ao lado da entrada da praia) e virar à esquerda e ir caminhando até encontrar o primeiro ponto de mergulho/snorkeling. Ali é Playa Coral, local com bom pontos para observação de peixes, já que há corais. Há duas únicas entradas para o mar e precisa pagar para entrar, já que diziam ser um parque marinho e tinha que entrar acompanhado (no valor está incluído o equipamento para snorkeling). O primeiro ponto cobrava 15usd e resolvi ir até o segundo ponto (não é longe) para saber o preço e o local era mais estruturado que o anterior e com o mesmo preço. Obs: em mais de um lugar (até no táxi de Havana para Playa Larga), os cubanos não diferenciam USD de Euro de Libra de Dólar Canadense... quando eles diziam um valor, poderia ser pago em diferentes moedas e na mesma quantidade (o taxista de Havana chegou a devolver o troco em euros para um casal de turistas que tinha pago em dólar). Mas, isso não é a regra; há lugares que fazem essa cotação diferenciada. Obs 2: tentei trocar dólar com um contato da dona da hospedagem de Santa Marta e disseram que só aceitavam euro; quando insisti, jogaram a cotação muito para baixo; então, tive que buscar em Varadero alguém que trocasse dólar por CUP para mim (fui conseguir depois de muito caminhada com um garçom em um restaurante, mas com uma cotação ruim). Voltando ao snorkeling, no segundo ponto, como eu não estava com aquele valor (sai com pouco dinheiro, já que em nenhum site dizia que tinha que pagar para entrar no mar de Playa Coral), comecei a ir embora e uns salva vidas me chamaram e perguntaram se eu queria fazer e disse que não tinha aquela quantia e disseram que não precisava pagar, que só fosse discreto na hora de entrar na água. Aquilo me pegou desprevenido, tenho que admitir, e perguntei se não daria problemas para eles (por mais de uma vez) e disseram que não tinha problema. Como eu tinha máscara e snorkel, eles só me passaram o colete e as nadadeiras. Eles perguntaram umas 2x se eu sabia nadar e confirmei e fui sem guia. O lugar é bonito, com alguns peixes e corais diversos, mas com menos peixe que em Playa Larga). Fiquei quanto tempo quis e paguei para eles 5usd e mais 700 CUPs. Obs: o negócio é ir pela manhã à praia porque é quando os turistas com excursões chegam ao local. À tarde, esses locais fecham. Então, faça primeiro a praia e depois, o cenote. Para retornar para Santa Marta, é só voltar até a rodovia, perto da entrada da estrada para o aeroporto há um ponto de ônibus.

No dia 24, passo o dia em Varadero. Na praia, há vários pontos com guarda sol de madeira e palha, aparentemente, públicos. Só paga por cadeiras, se quiser. Como eu gosto de andar, eu fui até o final da praia (passando pelas praias onde estão os hotéis mais famosos), mas é bem longe e o mar não muda.

Pinar del Río/Viñales


Busquei várias alternativas de transporte de Santa Marta/Varadero para Pinar del Río/Viñales e a melhor era um ônibus até Havana e de lá, outro para Pinar del Río. Como eu queria tentar pegar o Via Azul em Havana para Viñales (que saia às 06h30min), resolvo acordar às 03h30min e seguir para o ponto de parada de ônibus para Havana (esse ponto fica antes da ponte para Varadero, no pé da caixa d'água, virar à esquerda). Peguei um ônibus antes das 5h, pagando 300 CUPs (não havia um valor definido; cada um pagava o que queria!!!), mas, como ele não parava no terminal rodoviário, tive que pegar um ônibus circular até lá. Conclusão, cheguei muito em cima do horário e nem arrisquei ir para a rodoviária, indo direto para a praça ao lado, dos táxis coletivos.  O atravessador queria 20usd (depois de muita negociação) e aceitei. Ele me indicou o ponto de parada e só havia cubanos ali. Então, perguntei a duas pessoas diferentes o valor que estavam pagando e disseram que era 1000 CUPs, ou seja, muito inferior aos 20usd. Uma senhora disse que era para eu já reservar os 1000 e, quando chegasse em Pinar, só entregasse o dinheiro, sem falar nada e foi o que eu fiz e deu certo. Saímos às 08h10min com 4 passageiros (lotação máxima) e chegamos às 10h, sem paradas, a Pinar del Río.

Pinar, para mim, pareceu ser maior do que Santa Marta e com muito comércio. Apesar da curta distância para Viñales, os taxistas queriam cobrar 20usd pelos 20km e recusei. Ali a barganha foi dura e não consegui chegar a um valor justo. Entrei na rodoviária e perguntei se não havia outra forma de chegar a Viñales e uma funcionária do balcão de informações disse que não. Como vi que a exploração estava grande ali e estava com a cabeça cheia, resolvi caminhar um pouco para descobrir se realmente não havia outra opção de transporte com moradores locais e foi um taxista na rua quem me disse que os transportes coletivos saíam próximos a um hospital. Então, mais tranquilo, fui comer e, quando estava procurando um transporte até o hospital, um senhor se aproximou e ofereceu ajuda. Atenção: esse ponto merece atenção porque, em vários relatos, ouvi sobre pessoas se aproximando do turista, oferecendo ajuda sem interesse e, nessas ajudas (com transporte, refeição, hospedagem, câmbio, etc, etc), eles vão ganhando uma comissão dos comerciantes, ou seja, na costa do turista. Apesar de já sentir esse golpe, resolvi ficar em Pinar naquele dia (gostei da cidade) e seguir para Viñales na manhã do dia seguinte (esse senhor disse que tinha um ônibus bem barato saindo da rodoviária para lá). Acabei ficando em uma casa de uma senhora que ele indicou (quarto bem ruim, por 15usd). No dia seguinte, eu me encontrei com esse senhor para irmos até a rodoviária pegar o ônibus para Viñales e lá os funcionários disseram que ele não funcionaria naquele dia. Nesse momento, percebendo que seria enrolado e acabaria ficando mais uma noite na cidade, disse que eu iria até o hospital para pegar um táxi coletivo e ele disse que não precisaria; que havia táxi coletivo saindo de perto da rodoviária (a umas 3 quadras). Fomos para lá e, depois de algum tempo, às 08h, um carro parou com destino a Viñales, a um preço de 100 CUPs. Obs: não recomendo esse ponto porque, se não estivesse com esse senhor, jamais saberia que aquele carro era um táxi com destino a Viñales (não havia qualquer indicação e nem o motorista gritou que estava indo para lá). Então, o melhor é ir até o hospital (que, do centro, dá perfeitamente para chegar a pé) e pegar um carro lá.

Viñales
Dia 26/02, novamente cheguei a uma cidade sem reserva de hospedagem. Em uma travessa da rua principal (em frente à igreja, na rua da feira de artesanato), entrei e comecei a percorrer o bairro e havia inúmeras casas com a placa indicadora de autorização para hospedagem de turistas. A partir daí, fui conversando com as pessoas até encontrar uma instalação que me agradasse. Era uma casa de dois pisos, mas só o superior era alugado e fechei por 15usd (duas suítes, cozinha, sala e uma varanda). Esse valor foi pago porque não quis pagar 8usd para ter disponível apenas um dos quartos. Essa será a única hospedagem que recomendarei, seja pelos proprietários, seja pelo seu conforto: "Casa el farmacêutico" (porque o proprietário é um farmacêutico (Raiden: +53 5 4439944 ou Diliam: +53 5 0360104). Se quiser, o Sr. Raiden também pode preparar as refeições (paguei 500 CUPs por cada refeição e 150 CUPs na garrafa de água de 1,5l). Como eu tinha chegado cedo, pude fazer o passeio pelo parque à tarde. Há 3 tipos de passeio (curto, médio e longo) e, como eu estava sozinho, tive que fechar um privado. Na negociação, comprei o passeio curto, mas fiz o trajeto do médio (15usd, trajeto de 03h). Para mim, esse passeio só valeu por causa de uma caverna. Fiz todo o trajeto a pé (terra fofa vermelha em alguns trechos que fará o calçado ficar muito sujo; então, uma sugestão é fazer esse passeio logo que chegar a Viñales para dar tempo de lavar e secar o que sujar), iniciando com a visita por uma propriedade que vendia mel, rum e café. Só estava interessado no mel, mas como o valor estava mais alto do que pago no Brasil (10usd, 200ml), não levei nada. Saímos dali e fomos para a caverna. O ingresso com guia e lanterna custa 200 CUPs e compensou porque o trajeto não é curto e há formações interessantes. Não vi morcegos, só vespas (muito alto). Há espaços estreitos e é bom ir com roupa velha porque terá que esfregar em rochas para passar em alguns pontos. Tem que estar de tênis para o passeio como um todo para conforto e segurança. Depois desse ponto, passamos por umas plantações de milho, mandioca e tabaco e chegamos a um bar que o passeio vende como mirante. O lugar é muito caro, com água sendo vendida por 300 CUPs, um copo de 50ml). O passeio fecha com o pôr do sol e ainda passa por uma lagoa (perto do bar), mas que não tem nenhum atrativo. O guia ficou entretido com uma disputa amadora de corrida de cavalos (perto do bar) e o tempo foi passando e eu tive que pedir para continuarmos e ele foi meio a contragosto, ainda que o ponto do mirante para o pôr do sol não fosse próximo. Conclusão, chegamos lá com o sol já quase escondido pelas montanhas. Após esse ponto, ou você vai embora a pé até a cidade (pegando uma estrada reta e andando uns 30 minutos) ou espera um veículo para levar até o local de hospedagem. Eu não queria mais perder tempo e segui a pé. De modo geral, o passeio valeria uns 5usd (em grupo), já que é fraco. Vale pelas fotos das montanhas e pela caverna.
Obs: em Viñales o câmbio estava melhor do que em Piñar del Rio.
Dia 27/02 fui a Cayo Jutias. Contratei o passeio através do proprietário da casa que eu estava por 20usd. Saímos às 08h30min com o carro cheio de turistas (08 pessoas). A viagem não é longa e a estrada não é tão ruim como dizem (há alguns trechos ruins, mas não é o padrão). Há um passeio para a praia das estrelas, mas não fiz porque decidi caminhar pela praia. No caminho, quase chegando ao local de parada, o motorista havia dito que ali haveria corais, mas fui até lá e não vi nada. Se seguir caminhando (sempre à direita de quem olha para o mar) novas praias vão surgindo até chegar a um lugar de mangue mais fechado. Nesse ponto, ou se enfrenta uma área bem fechada e com muitos pernilongos ou vai caminhando pelo mar. Apesar de não conseguir ver muitos peixes nas praias, Cayo Jutias é muito bonito e, com certeza, merece a visita, com as praias mais bonitas que visitei em Cuba. O retorno é às 16h. Como eu levei algo para comer (eu sempre carrego algo para o meu almoço), não sei sobre os preços para comer ali.
No dia 28/02, com uma bike alugada (10usd, o dia todo, através do dono da casa) saio para fazer a Gran Caverna de Santo Tomás (como ir: rua principal, sentido contrário a Piñar, por 18km; a entrada fica após uma ponte sobre um riacho em uma subida). A entrada do local é sinalizada (chama-se El Moncada). Apesar de eu ter visto um ônibus público passar por mim e que ao longo da estrada havia pontos (inclusive na frente da entrada da caverna), disseram que ele só transporta trabalhadores (não consegui confirmar essa informação; então, a princípio, ou se vai de bicicleta, ou de táxi). As subidas são muito pesadas e, nas descidas, não se pode correr porque há muitos buracos e os carros invadem a contramão para saírem dos buracos. Os carros não jogam em cima, mas é perigoso. A caverna fica em uma vila e precisei pedir informações para chegar lá, já que não vi placas indicando a direção. Não se esqueça que, quando chegar à caverna, terá que subir bastante e depois, descer, forçando bem o joelho. Tem que ir com um tênis ou bota com garra para ter um pouco mais de segurança durante a descida. O ingresso custou 360 CUPs (a funcionária queria me cobrar 5usd e eu devo ter feito uma cara que ela reconsiderou o preço e deixou pelos 360 CUPs mesmo). Eu também tive que pagar 50 CUPs a um rapaz para cuidar da minha bicicleta (ela ficará no estacionamento, junto com os carros). O passeio leva 01h e inclui guia e capacete com lanterna (esse tempo dependerá do ritmo do grupo; como eu estava sozinho, foi mais rápido). O parque é bem organizado e a caverna é muito bonita; possui 07 níveis, mas o turista só pode acessar os 2 últimos. Perguntei se o guia conhecia tudo e ele disse que não; que ele não era espeleólogo e que não podia acessar determinados níveis. Disse que a parte subterrânea da caverna é alagada por conta da passagem de um rio. O povoado desse parque mora em casas bem feitas, mas, ainda assim, foram afetados pelo último ciclone (alagou a região em que estão). O local não é tão pequeno e tive que pedir orientações tanto para chegar até a bilheteria da caverna, tanto na chegada, quanto na saída.
Na volta dessa caverna, caso queira, pode-se visitar o Mural da Pré História (no começo da descida, há uns 4km da cidade, verá a indicação). Eu não visitei esse local.
Aproveitando o dia e o aluguel da bicicleta, à tarde, fui conhecer La Cueva Del Índio (como ir: rua principal, sentido Pinar del Río, até o posto de gasolina e virar à esquerda. Haverá indicações). O caminho para o local é bem mais curto do que o da outra caverna e a estrada, bem melhor. A paisagem também é bem mais bonita, merecendo fotos no caminho. A entrada custou 150 CUPs e já inclui o passeio de barco (há um rio cortando a caverna). A caverna não é natural como a outra: cimentaram o caminho e a iluminação é nas pedras. As pontas das rochas foram arredondadas, mas ainda assim é bom tomar cuidado para não bater a cabeça (não disponibilizam capacete e nem guia, mas não tem como se perder lá dentro). O passeio de barco é no final do caminho dentro da gruta mesmo e leva uns 5 minutos e é interessante.
Na volta para Viñales, há uma caverna onde funciona um bar. Se não quiser consumir nada e só visitar a caverna, pagam-se 120 CUPs. Sinceramente, não tem nada interessante para se ver ali.
No dia 01/03, eu tinha me programado para ir de Viñales para Pinar del Río (para depois seguir para Havana). Nessa semana, estavam realizando uma feira de livros e queria conhecer, já que o Sr., que havia me ajudado naquela cidade, disse que os livros eram vendidos a ótimos preços. Já o pessoal de Viñales dizia que a feira era muito pequena e que não compensava ir. Fiquei desanimado e decidi ir novamente para Cayo Jutia, pagando 20usd pelo transporte.
Nessa segunda visita a Cayo Jutias, já conhecendo melhor o lugar, fui conversar diretamente com um amigo do dono da casa que vendia os passeios para a praia das estrelas do mar (10usd). Eu estava interessado na indicação do ponto de mergulho para ver os corais e ele indicou (em frente ao restaurante, muitos metros mar adentro). Na ponta do pé (1,75m) e com a ajuda do snorkel, eu conseguia parar e dar uma descansada, mas isso só nos pontos mais rasos, onde havia algas. O coral que encontrei era pequeno e sem vida marinha, ou seja, não vale o esforço e risco de afogamento para chegar lá. Deixei o passeio para a praia das estrelas para a tarde e fui explorar para além de onde eu tinha conhecido da outra vez (sentido contrário à praia das estrelas). Margeando o mangue por dentro da água (para não enfrentar os pernilongos), andei por bastante tempo, mas não encontrei nenhuma praia melhor do que a que eu tinha visto no primeiro dia. Então, quando estiver andando e chegar ao primeiro mangue, basta atravessá-lo para chegar à praia mais bonita (que eu conheci). Há uma árvore ali e dá para passar horas naquele lugar. Como eu tinha perdido muito tempo explorando a região, acabei não fazendo o passeio das estrelas. Obs: encontrei relatos que diziam ser possível chegar à praia das estrelas caminhando por dentro de um mangue (olhando o mar, à esquerda). Porém, na entrada da vegetação, há um homem que proíbe o ingresso, dizendo que é área protegida (nesse ponto eu não sei se ele estava protegendo a natureza ou os negócios do barqueiro que leva os turistas para o passeio). Esse homem ficará lá até próximo ao horário de retorno dos turistas a Viñales. Como os relatos dizem que o trecho leva 01h para ser percorrido, você precisará de, no mínimo, 02h antes da sua saída para fazer o passeio a pé e não sei se o homem abandona o posto dele tão cedo.
Quando retornei a Viñales, continuei remoendo as informações diversas sobre a feira do livro em Pinar e resolvi buscar informações, na internet, junto às secretarias do município e vi que o evento era bem estruturado, com venda de vários títulos e com palestras. Como era aniversário da esposa do dono da casa e tinham me convidado, decidi só fazer um bate e volta. Obs: dá para perceber claramente que cada cubano "puxará a sardinha para o seu lado". Era interessante para o pessoal de Viñales que eu ficasse ali; então, eles me desmotivaram a ir para Pinar del Río. Da mesma forma, o pessoal de Pinar lhe dirá que Viñales é tudo muito caro e que é melhor ficar em Pinar e só fazer um bate e volta para Viñales. Como turistas, ficamos perdidos nessas informações.
Dia 02/03, com o dono da casa me acompanhando até o ponto onde eu pegaria um transporte para Pinar e encontramos um ônibus que estava indo para lá. Obs: o dono me acompanhou porque ele disse que, se eu fosse sozinho, me cobrariam uma passagem com um valor muito superior ao pago pela população local (paguei 20 CUPs na passagem, mas o ônibus não parecia ser de linha; acho que só estava retornando para Pinar e o motorista aproveitou para fazer o transporte de quem estava indo para lá também; só levou umas 3 pessoas).
Foi muito bom ter ido a Piñar para visitar a feira. Se tivesse condições de levar mais peso, compraria muitos livros porque os preços eram muito baixos (encontrei livros novos por até 15 CUPs). Para voltar a Viñales, fui a pé até o hospital velho (perguntar o local do ponto porque não é na rua principal). O transporte custou 100 CUPs (perguntei a outros passageiros o valor para não pagar mais caro).
Na festa de aniversário da esposa do dono da casa, pude conversar mais à vontade com outras pessoas sobre Cuba. A reclamação que ouvi foi a mesma de outras pessoas em outros locais: aumento geral de preços após a pandemia (comida, transporte, tudo). Então, elas tinham dificuldade para comprar/pagar pelas coisas porque o salário não acompanhou o aumento. Além disso, tem o problema dos mercados que só vendem em MLC, afastando ainda mais os cubanos das mercadorias. Quanto à falta de energia elétrica (apagões), o que eu ouvi é que, se você está em cidade turística, não será muito afetado.
Obs: Airbnb não aceita fazer compra a partir de Cuba, ou seja, se quiser hospedagem pagando em reais, é melhor fechar tudo antes da viagem ou pedir para alguém de fora de Cuba para fechar para você (tive que fazer isso para a última hospedagem em Havana).

Havana
Dia 03/03, ida para Havana. Apesar de pagar mais caro, não quis ir de transporte público (Viñales - Pinar del Río - Havana) já que só teria esse dia na capital antes da minha volta ao Brasil. Paguei 20usd e fui com outros turistas. O taxista deixou cada um em sua hospedagem (saída de Viñales às 08h e chegada a Havana às 10h30min).
Usei o dia para procurar uns souvenirs e vi que Havana era bem mais cara do que Pinar para isso. O funcionário da minha hospedagem tinha recomendado o armazém San José (um galpão grande com inúmeros pequenos comerciantes, no estilo dos existentes no nordeste brasileiro) para essas compras, porque era grande e com muitas opções. Eu achei esse local mais caro do que o centro de artesanato em Varadero e não encontrei o que queria (uma estatueta que tinha comprado em Pinar). Acabei pagando um pouco mais barato (depois de muita negociação) em lojas em ruas espalhadas pelo centro da cidade em produtos similares ao encontrado em outras cidades. Então, se encontrar algo que goste em alguma cidade, é melhor comprar sem deixar para comprar em Havana achando que pagará mais barato.
Obs: em Havana foi a única cidade, das que eu visitei, onde havia gente pedindo dinheiro aos turistas (não eram muitas, mas havia).
Atenção: dependendo do horário do voo, só terá duas opções para chegar ao aeroporto: táxi (muito caro) ou ônibus coletivo. O ônibus da empresa Transtur saia muito tarde para o meu voo e tive que optar pelo ônibus coletivo. Levantei às 04h para poder estar no ponto de ônibus às 06h. Instruções para o ônibus p12 para o aeroporto: ônibus p12. Ir até o Capitólio e contorná-lo em sentido horário. Atravessar o portal do Bairro Chino (atravessar a rua que separa o Capitólio de uma praça e manter à direita). Continuar andando até encontrar uma praça "Parque Burita" (ao lado da Rua Águila). O ponto do p12 é o primeiro. No ônibus, pedir para alguém indicar o ponto mais próximo do aeroporto. O aeroporto nacional é bem perto do ponto (descer do ônibus, virar à direita e seguir reto). Já o internacional é mais longe (mas, que se pode chegar a pé). Se tiver como andar por dentro do aeroporto nacional até lá, melhor. Caso contrário, siga o fluxo de carros na mesma rua até o aeroporto. O trajeto do ônibus p12 é de quase 01h (estava lotado no horário que eu peguei, às 06h30min). Apesar de ser um ônibus articulado, ele enche rápido. Atenção: haverá 02 filas: a primeira, no primeiro ponto, é para quem quer ir sentado. Uns metros adiante, uma segunda fila é para quem vai em pé. Haverá uma pessoa cobrando a passagem na entrada do ônibus e o motorista ficará monitorando quando os bancos se encherem. Então, eles interrompem o embarque e o ônibus avança para o segundo ponto, para o embarque de quem vai em pé. Apesar de haver a organização cubana das filas (quem chega pergunta quem é o último), na hora do embarque, não respeitaram e, eu que era um dos primeiros a chegar no ponto, tive que ir correndo para a segunda fila e ir em pé (se chegar no ponto e tiver muita gente, nem perder tempo com a fila dos que vão sentados e já ir para a outra). Então, dependendo da sua bagagem, talvez tenha que escolher o táxi mesmo. O ônibus coletivo custa 2 CUPs em Havana. Quando eu desci no ponto para o aeroporto, um motoqueiro ofereceu os serviços para me levar até o aeroporto por 150 CUPs e eu só tinha 85 CUPs e ele aceitou. Como eu disse, é meio longe para ir a pé do ponto até o aeroporto internacional, mas, com tempo, dá para fazer o caminho tranquilamente, junto com os trabalhadores.
O check-in em Havana foi tranquilo, assim como a imigração. Consegui passar no controle de bagagem com 03 garrafas de água cheias, mas eles fazem tirar até os sapatos.
No Panamá, houve mudança do portão de embarque e tive que andar muito para o novo. Portanto, é preciso ficar atento com essas mudanças porque o aeroporto é bem grande para corrigir falhas de atenção.
A chegada em Brasília é de madrugada.

Esse foi o relato. Tentarei me manter conectado para responder a alguma dúvida caso surja.
 
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Olá, adorei o relato! Me incentivou a viajar para Cuba, pois até então achava uma viagem dificil de organizar sozinha. 

Já consegui muitas informações, mas ainda tenho duvidas sobre o seguro viagem. Sei que eles tem um próprio, mas gostaria de contratar um saindo do Brasil. Contudo, há informações muito vagas, dizem que nem todos são aceitos, e os que dizem que são aceitos são os mais caros. Você pode me dizer que seguro contratou? Agradeço!!

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olá, d fabiano. as reclamações dos cubanos sobre a mlc eram muito recorrentes e consistia basicamente em: recebo em pesos; como posso conseguir pagar em uma moeda bem mais valorizada? infelizmente, o cerco é bem fechado sobre a tal mlc... se não tem o bendito cartão, nem adianta entrar com dinheiro (peso, euro, etc) no mercado porque eles não aceitarão o pagamento. mas, independente de mlc ou peso, disseram que, após a pandemia, as coisas por lá aumentaram muito, gerando mais insatisfação entre a população. viñales e pinar são locais muito interessantes. se você gosta de cavernas, a gran caverna de santo tomás vale muito a visita e cayo jutias, um mar maravilhoso para descansar.

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olá, crisl. fico feliz por tê-la incentivado a viajar para cuba. sobre o seguro, para dizer a verdade, sou extremamente relaxado quanto a isso. vejo a exigência do país (qual cobertura e valor quer) e peço cotação no segurospromo, pegando o de valor mais baixo. nunca precisei usar e por isso, continuo tocando desse jeito, na sorte (portanto, longe de ser um exemplo para qualquer pessoa). essa parte de seguro, eles não me pediram na entrada no país ou durante outra fase da viagem... bateram forte no formulário d'viajeros e naquela ficha dos 20usd (sem ela, não embarca para cuba). a parte da hospedagem, também fui cobrado, mas a funcionária viu a minha dificuldade em encontrar o papel da hospedagem em meio à papelada que estava transportando, que desistiu de esperar e só me perguntou o local onde eu ficaria (em qual cidade e, como era havana, em que parte de havana) e me mandou embora. como falou que viajará sozinha, só atenção nas reservas com transporte e hospedagem para não ficar pagando muito mais caro do que o necessário (transporte: se fala e entende espanhol, parte para o transporte coletivo (táxi) usado pela população; caso contrário, opte pela viazul. hospedagem: só consegui pela airbnb e tem aquele problema de não conseguir contratar nada já estando em cuba; se quiser arriscar, alojamientosencuba foi minha primeira tentativa de reserva antes do airbnb, mas, infelizmente, o local que eu tinha reservado acabou fazendo o cancelamento próximo a minha viagem e perdi a confiança para nova tentativa).
bem, não sei se ajudei sobre o seguro, mas, realmente, ficarei devendo por nunca ter usado e não dar a devida importância que o assunto merece, mas, reforço que não foi algo que me exigiram.

Editado por lucanun
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Em 16/04/2023 em 10:46, Crisl disse:

Olá, adorei o relato! Me incentivou a viajar para Cuba, pois até então achava uma viagem dificil de organizar sozinha. 

Já consegui muitas informações, mas ainda tenho duvidas sobre o seguro viagem. Sei que eles tem um próprio, mas gostaria de contratar um saindo do Brasil. Contudo, há informações muito vagas, dizem que nem todos são aceitos, e os que dizem que são aceitos são os mais caros. Você pode me dizer que seguro contratou? Agradeço!!

Oi Crisl. Estou indo pra Cuba dia 03/05 e também estava me batendo com relação ao seguro. O que entendi foi que todos os seguros são aceitos PARA REEEMBOLSO quando você voltar ao Brasil, e o único que realmente tem convênio com o sistema de saúde cubano e paga suas despesas é o Assist Card, por sinal o mais caro de todos. A gambiarra que descobri foi fazer uma conta Nomad (app que te dá uma conta em dólares) e contratar o Assist Card por lá, que sai bem mais barato. Pra ter uma ideia, contratando no Segurospromo eu pagaria R$805 pra minha permanência, já com desconto. Na Nomad eu paguei R$634. Ainda é caro, mas melhor pagar do que morrer na praia na hora do desembarque (mesmo que a praia seja superb😆

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