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Trilhas Serra da Cantareira - Núcleo Pedra Grande - SP
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Por Patibelli
Olá galera, segue o relato de uma trilha bem básica, que qualquer um pode fazer!
Para vocês terem uma ideia de que qualquer um pode fazer, tínhamos um novo integrante do grupo, um garoto de 9 anos.
Depois de sermos obrigados a cancelar nossa pequena caminhada que seria dia 26 de Setembro devido a tempestade programada exatamente das 6h até as 7h40, finalmente conseguimos fazer a trilha da Pedra Grande.
A pedido de alguns participantes mudamos o horário de encontro das 7h20 para as 8h, mas adivinha?
Era domingão de horário de verão, enfim, acabamos acordando mais cedo na realidade..kkk e claro, acabou tendo atrasos como todo passeio.
Lá fomos nós, nos perdemos um pouco do Jabaquara até o Tremembé, mas chegamos.(Rua do Horto, 1.799 - Tremembé - São Paulo – SP )
Compramos os ingressos por 5,00 (e novamente esqueci do passaporte do trilhas de SP), e adentramos no parque.
É bom lembrar que existe outra entrada do parque, gratuita, mas é para o horto, não dá acesso a trilha, e sinceramente, estava um muvucão por lá.
Bom, já tiramos aquela foto básica do antes, todo mundo bem animado.
Começamos a trilha para a Pedra grande que é asfaltada. Li num relato que esse percurso já foi uma estrada, mas não achei mais para poder colocar aqui e também não sei se é verdade....
Nunca vi trilha com bancos no trajeto, mas olha, depois daquelas subidinhas básicas eles eram perfeitos! Kkk
Também tinha muitos lírios laranja que foram plantados na beira do asfalto e no começo da subida podíamos escutar os bugios anunciando sua presença.
Chegamos rápido na Pedra Grande, é uma ótima vista, mas ao mesmo tempo triste, fica muito mais nítido a poluição de SP. O jeito é curtir é fazer a nossa parte!
Logo ao lado da Pedra fica o Museu e o mirante
Resolvemos procurar a área de piquenique para comermos um lanchinho básico.
No caminho tem esse lugar, que eu não sei o nome, quase sentamos lá para tomar o lanche, mas continuamos descendo.
E qual não foi a nossa surpresa ao encontrarmos essa vista do Lago das Carpas, como não tínhamos visto foto do local, não esperávamos esse gramado, os brinquedos, as mesas a beira do lago...muito gostoso, as "crianças" se divertiram!
Depois do lanchinho, descansamos um pouco a beira do lago onde os peixes tentavam comer um miolo de pão que alguém jogou no Lago.
Eu, Paulinha e minha sogra resolvemos deitar e meditar embaixo/ao lado dos bambus sabe...preciso dizer que um deles tentou nos atacar???
A Paulinha que meditava deu um pulo! kkkkk
Ao invés de gritar madeiraaaaaaaaaa, foi BAMBUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUU!KAKAKAKAKAK
Continuamos nossa caminhada e fomos para as outras trilhas, um dos nossos amigos que estava sem a mulher, tadinho, tristinho...ô dó!
O jeito foi cantar: EU VOU, EU VOU, EU VOU, PRA CASA AGORA EU VOU...kkkk
A proxima trilha foi a do Bugio (500 m), micro né, que é como ir da sua casa até a esquina.
Algumas pessoas do grupo desistiram ali, e foram rumo a portaria, mas 5 pessoas, dentre elas eu, continuaram e logo entramos na das Figueiras (1 Km,)
Ninguém entendeu o pq dessa ponte, sei lá o nome disso, estar aí, será que era para alguém não sujar os lindos pés de lama?
Fomos depois sentido portaria, onde deixamos as mochilas com o grupo de “desistiu” e entramos naa ultima trilha, da Bica (1,5 Km) ,vc começa a trilha, chega numa bifurcação e uma placa, a trilha começa a esquerda e vc vai sair na direita, enfim é um circulo.
Achei bem legal pq aceleramos o passo para dar graça sendo um sobe e desce "danado", direita e esquerda, passamos por uma ponte pequena, uma bica e quase no final vimos 4 bugios descansando na paz de Deus, um deles com um filhote nas costas. Uma graça.
BICA ESCONDIDA
Assim finalizamos essa caminhada, que foi curta, mas bem gostosa.
Ah, tiramos aquele foto, tipo “estamos mortos” e fomos embora já pensando nos outros núcleos que já agendamos.
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Por Murilo Campos
Relato – Serra da Cantareira 20/03/2009
Núcleo Pedra Grande e Núcleo Águas Claras – São Paulo – SP
clique nas fotos para visualizar em tamanho maior
Levantamos cedo e chegamos ao portão do Núcleo Pedra Grande em torno de 9h00 de um sábado.
Conversamos com um dos funcionários do parque, muito gente boa por sinal, que nos deu algumas dicas de trilhas e falou sobre o que iríamos ver, incluindo a extensão entre pontos e tempo de caminhada.
Munidos com lanche, água, boné e anorak na mochila, partimos para a Pedra Grande
O passeio é considerado de “ALTA” intensidade, o que parece um pouco contraditório olhando os freqüentadores, pois o que a gente mais viu no dia foram uns jovens de 120 anos andando e até fazendo Cooper (rs).
No portão do núcleo, existe uma infra-estrutura legal, com bebedouros, banheiros, vestiários, estacionamento (flanelinha também está incluso). Aproveitamos para fotografar 2 placas, que fazem parte da comunicação visual.
Esse totem é o início da caminhada à Pedra Grande. São 9.6km (ida e volta) e o tempo estimado é de 3h (ida e volta também).
O caminho para a Pedra é uma subida íngreme que tira o fôlego de qualquer um que anda rápido, como nós, que só fazemos em ritmo militar (rs) e/ou conversando.
Infelizmente, todo o percurso é asfaltado, o que tira 90% do prazer da subida. Dizem que antes, no lugar do museu, junto à Pedra, existia um restaurante (conhecido também como Drive-in motel com vista para a cidade) e o pessoal subia de carro.
A Pedra Grande é basicamente uma pedra (rs), mas com uma bela paisagem do skyline da cidade. Subimos rápido em 35 min e quando chegamos, o local estava vazio. Apenas um coreano preparando a comida pro comitê que iria chegar (veremos mais na frente).
Ao lado da Pedra Grande, há o museu, que no momento, não tem muita coisa em seu acervo, de qualquer jeito valeu a visita !
Como em qualquer museu, tem o livro de visitas para os visitantes deixarem seus recados !
Depois do museu, a ideia era seguir rumo ao Núcleo Águas Claras. No caminho encontramos essa aranha show de bola !
Passamos novamente em frente à Pedra, que para nossa surpresa, estava tomada por coreanos de verdade !! Todos usavam o mesmo boné e registramos o momento da foto deles. Notem que há uma faixa entre eles. Estava escrito em inglês “Comitê Olímpico Coreano”, ou algo assim (rs).
Ainda em direção ao Águas Claras, ultrapassamos o limite entre as cidades !
Um pouco mais à frente, existe uma intersecção:
Chegando nesse ponto, resolvemos conhecer o Lago das Carpas, que fica há poucos metros da placa. Conforme a gente ia andando, víamos mais farofa, digo, pessoas passeando. E depois que lemos relato do Ogum, (http://www.mochileiros.com/pedra-grande-parque-da-cantareira-sp-t27288.html) que dizia que um casal o tinha cumprimentado, a gente cumprimentou todas as pessoas que cruzavam com a gente no caminho ! (rs).
No caminho para o lago, tem essa casa toda feita em madeira, bem legal !
Ficamos bem pouco tempo e corremos ao ouvir um grupo de 5.000 estudantes farofeiros vindo na mesma direção !
Apesar da trilha ser bem larga e demarcada, é bem relaxante poder andar em meio à natureza apenas 12km do centro de São Paulo.
No caminho encontramos um mega bambuzal e minha sobrancelha que havia fugido de casa !!
O Lago das Carpas é um verdadeiro espelho d´água com muitas carpinhas. A gente pelo menos não viu nada maior que um dedo. Junto ao lago, há alguns brinquedos estilo Parque do Ibirapuera, todos feitos de madeira, e lógico, muita farofa comendo solta (rs). Há também uma bica, onde é possível se refrescar, mas não usem para beber. Como estava com hidrosteril, completei o meu cantil, mas a água tem gosto de carpa ! Deu PT durante dias com um cheiro muito forte de carpa. Só peguem água nos bebedouros dos portões.
A única coisa que não entendemos foi o fato do lago ser habitado por carpas, que como a própria placa diz, é made in china. Além do que, o negócio é uma praga !
Depois do lago, voltamos à intersecção e continuamos em direção ao Águas Claras. Quanto mais a gente se afastava do Pedra Grande, menos pessoas, pois era cada vez mais distante do portão
A foto em cima parece caminho de carro de boi! Será?
Fizemos a Trilha das Águas, que é bem fraquinha, mas pelo menos é por meio de uma picada fechada, fato que nos fez sentir bem longe de São Paulo.
Atenção para essa informação:
Aqui mesmo no Mochileiros, a info que consta do nome do parque é essa que esta na placa, porém, é de se pensar em uma coisa: sendo a Cantareira um lugar de difícil acesso, por que o pessoal usava jarros de barro? É frágil, grande e não adequado para o mato.
Segundo outra versão, que difere até da do parque, o nome pode ter vindo na verdade dos trabalhos com pedras, que são bastante comuns na região. Esse tipo de trabalho tem o nome de CANTARIA.
Bom, voltando às nossas trilhas, o mais próximo de água que a gente viu no passeio foi esse esboço de riacho sem vergonha (rs). Como dito, valeu pela trilha fechada !
Voltamos para a estrada e seguimos então até o portão do Núcleo Águas Claras, onde recarregamos os cantis e voltamos ! No meio do trajeto, avistamos 2 bugios bem próximos da trilha, além de macucos e umas borboletas brancas que parece que mudam de cor ! Muito loucas ! (rs).
Todo esse passeio rendeu em torno de 5h e foi bem divertido !
Próximo será a trilha do Pai Zé, ou Núcleo Engordador.
Informações úteis:
. Recomendamos ir com uma roupa bem confortável, como bermuda e papete ! Não há necessidade de ir de bota nem tênis.
. Complete o cantil somente nos portões. Existem algumas bicas no passeio, mas não é recomendado.
. Levem algo para proteger a cabeça do Sol, como um boné, cantil com água, de preferência com tudo dentro de uma mochila para deixar as mãos vazias.
. Levar alguma proteção contra a chuva é uma boa pedida. Levamos anorak.
. NÃO deixem de comprar o guia de trilhas de São Paulo. É um programa muito bacana, e o guia contém uns 40 roteiros, e toda vez que completar algum, ganha carimbo na página do mesmo. Depois que completamos Pedra Grande, ganhamos o carimbo em nossos guias. Dizem que tem um prêmio para quem completar tudo :'> - o site do programa pode ser acessado por aqui http://www.trilhasdesaopaulo.sp.gov.br/
. Câmera fotográfica é uma ótima pedida também.
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