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Bom, gente, já faz quase um mês que eu voltei de viagem e agora finalmente consegui parar aqui para compartilhar a minha expericência, que eu espero que ajude quem está planejando uma viagem. Foram 31 dias no total, comecei no dia 27 de março e voltei no dia 26 de abril. No Peru, eu fui com uma amiga, mas depois ela voltou para o Brasil e eu segui sozinha para a Bolívia, Chile e Argentina. A primeira coisa que eu posso dizer é que foi super sossegado viajar sozinha. Isso era uma das coisas que me preocupava antes da viagem, por todas as bobagens que a gente escuta (principalmente sobre Bolívia), mas eu não tive problema algum em nenhum país por estar sozinha.

 

O meu roteiro no Peru foi Lima, Nazca, Arequipa e Cusco. Na Bolívia eu visitei Copacabana, La Paz e Uyuni, enquanto no Chile, eu passei por San Pedro de Atacama, Santiago, Valparaíso e Viña del Mar. Na Argentina meu roteiro foi mais curtinho, apenas em Mendoza e Cordoba. No último dia eu fui pra Buenos Aires, mas apenas pra pegar o avião de volta pra São Paulo. Como já conheço a capital argentina decide passar meu tempo em outros locais que não conhecia.

 

Não tenho como colocar fotos aqui, pois estou em um computador diferente do qual salvei as imagens, mas tem algumas nesse link aqui: ttp://www.flickr.com/photos/rmvb

 

As passagens (São Paulo-Lima e Buenos Aires-São Paulo) eu comprei pela TAM e paguei R$ 824. Peço desculpas por não ter todos os gastos anotados, mas eu não consigo ser muito disciplinada. No começo da minha viagem fui anotando todos os meus gastos, mas quando cheguei no Chile, desencanei disso. O que garanto é que levei R$ 3000 no Visa Travel Money e R$ 500 em espécie (já em dólares comprados aqui no Brasil). E foi o suficiente pra mim. Não precisei de mais dinheiro e nem usei o cartão de crédito que eu levei. As reservas de hostels eu fiz todas pelo hostelworld.com e a maioria foi baseada em indicações que eu vi aqui no Mochileiros.

 

Começando por Lima, ficamos dois dias por lá, no hostel Kokopelli, que fica no bairro de Miraflores. O hostel é bem legal e a galera lá é muito atenciosa, derão várias dicas legais pra gente de onde comer e ir. Eu recomendo esse hostel.

No primeiro dia conhecemos Miraflores, que é um bairro super bonitinho, e no segundo fomos ao centro da cidade, que também é bonito, apesar do trânsito caótico e da buzinação dos carros, normal numa cidade grande né? A minha opinião é de que dois dias são suficientes. Meu único problema foi o fato de que eu tinha calculado pegar um ônibus para Nazca de noite, chegando lá pela manhã (são 7 horas de viagem). Porém, o último ônibus saia as 14h, então ficou meio corrido conhecer o centro de Lima, uma pena. Enfim, de tarde pegamos o ônibus para Nazca, da Cruz del Sur. Costuma ser mais carinho e é bem voltado para turistas, mas eu achei o serviço da Cruz del Sur, e usei essa empresa nos outros trechos de viagem no Peru.

Chegamos em Nazca no fim do dia e já fechamos o passeio para ver as linhas de Nazca no dia seguinte. Fechamos com o hostel no qual ficamos, o Pirwa, que é bem legal também. Tem um ambiente mais de pousada, e o Fernando, que administra o hostel é bem atencioso, inclusive levou a gente de carro até o local do passeio. Se alguém for ficar nesse hostel, eu aviso que na entrada está escrito Hostel Camiluz, o que me deixou beeem desconfiada no começo, achando que o taxista tinha nos levado pro albergue errado, pra que a gente ficasse num local de algum amigo dele. Bom, sei lá, eu fiquei desconfiada mas no fim das contas deu tudo certo e eu vi que era realmente o hostel que eu tinha reservado.

Bom, o passeio em Nazca é muuuuuito bom e vale muito a pena apesar de ser carinho (pagamos US$ 110, o passeio mais caro da viagem). São aproximadamente 30 minutos de voo, em um aviãozinho pequeno, no qual vão cinco pessoas. Eu recomendo que ninguém tome café da manhã antes do voo, porque ele balança bastante, e o piloto faz diversas curvas pra que as pessaos possam ver os desenhos. A minha amiga acabou passando mal e vomitou (apesar disso ela adorou o passeio e faria tudo de novo hehehe, não se assustem).

 

Isso foi de manhã, pela tarde fomos visitar o cemitério com múmias dos nazcas, o povo da região, que foi muito interessante também, ver as técnicas de mumificação. Também fechamos o passeio no hostel, e demos sorte de ir com um cara que conhecia bastante da história e nos falou muito da cidade e do povo de lá.

No outro dia, compramos a passagem para Arequipa saindo de noite, para chegar lá na manhã seguinte e ficamos curtindo uma preguiça em Nazca. A cidade em si é bem pequena e não tem muita coisa pra fazer, fomos em um museu, demos uma volta pela cidade, e depois ficamos papeando e curtindo uma cerveja.

 

No dia 31 de março, chegamos a Arequipa, onde ficamos no hostel Sol de Oro (também gostei bastante de lá e recomendo). Está bem pertinho da Plaza de armas de Arequipa. No total, foram três dias lá, sendo o primeiro conhecendo a cidade, e os outros dois no Cañon del Colca. Ficar apenas um dia em Arequipa pode parecer pouco, mas eu achei suficiente. A cidade é pequena, mas linda e vale muuuito a pena passar por lá. O passeio no Cañon del Colca nós fechamos com uma agência na rodoviária mesmo, logo quando chegamos. Isso pode ser meio arriscado, mas na hora não pensamos nisso, e no fim das contas deu tudo certo. Eu não anotei e não lembro do nome da agência, mas era uma que ficava bem na frente do gruichê da Cruz del Sur. Pagamos 70 soles pelo passeio e lembro que no hostel eles também tinham uma agência, mas era 90 soles. EScolhemos fazer o de dois dias e uma noite, no qual a gente vai numa van. Pra quem está em melhor condições físicas, tem um passeio de trilha, de três dias e duas noites. Gente, o Cañon del Colca vale muito a pena. É um cenário maravilhoso, a motanha toda verde, sendo cortada pelo rio. Não dá pra descrever, tem que ir!! hahhaha

No segundo dia no Cañon del Colca chegamos ao mirador de condores. Já ouvi histórias de gente que não viu nenhum condor lá, mas nós demos muita sorte. Vimos vários, porém um pouco distantes. Quando já estávamos indo embora, dois deles começaram a voar muuuito baixo. Acho que eles ficaram a uns três metros das nossas cabeças, foi absolutamente lindo!!

No fim do dia voltamos para Arequipa, pro hostel onde estávamos. Tomamos banho e pegamos nossas mochilas (as grandes a gente deixou no albergue e só levamos as pequenas pro Cañon del Colca), e de noite, pegamos o ônibus para Cusco.

 

Em Cusco, o Nikko nos esperava na rodoviária. ´Foi com ele que eu fechei os passeios em Cusco, já que vi diversas recomendações aqui no site Mochileiros. O e-mail dele é esse: nikocworld@hotmail.com. Fechei com ele o passeio nos Parques arqueológicos no primeiro dia, no Valle Sagrado no segundo dia, e Machu Picchu no terceiro. Saiu US$ 250, com traslado da rodoviária até o albergue e depois do albergue até a rodoviária (ou aeroporto). Aqui fiquei no hostel Pirwa também, mas pra falar a verdade não curti muito. O hostel é enorme, mas eles não infraestrutura pra o tanto de gente que eles recebem. Meu maior problema foi a água quente, na hora de tomar banho. Se você vai tomar banho depois das 21h, quando metade do hostel já tomou, você fica sem água quente. E isso acontece porque nos passeios do Valle Sagrado e Machu Picchu você volta tarde pra Cusco.

 

Ah, sobre a altitude, em Arequipa eu cheguei a sentir um pouco de falta de ar, mas em Cusco isso mais intenso. Mas segundo o próprio Nikko, Cusco é uma cidade com muita energia, e mesmos pessoas que chegam de La Paz, que está mais alta, acabam sentindo a altitude ali. Nada que um chá de coca não resolva. Nós também compramos caramelos de coca e a minha amiga chegou a comprar um remédio que eles vendem nas farmácias. Mas como eu odeio remédios e evito ao máximo tomá-los, eu não comprei.

 

Bom, os passeios foram todos maravilhosos, e a cidade de Cusco também é uma atração a parte. Deixamos o quarto dia lá só pra aproveitar a cidade e visitar os diversos museus. Logo no primeiro dia comrpamos um boleto turístico que eu recomendo a todos comprar, pq já inclui a entrada em diversos desses museus. Pra Machu Picchu, decidimos não fazer a trilha e ir em trem, primeiro porque eu realmente acho que tem que estar com um bom preparo físico pq vc vai precisar de muito fôlego lá, e segundo, a minha amiga tem problema no joelho, então pulamos a trilha.

 

Bom, no dia 6 de abril, quando ficamos em Cusco, eu me separei da minha amiga. Ela pegou o avião de volta pra Lima no dia 7, e de lá, teve um voo de volta pra São Paulo. Já eu peguei um ônibus para Copacabana, da empresa Turista, que o Nikko havia comprado pra mim. Na rodoviária, o ônibus ia pra La Paz, mas a informação que me deram é que ele parava em Copacabana. Mas na verdade, ele parou no meio da estrada ainda no Peru, e falou que quem ia pra Copacabana tinha que descer alí. Estava apenas eu, um coreano, um austríaco e uma americana, todo mundo olhando pra cara um do outro com um imenso ponto de interrogação na testa. Mas aí o motorista explicou que tinhamos que trocar de "carro". Foi aí que pegamos uma van dessas bem velhas, e que ia parando em todo canto da estrada pra pegar mais gente. Apesar disso, a viagem foi sossegada. A mulher da van parou em um local pra que trocássemos dinheiro (que não era falso, é sempre bom verficar a nota que vc recebe). Aqui eu ressalto que não tem caixa eletrônico em Copacabana, então é bom já tirar um dinheiro no Peru mesmo.

 

Em Copacabana eu fiquei no Hotel La Cupula: http://www.hotelcupula.com/. Eu tb vi essa recomendação aqui no Mochileiros, e pra reservar eu mandei um e-mail direto pra eles, já que não estão cadastrados no hostelworld. Eu gostei bastante do lugar. Como eu não planejava ficar muito tempo em Copacabana e nem fazer o passeio em toda Ilha do Sol (só fiz o sul da ilha) preferi ficar na cidade mesmo, e não na ilha do sol. Tem essa possibilidade, mas aí eu já não sei de nenhum hostel pra indicar. O passeio eu fechei logo que cheguei, com o próprio hotel, e foi muito barato: 15 bolivianos. Eu não sei a cotação exata da moeda, mas só pra se ter uma ideia, eu fui trocar 30 dólares antes de chegar na Bolívia, que me renderam 200 bolivianos.

No dia seguinte, logo pela manhã eu peguei um ônibus pra La Paz. Tem diversos que saem da avenida principal de Copacabana. Mas tem um mais turístico que sai por volta de 13h30. Como eu não queria esperar, e chegar no começo da tarde em La Paz pra já conhecer alguma coisa, eu peguei um que saía de manhã. Como tem vários, eu procurei um ônibus que me parecesse estar em boas condições, e apesar de não ter cinto de segurança (eu sou meio paranóica com isso), deu tudo certo. O õnibus não parava no terminal de La Paz, mas eu já imagina isso, e ainda em Copacabana perguntei se eles paravam no centro da cidade, pelo menos. Mas uma alemã desavisada ficou realmente brava com isso, e até saiu dando soco no ônibus. Então, se vocês realmente querem que o ônibus pare no terminal, perguntem antes.

 

Em La Paz, fiquei no hostel Loki, que também é enorme, mas tinha água quente. Ainda assim, eu descobri nessa viagem que prefiro os hostels menores e mais aconchegantes. Se vocês não se importam com isso, o Loki é uma boa opção. E pra quem curte festa, eles tem um bar com festa todos os dias. Lá eles também tem uma agência de viagens, a Kanoo Tours, que foi com quem eu fechei o passeio no SAlar de Uyuni. Eu lembro que deu mais de 1000 bolivianos, mas quando eu perguntei quanto isso dava em dólares, eram apenas US$ 150, pra três dias de viagem, com refeições inclusa e também com as hospedagens das duas noites inclusas. Pelo que eu entendi, a Kanoo na verdade contrata a agência Tunupa para o passeio. Lá em Uyuni eu tive que procurar essa agência, que me falaram ser uma das melhores. Eu tenho o email deles aqui: tutnupa_tours_@hotmail.com e o site deles é http://www.salardeuyuni-bolivia.com. Talvez fique ainda mais barato fechando com a empresa direto.

 

Bom, voltando a La Paz, eu fiquei dois dias lá, mas porque minha vontade maior era conhecer Uyuni, por isso, decidi ficar pouco tempo por lá. No meu primeiro dia, teve protestos de mineiros. Quando eu cheguei na cidade, o protesto já tinha acabado e só se via policiais na rua, mas ainda assim, a história que me contaram é que protestos na Bolívia não são de "brincadeira", e que é melhor se afastar dessas coisas. Tava andando pela cidade, e vi novas movimentações de protestos e decidi voltar pro albergue. DEpois fui saber que tinha rolado conflitos e até explosão de dinamite. Mas meu segundo dia lá foi mais sossegado. Consegui andar pela cidade e conhecer museus. Adorei o mercados das bruxas e o museo de folclore. Só achei o trânsito da cidade muito caótico, mas muito mesmo, pior que o de São Paulo.

 

No fim do dia, fui pegar o ônibus pra Uyuni. Aqui vale um parênteses sobre as estradas na Bolívia, que eram uma das minhas preocupações (como eu falei, eu sou paranóica com isso). Os trechos que eu peguei não são ruins e não me deram medo não. De Copacabana para La Paz não é nenhuma Autoban, mas nada que me fizesse ir rezando pra não morrer (pq o que as pessoas me falavam antes da viagem me dava essa impressão). Já de La Paz para Uyuni também não é perigoso, mas a partir de um momento, vira estrada de terra (reta, sem muitas curvas nem nada disso) e o ônibus treme muito. Eu tomei dois dramins pra dormir na viagem e ainda assim não consegui dormir, de tanto que o ônibus tremia. Meu tênis, que tinha tirado pra dormir, foi parar uns dois bancos na minha frente no fim da viagem. A outra opção que tem, é pegar ônibus até Oruro e de lá pegar o trem até Uyuni. Mas não tem trem todo dia, então eu não tive como fugir desse treme-treme.

 

De volta a Uyuni, eu decidi fechar o passei ainda em La Paz, pra garantir. Mas vi sim diversas agências em Uyuni e quem tem um espírito mais aventureiro, pode tentar fechar lá. Eu fiz o passeio com um casal de ingleses, outro casal canadense e uma holandesa, e era uma turma muito legal, o que resultou numa viagem muito divertida. Como eu disse, a viagem foi em abril e eu peguei muuuuito frio lá, então levem casacos quentinhos ::Cold:: . No terceiro dia, acordamos Às 04h30 da manhã pra ver os geisers e depois na piscina térmica, que eu não tive coragem de entrar pq devia estar uns 10 graus negativos, eu mal tinha coragem de sair do carro pra tirar foto, qto mais ficar só de biquini pra entrar na água (mesmo que fosse quente) hehehehe

 

Ainda pela manhã, o motorista nos deixou na fronteira com o Chile, e já tinha uma outra empresa contratada pela própria Tunupa, para levar a gente até San Pedro. Cheguei lá por volta das 13h, e fiquei no hostel chamado Candelaria, que eu também gostei muito. Ele fica um pouco mais afastado do centro da cidade (uns 10 minutos de caminhada), mas é um lugar muito gostoso. Lá me recomendaram duas agências pra fechar os passeios, e eu fiquei com uma chamada Deserts. Mas lá no centro de San Pedro tem várias, só acho bom pegar uma recomendação mesmo, pra não correr nenhum risco de perder dinheiro. No primeiro dia, acabe~i não fazendo nada, pois passei mal. Não sei se foi a mudança de temperatura (depois do friozão na Bolívia, peguei calor em San Pedro) ou se era cansaço. Fiquei só dormindo no hostel. No dia seguinte fui ao Vale de la Luna (lindo!!) e no outro fui as Lagunas Cejar. O segundo passeio é legal, mas ainda assim não me encantou tanto. Achei as LAgunas Miniques e Mistiques (nessas você não nada, só na Cejar) mais interessante, com um visual mais bonito.

 

No dia 16 de abril, peguei o ônibus cedo para SAntiago. São 24 horas de viagem, mas eu achei sossegado, e o visual do deserto do atacama deixa tudo mais fácil. No Chile, as viagens que eu fiz foram pela Tour Bus, que apesar de passar o mesmo filme todas as vezes (um filme louco de um bebê com asas hahahaha), é muito boa.

 

Cheguei em Santiago num domingo de manhã e me hospedei no hostel Princesa Insolente, que é muito bom. Está perto de metrô, é bem localizado e os funcionários também são super simpáticos. fui dar uma volta pela cidade, mas como era domingo, não consegui entrar nas igrejas por exemplo, porque tinham missas de hora em hora e ficavam lotadas. Outra coisa que eu estranhei é que não tinha ninguém nas ruas, só turistas, e nem encontrei restaurantes abertos. No fim das contas fui comer no McDolnadls, e pedi um McPollo, já que eu sempre como o McChicken aqui no Brasil, mas pra estragar meu apetite tinha um creme de abacate no meio do sanduíche hehehehe

Mas enfim, eu gostei bastante da cidade e recomendo muito o Museo Precolombiano que é absolutamente demais. Tem peças índigenas de diversos países latino-americanos, é muito lindo.

 

No meu segundo dia em Santiago fui no Cerro Santalucia, e no Cerro San Cristóbal. Ambos são bonitos, mas o segundo é mais alto, e de lá é realmente possível ver toda Santiago. No primeiro é possível subir a pé, mas no segundo tem uma espécie de "elevador". Aliás, o LA Chascona (a casa de Pablo Neruda transformada em Museo) está pertinho da entrada pro Cerro San Cristobal.

 

No terceiro dia eu fiz um bate e volta para Valparaíso e no quarto eu fiz o mesmo para Viña del Mar. Pra falar a verdade, gostei mais de Viña del Mar que Valparaíso, mas as duas cidades valeram a pena a visita. Em Valparaíso acho que o museo La Sebastiana (outra casa de Pablo Neruda, onde ele passava o reveillon) é parada obrigatória. Em Vinã del Mar, a parada obrigatória pra mim, foi o mirador de aves, na praia.

 

Já no meio quinto dia, eu fiquei por Santiago, e pela tarde peguei um ônibus para Mendoza. Era quinta-feira santa, então ainda peguei trânsito na estrada e uma fila enorme na fronteira com a Argentina. Lá, eu fiquei no Hostel Lao, que é muito bom também, mas é preciso reservar com antecedencia nesse caso. O hostel é mto bem avaliado no HostelWorld e está sempre cheio, não dá pra chegar lá e pedir uma cama que eles vão acabar te mandando pra outro hostel.

 

Bom, lá fiquei só dois dias também, e foi suficiente para fazer o que eu queria. No primeiro dia, fiz um passeio para degustação de vinhos. Você aluga uma bicicleta, eles te dão um mapa com a localização de quatro adegas. Bom, quando eu conto isso pras pessoas elas já imaginam que eu estava andando de bicicleta bêbada, mas o tanto que eles dão de vinho em cada lugar, não é o suficiente pra deixar ninguém bêbado. Fazia muitos anos que eu não andava de bicicleta, e eu vi que realmente, ninguém esquece como fazer isso hahaa, mas ainda assim, eu demorei um pouco pra controlar o guidão. Parecia aquelas crianças que acabaram de aprender a andar de bicicleta sem rodinha :oops:

Ahh, procurem se informar sobre qto cada adega cobra pela degustação. Como eu disse, nessa etapa da viagem eu já não estava anotando gastos, mas só o aluguel da bicicleta era 35 pesos. A primeira adega era grátis, mas a segunda era 10 pesos, a terceira era algo em torno de 15 e a quarta era 25 pesos.

Eu fiz o passeio com duas americanas e um casal (ela colombiana e o cara equatoriano) que eu conheci no hostel e que eram todos super simpáticos. Mas nosso almoço foi meio carinho: 50 pesos cada, pq comemos em uma das adegas. O bom é que assim, não pagamos a degustação hehehe

 

Meu segundo dia em Mendonza eu andei pela cidade mesmo, que também é bem bonita e vale a pena ser visitada. E Na noite desse dia, eu peguei o ônibus para Cordoba (pela Andesmar). Em Cordoba eu também fiquei dois dias, mas acabei ficando só na cidade. Ia fazer um passeio mas acabei não acordando a tempo de pegar o ônibus. A cidade é bonita, mas não me encantou tanto como Mendonza.

Lá eu fiquei no Hostel Baluch, que também é bem legal. Eles tem um terraço onde eles costumam fazer alguns eventos, como churrasco ou servir comidas típicas da Argentina. Lá eles também tem um livro com diversos passeios possíveis de serem feitos lá, e eles dão a opção de contratar uma agência (cômodo, mas mais caro), ou te explicam como fazer por conta própria. Vale a pena ficar lá por mais de dois dias, mas como as férias já estavam acabando ::bad:: eu tive que pegar o ônibus pra Buenos Aires na noite do segundo dia, chegando lá de manhã. Na terça-feira, 26 de abril, eu voltei pra São Paulo, e no dia 27 já tava de novo no chicote ::quilpish:: hehehe, e já querendo planejar minhas férias de 2012.

 

Bom, é isso, espero que tenha ajudado quem está preparando a sua viagem, assim como os diversos relatos que eu vi me ajudaram a planejar a minha viagem.

  • 4 meses depois...
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Oi Roberta

 

Parabéns pelo seu relato, muito bom!!! Gostei das dicas dos Hostels e passeios.

Ia fazer um mochilão parecido em agosto desse ano, mas precisei mudar as minhas férias pro ano que vem.

Como minha data limite de férias é abril, estava pensando em fazer Março ou Abril. O problema é que sei que nessa época chove muito em MP, gostaria de saber como foram seus dias por lá, se choveu muito? Sei que em Março o volume de chuvas é maior que em Abril, mas que ainda sim, chove-se bastante nesse mês.

 

Desde já obrigada pela ajuda!!! ::cool:::'>

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Muito legal sua viagem, Roberta.

Você não é a 1ª pessoa que eu vejo falar sobre o Nikko.Quem é esse rapaz?É algum brasileiro que more lá?Estou indo para o Peru em janeiro e tenho receio de fechar o passeio para MP com empresa/pessoa desconhecida.Estava pensando em mandar e-mail para esse Nikko.

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Oi gente!

Vamos por partes hehe

Rafitche: eu peguei chuva em Cusco sim, mas nada de mais. No dia que eu fui pras ruínas de Saqsawoman começou a chover bem no meio do passeio e todo mundo saiu correndo pra van que estava levando a gente, pra não se molhar, mas nada que assustasse. Era uma chuva normal. Quando eu fui pra MP também choveu, bem na hora que a gente estava lá nas ruínas, mas também foi uma chuva normal, nada que já fizesse a gente ficar com medo. Acho que o que aconteceu ano passado foi fora do normal mesmo, como a gente já viu acontecer aqui no Brasil. A única coisa que eu posso recomendar é: leve capa de chuva. Eu estava com um guarda-chuva desses pequeninhos mas não foi nada prático.

Acho que todo mundo ficou com um pouco de trauma depois que aquela galera ficou presa lá em MP, mas em toda a história do lugar, isso aconteceu o que? uma vez? Vai sem medo hehehe

 

Lisandra, o Nikko é peruano mesmo e trabalha com turismo lá em Cusco. Ele buscou a gente na rodoviária quando chegamos lá, nos levou até o hostel e nos deu várias dicas dos passeios e da cidade. Mas os passeios mesmo não foi ele que nos levou. Ele até buscava a gente no hostel, levava a gente pra praça e nos deixava na van que ia levar pros lugares. Pelo que entendi, ele terceiriza os tours. A gente contrata ele, e ele contrata as empresas pra fazer o passeio com a gente. Eu fechei com ele com base nas recomendações que vi aqui e na comunidade Machu Pìcchu do Orkut (ninguém mais usa orkut mas ele ainda existe e os depoimentos estão lá hehehe). não foi nenhum amigo de confiança que me indicou, foram os depoimentos que eu vi. E não me arrependi não. Ele tratou a gente muito bem, deu as dicas e os passeios foram incríveis.

 

Bom, mais dúvidas, é só perguntar! :D

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