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Mochilão América do Sul – 15 dias / La Paz, Uyuni, Potosi, Sucre, Copacabana, Isla del Sol e La Paz


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Kelly, Coroico é imperdivel.. A estrada que leva ao inicio do Death Road é Fantástica!!!... Deixa a camera perto por que você vai ver várias cachus no caminho. E não se preocupe, a van fica sempre próxima se vc se sentir receosa, pode ir de carro em qualquer caminho que não se sentir segura... Mas, pelo amor... Não deixe de usufruir aquela piscina depois de percorrer kms de bike, é Imperdível, o corpo precisa daquele relaxamento kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

 

Boa trip pra ti viu,

 

Abçs

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10º dia – La Paz

 

Acordei as 6:00hs para fotografar o nascer do Sol mas, o tempo estava muito nublado e uma garoa fina lá fora me impediu de concluir meus planos. A ressaca veio forte, nunca um vinho tinha me derrubado desse jeito.

O primeiro barco sai as 8:00hs do lado Sul mas, não sei se por causa do tempo, quando cheguei no cais as pessoas disseram que não tinha barcos para sair aquele horário, e que somente teria barco para as 10:00hs. Péssima noticia, tão péssima quanto descobrir que esqueci meu lindo lenço no quarto, droga, droga, droga... Mas, voltar para buscar estava fora de questão, fica de lembrança para a dona do hostel. Que inclusive, eu sai e não havia ninguém, ainda bem que eu já havia pago o quarto.

As 8:35hs apareceu um barco, a volta é B 20,00 e pelo tempo ruim, o mar estava muito revolto, tive que usar de muita meditação para não passar mal. As ondas quebravam forte e o cheiro de gasolina não ajudava em nada.

A volta levou em torno de 2 horas, pelas condições foi até uma volta rápida. Ainda chovia e estava muito frio, não vi necessidade de ficar em Copacabana, afinal, o tempo não estava nada bonito. Comprei passagem de um ambulante, com certeza, o tipo de mini bus que sai lá do cemitério de La Paz para daqui 10 minutos e custou B 15,00. Foi o tempo de tomar um cafezinho e a van já estava partindo, quase que perdi o bus. Esse ônibus soltava mais fumaça que qualquer coisa, haja pulmão.

Meus pés estavam congelando, não via a hora de tomar um banho quente.

Cheguei em torno de 13:00hs no terminal e aproveitei para comprar o tour para Chacaltaya, eu já havia pesquisado próximo a Sagarnaga e encontrei preços diversos que iam de B 60,00 até a B 120,00 (nossa) mas, no terminal eu já havia visto que a empresa Diana Tours fazia o passeio por B 50,00. Fechei com eles para o dia 27 já que no dia seguinte eu queria fazer Tiwanaku e esse eu faria por conta. Tudo certinho, fui trocar mais U$ 200,00 no terminal e a cotação era 6,90 e algumas notas ele não quis trocar, por estar amassada, com algum escrito e algumas por serem notas baixas.

As 14:00hs já estava no hotel Al Sigal e com fome, tomei um banho muito bom, pois a ducha desse hotel era ótima e sai para almoçar e pesquisar os passeios para os outros dias que ficaria em La Paz. Achei Huayna Potosi por B 700,00 com tudo incluso (equipamento, alimentação, hospedagem) só que a saida era para o dia 27, o dia que eu já havia fechado o Chacaltaya. Como para a moça da agência Aka Pacha seria vantagem ter mais uma integrante, ela ligou para a Diana Tours para trocar as datas. No dia seguinte, eles não tinham saidas e ficamos um bom tempo negociando até que a solução foi trocar Chacaltaya por Tiwanaku para o dia 29. E no dia seguinte, fiz Chacaltaya com essa agência Aka Pacha e no dia 27 e 28 seria Huayna Potosi.

Tudo resolvido, fui ao terminal para confirmar tudo e trocar o bilhete. A própria Diana me atendeu e trocou para mim. Voltei para as proximidades do hotel e andava pelas ruas como se eu já morasse por ali rs. Já até passava informações para outros turistas hehe

Fui em uma pizzaria na Calle Illampu que tinha um cardápio gigantesco mas, que não tinha nada do que eu pedia rs. Na mesa da frente, havia uma chilena que jantaria sozinha também, ela me convidou e passamos a noite comendo, papeando e tentando nos entender ela com meu portunhol e eu com o espanhol misturado com inglês rsss... Um pouco mais tarde, 2 brasileiros apareceram e conversamos um tempo. As 23:00hs eu já voltava ao hotel pois o dia seguinte prometia, finalmente, eu veria Neve pela primeira vez.

 

Barco = B 20,00

Mini Bus para La Paz = B 15,00

Tour Chacaltaya = B 50,00 que virou Tiwanaku

Tour Chacaltaya pela Aka Pacha = B 55,00 + B 15,00 + B 15,00 (entrada Chacaltaya + entrada Valle de La Luna

Troca Dólares = U$ 200,00

Huayna Potosi = B 700,00

Jantar Pizzaria = B 69,00

Hostel = B 50,00

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11º dia – Chacaltaya

 

Tive uma ótima noite de sono, acordei cedo não eram nem 7:00hs e já estava pronta. A agência passaria só as 9:00hs. Haviam muitos brasileiros no bus, acho que eram 14 no total, mais duas canadenses e um holandes. Acho que foi o tour que vi mais brasileiro, e como todo brasileiro, não podia faltar falar de times de futebol e cantar vez ou outra, os hinos dos times.

No decorrer do trajeto, uma viatura policial estilo pick up passou pelo micro ônibus cheia de palhaços, foi a cota para todos zuarem muito e tirar muitas fotos e gargalhar da situação “ A trupe foi presa” kkkkkkkkkkkkkkk ::hahaha::

Paramos para comprar algumas coisas, água, chocolates e outras bobagens, eu já tinha então não precisei. Chegamos finalmente a montanha, a estrada aos poucos é invadida pela neve e logo, tudo é branco. Uma nevasca havia caido na montanha alguns dias atras, e o percurso que o bus faz é exatamente até o refúgio, onde você desce e sobe mais 20 minutinhos (100mts) e está no topo da montanha. Porém, com essa nevasca, o bus não conseguiria subir pois seria arriscado patinar e cair no precipicio que fica a direita e então, seria Adios Muchachos rss... ::lol3::

Resultado, teriamos que subir mais e após 2 horas de subida na neve, chegamos ao refúgio onde de todos os passageiros, apenas o holandes e eu chegamos. Meus pés congelavam, estava com uma bota comum de trekking mas, não sentia muito frio, só os pés mesmo que ficaram molhados o percurso todo. No refúgio, experimentei finalmente o chá de Coca para aquecer e ajudou muito. Ficamos pouco tempo lá em cima, a guia entrou em contato pelo rádio dizendo que o restante do grupo não subiria e que era para nós descermos e encontrar o restante do grupo para ir ao Valle da la Luna.

O pessoal estava impaciente, achavam que a gente havia se perdido mas, eu é que não deixaria de ir ao cume já que o bus não conseguiu chegar ao refúgio. Partimos para o Valle, chegamos as 16:00hs e ficamos por 1 hora. É tempo suficiente para percorrer todas as trilhas lá dentro. De longe, parece que são pedras mas, são argilas sólidas e segunda a guia, as formas mudam conforme os anos. É bem interessante, vale a pena o passeio. Lembrando que, para a entrada são mais B 15,00.

Voltamos para o centro e tomei um banho super merecido, meus pés ainda estavam gelados. Dormi um pouco antes de sair para jantar.

Não resisti e comi Pollo a La Broaster novamente com suco engarrafado de 1 litro rs. Estava sonolenta e esqueci as luvas no restaurante. Voltei correndo para buscar minhas luvas de Alpaca e a moça já havia separado pra mim. Comprei alguns doces e água para levar, pois no primeiro dia de Huayna Potosi só têm água a noite quando chegamos ao abrigo alto.

 

Chá de Coca = B 5,00

Jantar = B 18,00

Diversos = B 44,00 (sim, os doces sairam mais caro que o Jantar rs)

Hostel = B 50,00

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12º dia – Huayna Potosi

 

Acordei atrasada e corri para arrumar minhas bagunças, levei a mochila cargueira e tive que me virar para conseguir arrumar o restante das coisas nas outras mochilas menores. Deixei três mochilas (sacolas ) no hostel já que eu voltaria para esse mesmo hostel e tentei levar poucas coisas na cargueira. Na agência conheci a Anna (colombiana) e o Juriett (holandes), que a primeira vista, pareciam muito simpáticos.

Separamos os equipamentos, experimentamos as roupas e nós mesmos que levariamos os equipamentos, por isso é necessário a cargueira e que ela não esteja muito cheia. Nosso guia era o Mario, mais conhecido como Super Mario por que mesmo já sendo de idade, têm um pique e uma disposição de dar inveja a muito marmanjo viu. Saimos da agência as 9:30hs e seguimos viagem para a montanha.

As 11:20hs chegamos no acampamento baixo, onde conhecemos a Sra Yolanda e almoçamos e descansamos um pouco. Trocamos as roupas e separamos as mochilas com os materiais de escalada. Começamos a subida, paravamos vez ou outra para uma guerra de bolas de neve, nos divertimos muito na subida, enquanto passamos por outro grupo que parecia cansado, e quanto mais nos divertiamos, mais eles faziam cara de irritação rss. O tempo estava muito fechado, por algumas vezes uma nevasca nos pegava e logo partia. Mal viamos as montanhas a nossa frente. Passamos pela encosta onde os turistas que fecham o pacote de 3 dias treinam a escalada, que sinceramente, não vi necessidade alguma, conforme vou falar depois. E enfim, após 2 horas de subida, chegamos no acampamento alto.

Tomamos chá da tarde, depois jantamos sopa com carne e as 17:00hs já estavamos nos preparando para dormir. Eu não consegui dormir nadinha, uma por que estava muito frio e por várias vezes eu escutava barulhos altos lá fora, eram avalanches... Medooo... E segundo, por que por ser um único quarto, ainda tive que ouvir um “casal” se divertindo rss

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13º dia – Huayna Potosi

 

Levantamos por volta de 0:00hs, tomamos café e nos preparamos para subir para El Cumbre. A nevasca estava ainda mais forte, o vento me jogava para trás e me sentia tão cansada. Mas, Juriett era quem mais estava cansado, parava a todo momento pelo cansaço e falta de ar. Teve uma hora que paramos para descansar, e minha lanterna foi descendo montanha a baixo. Eu deveria ter levado lanterna de cabeça mas, esqueci totalmente e o jeito foi usar a que eu tinha, e agora sem lanterna, o jeito era prosseguir sem ela, não faria tanta diferença já que andavamos presos a cordas pelo guia. O dificil mesmo era saber onde pisar para não afundar na neve até os joelhos. O guia ia na frente e eu logo depois, Ana e Juriett em sequência. Olha, você indo na frente acaba tendo que puxar vez ou outra aqueles mais cansados viu. ::quilpish::

Enfim, chegamos no ponto de escalada e eu teria que fazê-lo sem luz, juriett já não aguentava e o guia aconselhava que ele não deveria continuar pois, teria que ter forças para a volta, que se mostrou ainda mais cansativa pela descida forçada. Mas, o holandes preferiu escalar e continuar mais um pouco. O Mario estava receoso pelo fato de eu ter que subir sem luz mas, é por que ele não me conhece hehehe

Todos subimos, e as 5.800mts Juriett desistiu. Sentamos para decidir o que fazer, eu queria continuar, porém, ele não queria ficar naquela nevasca esperando a volta. Em seguida, outro grupo estava voltando e chegaram até os 5.900mts, o guia disse que não fazia sentido continuar pois a neve estava muito alta, os turistas subiam com neve até o joelho, a neblina estava muito forte e a nevasca mais ainda. Eu não queria saber, minha intenção ali era chegar ao cume, nem que não fosse para ver nada, achei desanimador ter sido voto vencido. O outro grupo não poderia descer com Juriett, então, Ana também decidiu não subir... CONSELHO: Antes de contratar esse passeio, pergunte bem o que acontece caso algum integrante não consiga ir até o cume, pois eu fiz o Huayna e não cheguei ao cume devido a desistência, por que pelo clima, para quem já havia caminhado 5 horas na Nevasca e já estava com o rosto todo queimado, nariz escorrendo, dedos da mão congelando, subir mais alguns metros e ter a esperança de lá em cima o clima estiver melhor, eu só saberia se eu chegasse lá, e não tive essa oportunidade, como disse, por ter sido voto vencido. Voltei decepcionada!!!

Chegamos ao acampamento alto por volta de 9:40hs, tomamos chá, arrumamos as coisas e a todo momento Juriett pedia desculpas por não ter ido até o cume. Olha, eu não fiquei brava com ele, cada um sabe de seus limites mas, se eu não conseguisse subir, EU não atrapalharia a aventura de quem estivesse comigo, eu estava com roupas próprias para suportar o frio, eu teria ficado esperando o grupo subir, e a atitude dele de não querer esperar eu ir e voltar, foi essa a atitude que me deixou P*** da vida!!!

Enfim, seguindo... A descida foi dura, meu joelho morto reclamou um pouco mas, consegui chegar ao acampamento base sem muitos problemas. As 12:15hs, partimos para La Paz. Adorei retirar aquelas malditas botas, nossa, é horrivel... Pesadas, cansam demais as pernas.

Enfim no hotel, tomei um banho muito merecido e cochilei até as 18:00hs onde acordei com fome. Achei que merecia um bom jantar e fui no Lunas tour, que fica na Calle Sagarnaga. Escolhi Ilhama embebida na Cerveja Preta, arroz com passas e Batatas fritas. Após esse ótimo jantar, fui no Sabor Cubano e bebi 2 Mojitos que estavam ótimos. Esse restaurante Cubano é muito bom mesmo, também fica na Sagarnaga e o atendimento, barman e caixa são o mesmo cara, acredito, que o dono. As 22:00hs, já estava na cama com um sono terrivel, e o dia seguinte ainda bem que seria mais tranquilo, já que eu faria Tiwanaku pela Diana Tours.

 

Jantar = B 100,00

Mojitos = B 40,00

Hotel = B 50,00

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  • Colaboradores

Mto bom seu relato hein. Pretendo ir em outubro pra lá, sabe que essa escada em Huayna Potosi até me animou, nunca fiz NADA do gênero, e acho que esse negócio da altitude deve pegar mesmo...maaaaas eu tinha reservado uns dias em Sucre e pelo que andei vendo acho melhor fazer outra coisa em outra cidade mesmo. Será q eu aguento uma dessas? kkkkkkk

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  • 3 semanas depois...

14º dia – Tiwanaku

 

As 8:10hs, a guia Teresa passava no hotel. CONSELHO: Façam Tiwanaku pela Diana Tours com essa guia, caso queiram saber muito da história de Tiwanaku, ela fala 3 idiomas e é super hiper prestativa, o passeio por si só já é bacana mas, com ela informando ficou ainda melhor.

Passamos em mais dois hoteis para buscar outros turistas, mais 4 pessoas. Duas colombianas e um casal americano/japonês. Do centro de La Paz ao sitio são 1:30hs, o ingresso é B 80,00. Visitamos primeiramente o sitio arqueologico pois, parecia que iria chover.

A história narrada pela Teresa é sensacional, é dito tanta coisa interessante que vale muito a pena saber. Pena que o maior Monolito de 7mt e 20 toneladas esculpido em única pedra não é possivel tirar fotografias. Não vou contar aqui a história de Tiwanaku, para isso, consulte a Teresa haha.

Depois passeamos por 1 hora pelos museus e depois, almoço. O tipico almoço boliviano, Sopa; Carne + Guarnições; Sobremesa. Comi Ilhama novamente só que grelhadinha.

Voltamos para La Paz, pegamos um trânsito chato e as 17:00hs já estava no hotel. Separei algumas roupas, tomei banho e sai para fechar passeio para Death Road para o dia seguinte, meu último dia na Bolivia. Antes de jantar, fui até a agência para falar da minha insatisfação por não ter subido até o cume, e a própria recepcionista disse que quem quer subir, pode subir e quem não consegue, aguarda o retorno. Isso claro, não aconteceu, por isso ressalto... Antes de ir, verifique todas as possibilidades.

Fechei Death road por B 400,00 e fui gastar o restante de Bolivianos que ainda tinha, o que me arrependi depois, conforme vou dizer logo mais.

Caminhei por La Paz, já me despedindo da viagem maravilhosa e estadia incrivel na Bolivia. Foi ai que encontrei a melhor sorveteria da minha vida, a Bits & Cream que fica ao lado do Brosso. Você escolhe o sabor do sorvete, biscoitos e chocolates, ai tudo é picado e colocado em um pote enorme. Nossa, comi muito mesmo e me esbaldei. Porém, ainda queria ter meu último jantar, e nada mais justo que voltar ao Kory ´já que foi o melhor restaurante que estive em La Paz. Dessa vez, escolhi Truta; Arroz; Batatas e molho especial... Juro, o prato deles servem duas pessoas fácil rs. Voltei ao hostel praticamente rolando rs, tomei uma ducha e cai na cama, o dia seguinte seria uma surpresa já que fazia tempo que não pedalava, deu friozinho na barriga viu.

 

Tiwanaku = B 80,00

Almoço = B 38,00

Death Road = B 400,00

Sorveteria = B 23,00

Jantar = B 37,00

Diversos = B 62,00

Hostel = B 50,00

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15º dia – Death Road e Volta a SP

 

As 6:00hs já estava pronta para ir a agência e tomar o Desayuno, que é incluso no pacote junto com uma camiseta da agência. Tomamos o café na Calle Illampu e conhecemos o guia, chamado Cristian que já é guia por 14 anos. Haviam mais 2 brasileiros de Florianopolis, e mais 4 argentinos na van que ocupamos, na outra van eram todos argentinos. O tempo estava péssimo, uma neblina gelada e na estrada era dificil ver alguma coisa.

Paramos na rodovia, com uma vista incrivel da estrada que seguiriamos e começamos a nos equipar. Fotos e mais fotos, instruções e começamos a descida pelo asfalto. Logo, paramos na imigração para mostrar documentos e ganhamos Yogurte e chocolates. Após a imigração, existe um trecho com um pouco de subida que fizemos na van, pois a neblina era forte e o guia achou mais prudente. E então, começamos a pedalar na famosa Estrada da morte... Uiii rss...

Quase cai por três vezes, teve um momento que sinceramente não sei como não cai rs. 2 bikes estouraram o pneu e 2 argentinos cairam, e eram exatamente aqueles que mais estavam se achando kkkkkkkkkkkkk.

E depois de muito solavanco, fotos e muitas risadas, chegamos enfim no hotel. Tomei uma ducha para retirar a lama e cai na piscina com chuva e tudo, quis nem saber hehehe... Não demorou, quem estava na vontade caiu também e foi uma festa.

Depois, almoçamos e como eu só iria chegar e ir para o Aeroporto, o guia passou minhas fotos para o pen drive para agilizar. As 17:00hs, chegavamos em La Paz.

Busquei minha mochila no hostel e chegando no aeroporto, ainda tinha B 200,00 e fui gastar. Meu Vôo era somente as 21:30hs só que na Bolivia 30 minutos de antecedência são suficientes, eu não sabia e cheguei cedo.

Depois de gastar todos os bolivianos, soube que precisava pagar B 15,00 de taxa de uso do aeroporto... Grrrr... Vou te falar viu rs... Como eu tinha o VTM e não tinha usado ainda, fui sacar com ele e adivinhem, meu cartão foi engolido kkkkkkkkkk só rindo mesmo viu. Ainda bem que tinha meu cartão do banco que serviu muito melhor. Saquei B 30,00 e o võo partiu antes do previsto, o que achei estranho é que sempre quando o avião vai para a pista, é aguardado o ok para decolar, nessa noite, o piloto apenas manobrou e já decolou. Não deu 5 minutos no ar, as MASCARAS DE OXIGÊNIO cairam e as luzes apagaram... Mmmeuuu Deusss, ai começou a rezadeira aqui e ali e até as comissárias estavam aflitas, sem contar o cheiro de queimado. O pior e tudo, foi a minha falta de ação, hahaha fiquei atônita, isso sempre acontece quando acontecem fatos não previstos kkkkkkkkkk...

O piloto informou que era falha do sistema mas, que tudo estava bem e chegariamos em Santa Cruz (conexão) em 50 minutos. Com a confusão, não ganhei nem lanchinho rss

Chegamos as 23:00hs, peguei minha bagagem e meu vôo para SP era somente as 11:00hs da manhã, acreditem, eu vi esse detalhe apenas na hora que desembarquei. Resultado, dormir no aeroporto e ser agraciada com clássicos do rock passando na TV, ou seja, não foi desagradável não.

Em Santa Cruz, a taxa de aeroporto são U$ 25,00 e lá vai eu sacar mais grana do cartão. Nem lembro os valores de taxas do banco mas, foi bem pouco, valeu a pena ter usado o cartão e não recomendo o VTM pois só me deu dor de cabeça.

Despachei as bagagens e enfim, peguei meu último vôo as 11:00hs e dessa vez, para pousar em solo brasileiro em Guarulhos. Nesse último, nenhuma pane e nada de máscaras caindo rs.

 

Minha viagem foi fabulosa, adorei cada minuto dessa experiencia incrivel e a única chateação foi não ter conseguido chegar ao cume do Huayna Potosi. Mas, ele está lá... Qualquer dia, quem sabe rss

 

 

:D::cool:::'>

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