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40 DIAS PELA AMERICA DO SUL – BOLIVIA/PERU E COLOMBIA


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continuando o relato...

 

17° DIA – 05/07/12 – AREQUIPA/CUSCO

 

Acordei tarde, acessei a net do hostel para ver a repercussão da vitória do Corinthians no Brasil, tomei café da manhã e fiz o Check out ( $ 70), e deixei a mochila no hostel. Saí com o Zé para dar mais uma andada por Arequipa, comprei um jornal de esportes é claro ($ 0,5), almoçamos um rocoto releño na Plaza de armas mesmo ($ 22 com inka cola), e pela tarde fui no convento Sta Catalina ($ 35 entrada e gastei mais uns $ 70 de lembranças).

 

Saímos dos convento, saquei mais uns dólares, e por volta das 17h00min fomos à agência encontrar o Miguel e pegar nossas passagens para Arequipa e os tickets para M.P e W.P. O Miguel não apareceu, no entanto ligou para a agência e disse para esperarmos no hostel as 20h00min que passaria para nos buscar e nos entregaria as passagens.

 

Partimos para um restaurante, que segundo o Zé pertence a um dos melhores chefs de cozinha do mundo, um tal de Gaston Acuri (o restaurante chama Chicha e fica em frente ao convento), ou algo assim. Comemos um ceviche (o melhor que eu já comi. Uhauhauha) e tomamos uma cerveja ($ 60). Lá pelas 19h eu bati um Mac Pollo ($ 12,5), porque só o ceviche não ia dar. Uhauhauhau.

 

Voltamos para o hostel, pegamos nossas mochilas e esperamos o Miguel chegar. Ele chegou lá pelas 20h15min, em um táxi, onde já havia uma francesa (Aliss, Alix ou algo assim) que também iria para Cusco. Ele nos deixou na rodoviária, entregou nossas passagens e disse que haveria uma pessoa nos esperando em Cusco, que entregaria nossos tickets.

O ônibus atrasou bastante, e depois nos deram a notícia que o mesmo havia quebrado, assim os turistas foram alocados em um ônibus de outra empresa, enquanto os locais teriam que viajar no outro dia.

 

OBS.: Em Arequipa há 2 rodoviárias, a terrapuerto (mais nova) e o terminal terrestre (antiga), uma fica ao lado da outra, mas é bom ficar esperto para não ficar esperando o busão em uma e o mesmo sair da outra. uhauhauha

 

 

18° DIA – 06/07/12 – CUSCO

 

Chegamos as 08h00min em Cusco, depois de 10 horas de viagem, na rodoviária um rapaz esprava por nós, Juan Pablo. O mesmo nos levou ao Wild Rover, aonde fizemos Check in, e fomos conversar com Juan Pablo sobre nossos tickets. Descobrimos que o Miguel não havia feito nossas reservas para Waina Pichu. Fiquei puto ::grr:: , mas depois de muita conversa recebemos nosso dinheiro de volta (referente ao W.P, pois segundo Juan Pablo os tickets de M.P estavam certo, conforme o Miguel havia passado para ele) e fechamos o deslocamento até M.P, pela rota da hidrelétrica com Juan Pablo ( $61). A francesa também teve problemas com seu passeio, mas recebeu também o dinheiro de volta e ela fechou outro passeio com o Juan Pablo.

 

Pela tarde saímos para conhecer a cidade, eu, a Alix e o Zé. Retornamos no fim do dia para o hostel, onde encontramos o Rafael e o Evandro (os brasileiros que haviam partido de La Paz para Uyuni). A noite terminou no bar do Wild Rover, pois era a despedida do Rafael, ele partiria para o Brasil, via Acre.

Gastos: Gorro $12; Almoço: $10; Visita ao Quoricancha $10.

 

 

19° DIA – 07/07/12 – CUSCO – EM BUSCA DO TICKET PARA MACHU PICHU

 

Acordei tarde, tomei café e no pátio do hostel esbarrei com os brasileiros de Arequipa (Homero, Eduardo, Matheus e Domenico). Marquei com eles de se encontrar na hora do almoço no Mac. Encontrei o Zé e fomos para lá, almoçamos ($ 16,50), e saímos andar por Cusco.

 

Pela tarde retornamos ao hostel, ficamos de boa jogando ping pong e conversando. Lá pelas 18h00min, nosso contato Juan Pablo veio procurar a gente (eu e o Zé), dizendo que o Miguel, o famoso Miguel, não havia enviado os tickets de Machu Pichu (que estava marcado para o dia 09/07) e não atendia o telefone. Aí começou a correria atrás de nossos tickets.

Com a ajuda de Juan Pablo, fomos atrás de um tal Fred, que Miguel havia citado como seu contato em Cusco , mas nada feito. Segundo o Fred, Miguel devia dinheiro para ele e não havia entregue nenhum ticket para ele. Para garantir nossa entrada em M.P, compramos novos tickets com Juan Pablo ($ 130). Depois de tudo isso nossa opção então foi chamar a polícia turística, que novamente foi atrás de Fred, mas não teve conversa. O jeito foi ganhar um tour grátis, no carro da polícia até a delegacia de turismo. ::lol4::

 

Fomos muito bem atendidos na delegacia, os policiais fizeram todo o processo, puxaram até a foto do Miguelito, uhauhauha. Eles nos disseram que a única forma de reaver nosso dinheiro seria voltando a Arequipa levando o ofício que eles deixariam pronto dia 09/07. Como a viagem de Cusco a Lima demora 22h, e a viagem de Cusco a Arequipa 10h e Arequipa a Lima 13h, resolvi voltar a Arequipa e encontrar o Miguelito em busca de nosso dinheiro (o Zé decidiu ir para Lima direto), mas isso só depois de Machu Pichu.

 

Retornamos a noite para hostel e fomos beber pra esquecer os problemas. ::lol4::::lol4::

 

 

20° DIA – 08/07/12 – RUMO A ÁGUAS CALIENTES

 

Fizemos o check out no hostel ($ 116), guardamos nossas cargueiras no hostel mesmo e aguardamos a van chegar. Partimos as 08h30min rumo a hidrelétrica. As 14h00min estávamos almoçando em Sta Teresa (almoço por conta do pacote) e as 15h40min chegamos no início da trilha rumo a Águas Calientes., assinamos um livro de registro, encontramos nosso guia, esperamos outra van chegar e partimos. O visual é maravilhoso, logo no início da para ver a montanha de Machu Pichu, a trilha segue os trilhos do trem. Depois de 2h15min chegamos a Águas Calientes, já noite.

 

O guia nos indicou nosso hotel, no nosso quarto, além de eu e o Zé ficou um francês. O quarto era bom só que só tinha água fria. Uhauhauha. As 20h00min fomos ao restaurante indicado pelo guia, jantamos, pegamos nossos tickets e o café da manhã (tudo no pacote) e fomos dormir, porque o próximo dia era o grande dia do Mochilão.

 

Gastos: Água ($3); Chocolate, bolacha e água ($ 20). Câmbio em Águas Calientes ( U$ 1,00 - $ 2,55 – horrível).

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Seguindo o relato...

 

21° DIA – 09/07/12 – MACHU PICHU!!!!!!

 

Acordamos as 04h30min e na escuridão partimos a pé para o portão de acesso. A madrugada estava meio fria, mas com a empolgação de estar indo para Machu Pichu parecia o melhor clima do mundo. Eu não sei como consegui perder minha lanterna, que havia sido comprada justamente para esta caminhada.uhauhauha. O jeito foi seguir na escuridão e seguindo a luz das outras pessoas. As 05h00min chegamos a ponte de acesso, a fila não estava tão grande, uma vez que 05h00min é o horário de abertura, e as 05h16min chegamos ao início da escadaria.

 

Eu como tenho as pernas compridas e ando rápido deixei o Zé e o francês para trás e segui minha jornada (ou via crucis, depois de 15 minutos de caminhada.uhauhauha) sozinho. Como eu disse estava sem lanterna, carregava também uma mochila com 2 litros de água (item indispensável) e uma câmera DSLR, mas para mim a subida estava maravilhosa, tudo parecia perfeito. O início das coisas sempre é bom, com 15 minutos já estava morrendo, já havia tirado minha jaqueta, suava muito e me xingava a cada degrau que eu subia por ter teimado com o Zé em subir a pé e não pegar o busão. ::putz::::putz::::putz:: . Mas todo este sacrifício valeu a pena, as 06h09min eu estava nos portões de Machu Pichu, num calor e numa alegria tremenda por ter conseguido subir as escadarias e estar a poucos metros da cidade Inca.

 

O Zé chegou as 06h30min, encontramos nosso guia, e partimos para conhecer Machu Pichu. Machu Pichu é algo inexplicável, só estando lá e sentindo o clima do local para falar. Nosso guia mostrou os principais locais, explicou um pouco da história e depois liberou o grupo para explorar Machu Pichu sozinho. Depois de subir as escadas para Machu Pichu e ver o tamanho da escadaria para Waina Pichu eu até fiquei feliz com o Miguel, pois acho que não aguentaria subir mais escadas naquele dia. ::lol4:: (Mas a vista de Waina Pichu deve ser de outro mundo, quem saiba eu não volto lá um dia e suba aquelas escadarias...).

 

Tiramos um monte de fotos e perto do horário do almoço voltamos para Águas Calientes, desta vez de ônibus é claro ($ 9). Comemos uma pizza ($23 para cada), demos uma volta na cidade e as 13h30min pegamos o trem rumo a hidrelétrica ($ 35). Às 14h40min saímos para Cusco, a viagem de volta demorou uma eternidade, chegamos a Cusco as 21h00min.

Em Cusco fomos direto para a delegacia, peguei nossa ocorrência e fomos para o hostel dormir.

 

Gastos: Inka cola $ 3 e taxi $4.

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22° DIA – 10/07/12 – NOVAMENTO CUSCO

 

Acordei as 09h30min, arrumei minha mochila e saí para comprar umas lembranças ($ 34), voltei para o hostel, fiz o check out ($ 30), deixei minha mochila guardado no hostel mesmo e fui almoçar com o Zé ($ 26).

 

Na parte da tarde comprei mais umas lembranças ($ 103 soles – blusas), liguei para minha casa ($ 23) e as 16h00min, fui com o Zé na rodoviária, ele partiria para Lima e eu comprei minha passagem para Arequipa ($ 70 – empresa; Julsa), para acertar minhas contas com o Miguel.

 

Voltei para o hostels ($ 5 – taxi), fui jantar no Mac ($ 14,5), peguei minha mochila e parti para a rodoviária ($ 4 – táxi). Meu ônibus partiu as 20h45min (como serviço de bordo havia jantar e cobertor).

 

 

23° DIA – 11/07/12 – AREQUIPA – EM BUSCA DO DINHEIRO “PERDIDO”

 

Cheguei a Arequipa por volta das 07h00min, comprei minha passagem para Lima ( $ 60 – empresa; Cial – partiria as 16hoomin), deixei minha cargueira na empresa de ônibus mesmo e fui para o centro histórico (táxi - $ 6).

 

A cidade “acorda tarde”, o comércio começa abrir as 09h00min, enquanto esperava a agência abrir, tomei café no Mac ( $ 11,5), comprei um jornal ($ 0,5) e fui para uma praça.

Por volta das 10h00min começou minha “ caçada” atrás do Miguel, saí da praça e dei uma passada em frente a agência para ver se o mesmo estava lá, a caçada foi curta, ele estava lá sentadinho, sem saber o que esperava. Vendo que ele estava lá, não perdi tempo e fui direto atrás da polícia de turismo. Encontrei um policial, e com meu portunhol (após 20 dias de viagem já estava confiante nas conversas.uhauhauhau) expliquei a situação (tá bom, o ofício emitido pelo polícia de Cusco era bem mais esclarecedor que o meu portunhol. Uahuhuha), assim eu e o policial fomos a agência.

 

Chegamos a agência e Miguel pareceu meio espantado uhauhauh, ele tentou explicar a situação, dizendo que havia depositado o dinheiro, mas não achava o comprovante de depósito. O policial disse que o melhor para ele era reembolsar nosso dinheiro (meu e o do Zé), e Miguel disse que me entregaria o dinheiro as 13h00min.

Eu e o policial seguimos para a delegacia de turismo, onde fomos falar com o investigador. O mesmo não gostou de o policial não ter levado Miguel para delegacia, e na hora mesmo ligou para o Miguel , disse para o Miguel se apresentar o mais rápido possível na delegacia, senão seria indiciado. Conversando com o investigador ele me disse que mesmo o Miguel devolvendo nosso dinheiro iria indiciá-lo pois não gostou do que ele havia feito.

 

Miguel apareceu por volta das 11h40min, conversou com o investigador (tomou muita bronca ::toma:: ), depois a mando do investigador, ele falou por telefone com o fiscal da policia turística (acho que tomou mais bronca. ::lol4:: ). Depois das conversas ficou acertado que ele me entregaria o dinheiro, ali na delegacia, as 14h30min.

 

Saí, fui almoçar ($ 20,8 – BK), liguei para casa ($ 7), passeio no mercado San Camilo e dei mais umas voltas pela cidade. As 14h30min retornei para a delegacia, Miguel chegou as 14h50min, me devolveu o dinheiro (o meu e o do Zé), assinamos um documento (ele dizendo que me havia pago, e eu dizendo que havia recebido), e eu estava liberado.

 

Peguei um taxi e fui para o terrapuerto ($ 6 – taxi), comprei umas coisas na rodoviária (água, petiscos, etc. - $ 15) e esperei o ônibus chegar. Ele atrasou 50 minutos (esta empresa foi a mesma que atrasou na minha viagem para Cusco), então as 16h50min parti para Lima, levando o meu dinheiro e o do Zé de volta. Porque aqui é brasileiro e não desiste nunca. ::lol4::::lol4::

 

Obs.: Gostaria de ressaltar o ótimo atendimento da polícia, bem como o empenho, nota 10 para eles.

No ônibus para Lima foi fornecido jantar e café da manhã, fora os DVDs que foram passando.

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Ai ai ai, tô aqui em cólicas esperando vc chegar na Colômbia, rsrs... Vou pra lá esse ano e tô pegando todas as dicas possíveis :)

Continua... continua... hehe

 

Já tô chegando na Colombia já, cheguei em Cartagena dia 13/07, então tá pertinho pertinho. Guenta mais um pouco aí. uahuhauha

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Rafa

 

Poxa que sacanagem desse Miguel hein!!! Aí é que damos valor aos relatos e dicas.

Que bom que conseguiu o dinheiro de volta. Vou ficar bem ligada nisso e como já vi uma dica aqui no mochileiros (acho que foi o sorrent) pegar recibo de tudo, com todos os serviços anotadinhos.

Tá ótimo o relato, sigo acompanhando e anotando as dicas dos restaurantes, hahaha

Bjos

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24° DIA – 12/07/12 – LIMA

 

 

Cheguei em Lima por volta das 09h50min na garagem da empresa de ônibus (descobri que em Lima não existe rodoviária, cada empresa tem a sua – pelo menos foi o que me disseram), peguei um táxi e fui atrás de uma Lan House. Na Lan House ($ 2) descobri que o Zé havia se hospedado no Hostel Pariwana, parti para lá (taxi $ 20).

 

O hostel fica no bairro de Miraflores, fiquei em um quarto para 10 pessoas ( $30/dia). Deixei minhas coisas no quarto, perguntei sobre o Zé na recepção, mas ele não souberam informar, então parti para conhecer a cidade. Miraflores é um bairro muito bonito, almocei no BK ($ 22,8), passei em uma lan house para dar sinal de vida para minha família no Brasil ($ 3,5).

 

Retornei ao hostel, tomei um banho, peguei minha câmera e parti conhecer mais a cidade. Fui ao shopping Larcomar, onde há uma vista muito bonita, depois passei no Central Park (praça que fica em frente ao hostel e que vive lotada de gatos). No final da tarde voltei para o hostel e fui tirar um cochilo pois estava cansado da viagem.

 

Acordei uma hora depois com o Zé me chamando, ele havia ido andar pelo bairro de Barrancos e quando retornou ficou sabendo que eu havia chegado ao hostel. Fomos então tomar umas cervejas no bar do hostel e contar os causos (eu sobre a recuperação do nosso dinheiro e ele sobre como havia chegado em Lima – chegou de carona num caminhão, depois de o busão quebrar o radiador e uma manifestação fechar as estradas. Uhauhauhau). Conhecemos um grupo de franceses, e junto deles saímos para beber em Miraflores, era minha despedida, pois no outro dia estaria embarcando para Colômbia

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