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Ibitpoca no ano novo


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CAMPING EM CONCEIÇÃO DE IBITIPOCA

 

PREPARAÇÃO (dia 30/12/2008)

Para o início da viagem eu e minha esposa fomos ao supermercado comprar a alimentação que iríamos consumir no camping. Compramos para beber: refrigerantes em lata e água. Para comer: arroz (carreteiro, com frango e risoto à Valligiana) e macarrão (quatro queijos, pasta ao molho de tomate e bacon e pasta com legumes e azeite de oliva) tudo em saquinhos, levamos também o famoso e indispensável Miojo, compramos também salaminho, barra de cereais e biscoito para quando estivéssemos fazendo as caminhadas.

Ligamos para o camping (Alfaville) que pretendíamos ficar para reservar o camping.

Arrumamos as mochilas (temos uma de 50 litros e uma de 75 litros) com os sacos de dormir, duas mantas leves, dois isolantes térmicos, com as roupas que iríamos usar, um fogareiro e as panelas para camping da Guepardo, o gás da Nautika, garfos e facas e um pano de prato, açúcar, sal, café solúvel e leite condensado e sache (para fazer café com leite), uma ferramenta multiuso, lanternas com pilhas extras, um lampião as pilhas da Colleman extensões (caso o camping disponibilizasse tomadas), levamos até um DVD portátil para podermos ver à noite, para minha esposa levamos um protetor solar, pois a pele dela é muito branca e levamos também casacos porque iríamos para uma serra, após todos os preparativos arrumamos tudo dentro do carro. Deixamos para colocar o Cooler e a barraca (temos uma Super Esquilo 4) no dia da viagem, quase esqueci de falar que também levamos uma mochila menor para quando estivéssemos fazendo as trilhas e a máquina fotográfica.

(31/12/2009)

Fui apenas abastecer o carro no posto perto de casa.

IDA (01/01/2009)

Acordamos as 07:00h, tomamos café e minha esposa acabou de preparar os sanduíches para a viagem.

Saímos por volta das 08:40h com o tempo bom, pegamos um pequeno pedaço da Av Brasil e logo entramos na BR 040 (Washington Luiz), logo chegamos ao primeiro pedágio em Xerém (R$7,20), continuamos até os próximos pedágios em Pedro do Rio e Simão Pereira (este já em MG). Paramos em Juiz de Fora para abastecer e esticar as costas. Saímos em direção a Lima Duarte (BR267). Entramos em Lima Duarte e seguimos em direção a Conceição de Ibitipoca, grande parte desta estrada é de terra, barro e pedras. Posso dizer com certeza que a estrada é melhor do que a de Visconde de Mauá.

O camping que nos hospedamos fica um pouco antes de Ibitipoca. Logo após a recepção fomos para a área do camping, que é muito boa. O camping tem ótima infra-estrutura, os banheiros tem chuveiros quentes, o campista também tem direito ao salão de jogos (pingue-pongue, sinuca e totó), piscina e a uma piscina de água quente.

A área do camping só tem tomadas perto dos banheiros e as luzes do camping não foram acesas a noite. Vale acrescentar que só estávamos eu e minha esposa no camping.

Montamos a barraca em uma área mais elevada porque esperávamos chuva para os dias seguintes. Logo após arrumamos tudo dentro da barraca e lanchamos. Fomos até a parte de trás do camping para começar a temporada de fotos.

Descançamos o resto do dia e nos preparamos para o que iria vir no dia seguinte.

 

PARQUE ESTADUAL DO IBITIPOCA

 

(02/01/2009)

 

Acordamos cedo porque só estacionam 30 carros dentro do parque. Paramos na Vila de Ibitipoca para tomar café e partimos para o Parque Estadual de Ibitipoca, que fica perto da Vila, perto de 3 km.

Chegamos a portaria as 07:30h, pagamos o ingresso do parque (R$15,00 por pessoa) e o estacionamento (R$5,00), paramos no centro de visitante para pegar algumas informações, mas o centro de visitante abre apenas as 08:00h.

Após conversarmos com um funcionário do centro de visitante e pegarmos o mapa do parque, partimos para a área do camping onde fica o estacionamento.

Passamos pelo camping e vimos que existiam bastantes pessoas acampando.

Ao chegarmos onde começam duas trilhas (o circuito das águas e a trilha do pico do pião ficamos maravilhados com o visual do lugar, que é realmente um dos lugares mais bonitos que já fui.

Decidimos fazer a trilha do circuito das águas por ser menor (cerca de 5 km) e para ir acostumando com as trilhas.

Fomos em direção a nossa primeira parada, a prainha, que fica bem pertinho do camping. Existe uma ponte de madeira por cima do rio que forma a prainha, na qual se pode contemplar as águas cor de avermelhada.

Depois de algumas fotos partimos em direção ao Lago dos Espelhos que fica a 750 metros da prainha. Existe uma pequena subida em uma trilha de pedras e rapidamente chegamos a entrada do Lago dos Espelhos, vale ressaltar aqui que antes de chegar ao Lago dos Espelhos existe uma trilha pequena que leva a uma cachoeira muito bonita e que não está no mapa que se recebe no centro de visitante.

Depois de apreciar a beleza do lugar voltamos pela trilha e partimos para a parada seguinte, Ponte de Pedra.

A Ponte de Pedra é um grande arco que por baixo passa um rio (túnel que foi escavado pela força das águas), até chegar a esse local passamos por vários mirantes que podemos ver as belezas dos cânions. Seguindo por essa trilha chegamos a uma bifurcação que se pode ir para a Ponte de Pedra e para a Cachoeira dos Macacos.

Decidimos ir para a Cachoeira dos Macacos porque a trilha que leva para a Ponte de Pedra também leva ao ponto de partida (camping).

Descemos então até a cachoeira dos macacos, que realmente é um lugar especial, de águas cor de coca-cola e muito geladas. Paramos aí por um tempo para tomar um banho bem gelado.

Voltamos pela trilha que viemos e agora sim fomos para a Ponte de Pedra. Chegamos até o mirante do gavião, local que fica acima da ponte e podemos ver a cachoeira dos macacos do alto. Daí seguimos a trilha para o Lago das Miragens, local que existe uma lenda sobre o amor de um índio e uma índia. Esta foi a última parada do dia.

Chegamos ao final da trilha e fomos ao restaurante do parque para almoçar. Minha esposa adorou a comida mineira, que realmente é uma das melhores do Brasil. Depois do almoço fomos em direção a Vila de Conceição de Ibitipoca para comprar gelo para o cooler. Segundo informações o local que vendia gelo era a sorveteria, mas não consegui comprar gelo dia nenhum, a resposta era sempre a mesma “acabou”.

Fomos então para o camping onde relaxamos na piscina de água quente. Depois passamos pela sala de jogos para jogar um “pingue-ponguezinho”, mais tarde já na barraca vimos um episódio da série 24 Horas. Por volta das 22:00h fomos dormir para descansar para o dia seguinte que seria mais puxado, mas antes disso minha esposa ficou maravilhada com a quantidade de vaga-lumes que existia na região.

 

(03/01/2009)

 

Acordamos cedo novamente, mas dessa vez não fomos tomar café na Vila, fomos direto para a entrada do parque, entramos e fomos logo para a região do camping estacionar o carro, dessa vez passamos direto pelo centro de visitante.

Estacionei e fomos esperar a lanchonete abrir, o que aconteceu por volta das 08:00h. Tomei um café com leite e minha esposa um chocolate quente e comemos um misto quente.

Neste dia fazia muito frio e ventava muito, todos os picos da região estavam cobertos por uma serração bem espessa.

Começamos a trilha as 08:30h e partimos para a Prainha, mas dessa vez passamos direto e fomos em direção ao Lago dos Espelhos que também passamos direto, continuamos andando até chegar a bifurcação que vai para a Ponte de Pedra e para o Pico do Pião, desse vez tomamos a direção do Pico do Pião, na placa dizia “Pico do Pião 3800 metros”. Começamos a subir e vimos uma bromélia muito bonita no caminho, paramos para tirar um foto e continuamos. Continuamos a subir até que chegamos a entrada da Gruta do Monjolinho, fomos nesta direção e descemos uma escadaria de madeira até a gruta. Aí existe uma fenda na pedra onde corre uma água e forma uma lagoa.

Voltamos pela escadaria e tomamos a direção da Gruta do Pião, continuamos a subir, agora já no meio da serração e do vento, paramos em um platô e filmamos a ventania. Neste ponto a minha esposa já estava com medo, mesmo assim prosseguimos até a bifurcação que indicava uma trilha para a Janela do Céu (4380 metros) e Lombada (5340 metros) e outra trilha para a Gruta do Pião (950 metros), Gruta dos Viajantes (1900 metros) e Pico do Pião (2030 metros). Seguimos para a Gruta do Pião.

Na entrada da Gruta do Pião a placa já está quebrada, imagino que seja pelo vento que a esta altitude já é muito forte. Fomos até a gruta tiramos algumas fotos e retornamos para a trilha, chegando perto do Pico do Pião novamente filmei a violência dos ventos nas placas de sinalização das trilhas. Nesta altitude só conseguíamos ver uns 10 metros na nossa frente e para piorar começou a chover bem fininho, a essa altura minha esposa já estava “morrendo” de medo.

Continuamos até a Gruta dos Viajantes, a descida é de se perder o fôlego uma escadaria muito grande e bem feita, de cima podemos ver as árvores lá em baixo, estávamos acima da copa das árvores, na descida vimos uma diversidade enorme de pássaros. Descemos e chegamos até a Gruta dos Viajantes, parei para contemplar a grandeza e a beleza do lugar enquanto a minha esposa dava uma de repórter filmando tudo. Dizem que esta Gruta tem 500 metros de extensão e se pode chegar até o outro lado.

Voltamos até onde a trilha se dividia e fomos até o Pico do Pião. Chegando lá, posso dizer que foi uma sensação muito, mais muito boa, por ter conseguido atingir o nosso objetivo, só que não conseguíamos ver nada, estava tudo branco.

No alto do Pico do Pião existe uma construção antiga, que já foi uma igreja e que foi destruída por raios e ventos muito fortes. Dessa igreja só resta o chão e o altar. Paramos para fazer nosso lanche (biscoito doce e barras de cereais), foi nesta hora que começou a soprar um vento muito forte e podemos ver tudo a nossa frente e conseguimos tirar bastantes fotos do lugar.

Na descida passamos por vários grupos que estavam subindo, descemos muito rápido, levamos aproximadamente 1 (uma) hora. Para subir, com as paradas nas grutas levamos 3 (três) horas.

Novamente almoçamos no restaurante do parque. Depois ficamos sentados apreciando a beleza do local.

Fomos para o camping e aproveitamos novamente a piscina de água quente e a sala de jogos.

Nesta noite vimos 3 (três) episódios do 24 horas, até acabar a bateria do DVD, nesta noite também a nossa barraca passou pela sua prova de fogo, ventou e choveu muito, mas muito mesmo.

AH!! Quase esqueci de falar que passei um aperto para dormir todos os dias por causa de um grilo. Lembre-se de levar um protetor auricular para não passar o sufoco que eu passei.

 

A VOLTA (04/01/2009)

 

Levantamos e começamos arrumar tudo para a volta, as mochilas, o cooler (tiramos a água que já estava quente de dentro), o sobre-teto molhado eu trouxe separado dentro do porta-malas para secar quando chegasse em casa.

Alguém pode perguntar: - “e a outra trilha que ficou faltando?”. Esta vai ficar para a outra visita ao Parque Estadual de Ibitipoca que futuramente vamos fazer, mas desta vez iremos ficar no camping dentro do Parque. A trilha que falta é a maior do Parque e para fazê-la temos que sair bem cedo para começar a caminhada e a volta pode ser que o Parque já esteja fechado.

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  • 2 semanas depois...
  • Membros
Muito bom o relato ...

 

Estou querendo fazer esse Trip e vai ser de grande valia seu relato.

 

vc recomenda PDVAM (pessoa desprovida de veiculo auto moto) rsrsr Ir ??

recomenda acamapar dentro ou fora do parque ? como é a estrutura do camping interno ??

 

[]´s

 

Fala Fábio

 

O camping que eu fiquei tinha uma infra-estrutura muito boa (tinha até piscina quente), mas se você quiser ficar dentro do parque também é legal, já vai economizar na entrada do parque (que tive que pagar duas vezes) e também vai economizar no preço do camping que é mais barato.

Eu não fiz a trilha para a janela do céu, que é a maior (cerca de 16km, ida e volta), já estando dentro do parque é só acordar cedo e partir para fazer esta trilha.

 

O camping interno tem dois banheiros bem espaçosos, mas todas as privadas não tem acento. Perto do camping também tem restaurante com preço fixo de R$10,00 e existe também uma cantina ao lado do restaurante (mesmo dono do camping que eu fiquei).

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  • 2 meses depois...
  • Membros

Galera, moro em Juiz de Fora e vou sempre em ibiti.

Eu aconcelho pra quem não tem carro, acampar no arraial mesmo, para subir pro parque nao rola de ir apé mas sempre descola uma carona, ou pergunta pra galera das lojinhas que tem uma galera que leva de kombi ou carro por uma graninha.

mas se acampar no parque nao pode curtir a noite no arraial, que é muito boa, conheçam o bar do firma, que é o bar mais foda que ja fui na vida.

Ele desce pinga de garrafas do teto aonde voce tiver. e no fim depois de tomar várias ele te pergunta: "quantas voce tomou?"

ele n antoa nada n vc que fala o que voce tomou, alem de rolar altas batatas muit oboas.

falou galera.

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  • 1 mês depois...
  • Membros de Honra

vc recomenda PDVAM (pessoa desprovida de veiculo auto moto) rsrsr Ir ??

recomenda acamapar dentro ou fora do parque ? como é a estrutura do camping interno ??

 

[]´s

 

Fala Fabio, eu to há uns dois anos pensando nessa trip e empacada pelo mesmo problema: o unico veículo sao minhas proprias pernas kkk

Descobri que de Ibitipoca até o parque sem carro é apenas questao de uma caminhadinha a mais: 3km, quase nada. O problema para os "pobres como eu que nao tem carro" é chegar em Ibitipoca. Não é impossivel , mas depende de um sistema de logística que tem que ser infalível: Chegar em Juiz de Fora antes das 13h30, porque é as 14h sai o ônibus pra Lima Duarte. De lá , sai um ônibus pra Conceição de Ibitipoca, que pelo menos faz o favor de esperar o onibus de Lima duarte chegar, as 15:30, salvo engano. ´Só que esse é o único horario de ônibus pra Ibiti. No final de semana tem uma linha a mais que sai de Lima duarte as 7:15 - o que te obriga a estar em Jdf as 5h no máximo.

 

Até ai, eu ja faço mais baldeação entre ônibus-metrô-ônibus pra voltar do serviço pra casa, masssss... meu problema é que saindo de Sampa´ou se chega em Juiz de Fora as 6h da matina ou as 15h! Perde-se um dia pra ir, isso saindo de Sampa as 23h! kkk To vendo que o jeito vai ser chegar as seis em JdF e enrolar até as 15h... Pra voltar, tambem só tem um ônibus partindo de Ibiti, 17h (no fim de semana, 9h30). Se os teus horarios permitem, junta as tralhas e vá!kkk Eu to esperando por 09/07, que cai numa quinta, só é feriado aqui e vai estar um frio da porra kkk quem sabe assim pego o parque vazio...

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  • 1 mês depois...
  • Membros

Minha cara negrabela,

Sou de Juiz de Fora e vou bastante a ibipoca. Te falo que se você chegar aqui as 6h pode imendar no onibus pra Lima Duarte pois creio que o Jatão(onibus que leva de Lima Duarte a Ibiti) espera o onibus.

Eoutra coisa, não se ingane pelos poucos 3km do arrial ao parque pq são 3 km de subida INGRIME!!! Subidão mesmo, subir apé é roubada. pq qdo vc chegar no comecim do parque la onde tem o caping(+1km) ja vai estar morta e nao vai conseguir perambular la dentro. Tem umas kombis e carros que levam ate a porta do parque e depois buscam se combinar o horario, mas descer apé eh muito tranquilo, descer todo santo ajuda né?

espero ter ajudado.

abraços.

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  • Membros de Honra

hehehhe

Ruinos, eu ja sabia que a estradinha entre a vila e o parque é uma senhora duma ladeira.... só que o meu plano inicial era acampar no parque mesmo ou num camping mais proximo dele, justamente pra nao ter que ficar no sobe e desce rs Como disse, to de saco cheio de contar com carro alheio, então eu ja penso num jeito de me virar a pé sempre, mesmo que isso signifique uma hora de subida puxada (nesse caso, tranquilo).. alem disso ja serve de treino pro corpo pras trilhas nos dias seguintes kkkk

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