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Do paralelo 26 ao 36! Foz BsAs Mvd e Punta


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  • Membros de Honra

Pô... valeu Maurício. Seja bem-vindo ao "nosso clube"!

Peço desculpas por estar tão demorado em concluir aqui... mas tô ferrado de tempo, monografia etc etc, mas garanto q um dia acabo. rs

No que eu puder ajudar pode mandar e-mail tranquilo... mrweiss@gmail.com

Nada... o Buquebus de BsAs p/ Mvd combinado com ônibus a partir de Colônia sai por aprox. P$ 55,00 e a viagem é bem legal e tranquila, sem comparação com o mesmo trecho de ônibus, que não é muito mais barato q isso.

 

Abração,

Mike Weiss

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Usuários Mais Ativos no Tópico

  • Membros

Fala Mike!

Bom.... não preciso ser repetitivo como todos já disseram que parece que estamos viajando com você.

Mas cara, Muito fod* a sua disposição de escrever toda essa sua viagem. Estarei indo para Buenos Aires em dezembro/janeiro e várias paradas você tem me esclarecido pelo seu relato de viagem. A propósito, estarei partindo pela Crucero del Norte daqui do Rio de Janeiro.

 

Me divirto e estou rindo demais com esse seu relato de viagem! Deixei o trabalho de ADM em Publicidade de lado para continuar a ler os capítulos... aguardo o próximo.

 

Cara, só tenho duas perguntas a te fazer:

Qualquer dúvida sobre a viagem posso escrever para o teu e-mail?

Sou leigo..., o que é Buquebus???

 

Cara, abraço e parabéns aí pelo relato.

VALEU!

 

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  • Membros de Honra

Ae Dr. Carlos Eduardo

Ehehe, a disposição tá fod* mesmo... mas me animou saber q tô ajudando alguém de alguma forma...

Já deixei mta coisa importante de lado p/ ler "besteira" por aqui também!

 

Manda pergunta tranquilo para o email sim, se for urgente para maico@sicap.com.br...

senão para mrweiss@gmail.com (vejo todo dia tbem).

 

Buquebus é uma empresa de transporte marítimo de passageiros, faz a travessia do Rio da Prata (algumas vezes combinando buque=barco com bus=ônibus) e também atua no estreito de Gibraltar na Espanha. www.buquebus.com

 

Qqr coisa tô aí..

Abraço!

Mike Weiss

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  • 1 mês depois...
  • Membros de Honra

Jéssica,

:)) Olha que eu vou hein???...

 

Neme,

Fiquei só em albergues, a média é de U$ 6 ou 7, exceção foi o albergue na península em Punta que paguei 15 bucks.

Para quem vai com esposa/namorada existem alguns hoteis baratos (algumas vezes acaba sendo até mais barato q hostel!).

 

Abração!

Mike Weiss

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  • Membros de Honra

A pedidos tô continuando... sorte ter o caderno p/ me lembrar das coisas! Esse ano to meio ferrado, muita coisa p/ fazer...

 

CAP 9

 

Na Av. de Mayo fiz a extravagância de pegar um táxi até o Buquebus em Puerto Madero. O taxista puxava assunto, o mesmo de sempre... de onde venho, para onde vou etc... um cara muito gente boa, falava que o salário dos taxistas era péssimo em BsAs, dificilmente passava de P$ 800,00... engraçado como mesmo assim eles (a maioria) conseguem ser simpáticos e gentis.

Depois da primeira fila, fiz o check-in na sede bem arrumada da Buquebus... mais uma fila, preenchimento de formulário e encheção de lingüiça... ganhei um visto de 3 meses, como de costume, e ainda outra filinha kilométrica (ainda bem q tem revista e mapas grátis para aguentar a espera) para poder adentrar o Eladia Isabel. Preferi levar a mochila junto comigo para o navio... caminhando logo na entrada ficou a exclamação... "Baaaah, esse negócio não é tão pequeno"! Pensei que fosse algo como o ferryboat em Paranaguá/Guaratuba, mas é quase um navio de verdade, com elevador panorâmico etc... Entrei empolgado e já fui dando uma olhada no freeshop (que não tem nada barato nem interessante), bem lá embaixo na parte de trás muitas poltronas grandes e confortáveis (parecidas com as de ônibus), comprei um lanche e tentei descansar um pouco... pela grande área envidraçada dava para ver as luzes dos arranha-céus de Puerto Madero se distanciando... confesso que naquela hora fiquei realmente triste. O sono não vinha e aquilo estava balançando demais! Subi para o outro andar p/ dar uma bisbilhotada, tinha um restaurante muito bem equipado (tanto em equipamentos, quanto em funcionarias... huuuum as funcionárias da Buquebus, todas de saia! rs). Dali eu subi mais um pouco, era bem difícil caminhar, e quem o fazia, parecia estar num estado um tanto quanto ébrio! Havia uma porta para a primeira classe (trancada) e outra para o "solarium"... la fora um vento MUUUITO forte, a ponto de precisar usar de força para conseguir andar... mas isso foi só na saída. Ali existem alguns lugares onde dá p/ ficar tranqüilo (abrigado do vento) observando o Rio da Prata. As luzes da capital portenha já estavam bem longe... foi aí que puxei papo com uma montevideana muito querida. Ela tinha ido visitar uma amiga em Buenos Aires, amava Montevideo e tinha como sonho conhecer Baln. Camboriu... me deu algumas dicas da capital uruguaia e acabamos nos separando.

É estranho como algumas pessoas passam pelas nossas vidas: apresentação, troca de idéias, e um breve tchau. Eu sabia que dali a algumas horas já não lembraria mais de seu rosto, e dificilmente nos cruzaríamos novamente... tem um quê de mistério nessas coisas que me angustia...

Desci. Montei meu "acampamento" no restaurante do segundo andar, juntei duas poltronas redondas, mochila no meio e dormi pesado, embalado pelo Rio de la Plata.

BUUUM, scataplesh!!! Acordei assustado com o barulho e o tremor, algumas pessoas gritando, as bandejas do restaurante caindo... os funcionários correram e acalmaram o pessoal, dizendo que não havia razão para preocupar-se, em questão de minutos chegaríamos em Colônia. Até hoje não entendi direito o que aconteceu naquela noite... talvez um banco de areia ou algo assim. Só sei que "o cagasso" foi grande, e depois daquilo não consegui mais dormir... e não fui o único. Liguei o discman, Ben Harper me acalmou o ânimo, tirei umas fotos e vi que estávamos atracando em Colônia. Uma fila de mais de meia hora para sair...

Apresentação de documentos, revistaram a bagagem de muita gente, mas eu passei batido de novo.

Entrei no ônibus da Buquebus. Deu para ver alguma coisa da cidade... era mesmo como eu imaginava, uma São Francisco do Sul, no Uruguay, não bateu a vontade de ficar. A estrada para Montevideo era margeada por infinitas palmeiras... muito bonita. Eram quase 7 da manhã (bem atrasado) quando fui gentilmente acordado pela minha colega de poltrona dizendo que já estávamos na estação Três Cruces... a mulher era uma tagarela, não parava de falar sobre a cidade! Sim, o povo no Uruguay fala muito! Minha primeira impressão foi excelente... a rodoviária é limpa, organizada, tem escadas rolantes, lojas, câmbio, monitores no estilo aeroporto... agora só faltava achar o hostel!

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  • Membros de Honra

CAP 10

 

Ainda na rodoviária, procurei as informações turísticas... opa, desculpe, procurei o o Ministério de Turismo (tudo lá é chamado Ministério!), já que não tive muito tempo para ler e pesquisar sobre Montevideo em casa. Todos ocupados, muita gente para atender... peguei um mapinha e fui para "luta". Dia nublado, bastante vento... bem diferente do clima em BsAs. Me senti em casa. Montevideo parece uma cidade média, lembra muito Joinville e alguns lugares mais escondidos de Porto Alegre. O primeiro detalhe é que a rodoviária nem aparecia no mapa! Caminhei até a Av. 18 de Julio seguindo as indicações do solícito povo montevideano... chegando na "dieciocho", não tinha nem idéia se deveria pegar um ônibus para "subir" ou para "descer" a avenida! Achei a Av. Rio Branco no maldito mapa que não mostrava o único hostel HI da cidade! Peguei o bus e desci a avenida até a Rio Branco. Enfim... chegar até a calle Canelones foi até mais fácil do que eu pensava. O Hostel Shirmann Munker é um casarão colonial espanhol onde fui muito bem recebido por uma senhora uruguaia simpática demais(que novidade hein!). Logo que eu cheguei no hostel, outros três mochileiros estavam chegando também... iniciamos uma conversa em inglês, falamos sobre o tempo, sobre a rodoviária Três Cruces e só depois fui perguntar de onde eles eram... (imaginava eu que fossem de qualquer país europeu, porque eram loiros e se enrolavam no inglês) Hahá... e veio a tímida e pausada resposta: 'We - are - from - Porto Alegre"! e eu: "Tá bom então, eu sou de SC, vamos falar português que é melhor"! rs.

Tomamos o terrível café da manhã juntos (achocolatado que não se dissolve e pedaços de pãozinho adormecido com manteiga)... eles saíram logo para dar o primeiro passeio, eu fiquei no hostel para tomar um banho e esperar a Karina que resolveu vir de ônibus (viagem bem mais demorada e segundo ela muito cansativa, pq na fronteira, ou seja, no meio da viagem vc precisa acordar). No quarto o pessoal ainda dormia (não gosto de chegar cedo no hostel! abrir os sacos plásticos das roupas faz muito barulho e incomoda todo mundo). O banheiro estava lotado, um cheiro insuportável, sujeira de todo o tipo nos boxes... só um chuveiro funcionava. Saí do banho e a Karina havia acabado de chegar... fiz inveja sobre as "aventuras" no Buquebus e logo depois saímos para dar uma volta. A esperada parada: Plaza Independência e Palácio Salvo ficam para o próximo capítulo!

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