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Mochilão da fubazada! Equador e Colômbia em 25 dias.


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30/09 – Dia sem graça! – Cuenca - Guayaquil

 

Como a diária do hostel estava paga fechamos a conta e deixamos as mochilas no depósito. Deixamos algumas roupas em uma lavanderia em frente ao hostel (U$ 6,50). Fomos tomar o café no mesmo lugar do dia anterior e logo em seguida saímos andando a toa pela cidade. Almoçamos no restaurante Café Áustria, bem no centro (U$ 8,00 para os 2).

 

598dada21480b_banos3.jpg.a694c0cea34ccc52a8e34c86d446bc4a.jpg (Nesse dia faltou poesia...)

 

Voltamos ao hostel pra buscar as mochilas e partir pra rodoviária. A recepcionista do hostel ligou para os taxis que chegaram rapidamente. Como sempre, nos dividimos em 2 grupos. Eu a Tina e a Janete fomos no 1º taxi, que nos cobrou 6 dólares no total. O restante da galera foi no 2º taxi.

Chegamos à rodoviária e já fomos comprar as passagens para as 16:00h com destino a Guayaquil. Pelo tempo de viagem e distância percorrida, eu acredito que foi a passagem mais cara (U$ 8,10).

Chegamos em Guayaquil aproximadamente as 20:00h e procuramos informações sobre um hostel próximo ao aeroporto. Não fizemos reserva antecipada pq não sabíamos quando e nem que horas a gente ia chegar em Guayaquil. O taxista já desanimou a gente dizendo que hostels ou hotéis próximos do aeroporto seriam caros e difíceis. Mas como não custa tentar... ou melhor custava um pouco mais do taxi hehehehe (U$ 2,00 pra cada um).

Saímos com destino a um hotel indicado por um dos taxistas (sempre em 2 taxis, certo?). Chegamos e fui conferir, mas não tinha vagas.

Então paramos em outro hotel, o Europa, bem em frente à estação do ônibus articulado (chamado de Metrobus) ao aeroporto. Para nossa surpresa não só tinha vagas, como o valor não era tão absurdo (U$ 16,70 por pessoa em quarto triplo com wc privativo)! As meninas ficaram em um quarto e os rapazes em outro. Tinha ar condicionado e um wc limpo, só não tinha café-da-manhã, mas ficamos felizes.

Agora que a gente já estava devidamente instalados saímos pra jantar. Fomos a pé mesmo, em um shopping ao lado do aeroporto. Apesar de ser tudo em frente e ao lado, as distâncias eram grandes e do hotel até o shopping dava aproximadamente uns 12 quarteirões.

Eu comi no Menestras del Negro e a Tina no La Tablita, ambos restaurantes de fast food (U$ 13,60 para os 2) e andamos um pouco pelo shopping, mas como estávamos cansados resolvemos voltar para o hotel. Na volta pegamos um taxi pra economizar pernas (U$ 1,35 pra cada um).

A noite foi sossegada e dormimos bem.

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01/10 – Guayaquil – Cali – Bogotá (Ai meu Deus, Cali de novo?!)

 

Acordamos cedo e saímos direto para o aeroporto. Como era bem em frente fomos a pé mesmo. O problema é que existe uma avenida imensa e super movimentada entre o hotel e o aeroporto. Mais adiante havia uma passarela de pedestres, com vários zigue-zagues. A dona Tina, muito faceira, resolveu cruzar a avenida correndo. Só que ela parou bem no “trilho”, ou melhor, na via exclusiva do metrobus e bem naquela hora um deles estava chegando à estação. O motorista foi muito gente boa e parou o metrobus pra não atropelar ela!! Como havia uma grade no canteiro central ela teve que dar a volta e um segurança foi até ela pra ajudar a passar. Isso tudo com a mochila cargueira nas costas... kkkkkkkkk (imaginem a gozação!). Nesse meio tempo, eu que tinha ficado super nervoso com aquela situação toda acabei atravessando a pista bem embaixo da passarela! Não passei pela grade do canteiro central, mas minha cagada não foi menos perigosa que a dela! Os outros 4 passaram corretamente pela passarela e chegaram zoando a gente lá do outro lado! E deram bronca com razão!!

 

598dadbe38b46_arteTina.JPG.6f68a8f5bfda75921a059958535d0a7d.JPG (Tina sendo ajudada pelo guarda! Vai fazer arte, vai!! kkkk)

 

598dadbde06ec_artepericles.JPG.5173e6d86e5b97df97c4f20a1a575301.JPG (Olha eu lá embaixo fazendo cagada! E a Tina lá em cima da passarela, tentando consertar a besteira dela...kkkkkk)

 

Enfim, todos nós entramos no aeroporto sãos e salvos, graças a Deus! Aproveitamos pra tomar um café-da-manhã (valor não anotado). Nosso voo estava marcado para as 13:30, mas foi adiantado para as 10:15 e isso é sempre um entrave, que nos obriga a ser mais rápidos e fez perder o dia todo!

Na hora do embarque fomos passando tranquilamente, como nas outras vezes, quando de repente... o Wesley ficou retido na esteira do raio-x pq a fiscal estava desconfiada que havia um objeto proibido na mochila dele. Ele disse que não e ela procurava, procurava... Então ela resolveu passar a mochila novamente pelo raio-x e continuou firme na convicção de que havia algo errado na mochila. O Wesley já estava incomodado com aquilo, pois ele realmente não se lembrava de nada que fosse proibido. Então, em um gesto de vitória a fiscal ergueu um canivete imenso de dentro da mochila, e sem dizer nada fez uma cara de: “eu não te disse”. Então ele pediu desculpas e explicou que não se lembrava que tinha tirado o canivete da cargueira e colocado na mochila de ataque. Ficou sem canivete! Embarcamos sem mais problemas com destino a Quito. Esse primeiro trecho é considerado doméstico e não tivemos que carimbar os passaportes. Chegamos em menos de uma hora de voo. Novamente em Quito tivemos que ter muita paciência pra aguentar o chá de cadeira no aeroporto até as 15:40h.

Almoçamos na pequena praça de alimentação do aeroporto no Johnny Rockets (U$ 13,75 para os dois) onde serviram um prato com mostarda e catchup em forma de carinha. Ok, eles fazem assim pra todo mundo, não só pras crianças e pra quem tem cara de bocó, como nós... kkkkkkkkk.

Finalmente hora do embarque. Fizemos os procedimentos e agora sim, passamos pela migração e carimbamos nossa saída do país.

 

O Equador foi uma experiência fantástica! Gostei demais do povo equatoriano, sua simplicidade e gentileza! Tivemos alguns perrengues, mas no geral o saldo foi super positivo! Ficou a vontade de voltar e conhecer Galápagos!

 

 

Embarcamos com destino a Bogotá, mas com uma “pequena” escala novamente em Cali!

O voo durou aproximadamente uma hora e logo a gente desembarcou em Cali. Fizemos novamente a entrada na Colômbia e dessa vez o agente da migração fez mais perguntas! Nada demais, apenas rotina deles!

Quando passamos pelos guichês vimos algumas das meninas que trabalham na Lan e aproveitamos pra zoar elas um pouquinho. Claro que elas levaram de boa, afinal é muito melhor um sarro do que uma bronca! Agora era só aguardar o embarque para Bogotá e... não... péra... a gente estava em Cali!!! Em Cali tudo pode dar errado! E deu!!

Segundo um funcionário da Lan, o voo estava atrasado devido ao mau tempo, pois chovia em Bogotá! Todos nós já ficamos de orelha em pé, afinal tínhamos um voo para Cartagena naquele mesmo dia e ficamos com medo de perder o voo e pior, perder as passagens!

Passados alguns minutos a Janete foi chamada pelo alto-falante. Ela já levantou da cadeira com os nervos à flor da pele. Foi até o balcão de embarque e logo retornou. Graças a Deus era apenas para ela autorizar a sua mudança de poltrona para dar lugar a uma criança deficiente física. Aliás, havia um time inteiro de crianças cadeirantes! Aquelas crianças nos encheram de esperança, pois eles não iriam sacanear com elas (e por tabela com o restante dos passageiros, certo?).

Passados mais alguns longos minutos o atendente da Lan, que a essa altura já tinha feito amizade com todos nós, veio nos dizer que o voo para Cartagena já estava perdido, pois infelizmente já não havia mais tempo hábil para a conexão. Mas a gente teria duas alternativas: a primeira seria voar até Bogotá naquele mesmo voo e no dia seguinte embarcar para Cartagena um pouco antes do almoço, ou dormir novamente em Cali e voar bem cedo no dia seguinte para Bogotá e em seguida para Cali. Todos nós preferimos obviamente chegar a Bogotá o quanto antes, afinal seria bem melhor estar a menos trechos do nosso destino final.

Ele então, depois da nossa decisão transferiu nosso voo para Cartagena para o dia seguinte, um pouco antes do almoço. O voo para Bogotá ficaria mantido, mesmo atrasado. Ele ainda disse que teríamos que arcar com a despesa de hospedagem em Bogotá, pois a passagem para Cartagena tinha sido comprada separadamente.

Depois de mais um chá de cadeira, finalmente conseguimos embarcar. Hasta la vista Cali! Uma pena que nossa visita a essa cidade foi marcada por tantos perrengues! O voo durou uns 30 minutos e logo estávamos no pátio de manobras do El Dorado. Eu disse pátio de manobras sim, pq desembarque mesmo, só depois de uma hora de espera dentro do avião, aguardando um finger!

Assim que desembarcamos cruzamos todo o imenso aeroporto pra ir pegar um taxi e tentar voltar ao Alegria’s Hostel. Fiz uma ligação para o hostel e falei com o Eduardo. Perguntei se havia quartos disponíveis e assim que ele disse que sim eu avisei que a gente ia pra lá. Só que assim que eu desliguei o telefone eu vi no monitor que tinha um voo bem mais cedo para Cartagena e então fui até o balcão da Lan reclamar sobre o horário do vôo que tinham colocado a gente, pois havia um voo bem mais cedo e por causa do atraso, o Orlando e a Angela teriam menos tempo na cidade, já que eles voltariam dia 3. Antes de reclamar do horário, quando eu comecei a dizer que havia chegado no voo atrasado e perdemos a conexão, sem precisar falar mais nada a moça do atendimento perguntou em quantos nós estávamos e já foi puxando um bloco de requisição e nos deu hospedagem e translado para um ótimo hotel! Mesmo assim falei do horário do voo pra ela e infelizmente ela me corrigiu, pois o bocó aqui tinha visto o horário dos voos que CHEGARIAM de Cartagena e não das partidas!! Mais zoação da galera na minha cabeça!

Em poucos minutos, nós e uma galera refinada partimos em uma van até o hotel Aloft, a apenas 5 minutos do aeroporto. Era um hotel novo, todo invocadão, cheio dos style. Além da hospedagem a gente teria direito novamente a uma janta e ao café-da-manhã. Ficamos em 3 quartos enormes, muito bem equipados. Só aí eu percebi que eu não liguei de volta para o Eduardo, avisando que a gente não ia mais para o hostel! Putz, mancada grande da minha parte! E o pior: não foi dessa vez que voltei ao hostel para recuperar minhas coisas que estavam dentro do cofre!

 

598dadbfdc8fd_Viagem2013(750).JPG.fa204126c6768b3fc268e95d2be49368.JPG (Quarto de patrão pra fubazada!)

 

A Tina tirou o maior sarro de mim quando viu um cofre eletrônico no quarto. Tá... vai zoando metrobus-woman! Kkkkkkk.

Descemos para jantar e achamos muito legal o conceito do hotel, pois não tinha um restaurante ou sala de jantar. Cada um podia pegar seu prato e comer onde quisesse. Havia várias mesas e balcões com bancos espalhados em todo o hall de entrada do hotel. Como a gente estava em um grupo com 6 pessoas, sentamos em uma mesa grande com vários lugares, bem perto da recepção.

O garçom, engraçadinho que só ele, foi logo dando uma de que conhecia bem os brasileiros e falou algumas coisas em português, mas rapidinho foi pedindo uma “propina voluntária”. Tá certo que é comum dar uma gorjeta, mas a gente estava meio de saco cheio de dar propina e aquele cara tava muito cheio de si pro nosso gosto. Acabou que nenhum de nós deu dinheiro! Ele ficou emburrado... kkkkkk.

Acabamos de jantar e tratamos de ir aproveitar ao máximo aquele quarto! Entramos no elevador que tinha um piso de plástico transparente com um liquido azul dentro, que se movia conforme a gente pisava. Eu fui inventar de fazer uma graça, assim que as portas fecharam. Fiz uma dança muito escrota e sem perceber dei uma balançada na busanfa bem perto da porta, que obviamente se abriu! Ao mesmo tempo o outro elevador em frente também se abriu. Pra minha sorte não tinha ninguém, nem no outro elevador e nem no corredor, pq senão a zoação seria muito maior do que já foi! E pensa no tanto que a galera riu! Rimos até perder o fôlego!

Bora pra cama tirar um cochilo de rico então!

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02/10 – Bogotá – Cartagena (que calor insuportável!)

 

Logo bem cedo levantamos e tomamos nosso café, que foi servido em um balcão no fundo do hall de entrada. Pegamos nossas bandejas e fomos para uma área externa, muito legal, ao lado do hall.

Assim como em Cali, tinha uma van que levaria a gente ao aeroporto. Só que dessa vez havia vários horários pré-determinados. Como o nosso voo era um pouco antes das 11:00h precisamos pegar a Van das 9:00h, pois a próxima só sairia depois das 10:00h e como a gente precisava estar no aeroporto uma hora antes...

Na hora de pegar a van eu e a Tina fomos rapidinho, mas os outros ficaram pra trás e ficamos com medo deles perderem a van por falta de espaço. Mas no fim chegaram bem a tempo de ocupar os últimos lugares. O Orlando acabou indo em pé, pra não perder o horário.

Mais uma vez estávamos de volta ao El Dorado! E o pior é que a gente ainda ia passar mais vezes por ali. Fizemos nosso check-in e despachamos as mochilas. Agora era só esperar pelo voo.

Embarcamos no horário e após uma hora de voo chegamos a Cartagena. A aterrissagem foi a pior de toda a viagem. Como venta muito naquela região, o pouso foi bem tenso! Mas, graças a Deus, chegamos bem!

Desembarcamos e fomos logo ver um taxi para o hostel. Como sempre, tinha um batalhão de taxistas e agenciadores na porta, esperando a galera aparecer com as bagagens nas mãos pra poder oferecer transporte! A gente vai passando e dando uma canseira neles, meio que sem responder aos pedidos. Até que um rapaz ofereceu uma van para os 6, por um preço razoável. Todos chegamos ao consenso e resolvemos aceitar a proposta (COP 5.800 pra cada um).

Em pouco tempo chegamos até o Hostal El Viajero, na cidade amuralhada. A gente decidiu fazer reserva no El Viagero por ter muitas indicações positivas e não nos arrependemos! O hostal é ótimo (COP 55.000 3 diárias por pessoa em quarto coletivo sem wc, mas com café-da-manhã). Fizemos o check-in e recebemos as instruções. Em seguida levaram a gente até nosso quarto, com 4 beliches. Adivinha o que tinha na parede ao lado da porta, heim, heim?? Tinha 8 cofres eletrônicos e me zoaram oito vezes mais!

Assim que a gente se organizou e decidimos que cama cada um ficaria, saímos para almoçar. O pessoal da recepção indicou um pequeno e bem simples restaurante numa praça próxima ao hostal.

 

598dadbfe8b12_ParqueFernandezMadrid.JPG.a3b3a37347a3dc317afc136c9db36ab0.JPG (Parque Fernandez Madrid, com vários restaurantes ao redor)

 

Em 5 minutos chegamos ao restaurante Totopo, bem próximo do Parque Fernandez Madrid. O almoço foi bem simples, mas ficou num preço bom (COP 14.500 por pessoa). Já que nossos planos para a parte da manhã tinham ido pro espaço por causa do voo perdido, resolvemos caminhar sem pressa pela cidade amuralhada, coisa que a gente ia fazer de manhã. Andamos até a muralha, conhecemos a torre do relógio e comemos manga vendida em vários pontos por ambulantes.

 

muralha.JPG.9d5953fcb72829c97a2ce152771edd3a.JPG (Muralha e ao fundo o Café del Mar)

 

Depois de mais algumas caminhadas, paramos pra tomar um sorvete (que calor é esse meu Jesus!) e de repente passou uma charrete vazia. O cocheiro parou, já que a gente ficou olhando. Então perguntamos o preço e ele disse que levaria todos nós por COP 57.000. Topamos e fomos subindo. Só que alguns ainda estavam pegando sorvete e o transito foi se acumulando e as buzinas tocando! É essa nossa vocação pra avacalhar com os lugares onde vamos... kkkkkkk.

Tá, eu sei que esse passeio não tem a menor cara de mochileiro, mas a gente já estava super cansados de tantas andanças e era uma forma prática de conhecer melhor o labirinto da cidade amuralhada. Nosso cocheiro/guia/chofer (seja lá o que for) ia explicando de forma bem tranquila cada lugar interessante. No fim gostamos muito do passeio de charrete, que durou meia hora.

Depois da charrete voltamos ao hostal e resolvemos ir até a praia, pq afinal a gente estava a meio passo do mar do Caribe e ficar sem entrar no mar, com aquele calor, seria uma doidera!

Pegamos 2 taxis e fomos até a praia. Em Cartagena a praia não é bonita. Não da forma como imaginamos que seja o mar do Caribe. É uma praia urbana, como tantas outras que temos no Brasil. Bem comum pra falar a verdade. E, enquanto eu e a Tina estávamos sentados na areia, curtindo o momento, surgiu uma senhora vendendo alguma coisa que nem me lembro. Só lembro dela ter falado: “cuidado com as suas coisas, coloquem na sua frente pq passa um aí e leva sem vcs perceberem”. Pois é... lá, como cá!

 

praia.JPG.f9bbbf788b2687c22bb635217450f95e.JPG (Enfim a sonhada praia!)

 

Enfim, botamos nossos pés no mar pela primeira vez na viagem e depois de uma praia refrescante só faltava um bom rango pra fechar a noite. Saímos caminhando e a noite já estava aparecendo. Como a gente ainda estava um pouco molhados fomos andando pra secar pelo menos um pouco. Aí começamos a tentar pegar táxis. Mas eles olhavam pra gente e viam a roupa ainda molhada e se recusavam. Muitos inventavam desculpas até que em um momento eu me irritei com um deles e larguei ele falando sozinho. Continuamos em frente, até que encontramos duas umas almas caridosas que aceitaram levar a gente. Voltamos ao hostal, pra tomar um bom banho. Aproveitamos pra pegar informações sobre o passeio para as Islas Rosário e Baru. Resolvemos já fechar com o próprio pessoal do hostal, por questão de tempo e praticidade (COP 55.000 + imposto de COP 12.000).

Fomos pra rua de novo, pra jantar. Seguimos a pé até uma outra praça, onde havia vários restaurantes. É claro que, estando em Cartagena, no meio da cidade amuralhada, os restaurantes seriam caros. Fomos em todos olhando cardápios e preços. Por fim voltamos ao primeiro que olhamos, o La Galeria Gourmet, e pedimos pizza (COP 14.500 por pessoa, igual ao almoço).

Voltamos ao hostal pra dormir e graças a Deus nosso quarto tinha ar condicionado, pq dormir sem ar naquele forno seria impossível!

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03/10 – Catagena, o Caribe é logo ali! Dia de dizer até logo...

 

Levantamos cedo, tomamos nosso café e partimos rapidamente para o porto. De acordo com o pessoal da recepção seria rápido, pq é perto. Realmente não é tão longe do hostal, mas andamos um bocado e levamos um tempão pra chegar. O horário marcado era 8:00h da manhã e o porto estava coalhado de gente.

Antes de entrar tivemos que pagar o imposto e só depois entrar na fila para passar nas catracas, com o comprovante do imposto pago. Na entrada tinha um carinha, de uma das diversas operadoras do passeio, que era o responsável pelo nosso grupo. Ele pediu pra gente aguardar junto com os outros trocentos passageiros espremidos embaixo de um minúsculo toldo. Não, não tinha espaço na sombra nem para a metade das pessoas, muito menos nas poucas cadeiras que havia por lá.

Enquanto a gente esperava naquela sauna ao ar livre, resolvi ver umas coisas numa lojinha e, quando entrei vi que tinha ar condicionado. Então já sabe, né, fiquei ali, olhando tudo quanto era produto da loja, pelo menos até a vendedora começar a me olhar torto... kkkkk. De repente vi uma coisa que eu queria muito e não tinha conseguido encontrar antes de viajar: uma capa sub-aquática para a câmera fotográfica. O preço era um pouco salgado, mas no fim ela deu um pequeno desconto e saiu por COP 35.000. Fiz uns testes e tirei umas fotos. As fotos ficaram boas, só faltava agora encarar a água!

A Tina viu uma sapatilha para usar nos recifes, mas estava cara, então ela desistiu. A gente tinha levado crocs made in China que, apesar da feiura, serviram muito bem pra evitar machucados nos pés.

Continuamos esperando o embarque acontecer e, de repente um grupo enorme de senhoras e senhores da terceira idade, que estavam em um congresso, começaram a embarcar em um barco maior. Junto com eles alguns outros passageiros. Mas o carinha da agência avisou que não era nosso barco (ainda bem, esse era lerdo demais!). Vimos a embarcação zarpando e ficamos lá, esperando nossa vez. Mais um chá de cadeira e depois de alguns desentendimentos e uma certa pressãozinha de nossa parte, acabaram colocando a gente em uma lancha, cheia de gente. Mas estava tão cheia que eu sinceramente não sei como coube tanta gente assim! Foram quase 40 pessoas espremidas e, assim que o barco saiu da área de segurança do porto, pegou uma velocidade alta e começamos a pular! Aí a coisa ficou uma beleza! Um monte de gente espremida e sacudida! O duro era aguentar o duvidoso senso de humor do guia dizendo que a culpa era do presidente que não mandou asfaltar o mar (dãããã).

 

598dadc06fee3_barcolotado.JPG.5b8659db284ed1805deb7542fe7ab9c2.JPG (Barquinho só um pouco cheio!)

 

Como já é de se esperar, quando o barco chegou às Islas Rosário, o guia ofereceu duas alternativas, ficar na ilha principal e visitar um aquário (coisa chata, não fique com essa opção!) ou fazer uma flutuação. Claro que todos nós quisemos ir na flutuação, só que esses passeios eram pagos à parte e o nosso ficou em COP 25.000. É muito caro, mas é aquela história, pagamos pq não sabemos quando a gente vai poder voltar outra vez.

Assim que o barco chegou ao local da flutuação, colocamos as máscaras e os snorkels e fomos descendo para a água um a um. O guia colocou uma bóia para que aqueles que não sabem nadar ficassem agarrados nela e fossem rebocados por ele. Eu fiquei na boia...

 

598dadc07f5cf_Mardemuitascores.JPG.51044c0b4a53bc8c7a227f034e4ba1c7.JPG (Sem Photoshop!)

 

A primeira coisa que fiz assim que estava no lugar e pronto para a flutuação foi tirar uma foto com minha câmera. Coloquei ela na água, devidamente acondicionada na capa sub-aquática e antes de dar o primeiro clique a bolsa começou a encher de água! Tirei ela imediatamente e por muito pouco ela não estragou! Pedi para o guia colocar no meu lugar do barco e fui fazer a flutuação, totalmente frustrado por não poder tirar fotos!

A flutuação naquele mar, cheio de tons de verde é indescritível! Eu ficaria ali horas e horas. Pena que durou pouco! Que visual! Que experiência incrível! Sei que foi muito caro, mas valeu cada centavo!

Depois da flutuação voltamos para a ilha onde está o aquário e para nossa surpresa o guia disse que poderíamos descer e comprar alguma coisa ou ver o aquário, ou seja, quem ficou só para o aquário se deu mal! Deixou de fazer a flutuação e ainda pagou pra ver um troço sem graça que acabamos vendo de graça!

 

rosario.JPG.c7fc1eee065f47befc660aa84b91f214.JPG (Na ilha do Aquário)

 

Saindo da ilha do aquário, fomos para a Playa Blanca, onde seria servido o almoço (incluso no valor, ufa...). Durante o passeio a Tina e a Janete fizeram amizade com uma senhora, professora universitária, que não vou citar o nome por questão de ética. Ela estava participando de um congresso em Cartagena e aproveitando pra dar uma passeada por ali. Em questão de minutos as três já eram melhores amigas, para tristeza do resto do grupo, pq a dita cuja era uma mala sem alça e por algum motivo imaginou que todos nós ficamos amigos dela! Haja saco!

Chegamos à Playa Blanca e o guia já tinha dado vários avisos sobre os vendedores, para que a gente não aceitasse “presentes”, pois poderia sair muito caro! Assim que descemos do barco uma multidão de vendedores cercaram a gente e todos queriam dar um mexilhão pra cada um. Seguindo o conselho do guia eu recusei e tive que ser enfático (pra não dizer grosso) várias vezes, pois eles eram muito insistentes. Já fomos sentando pra marcar território, nas mesas onde seria servido o almoço. Como já tinha gente almoçando eu percebi que alguns tinham refrigerante distribuído em copos. Os pratos vinham prontos e cada um recebia um. logo em seguida uma moça veio oferecer refrigerante (para comprar, claro!). Eu perguntei se não tinha o refri grátis incluso. Aí, ela com cara de pato confirmou que tinha e logo trouxeram os nossos! Esse povo adora arrancar nosso couro! É só dar um minuto de bobeira e pronto!

Após o almoço fomos dar um tempo na beira do mar. Para usar uma das tendas da praia tinha que pagar, obviamente. Aí a Janete negociou com um dos inúmeros “agentes/vendedores/garçons/chatos”. Não tenho o valor anotado, mas é cerca de COP 15.000 o aluguel da tenda com 2 cadeiras. Para mais cadeiras tem que pagar mais, lógico! Ficamos alí, revezando o uso das cadeiras e aproveitando o momento. A cada 20 segundos um vendedor ia encher nosso saco. Em um determinado momento, um vendedor foi oferecer colares de artesanato e a Janete disse: “eu vou colocar um placa aqui escrito que não quero comprar nada”. O cara imediatamente retrucou: “eu te vendo a placa”. Aquela foi demais. Todos caímos na risada pq o cara foi muito ligeiro!

Por volta das 16:30h o guia chamou todos para retornar a Cartagena. Esse retorno foi terrível, pq a gente estava lá na frente do barco e era o lugar que mais pulava. Num desses pulos machuquei bastante a parte externa da coxa, o que me incomodou por vários dias! Se vc for fazer esse passeio tente ir do meio para trás no barco, é bem melhor!

 

598dadc140c0f_playablanca.JPG.b99ba632754b00166e97b7d3aba467b6.JPG (Lá no fim da Playa Blanca!)

 

Chegamos ao porto, mas ao invés de voltar ao hostal, resolvemos partir para um happy hour no Café del Mar, um restaurante localizado sobre a muralha e com uma vista perfeita para o pôr-do-sol. Percebemos um espaço delimitado com uma mesa de buffet pronta. Perguntamos e um garçom disse que seria uma festa privada naquele espaço. Achamos bem legal isso! Sentamos em uma mesa bem junto da muralha, nós 6 e a mala sem alça agregada a “parte” do nosso grupo. Pedimos alguns pratos pequenos e umas bebidas e curtimos bastante aquele momento único! Era a despedida do Orlando e da Angela! Quando o sol começou a se por fui tirar uma foto e pedi a câmera para a Tina, ela olhou na bolsa, revirou... e nada... procuramos mais umas 2 vezes e nada. Por fim peguntamos pros outros se tinham visto a câmera. A gente tinha certeza que estava sobre a mesa na tenda lá na Playa Blanca, minutos antes da gente voltar. Pensei: “poxa a câmera já foi bem usada (desde o mochilão 5x4...) e não teria tanto problema se não fosse pelas fotos que a gente ainda não tinha descarregado”!

Depois de alguns minutos de angústia o Orlando entregou a câmera! Safado, sem vergonha, ele e o Wesley! Os dois tinham combinado de dar o golpe na gente! Ainda bem que foi só brincadeira! Tiramos várias fotos do pôr-do-sol.

Quando resolvemos ir embora já estava escuro. Nos despedimos da malinha sem alça, que iria seguir viagem para outro lugar e fomos ao hostal. No caminho perguntamos onde teria um mercado, pq a gente queria comprar alguns itens. Ao invés de ir para o hostal seguimos direto para um supermercado chamado Éxito San Diego, perto dali, menos o Orlando e a Angela que tinham que arrumar as coisas pra viajar. Já que a gente estava no mercado, resolvemos comer alguma coisa, pq o aperitivo do Café del Mar só tinha preço... kkkkk (COP 44.000 para os 2).

Comemos uns sanduiches e fizemos umas comprinhas. Voltamos para o hostal e levamos uns lanches para eles, que estavam com fome e não teriam tempo de jantar.

Toda despedida tem um gosto meio amargo! Essa não foi diferente. Tivemos que dizer até logo para esse casal maravilhoso, pois eles tinham um compromisso de família no PR e não tinha como faltar! A princípio, por conta desse compromisso eles não iriam viajar com a gente, mas a vontade de participar dessa aventura e de estarmos juntos fez com que eles decidissem ir, e curtir 14 dias com a gente! Para muitos é bastante tempo, mas pra nós é um piscar de olhos! E lá se foram os dois pombinhos com aquele olhar de tristeza pelo vidro do taxi. Muito obrigado pela companhia maravilhosa e pela amizade sincera!

Voltamos bem murchos para nossos quartos e a única coisa que nos restou nesse dia foi dormir!

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04/10 – Cartagena – Santa Marta. Conhecendo a Colômbia por terra.

 

Um novo dia, uma nova história e assim a vida segue! Acordamos bem cedo, tomamos nosso café e já deixamos um quarto com 4 camas reservado para nosso retorno pq agora era hora da gente partir (COP 84.000 para uma diária para os 2 no quarto quádruplo sem wc). Também deixamos nossas mochilas cargueiras e separamos poucas roupas nas mochilas de ataque.

Logo após o café já tratamos de conseguir um taxi (COP 15.000 total) para levar a gente pra rodoviária. Agora bastava um taxi!

Pensamos que seria demorado, mas foi bem mais que a gente esperava! Levamos praticamente 1 hora pra chegar até a rodoviária que fica bem afastada do centro, praticamente fora da cidade! Quando chegamos fomos ver os preços de passagens e horários. Tem micro-ônibus (que lá são chamados de busetas) para Santa Marta a todo momento, então resolvemos almoçar e depois embarcar. Comemos um menu turístico simples, na própria rodoviária, com sopa de entrada e prato principal (COP 16.500 para os 2). Assim que terminamos o almoço compramos a passagem (COP 24.000) e embarcamos praticamente na mesma hora. Por causa da dor na coxa devido ao machucado no barco, eu não quis ir de van, que seria bem mais desconfortável. Já que o valor era praticamente o mesmo, fomos de micro, que era bem melhor, com TV, ar e poltronas mais reclináveis.

A viagem dura entre 3:00 a 3:30h, não sei dizer ao certo pq não olhei no relógio, mas é bem sossegada. No meio da viagem há uma parada em Barranquilha, a famosa terra natal da Shakira! Mas é só para embarque e desembarque mesmo. Como não vimos nada a respeito dessa cidade que chamasse a atenção nem incluímos no roteiro.

Chegamos no fim da tarde em Santa Marta, e fomos procurar um taxi para depois procurar um hostel. A nossa idéia era ir direto ao Parque Tairona e dormir lá, mas como chegamos tarde, achamos melhor procurar outro local e no dia seguinte ir para o parque e dormir lá. O taxista sugeriu um hostel de um conhecido dele e resolvemos ir até lá.

O hostel chamava-se Hostel 6-51 por causa do seu número de endereço. Pertencia a um casal muitíssimo simpático e atencioso. Assim que demos uma olhada no quarto decidimos ficar (COP 20.000 a diária pra cada em quarto quádruplo com wc e sem café-da-manhã). O proprietário estava um pouco atarefado e a esposa dele nos deu toda atenção. Falamos da nossa intenção de ir ao parque Tairona e ela passou todas as dicas de transporte e como fazer pra passar o dia lá. Avisou que era melhor levar toda a comida pq as coisas eram caras dentro do parque e que se a gente pretendia dormir lá teríamos que ir muito cedo e verificar a disponibilidade. Assim que a gente conseguiu organizar as coisas saímos pra ir ao mercado comprar lanches pra levar ao parque. O mercado, também da rede Éxito, não era longe e compramos vários itens em conjunto e alguns separados. Saindo do mercado resolvemos jantar e fomos caminhando por uma das ruas até encontrar um restaurante bem simples mas de aspecto bom. Alguns pratos do cardápio estavam em falta, mas pedimos outros e a comida estava boa (COP 26.000 para os 2). Depois nós descobrimos que pegamos um caminho não muito bom quando saímos do mercado. Se a gente fosse para o lado oposto teríamos encontrado vários restaurantes legais.

Voltamos para o hostel e, de antemão a gente tinha levado algumas roupas sujas que precisávamos lavar. Então perguntamos sobre uma lavanderia e a proprietária disse que poderia lavar para entregar no dia seguinte.

Antes de dormir, nós 4 conversamos e decidimos que seria melhor não dormir no parque, por causa do nosso pouco tempo e da falta de certeza se teria vagas. Achamos melhor já deixar reservado o quarto para voltar e dormir no hostel. Então fui falar com o dono e ele disse que tinha um outro quarto disponível, pois o nosso estava reservado para o dia seguinte. Então deixamos tudo combinado e fomos dormir.

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05/10 – Santa Marta. Que pena ter sido tão pouco tempo!

 

Tivemos que acordar muito cedo. O dono do hostel tinha me ensinado na noite anterior como chegar ao ponto de ônibus e o melhor, passando por uma padaria onde a gente podia tomar o café. Seguimos a orientação dele e, apesar da gente ter se perdido um pouco conseguimos encontrar a padaria que ele tinha falado. Então tomamos um bom café (COP 4.600 para os 2) e a proprietária nos informou onde era o ponto de ônibus.

Em poucas quadras chegamos. Na verdade é um local sem nenhuma sinalização e só soubemos que a gente tinha chegado pq um cara tava gritando para oferecer o ônibus para o parque. Ele olhou pra nossa cara de gringos e já chamou a gente pra embarcar. Pagamos a passagem, um pouco cara (COP 6.000) e entramos. Ficamos dentro do micro esperando até que enchesse, ou pelo menos entrasse mais pessoas. Não encheu, mas o motorista saiu mesmo assim. No caminho o cara que chamou a gente ia gritando para o povo, conforme ia parando nos pontos e aos poucos o micro ficou lotado. Mais ou menos uma hora de viagem chegamos a entrada do parque. Eles nos deixaram em um ponto e só precisamos atravessar a pista e chegar ao guichê onde compramos as entradas muito caras (COP 36.000)! Recebemos umas pulseiras de identificação e passamos por uma cancela. Logo adiante tinha uma van aguardando os visitantes para levar até o estacionamento que era bem longe. A van era paga separadamente, o que eu achei uma bela sacanagem (COP 2.000)! O estacionamento é também o local cercado pelas barracas da galera que acampa no parque. A partir dali começava a trilha que leva até as praias próprias para banho. Há várias praias, mas muitas são impróprias não por causa de sujeira e sim pelo perigo do mar revolto.

No próprio estacionamento vimos algumas pessoas montadas a cavalo e descobrimos que tinha essa opção para fazer a trilha, mas era um pouco cara (COP 16.000). Então resolvemos ir caminhando mesmo, mas a Tina disse que na volta ela ia querer um cavalo.

O casal do hostel tinha avisado que a gente ia ter que caminhar, mas não informaram corretamente quanto teríamos que caminhar!! Conforme a trilha se adentrava na mata a gente ia avistando umas plaquinhas que mostravam quantos por cento já tínhamos caminhado! Meu Jesus, aquilo era uma agonia! Apesar do caminho ser muito bonito e as praias fantásticas a caminhada foi muito desgastante!

De repente chegamos a uma praia, mas de cara vimos uma placa enorme alertando para não tomar banho ali pois tinham morrido mais de 100 pessoas!!! Bora continuar a trilha então!! Andamos, andamos e andamos mais um pouco. Aí chegamos em outra praia... proibida para banho também! E dessa vez a placa enorme avisava que lá tinham morrido mais de 200 pessoas!!! Caímos na risada, pq afinal a coisa ia ficando cada vez mais dramática!! Kkkkkkkk

Finalmente, depois de mais um monte de pernadas chegamos a uma praia própria para banho. E era muito legal! Praticamente vazia e muito bonita. Montamos uma pequena “base de apoio” em umas raízes de uma árvore e ficamos por ali, entrando na água, contemplando o lugar... Resolvemos almoçar por ali mesmo e começamos a farra das guloseimas que compramos no dia anterior. Comemos bastante e logo depois, já de barriga cheia, decidimos seguir adiante pra conhecer outras praias. Foi a decisão mais correta!

 

598dadc14f837_SantaMarta.JPG.4a1f36b7557d2e4494ffe9752259092a.JPG (Praia do Parque Tairona)

 

Um pouco mais de caminhada e chegamos até um local que parece ser o centro do parque, com toda uma estrutura de restaurantes, wcs, e inclusive um local para deixar as sacolas de praia gratuitamente, o que eu achei um verdadeiro milagre em um parque onde tudo é cobrado! Eu e o Wesley fomos deixar as sacolas em um desses armários e acabei encontrando uma moeda de 500 pesos dentro dele! Além de não pagar ainda saí no lucro!

Depois, só de curiosidade fomos ver o cardápio do restaurante e ficamos surpresos. Os preços não eram tão caros como a dona do hostel tinha falado. Havia boas opções no cardápio por 20 a 25 mil pesos! Daria pra gente ter almoçado lá tranquilamente, já que gastamos quase isso por pessoa comprando os lanches que levamos.

Enquanto isso a Tina foi perguntar sobre os cavalos para um senhor que estava em uma mesa ao ar livre. Só que além dos cavalos ele falou sobre a opção de voltar em barcos, que estavam ancorados na beira da praia. Então ela ficou interessada e perguntou sobre os preços. Logo veio falar com a gente sobre essa possibilidade. Depois de um pouco de conversa decidimos optar pela volta de barco, mesmo sendo bem mais cara (COP 40.000) que os cavalos pq poderíamos aproveitar bem mais o parque e principalmente pq não precisaríamos voltar pela trilha para depois ainda pegar a van e o micro-ônibus.

A Tina viu uma sapatilha igual aquela que ela queria comprar no porto em Cartagena, só que praticamente pela metade do preço. Como a gente ainda iria fazer vários passeios na praia e nos recifes eu disse pra ela comprar (COP 15.000). Já deixamos o barco pago também e fomos curtir um pouco mais da praia.

Bem próximo de onde a gente estava tinha uma grande rocha e no alto uma construção arredondada. Primeiro o Wesley e a Janete foram até lá e quando voltaram disseram que a vista era linda e que aquela construção é um redário, onde as pessoas podiam passar a noite no parque, ao invés das barracas. Logo depois eu e a Tina fomos lá dar uma conferida na paisagem e no redário. Realmente a vista é de tirar o fôlego e se a gente tivesse mais tempo, bem que poderíamos dormir ali.

Ainda ficamos um bom tempo na praia e no fim da tarde o senhor que vendia as passagens do barco foi chamando os passageiros. Em poucos minutos o barco estava saindo. E nós, que já ficamos escaldados com o barco em Cartagena, dessa vez fomos um pouco mais espertos e sentamos do meio para trás, onde o impacto das ondas era bem menor.

O retorno de barco é incrível, vale como um passeio à parte e durou cerca de uma hora, ou seja, bem manos que todo o trajeto que fizemos na vinda! A diferença é que ao invés de parar no porto em Santa Marta, nós atracamos em uma vila muito legal chamada Taganga, que eu nem conhecia, mas que depois fiquei sabendo que é um local muito procurado por turistas e moradores de Santa Marta.

 

taganga.JPG.c7233fa7a003cb4d3d571774812e1abb.JPG (Lindo pôr-do-sol em Taganga)

 

Desembarcamos e caminhamos um pouco até uma lanchonete onde pedimos informações de como chegar em Santa Marta. O atendente explicou que a duas quadras dali era o ponto onde vans passavam levando os passageiros pra lá. Fomos até o ponto e em menos de 5 minutos passou uma van. Entramos e seguimos por mais ou menos uns 20 minutos até Santa Marta (COP 1.400). Pedimos para o motorista parar o mais perto possível da rua do nosso hostel e, assim que ele chegou ao local parou e nos avisou que era ali. De onde ele parou até o hostel dava no máximo uns 10 quarteirões.

Chegamos muito felizes por tudo ter sido muito bom nesse dia. Os proprietários ficaram surpresos por saber que voltamos de barco, pois eles não sabiam dessa possibilidade.

Depois de um bom banho saímos pra jantar, só que dessa vez pegamos o lado oposto no mercado e chegamos a uma praça rodeada por restaurantes a Plaza de los Novios. O dono do hostel tinha dado cartões de um restaurante de um amigo e disse que com os cartões a gente ganharia uma bebida de cortesia. Fomos até o restaurante indicado, mas infelizmente tinha acontecido um incidente com o encanamento e eles estavam fechados, tentando consertar o problema! Voltamos para os outros restaurantes e fomos olhando cardápios e preços, até que decidimos por um deles. Todos eram caros, mas optamos por um que achamos mais acessível e tranqüilo: o Restaurante Ouzo (COP 41.000 para os 2).

O garçom que atendeu a gente tinha uma pulseira de contas coloridas que formavam várias bandeiras do Brasil, que fez questão de mostrar e dizer que gostava muito do nosso país e do nosso povo! Ficamos felizes e fomos bem atendidos.

Depois de um ótimo dia de passeio fomos dormir, totalmente quebrados de cansaço.

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06/10 – Santa Marta – Cartagena. Bora bailar na Chiva!

 

Dessa vez não acordamos tão cedo. A dona do hostel já tinha conversado com a gente sobre servir um café (pago à parte) por COP 5.000 por pessoa e decidimos aceitar. Ela mesma preparou tudo e estava ótimo. Conversamos (ou pelo menos tentamos) com alguns franceses de uma família hospedada no quarto que ficamos no 1º dia. Pessoal gente boa!

Então a gente se despediu do casal e seguimos de taxi rumo à rodoviária (COP 5.000 total). Embarcamos quase imediatamente e antes do almoço já chegamos a Cartagena. Voltamos de taxi (COP 15.000 total) ao El Viajero e fizemos novo check-in. Fomos para nosso novo quarto que tinha ar, mas apenas um cofre para todos... kkkkkkk.

Então saímos novamente para almoçar e acabamos nos dividindo. Eu e a Tina comemos em um restaurante popular, um menu turístico com sopa de entrada e prato principal, simples, mas honesto (COP 22.000 para os 2) e de sobremesa comemos salada de frutas dos vendedores de rua (COP 2.000 cada). Nos reencontramos perto da torre do relógio e resolvemos ir até o Convento de la Popa que é um atrativo bastante visitado e de onde o Wesley queria tirar uma foto semelhante a de uma imagem da internet que ele tinha visto muito tempo antes da nossa viagem. Nós todos damos bastante valor a esses pequenos sonhos que cada um vai alimentando até poder realizar durante uma viagem como essa. De minha parte a visita ao Cotopaxi no Equador e à Ilha de San Andrés na Colômbia eram os sonhos mais esperados! A Janete tinha ainda o desejo de, segundo ela “lember” a parede da Catedral de Sal em Zipaquirá!

Então cercamos um taxista na avenida em frente à torre do relógio já do lado de fora da cidade amuralhada e perguntamos sobre os valores que ele faria pra levar a gente até lá. Esse primeiro cobrou bem caro, então deixamos ele de lado e partimos pra outro. O segundo também cobrou caro e já estávamos indo para um terceiro quando o carinha chamou a gente e fez uma proposta melhor e incluindo deixar a gente na Fortaleza de San Filipe de Barajas na volta. No fim topamos pq ia dar o total de COP 10.000 pra cada um pelo trajeto todo.

Chegando ao Convento de la Popa somente o Wesley entrou, pois eu, a Tina e a Janete estávamos meio sem ânimo. Enquanto ele fazia a visita nós ficamos por ali, num tipo de feirinha com artesanatos e comidas. Tomamos uns refrigerantes e a Tina acabou comprando umas lembrancinhas para dar de presente.

Rapidamente o Wesley retornou. Ele também estava com pouca vontade de conhecer a parte interna do mosteiro e ficou basicamente no local de onde ele poderia tirar a foto como desejava.

Voltamos para o taxi que estava aguardando e partimos para a fortaleza. Chegamos rapidamente, pois a distância de carro não é tão grande. Pagamos o taxista e fomos para a entrada. Havia uma pequena fila para compra do ingresso e o movimento estava grande, mesmo sendo depois de passado da metade da tarde. Pagamos as entradas (COP 17.000) um pouco caras e apresentamos a dois guardas no portão de acesso principal.

Fomos subindo uma longa rampa e contemplando a imponência da fortaleza. Em toda a entrada havia ambulantes vendendo camisetas, chapéus, chaveiros e diversas outras lembranças. Olhamos algumas camisetas, mas não compramos nenhuma. O Wesley ficou pra trás negociando umas camisetas. No fim ele ficou de retornar quando a gente saísse.

 

598dadd41290b_sanfilipe.JPG.d10c1111c51a68b0c6752e3420bc23f6.JPG (Castillo de San Felipe de Barajas)

 

Já na parte de cima, quase no topo da fortaleza existe um platô, onde uns guias ficam oferecendo seus serviços. Um deles foi bastante insistente e apesar da nossa recusa inicial ele continuou falando e foi abaixando o valor. A gente queria uma visita guiada sim, mas o valor inicial estava muito alto. Quando o guia chegou ao valor de COP 5.000 por pessoa nós topamos, mas ele pediu sigilo, pois se alguém mais se juntasse ao grupo ele cobraria o valor normal e, de fato, outras pessoas acabaram se juntando a nós e foram cobradas em um valor mais alto.

Em 30 minutos ele explicou vários aspectos históricos e detalhes construtivos que achamos bem interessante. Vale a pena uma visita guiada, pois senão acaba se tornando apenas mais uma construção histórica sem sentido!

Quando o guia terminou a visita já estava no fim da tarde e a noite começava a chegar. O Wesley acabou ficando sem a camiseta pq a vendedora tinha ido embora... fica pra uma próxima. Todos nós gostamos de ter terminado a visita já no anoitecer, pois vimos a fortaleza à luz do dia e depois, com o efeito da iluminação noturna! Ambos são show! Recomendo.

Do alto da fortaleza, quando estávamos indo embora, avistamos um shopping e resolvemos ir jantar lá, pela variedade e praticidade de uma praça de alimentação. Em poucos minutos chegamos e já fomos direto atacar um belo prato de comida. Dessa vez cada um comeu em um local diferente, mas a média dos valores ficou na casa dos COP 20.000.

Aproveitamos para ligar para o Brasil já que encontramos algumas raras cabines telefônicas e logo depois saímos. Já do lado de fora pegamos um taxi (COP 2.000 para cada) e, durante o trajeto comentamos sobre o passeio de chiva. O taxista se propôs a levar a gente até o local onde elas saem. Topamos na hora, pois seria nossa última chance de fazer esse passeio em Cartagena.

Ao invés de nos deixar no local combinado, o taxista parou o carro, desceu e foi atrás do pessoal que agencia o passeio de chiva. Na hora saquei o interesse todo do carinha. Ele foi até lá pra garantir uma comissão! Esperto ele, né?

 

chiva.JPG.1651614f770cc6982315c314bfd97665.JPG (A famosa Chiva)

 

Negociamos com os agenciadores o passeio por COP 25.000 por pessoa, com direito a bebidas durante todo o trajeto, que dura cerca de 3 horas.

Nesse dia eu estava bem desanimado, com algumas dores na perna direita. Tanto que as fotos em que eu apareço estou com uma cara de bundão muito maior do que o normal kkkkkkk.

Entramos na chiva e procuramos um lugar mais a frente. O Wesley comprou uns chocalhos pra participar da farra, acompanhando o pequeno e animado grupo musical que toca e canta dentro da chiva.

A saída foi lenta e gradual, pois a gente tinha que parar a todo momento para recolher vários grupos de turistas em diversos lugares. Quando a lotação estava completa a animadora iniciou sua função. Pediu pra que cada fileira se balançasse de um lado a outro seguindo o rítmo da música. Depois somente os homens de cada fileira tinham que se levantar e subir no banco dançando no ritmo. Em seguida as mulheres. Era bem animado mesmo. A chiva andou um bocado até chegar a um ponto ao lado da muralha, onde se juntou a várias outras chivas que também foram parando. Alí alguns vendedores ambulantes ofereciam seus produtos e também dançavam. De repente a Tina se virou pra mim e perguntou se eu queria ir embora. Eu disse que eu gostaria sim, mas só iria embora se ela também quisesse, pq eu não tava afim de estragar o passeio dela. Ela disse que estava sentindo todo o cansaço daquele dia e que queria ir dormir. Então avisamos a Janete e o Wesley e deixamos o grupo. Realmente o corpo precisava de um descanso urgente!

Voltamos ao El Viajero e fomos direto tomar um banho e deitar. Quando a gente estava arrumando a cama pra deitar eis que aparecem o Wesley e a Janete kkkkkk. Apesar da vontade de fazer o passeio eles também acabaram sucumbindo ao cansaço que realmente tinha batido forte depois de tantos dias de aventura e caminhadas!

Então, bora dormir pra acordar inteiros, pq afinal, o dia seguinte prometia muito!

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07/10 – Cartagena – San Andrés. Aleluia!!!

 

Mais uma vez acordamos cedo, tomamos nosso café-da-manhã no hostel e, como não tinha que pagar mais nada, nos despedimos da galera da recepção e fomos para a porta esperar um taxi. Ali sempre passam taxis, então não é necessário esperar muito tempo. Logo apareceu um taxi vazio e fizemos sinal. O taxista levou a gente ao aeroporto por COP 5.000 por pessoa, um pouco menos do que quando chegamos pela primeira vez à cidade.

Nosso voo para San Andrés estava marcado por volta das 10:00h. Chegamos com um pouco mais de tempo do que o solicitado pela empresa aérea e já fomos fazer o check-in, mas antes fomos avisados que a gente tinha que pagar uma taxa para ter o direito de entrar na ilha. Fomos até o guichê, pagamos a taxa e recebemos um papel carimbado, que seria nosso “visto” de entrada para a ilha. Infelizmente eu não anotei o valor dessa taxa.

Fizemos o check-in e despachamos as cargueiras e ficamos esperando a hora do embarque. Deu tempo até para os 3 comerem um lanchinho do Subway (COP 7.000). Finalmente tive o prazer de voar em uma aeronave fabricada pela Embraer. Era um E-190 da Copa Airlines, com aspecto de bem novo. O voo, com duração de uma hora, foi um dos mais tranquilos da viagem e, infelizmente, apesar de toda a luz do dia e de ficar cuidando o tempo todo para ver a ilha lá de cima, acabei não conseguindo ver a aproximação e perdi a chance de tirar umas fotos da belíssima imagem que é San Andrés vista do alto.

Logo que a gente desembarcou tivemos que enfrentar uma fila super gigante, com passageiros de uns 3 voos, no mínimo, todos esperando para fazer uma “mini-migração” e ter o direito de entrar na ilha. É nesse momento que apresentamos o documento com o carimbo de permissão de entrada.

Para nossa alegria (só que não), tinha um tipo de excursão de adolescente, que provavelmente tinham terminado o ano letivo e, pela aparência deviam ter em torno de 13 a 14 anos. Essa molecada, como todo adolescente que se preza, ficava o tempo todo fazendo brincadeiras e curtindo reggaeton em volume alto. Mas o pior não era isso. Pior mesmo era ver vários deles furando fila na cara dura! A Janete vendo aquilo começou a encrespar com umas meninas. Eu pedi pra que ela se contivesse, afinal eram aborrescentes e de nada adiantaria ficar rusgando com elas, muito menos em português! Mas confesso que a vontade era pegar uma avaiana de pau e sair dando uns corretivos naquela molecada folgada!

Pra se ter uma idéia, ficamos mais tempo na fila do que no trajeto do voo! Mas enfim, chegou nossa vez, e fizemos o procedimento de entrada na ilha sem maiores transtornos.

Só depois de passar por toda aquela fila é que pudemos pegar nossas mochilas. Assim que pegamos as cargueiras fomos para fora do aeroporto. Não tinha muitos taxis disponíveis e eu acho que a maioria tinha ido levar os outros passageiros que saíram antes de nós. Pegamos um taxi grande que cobrou a fortuna de COP 11.000 para levar a gente por apenas 8 quadras! Que dureza!

Chegamos ao hostel Sheila’s Place II e, para nossa enorme decepção o hostel funcionava em dois apartamentos no 4º e 5º andares de um pequeno prédio com um pequeno detalhe: sem elevador! Que zica ter que subir toda aquela escadaria com aquelas mochilas pesadas pra caramba!

Batemos à porta do apartamento do hostel e uma moça atendeu. Ela já estava aguardando a gente. Pagamos o total do hostel que ficou em COP 300.000 as 3 diárias em quarto de casal com wc, mas sem café.

As reservas eram para 2 quartos com wc. Um deles era virado para o interior do apartamento e a janela dava para um duto de ventilação. O outro quarto tinha janela para fora e, de quebra, uma vista parcial do mar. Nossos amigos, Janete e Wesley fizeram a gentileza de deixar eu e a Tina ficar no quarto com vista para o mar! Valeu galera!!

 

598dadfd823fd_San1.jpg.5bf73cd3f287d259d02476c0cd28ed6c.jpg (Orla principal de San Andrés)

 

Pedimos informação para a recepcionista de onde podíamos almoçar e ela indicou dois lugares. Decidimos ir até um deles, que a gente tinha visto quando passamos de taxi. A recepcionista avisou que hora que a gente voltasse uma pessoa iria estar esperando para falar sobre os passeios na ilha.

O restaurante Fisherman Place parecia um bom lugar pra almoçar, mas o atendimento era devagar quase parando! Levou um tempão pro garçom vir nos atender e demorou um bom tempo pros pratos ficarem prontos (COP 41.800 para os 2).

Retornamos para as escadarias da morte assim que terminamos de almoçar e uma senhora já esperava por nós pra oferecer vários passeios. Conversa vai, conversa vem e ela não conseguiu convencer a gente de jeito nenhum! Não fechamos nenhum passeio com ela e no fim ela foi embora bufando de raiva, praguejando e dizendo que a gente não ia aproveitar nada da ilha... hehehehehehehehehehe.

Recusamos as propostas, parte por causa dos valores e condições e parte por conta da imensa vontade que a gente estava de sair dali logo e cair na água! A gente já tinha perdido tempo demais e como só teríamos 3 dias e meio na ilha o negócio era aproveitar o máximo possível. Saímos rapidinho e fomos para a praia, praticamente em frente ao restaurante onde almoçamos. A ilha de San Andrés tem ótimas praias, mas a maior parte da ilha não tem faixa de areia e é de rochas e recifes, então reduz bastante o número de praias.

Que maravilha aquela água quente o dia todo! Que mar bonito demais! Difícil resistir. Ficamos na praia até começar a escurecer, então voltamos ao hostel para tomar banho e sair para jantar.

 

598dadfdbaa75_San2b.JPG.7684406f4b895ca8e4a09de55fef03f1.JPG (Johny Cay ali pertinho)

 

O Sheila’s Place II fica um pouco distante do centrinho, mas todas as vezes que fomos lá sempre foram a pé, pra curtir o lugar mesmo! Conforme fomos andando vimos várias lojas, lanchonetes, hotéis e também agências de passeios. Paramos em algumas pra perguntar preços. Também aproveitei para ver o preço do aluguel dos carrinhos para passear pela ilha. Aproveitei também pra comprar um snorkel pq antes da viagem a gente pensou em comprar e levar, mas desistimos pq seria mais uma tralha pra ficar carregando por vários dias até chegar em San Andrés. Como agora faltava muito pouco pro final da viagem resolvi que valia a pena (COP 23.000). Por fim chegamos a um lugar onde tinham vários restaurantes. Mais uma vez fomos olhando os cardápios e valores. Escolhemos um que tinha várias opções e um preço razoável (COP 30.500 para os 2) o restaurante Café Café.

Antes de voltar para o hostel nós vimos uma pequena construção de madeira, pintada de amarelo, na areia da praia e tinha vários anúncios de passeios. Fomos até lá e perguntamos sobre os valores e condições. Acabamos decidindo fazer o passeio para Johnny Cay e Aquário que tinha um valor melhor que aquela senhora apresentou pra gente no início da tarde. Ficamos de comprar os tickets no dia seguinte.

Na volta ainda paramos pra tomar sorvete (COP 3.500 cada) e retornamos ao hostel. Que calor faz naquela ilha!! E o hostel só tinha ventilador, que coisa!

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08/10 – San Andrés. Agora nóis é filé kkkkkk!

 

Como o hostel não oferecia café, saímos bem cedo pra procurar um lugar próximo de onde sairiam os barcos para o passeio. Encontramos uma lanchonete muito boa, a Sea Water Caffe, que fazia parte de um hotel chique praticamente no centro. Fizemos os pedidos e eu gostei muito do meu, uma salada de frutas com iogurte. A Tina pediu ovos mexidos e café (COP 19.800 total).

Após o café fomos comprar os tickets do passeio para Johnny Cay e Aquário (COP 15.000 cada e mais COP 4.000 do ingresso de entrada em Johnny Cay) na casinha amarela que às 8:00h já estava aberta. Tivemos que aguardar a saída, que aconteceu por volta das 9:00h da manhã. Como a gente ainda tinha um tempo a Tina aproveitou pra comprar um snorkel pra ela também, além de protetor solar e outras cositas.

A primeira parte é no aquário, uma formação natural, bem próxima da ilha principal, onde se pode fazer flutuação. O que achei mais bonito foi a quantidade de tons de verde no mar. Era impressionante!

Logo que a gente desembarcou um guia local explicou como seriam os procedimentos na ilha e que hora a gente ia embarcar para seguir o passeio até Johnny Cay. Perguntamos a ele sobre um armário pra deixar nossas coisas e ele disse: “o armário sou eu”! Ai meu pai! Cada uma!

Tivemos que deixar tudo em cima de uma cadeira e confiar que nada iria acontecer! Mas não faça o mesmo! Depois, na hora de ir embora vimos que tinha armários para alugar ao lado de um dos quiosques de lanches.

Antes da gente entrar na água um senhor veio oferecendo capas sub-aquáticas para câmeras fotográficas. O valor era bem menor que o que eu já tinha pago (COP 20.000) mas eu falei pra ele que eu não queria pq já tinha comprado uma e me arrependi muito pq entrou água e quase estragou a câmera. Então ele, pra mostrar a qualidade do seu produto pegou uma capa, me entregou junto com o celular dele, pediu pra eu colocar o aparelho dentro da capa e fechar. Depois me pediu pra por dentro da água e disse: “depois eu volto”... e se mandou! Fiquei ali com cara de bobo, olhando a capa e o celular dentro! Bom, não entrou uma gota sequer, então resolvemos comprar a dita cuja.

Coloquei a câmera dentro e pedia Deus pra dar certo. Mergulhei ela e não entrou água! Ufa!!

Começamos a tirar as fotos debaixo da água. Só depois de um bom tempo, já quase na hora de ir embora foi que o sujeito apareceu perguntando não pelo dinheiro e sim pelo celular dele... hehehehe. Entregamos o aparelho e paguei a capa. Só que depois que eu tirei a câmera de dentro e fomos ver as imagens ficamos mais uma vez decepcionados!! As fotos ficaram todas distorcidas! Que azar! Duas capas e não valem por uma sequer!!

 

598dadfdc18e2_San2.jpg.b298de960c7f8bcac5a9c9e4a17ab2df.jpg (Aquário. Olha o mar cristalino!)

 

A flutuação no aquário eu até achei legal, mas não chegou nem perto da beleza que foi nas ilhas Rosário em Cartagena! Havia pouca variedade de peixes, quase nenhum coral e vários ouriços!

Na hora combinada fomos para o lugar que o guia tinha marcado e, para nossa surpresa, o barco que a gente tinha vindo já não estava mais lá! Fui perguntar ao guia o que tinha acontecido e ele explicou que aquilo era normal e a gente ia embarcar em outro barco! Aí tome sol na cabeça esperando o outro barco!

Enquanto a gente esperava aproveitamos pra tomar uma cervejinha e uma água de coco.

Quando o barco chegou foi uma bela confusão entre o guia e o capitão. Eles não estavam se entendendo em relação a quantidade de passageiros. A gente nem quis saber da briga. Tratamos de entrar logo e nos ajeitar antes que eles tirassem a gente! Mesmo assim teve duas pessoas que tiveram que sair do barco e ir para outro.

Depois da brigua zarpamos em direção de Johnny Cay. Na entrada apresentamos o ingresso e já fomos direto almoçar. O guia já deixou bem claro o horário do retorno a San Andrés, pois os barcos, depois daquele horário, paravam de fazer o transporte para a ilha e aí só nadando hehehehe.

Nesse passeio o almoço era pago separadamente. Então escolhemos os pratos do cardápio e fizemos os pedidos. Rapidinho trouxeram a comida e apesar de cara estava boa (COP 48.000 para os 2).

 

598dadfe0bd24_Johny1.JPG.aa20422054c5b7dc456e74323be7ba4b.JPG (Chegando em Johny Cay)

 

Depois do almoço fomos para a praia da ilhota e alugamos uma barraca com 2 cadeiras para nos 4 (COP 15.000 total) que ficamos revezando. A praia é bem curta e íngreme. Tem que ter um certo cuidado ao entrar na água, pq em poucos passos já não dá pé, mesmo para pessoas altas.

Eu e o Wesley resolvemos explorar o entorno da pequena ilha, enquanto as mulheres ficaram tomando sol. Andamos bastante e quase contornamos a ilha toda, mas a parte de praia com areia é bem curta e o restante do caminho eram rochas muito lisas e escorregadias. Mesmo assim fomos seguindo adiante, até que em um determinado momento vimos que não daria pra continuar, por conta do terreno acidentado e por causa do horário. Então voltamos e aproveitamos pra entrar um pouco mais na água.

Pouco tempo depois já era bem próximo da hora do retorno e decidimos ir para o píer e esperar uma das lanchas para voltar a San Andrés. Fizemos o correto, pq logo depois o píer ficou lotado e como a gente tinha chegado antes fomos os primeiros a embarcar. Em apenas 2 minutos chegamos no local de desembarque. Fomos direto para o hostel tomar banho e sair pra jantar.

Jantamos no El Corral, que pertence a uma rede de fast food, bem próximo do restaurante Café Cafe. Até que estava bom e não foi caro (COP 20.900 para os 2).

Aproveitamos a noite ainda clara e caminhamos bastante pelo centrinho, que é uma espécie de zona franca e tinha várias lojas de produtos eletrônicos a preço de Paraguai... hehehehe. Mas ficamos só na vontade, pq ainda tinha muito o que ver e a grana estava curta!

Antes de voltar ao hostel pra dormir, tomamos mais um sorvete e seguimos nosso rumo. Um cachorro simpatizou com a gente e nos seguiu até a entrada do hostel. Ele chegou a subir uns lances de escada, mas acabou indo embora depois que viu que a gente não ia adotar ele!

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09/10 – San Andrés. Uma coincidência incrível!

 

Acordamos não tão cedo e fomos tomar café no Sea Water novamente. Pedimos as mesmas coisas do dia anterior pq estava muito bom! Em seguida fomos até uma locadora de motos e carrinhos e alugamos um carro de 4 lugares e duas marchas, para frente e para trás... kkkkkkkk (COP 80.000 total para o dia todo). Após as instruções de uso saí dirigindo com o auxílio de um mapa da ilha que nos deram. O problema é que uma das ruas principais que daria acesso ao lado oesta da ilha estava bloqueada para obras, então fui obrigado a virar em outra rua e daí em diante foi um festival de lambanças no meio da ilha! O legal quando acontece esse tipo de imprevisto é que a gente sempre acaba conhecendo coisas que jamais a gente veria se tudo desse sempre certinho.

Passamos pelos bairros e comércio freqüentados pelos moradores e obviamente tinham um aspecto bem diferente da parte, digamos, turística da ilha. Levou um bom tempo mas conseguimos encontrar o caminho certo e continuamos nosso passeio. O entorno da ilha é muito bonito. Vale a pena andar com calma. Nosso destino principal nesse dia era o passeio sub-aquático dos Aquanautas, que é feito com um capacete ao invés dos cilindros de mergulho autônomo.

 

598dadfe166c3_San6.jpg.2bc63b50960862e37049755a7499e7f7.jpg (O outro lado de San Andrés, sem praia, mas muito bonito também)

 

Chegamos até o aquanautas e fomos ver os valores e como fazer. O atendente explicou que a gente tinha que aguardar cerca de uma hora, pois havia outras pessoas na frente e mergulham, no máximo, 6 pessoas por vez. Deixamos tudo certo (COP 85.000 por pessoa) e enquanto a gente esperava resolvemos ir até o Ojo Soplador, que é um orifício na rocha, pelo qual é expelido vento e água, conforme as ondas entram em uma pequena caverna abaixo dele. Rapidamente chegamos, pois não era muito distante, mas como a maré estava calma praticamente não tinha atividade no ojo soplador. Ficamos por ali um pouco, olhando os artesanatos e logo voltamos ao aquanautas. Na nossa vez de fazer o mergulho o atendente mostrou um vídeo explicativo e passou as instruções.

Tudo muito simples, mas bastante importante, principalmente em casos de emergência. Uma das coisas ruins é que não é permitido levar câmeras sub-aquáticas, uma forma deles tirarem mais grana da gente. Então, deixamos nossas coisas em uns armários e eles arrumaram umas sapatilhas de borracha pra gente calçar. Depois descemos até uma plataforma onde ficam os capacetes e o guia explicou que a gente tinha que descer a escada e quando a gente estivesse com a água pelo pescoço ele colocaria o capacete. Primeiro foi o Wesley, em seguida a Janete. Desceram rapidinho. Quando chegou minha vez, na hora de colocar o capacete, entrou água e o sistema de ventilação jogou toda a água pra dentro do meu nariz, ao mesmo tempo o guia simplesmente empurrou o capacete, me forçando a entrar totalmente na água. Só que sem conseguir respirar eu voltei e então ele tirou o capacete. Aí eu expliquei o que tinha acontecido e ele colocou novamente o capacete, só que dessa vez não teve problemas, então eu desci tranquilamente até o fundo do mar. Lá embaixo um outro guia já esperava por nós. O capacete pesa cerca de 30kg, exatamente pra manter a gente no fundo, caso contrário todos flutuariam. Pouco tempo depois a Tina desceu, também sem problemas.

O mergulho é sensacional! Apesar do ambiente não ter muita diversidade, é muito legal estar no fundo do mar em contato direto com os peixes e outras estruturas marinhas. De cara vimos uma arraia imensa com uma cauda com cerca de 2m de comprimento passando bem em frente a nós! Ela era parecida com aquela arraia do filme Procurando Nemo, com o dorso todo pintado. O guia leva uma garrafa com ração e ele abre aos poucos e então os peixes avançam. Enquanto ele vai soltando a ração podemos tocar nos peixes que se aglomeram ao nosso redor.

Mais adiante havia uma estátua de netuno e é de lei tirar umas fotos com ela. Obviamente o outro guia tirava fotos (pra depois vender caro pra gente!). Foram apenas 30 minutos que passaram voando, mas valeu a pena cada centavo gasto! Gostamos demais! Eu disse pra eles que faria o passeio de novo no dia seguinte se a gente tivesse grana sobrando... hehehehehe.

 

aqua.JPG.6ae5623c0fc0645a0f9934bc31aae66d.JPG (Mergulho no Aquanautas)

 

No final eles gravaram todas as fotos em um pendrive e cobraram uma bagatela de COP 75.000!!! A Janete foi escolhida pra ser a dona do pendrive, mas nós dividimos o valor total por 4 e quando voltamos pra casa copiamos as fotos.

Depois do passeio fomos almoçar em um restaurante (o único) que fica bem em frente do Aquanautas.

Enquanto a gente aguardava os pedidos aconteceu uma das coisas mais incríveis da viagem. Uma senhora acompanhada de uma moça bem jovem chegaram em um carrinho e entraram no restaurante. Quando elas foram sentar a gente se olhou e por incrível que pareça era uma ex colega de trabalho minha e sua filha e que ainda moram na mesma cidade que nós!! E o mais incrível é que eu e a Tina já tínhamos encontrado elas no aeroporto de fortaleza em uma viagem em 2007!! Coincidência demais minha gente!!

Nesse restaurante o almoço saiu muito caro pela comida mais ou menos (COP 67.000). Terminamos de almoçar e seguimos adiante. Voltamos até o Ojo Soplador e, mesmo com pouca atividade das ondas deu pra ver um pouco a forma como ele funciona.

Continuamos em frente e, mais adiante, resolvemos parar em um local que não era bem uma praia, mas formava umas pequenas piscinas bem rasas nas rochas. Ficamos um tempo por ali e logo depois outras pessoas começaram a parar por perto também. Depois de curtir o lugar continuamos nosso passeio sossegado pela ilha.

Já bem perto da parte urbana resolvemos parar um pouco para ver um ilhota chamada Rocky Cay. Paramos o carrinho e entramos por um corredor ao lado de um dos hotéis da rede Decameron. Apesar dos serviços serem todos do hotel, o acesso era público, então seguimos adiante. A Tina e a Janete ficaram na praia e sem a menor cerimônia a Tina se espalhou em uma das cadeiras de praia do hotel, reservadas para uso exclusivo dos hóspedes com pulseira de identificação. Ela não agiu de má fé, pq até então ela não tinha percebido esse pequeno detalhe. Tinha um carinha recolhendo várias cadeiras e colocando em uma pilha. Ele perguntou pra várias pessoas sobre a pulseira e quem não tinha ele pedia para desocupar a cadeira. A Tina teve sorte, pq ela me disse que ele não foi questionar ela se tinha a pulseira ou não!!

Enquanto isso eu e o Wesley pegamos os snorkels e fomos até a ilhota. Não sei se era hora da maré baixa ou se é sempre bem raso, mas atravessamos a pé, com água no máximo até a altura do peito. Algumas vezes a gente fazia flutuação pra ir mais depressa e observar os peixes. Nós não chegamos a subir na ilha, quando chegamos havia um parte cercada e um rapaz que estava na ilha disse que podíamos observar os peixes ali sem problemas. Então ficamos nessa parte cercada com milhares de filhotes de peixes. Acho que eles fizeram o cercado exatamente pra propiciar a flutuação tranqüila dos visitantes.

Passamos um tempo ali e logo voltamos. Quando chegamos até a praia as duas estavam sobre uma pequena duna de areia esperando por nós. Então saímos para entregar o carrinho. Fizemos a entrega e o pessoal da locadora conferiu tudo, e estava ok. Então saímos caminhando na direção do centrinho. Mas bem próximo a locadora tinha uma lanchonete com uma bela vista do mar. Resolvemos parar ali pra fazer um lanche e apreciar a vista. O Wesley comprou um pote pequeno de sorvete, que dividimos e compramos uma porção de batatas. Infelizmente não anotei os valores.

Continuamos caminhando e fomos comprar umas lembranças e presentes para as crianças. Aproveitamos pra comprar uns doces também. Como já estava anoitecendo resolvemos jantar antes de voltar ao hostel.

Nesse dia decidimos jantar no Subway, que tinha sanduíches conhecidos e bons preços. Entramos e tinha uma pequena fila. De repente meus olhos começaram a arder e aquilo foi piorando, fui lacrimejando até que não agüentei e tive que ir ao banheiro lavar os olhos. Quando saí percebi que até as atendentes estavam chorando por causa da ardência nos olhos. Todo mundo da fila também estava passando pelo mesmo apuro. Então a galera me avisou que tinha uma funcionária cortando cebolas em uma saleta logo atrás do balcão! Meu Jesus! Como é que eles tiveram a capacidade de chegar a esse ponto! Era muito melhor cortar a cebola em outro local e trazer tudo pronto, pq aquilo era um verdadeiro repelente de clientes!! Mas enfim, como a gente já estava sendo atendido, fiz meu pedido e rapidamente o sanduíche ficou pronto (COP 26.700 para os 2). Saímos rapidinho dali, pq tava realmente insuportável!!

Andamos um pouco mais e logo começou uma chuva de verão. Ficamos dentro de uma loja aguardando ela passar, mas saímos antes de terminar a chuva. Como estava sempre muito quente, uns pingos de chuva ajudavam a refrescar. E fora isso não é todo dia que a gente pode tomar um banho de chuva em uma ilha no meio do mar do Caribe, não é verdade?

E assim terminou nosso dia, com bastante água e muito bem aproveitado! Valeu a pena cada minuto. Bora voltar pro hostel e descansar pra aproveitar bem o último dia na ilha.

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